sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Língua afiada...


PEGADINHA GRAMATICAL
"Teté tem lindos olhos azuis claros"
Teté tem lindos olhos azuis claros

Os olhos de Teté são lindos, sim. Azuis claros, porém, eles não são, pois, quando houver nome de cores acompanhado de claro ou escuro, ocorrerá a formação de adjetivo composto, que deve ser escrito com hífen, e somente o último elemento concorda com o substantivo; o primeiro elemento deverá ficar no masculino, singular.

A frase apresentada deve, então, ser corrigida assim:

Teté tem lindos olhos azul-claros.

Essa regra serve para todos os adjetivos compostos, ou seja, todos os elementos hifenizados com duas ou mais palavras que modifiquem um substantivo têm apenas o último elemento concordando com o substantivo; os demais ficarão na forma masculina, singular.

Por exemplo:
As competições franco-brasileiras de tênis
Intervenções médico-cirúrgicas.
Peças teatrais super-ridículas.
Camisas amarelo-claras, calças verde-escuras e meias azul-claras. 

Casos especiais:

01) Se um dos elementos formadores do adjetivo composto for representado por um substantivo, todo o adjetivo composto ficará invariável. Por exemplo:
As calças rosa-claro ("rosa" é um substantivo).
As camisas verde-mar ("mar" é um substantivo).
Os olhos de Teté são cinza-claro, e não azul-claros ("cinza" é um substantivo). 
02) Os adjetivos compostos azul-marinho, azul-celeste, ultravioleta e qualquer adjetivo composto iniciado por cor-de-... são sempre invariáveis. Por exemplo:
As calças azul-marinho e as camisas azul-celeste.
Os raios ultravioleta.
Os chapéus cor-de-palha. 

03) Os adjetivos compostos surdo-mudo e pele-vermelha têm os dois elementos flexionáveis. Por exemplo:
Os garotos surdos-mudos.
Os índios peles-vermelhas.

http://vestibular.uol.com.br/pegadinhas/tete-tem-lindos-olhos-azuis-claros.jhtm

História...


Breve história do açúcar
Você já imaginou como seria seu cotidiano sem o uso do açúcar? Refrigerantes amargos, sem as balas, os chicletes, os chocolates ou doces de todo tipo. Imagina o café sem açúcar? Argh... Mas era sem o açúcar que a sociedade sobreviveu durante quase toda a história da humanidade, sendo que o açúcar só começou a se disseminar como artigo de consumo mais amplo por volta do século XVII, quando começou a produção em larga escala da cana de açúcar no continente americano, principalmente na colônia portuguesa.
Nem todo açúcar é feito da cana de açúcar, pois há, por exemplo, o açúcar obtido a partir da beterraba. E mesmo sem o açúcar como o conhecemos, as populações mais antigas utilizavam o mel como forma de adoçar os produtos culinários. Mas como o mais conhecido é o açúcar de cana, que compramos no supermercado já solidificado, é a história dele que será contada.
A cana já era produzida na Índia há mais de 6.000 anos, entretanto há informações de que a existência deste vegetal nas ilhas do Sul do Pacífico fosse verificada bem antes, por volta de 20.000 a.C. A partir do local onde hoje conhecemos por Nova Guiné, a plantação da cana de açúcar teria se difundido pela região e chegado até à Índia. 
A cana, matéria-prima do açúcar, foi difundida pelo mundo principalmente com os árabes
Na Índia, extraia-se o caldo da cana para o consumo, e se tornou conhecido pelos ocidentais quando o soldado de Alexandre, o Grande, de nome Niarchos, chegou com uma expedição ao vale do rio Indo e se deparou com os habitantes da região bebendo o caldo da cana fermentado. A partir daí ele passou a ser comercializado com os gregos e posteriormente com os romanos, a preços altíssimos, sendo restrito às pessoas ricas.
Se antes se consumia apenas o caldo fermentado, por volta do ano 600 d.C. passou-se a consumi-lo de outra forma, com o desenvolvimento pelos persas de técnicas de refinamento. O objetivo era facilitar o estoque, o transporte e o comércio do produto, sem que ele fermentasse. Após a conquista da Pérsia pelos árabes em 650 d.C., o açúcar se difundiu pelo Império Árabe.
Os contatos dos europeus com os árabes, através das cruzadas, contribuíram para a difusão do produto no ocidente. Mas esta especiaria oriental era ainda extremamente rara e seu uso continuava restrito às pessoas ricas, ou usado como remédio contra a peste negra. Servia ainda como forma de conservar frutas, e nas cortes reais utilizavam o açúcar para esculpir esculturas de navios e palácios, que eram ostentadas em festas.
O contato dos portugueses e espanhóis com os árabes na Península Ibérica pode ter sido o motivo pelo qual o cultivo da cana de açúcar se difundiu nas colônias americanas, a partir do século XVII. A partir daí a produção de cana se ampliou, e o consumo de açúcar se expandiu a todas as classes da população. Por ser um produto de grande quantidade energética, na segunda metade do século encontrou-se nova utilidade industrial para a cana, que passou a ser utilizada para a produção de álcool combustível.
http://www.escolakids.com/breve-historia-do-acucar.htm

