quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Cultura viva...


Miniaturismo
Miniaturismo é uma forma de arte que se baseia na elaboração de objetos, carros, etc., em formas de miniatura, ou seja, em uma escala de tamanho bastante reduzida. A arte do miniaturismo é feita como um passatempo (hobby) ou no âmbito profissional, como no caso de arquitetos que fazem maquetes.

Essa forma de arte é classificada segundo o tipo de objeto que se está tentando minimizar. Os principais tipos de miniaturismo são:
Aeromodelismo – aviões e estruturas aeroespaciais;
Automodelismo – carros;
Ferreomodelismo – trens e estruturas ferroviárias;
Helimodelismo – helicópteros;
Nautimodelismo – barcos e estruturas navais.

O miniaturismo surgiu na Europa feudal do século XVI, quando as famílias nobres educavam suas filhas para os afazeres domésticos utilizando casas em miniatura, semelhantemente às casas de bonecas que se conhece atualmente. Após verem e apreciarem os detalhes dessas obras, os adultos começaram a encomendar a reprodução de suas casas, seus ambientes pessoas, acervo pessoal, etc., tudo em miniatura.

Atualmente, o miniaturismo é uma arte bastante apreciada e consolidada nos Estados Unidos, Europa e China, dispondo inclusive, de alta tecnologia. No Brasil, o miniaturismo não é uma arte tão sólida como em outros países, visto que os artistas não possuem recursos tecnológicos para fazerem uma obra tão rica em detalhes, já que são os detalhes que valorizam uma miniatura. Entretanto, com o surgimento de grupos de discussão e especialistas no assunto, certamente essa arte se consolidará também no Brasil.
http://www.brasilescola.com/artes/miniaturismo.htm

Entendendo...


Corporações de ofício
As corporações de ofício eram grupos de profissionais que começaram a se especializar na produção de determinados produtos e se reuniam de forma a garantir vantagens e segurança.
As corporações de ofício eram grupos de profissionais que se especializavam na produção de determinados produtos
Na Idade Média, o sistema produtivo era o feudalismo, sem o desenvolvimento de um comércio intenso, mas sim pautado pela troca de produtos. Basicamente, a produção se dava para o autoconsumo, atendendo-se às necessidades mais diretas de uma vida material mais simples quando comparada aos dias de hoje.
Mas como sabermos, as cidades começaram a surgir e, desta forma, também um incipiente comércio. Conforme sugere Leo Huberman, em seu livro História da Riqueza do Homem, “mercadores errantes cansados nos intervalos de suas longas viagens, esperando o degelo de um rio congelado, ou que uma estrada lamacenta se tornasse novamente transitável, naturalmente se deteriam próximo aos muros de uma fortaleza [...] criou-se um faubourg ou ‘burgo extramural’” (HUBERMAN, 1986, p. 27). Enquanto que na sociedade feudal predominava uma relação de dependência e falta de liberdade, “a atmosfera total da atividade comercial na cidade era a da liberdade” (ibidem, p. 27). Logo, as estruturas sociais e as relações de poder características do período feudal não condiziam com a cidade, com a prática comercial. Assim, para poderem sobrepujar as barreiras da velha ordem, os comerciantes se uniram para garantir a liberdade para suas atividades.  
Nestes jovens povoados, a pouca demanda e o pequeno comércio de produtos manufaturados, feitos já sob determinado rigor e técnica, eram atendidos pelascorporações de ofício. As corporações de ofício tratavam-se de grupos de profissionais que começaram a se especializar na produção de determinados produtos, os quais se reuniam de forma a garantir vantagens e segurança a um grupo de indivíduos de mesmo ofício, isto é, de mesma profissão. Segundo Lakatos e Marconi (1999, p. 206), no sistema de corporações a produção ficava “a cargo de mestres artesãos independentes, com poucos auxiliares (aprendizes, oficiais ou diaristas), para atender a um mercado pequeno e estável. O trabalhador não vendia seu trabalho, mas o produto de sua atividade: era dono tanto da matéria-prima que usava quanto das ferramentas de trabalho. Formadas por mestres em determinado ofício, praticavam corporativismo, criando barreiras à competitividade ao exercício da atividade pelos que não faziam parte da corporação, mas, ao mesmo tempo, fortaleciam-se pela união”.
Ainda segundo Huberman (1986), “as associações de mercadores, tão ávidas em obter privilégios monopolistas e tão observadoras de seus direitos, mantinham seus membros numa linha de conduta determinada por uma série de regulamentos que todos tinham de cumprir. O integrante da sociedade gozava de certas vantagens, mas só podia permanecer como membro se seguisse à risca as regras da associação [...] Rompê-las podia significar a expulsão total ou outras formas de punição” (ibidem, p. 34). Assim, as corporações tratavam-se de um instrumento de cooperação mútua, e que para isso detinham o monopólio da produção de determinado produto.
Após as transformações sociais, econômicas e políticas enfrentadas pela Europa na passagem da Idade Média para a Idade Moderna, principalmente mais ao afinal desta última, as corporações tornaram-se obsoletas, principalmente por conta da expansão do comércio. “A estrutura de corporações destinava-se ao mercado local; quando este se tornou nacional e internacional, a corporação deixou de ter utilidade” (ibidem, p. 109). A produção não seria mais feita de forma manual e artesanal, mas sim em escala através de máquinas e ferramentas que proporcionassem a produção em série para novas demandas. Com o desenvolvimento do capitalismo ocorreu uma maior especialização e divisão do trabalho, tornando a figura do mestre artesão algo do passado. As relações sociais de produção tornaram-se mais complexas, surgindo a figura do trabalhador assalariado, do operário, o qual venderia apenas sua força de trabalho, não possuindo – como o mestre de ofício – a posse sobre os meios de produção (ferramentas) e matéria-prima. Assim, pode-se dizer que as corporações de ofício tornar-se-iam cada vez mais raras ao passo que a sociedade industrial se aproximava.

Curioso...


Culpa no Cartório
A Santa Inquisição matinha um registro daqueles que tinham “culpa no cartório”.
“Culpa no cartório” ou “ter culpa no cartório” é uma expressão cotidiana para dizer que alguém deve algo ou cometeu algum tipo de infração. Contudo, se levarmos ao pé da letra, perceberemos que este recurso da língua não tem nada a ver com as atuais funções de um cartório. Quando somos julgados por alguma infração, somos geralmente convocados a aparecer em um tribunal ou delegacia para que se faça o registro do crime em questão.

Dessa forma, vem a pergunta: “de onde surgiu a tal culpa no cartório?”. Para respondermos a esse questionamento, precisamos antes nos deslocar para a Europa da Baixa Idade Média. Nesse período, lá pelos idos do século XIII, a Igreja tinha uma visível preocupação em combater os movimentos heréticos que contrariavam as verdades eternas pregadas por seus clérigos.

Foi nesse momento em que os dirigentes da Santa Sé decidiram criar o chamado Tribunal da Santa Inquisição. Este órgão tinha como função essencial vigiar e punir qualquer tipo de ação que pudesse ser vista como um crime contra a doutrina católica. Os acusados sofriam um processo judicial que poderia converter em um variado leque de penalidades que iam da penitência até a morte na fogueira. Desse modo, várias pessoas tiveram suas crenças tolhidas pelo terror implantado pela Igreja.

Para controlar o histórico dos envolvidos em uma investigação, a Igreja mantinha um cartório onde registrava e mantinha cada um dos processos judiciais conduzidos por ela. Dessa forma, a pessoa acabava tendo seu nome manchado ao ter em algum momento se envolvido com a investigação clerical. Na Espanha, a incômoda situação levava muitos a caçoarem de um ex-condenado dizendo que ele tinha “culpa en el notario”. Foi daí que a tal “culpa no cartório” se transformou em expressão comum nos países ibéricos.

Piada...


Sábado, como de hábito, me levantei cedo, coloquei meus agasalhos, vesti-me silenciosamente, tomei o meu café e até andei com o cachorro.
Em seguida, fui até a garagem e engatei o barco de pesca no meu 4x4.
De repente, começou a chover torrencialmente, ventos a mais de 80 km/h, um frio danado!
Liguei o rádio e ouvi que o tempo seria chuvoso durante todo aquele dia.
Voltei imediatamente pra casa, silenciosamente tirei minha roupa e deslizei rapidamente para debaixo dos cobertores.
Afaguei as costas da minha mulher suavemente e sussurrei:
- O tempo lá fora está terrível.
Ela, ainda meio adormecida, respondeu:
- Você acredita que o idiota do meu marido foi pescar com esse tempo?
http://www.piada.com/busca_piadas.php?categoria=08&eof=1328&pg=6

Devanear...


Quarto Motivo Da Rosa - Cecília Meireles

Não te aflijas com a pétala que voa:
também é ser, deixar de ser assim.
Rosas verá, só de cinzas franzidas,
mortas, intactas pelo teu jardim.
Eu deixo aroma até nos meus espinhos
ao longe, o vento vai falando de mim.
E por perder-me é que vão me lembrando,
por desfolhar-me é que não tenho fim.

Sem máscara - realidade nua e crua!