Viva a sabedoria...

Pitágoras (Pré-socrático)

Filósofo grego, filho de Mnesarco, nasceu em Samos, provavelmente em  571- 570 a.C. Foi para a Itália em 532-31 e morreu em 497-96 a.C. Diz-se que foi discípulo de Anaximandro e que viajou pelo Egito e pelos países do Oriente. O que se sabe, ao certo, é que emigrou de Samos para a Grande Grécia e que fundou a sua escola em Crotona, particularmente envolta de grande rigor ético. A escola foi uma associação religiosa e política além de filosófica.
Para ele, tanto os números como a oposição finito-infinito constituíam a substância de todas as coisas. Atribui-se-lhe a descoberta da tabuada, do sistema decimal e do teorema do quadrado da hipotenusa (teorema de Pitágoras). No que concerne à doutrina religiosa, o seu ponto central é a crença na transmigração das almas, aliada uma forma de vida altamente ascética.
É muito provável que Pitágoras não tenha escrito um livro, a darmos crédito no que diz Aristóteles, que não conhece nenhum escrito dele. Com efeito, segundo o secretismo que envolvia o pitagorismo, não seria fácil distinguir os contributos que cada um deu, mestre e discípulos, para a fundamentação da doutrina. Uma vez que esta era secreta, a  transgressão acarretava excomunhão.

Cultura viva...


Minimalismo
A palavra minimalismo reporta-se a um conjunto de movimentos artísticos e culturais que percorreram vários momentos do século XX, manifestos através de seus fundamentais elementos, especialmente nas artes visuais, no design e na música. Surgiu nos anos 60 nos Estados Unidos.

As obras minimalistas possuem um mínimo de recursos e elementos. A pintura minimalista usa um número limitado de cores e privilegia formas geométricas simples, repetidas simetricamente.

No decurso da história da arte, durante o século XX, houve três grandes tendências que poderiam ser chamadas de “minimalistas”: (manifestações minimalistas: construtivismo, vanguarda russa, modernismo). Os construtivistas por meio da experimentação formal procuravam uma linguagem universal da arte, passível de ser absorvida por toda humanidade.

A segunda e mais importante fase do movimento surgiu de artistas como Sol LeWitt, Frank Stella, Donald Judd e Robert Smithson, cuja produção tendia ultrapassar os conceitos tradicionais sobre a necessidade do suporte: procuravam estudar as possibilidades estéticas a partir de estruturas bi ou tridimensionais.

O minimalismo exerceu grande influência em vários campos de atividade do design, como a programação visual, o desenho industrial, na arquitetura. Os minimalistas produzem objetos simples em sinônimo de sofisticação.

A música minimalista nasceu com a série Composições 1960, criada por La Monte Young, esta pode ser cantada apenas com duas notas.

A literatura minimalista caracteriza-se pela economia de palavras, onde os autores minimalistas evitam advérbios e sugerem contextos a ditar significados.
http://www.brasilescola.com/artes/minimalismo.htm

Entendendo...