Quase a metade dos moradores de favela oculta o endereço, revela pesquisa
Estudo divulgado pelo Instituto Data Popular ainda revela 75% dos moradores dessas regiões acreditam que quem vive em favela sofre preconceito
Quase a metade dos jovens que vivem em favelas evita dizer o local onde mora ao frequentar espaços fora das comunidades, segundo pesquisa sobre aspectos econômicos e sociais das favelas brasileiras, divulgada nesta quarta-feira (20) pelo Instituto Data Popular, em parceria com a Central Única de Favelas. O estudo aponta que 49% dos entrevistados preferem não revelar que moram em favelas por medo de sofrer preconceito e que 75% acreditam que quem vive em favela sofre preconceito.
Para o empresário Thomas Rabe, que tem lojas de venda de passagens aéreas instaladas apenas em favelas, os moradores de locais pobres enfrentam vários obstáculos. “A autoestima nesse mundo é muito baixa, porque é um povo castigado. Até poucos anos atrás, mais ou menos 40% dessas pessoas (das classes C, D e E) que entravam em um magazine para comprar um eletrodoméstico ou um móvel recebia um não, porque não tinham crédito ou comprovante de renda”, comentou.
Apesar das dificuldades e do preconceito, o estudo identificou que 85% dos entrevistados estão satisfeitos com o lugar onde moram e 70% afirmam que continuariam a morar na favela mesmo se dobrassem a renda.
A pesquisa ouviu 500 jovens entre 15 e 25 anos de cinco favelas do Rio: Rocinha, Chatuba, Baixada Fluminense, Salgueiro e Cidade de Deus. Para o coordenador da pesquisa, Renato Meirelles, com a melhora efetiva da renda, da escolaridade e do processo de pacificação, o preconceito vem diminuindo gradualmente, sobretudo entre os empresários. “Existe uma oportunidade que não tem nada a ver com terceiro setor, com ser legal, tem a ver com oportunidade de negócios, tem a ver com um mercado de R$ 56 bilhões de reais [por ano] e 12 milhões de consumidores”, disse ele.
O coordenador da pesquisa informou que o instituto e a Central das Favelas estão elaborando um mapa nacional sobre o consumo em favelas, nas nove maiores regiões metropolitanas do país. O mapa vai ajudar empresas a desenvolverem estratégias de negócios dentro das favelas, deixando como contrapartida a capacitação dos moradores em pesquisas de mercado. “A ideia é que na segunda quinzena de março a gente comece com o processo de capacitação dos moradores e que a pesquisa seja lançada no começo de agosto”, disse Renato Meirelles.
Dos jovens cariocas moradores de favelas, 90% acessam a internet, 70% navegam todos os dias e mais de 33% usam a rede dentro de casa. Cerca de 52% desses jovens são mulheres, 25% delas mães solteiras e 3% são analfabetos. Aproximadamente 70% dos maiores de idade são economicamente ativos e o salário médio dos que trabalham é R$ 690.
Entre os jovens acima de 18 anos, 85% contribuem com a renda da casa e 28% são a principal fonte de renda da casa. Ainda segundo o estudo, o desejo de cursar o ensino superior predomina sobre a vontade de ter emprego. Cerca de 39% dos entrevistados apontaram a faculdade como um sonho distante ou como perspectiva concreta. A oportunidade de emprego é prioridade para 28% dos entrevistados.

Mais um ato do circo Brasil...


De cada 5 vítimas de acidentes no trânsito, uma ingeriu bebida alcoólica
Ministério da Saúde aponta que em 2011 foram gastos R$ 200 milhões com internações
BRASÍLIA – Levantamento do Ministério da Saúde divulgado nesta terça-feira aponta que uma em cada cinco vítimas de transito atendidas em prontos-socorros do país ingeriu algum tipo de bebida alcoólica. Deste grupo, 22,3% são motoristas. Para o ministro Alexandre Padilha, a relação entre álcool e acidente é direta, e tem alto custo social e financeiro para o país.
Em 2011, o SUS gastou R$ 200 milhões só com internações após acidentes de trânsito. O Brasil está em quinto lugar do ranking mundial de violência em ruas e estradas. São registradas em média 42 mil mortes em acidentes de carro no país a cada ano. É um massacre maior do que qualquer guerra em curso. Para Padilha, esses números têm que ser reduzidos e uma das alternativas que ele aponta é a continuidade das campanhas e a forte fiscalização das autoridades de transito.
- Dados aponta que os estados que apertaram ações de blitz em função da lei seca conseguiram redução de internações e acidentes – disse o ministro.
O levantamento do ministério faz parte do programa Viva (Vigilância de Violência e Acidentes). O ministério entrevistou 47 mil pessoas, em 71 hospitais, de todas as capitais do país em 2011. Os dados foram analisados no ano passado e divulgados hoje.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/de-cada-5-vitimas-de-acidentes-no-transito-uma-ingeriu-bebida-alcoolica-7619685#ixzz2LOXcxzJJ
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Mais uma etapa superada...