 
Crescimento urbano desordenado e chuvas de verão: combinação perigosa
O crescimento urbano desordenado e as chuvas de verão geram consequências graves para a situação de moradia no Brasil, tais como enchentes, desmoronamentos, mortes, etc.
O crescimento urbano desordenado e as chuvas de verão geram consequências graves
No Brasil, infelizmente, tornaram-se comuns vários problemas consequentes das chuvas ao longo dos primeiros meses do ano em várias regiões do país. Enchentes, desmoronamentos, destruição e vidas ceifadas em consequência dos fortes temporais permeiam os noticiários nessa época, mas as causas dessas tragédias não se revelam apenas pela compreensão da lógica dos fenômenos naturais. As explicações são mais complexas e um olhar mais atento ao processo de conformação dos aglomerados urbanos se faz necessário para se esboçar uma compreensão mais ampla.
A partir da segunda metade do século XX, o Brasil passou por uma aceleração de seu processo de industrialização e, consequentemente, de urbanização, momento no qual a população deixou de ser majoritariamente rural para tornar-se urbana. Nesse sentido, os centros urbanos nos quais se concentravam as indústrias e o comércio passaram a receber um enorme contingente de pessoas vindas das mais diferentes regiões do país em busca de melhores condições de emprego, de renda e de qualidade de vida. Exemplo claro desse processo de migração e de êxodo rural é o que se deu na região Sudeste do país, principalmente na cidade de São Paulo e em sua região metropolitana, nas quais indivíduos vindos do Norte e do Nordeste do país chegaram para o trabalho como operários das indústrias ou como mão de obra na construção civil. Surgia, dessa forma, uma demanda social por moradias, equipamentos e infraestrutura urbanos. No entanto, restavam apenas as regiões periféricas que ao longo das décadas formariam os chamados subúrbios, a grande maioria com deficiências de infraestrutura fundamentais como água encanada, rede de esgotos, energia elétrica, transporte público, além de terrenos nem sempre com condições topográficas favoráveis à construção de casas.
Porém, nem mesmo imóveis em loteamentos com toda essa precariedade (a despeito dos baixos preços) poderiam ser adquiridos por todos. Restava como opção a ocupação de morros, encostas, margens de rios e córregos, ora invadindo-se áreas públicas e privadas, dando-se origem às favelas (hoje classificadas por aglomerados sunormais por instituições como o IBGE), ora adquirindo-se terrenos em loteamentos irregulares ou clandestinos.
Em um estudo realizado pelo CEBRAP – Centro Brasileiro de Análise e Planejamento, em 1975, a pedido da Pontifícia Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo, no qual nomes como Cândido Procópio F. de Camargo, Fernando Henrique Cardoso e José Álvaro Moisés fizeram parte, já se demonstravam dados e análises alarmantes quanto ao tipo de crescimento desordenado que ocorria na região metropolitana da capital paulista. Segundo o estudo, “o vertiginoso crescimento demográfico da Região, que entre 1960-1970 foi de 5,5% ao ano, junto com o processo de retenção dos terrenos à espera de valorização, levou ao surgimento de bairros cada vez mais distantes. Amontoam-se populações em áreas longínquas, afastadas dos locais de trabalho, impondo-se distâncias de deslocamento cada vez maiores. Acentua-se o processo de criação de ‘cidades-dormitórios’, verdadeiros acampamentos desprovidos de infra-estrutura” (CAMARGO, 1975, p. 29).
Obviamente, o processo de ocupação do solo e de fixação de residência condicionava-se à classe social das famílias (e ainda hoje assim o é, a despeito das importantes transformações do quadro social e econômico do Brasil nas últimas décadas) o que explicava a alta concentração de pessoas em locais de condições precárias de moradia e infraestrutura. “A distribuição espacial da população na cidade acompanha, assim, a condição social dos habitantes, reforçando as desigualdades existentes [...]; Hoje [1975] em dia, a expressão ‘periferia’, que serve para designar os bairros mais afastados do centro, tornou-se sinônima, em certos meios, da noção de marginalização ou de exclusão social” (ibidem, p. 23). Embora a pesquisa citada tenha quase quarenta anos, muito de suas avaliações ainda é válido atualmente em pleno século XXI, pois, segundo a Secretaria Municipal de Habitação da Prefeitura de São Paulo, havia na cidade mais de 1600 favelas em 2008, o que sugere que as habitações e moradias precárias ainda são um fenômeno recente. A Câmara Municipal da capital paulista publicou ao final de 2011 em seu site que o déficit habitacional real para famílias que saem de áreas de risco que estão em urbanização é hoje de 130 mil unidades. Além disso, a projeção do crescimento populacional para 2024 aponta para um déficit de 610 mil novas residências para famílias que surgirão até 2024 e cuja renda deverá ser inferior a três salários mínimos.
 Contudo, esse quadro não é uma exclusividade de São Paulo, mas se repete em tantas outras regiões metropolitanas em todo o Brasil. Dessa maneira, não de forma gratuita, chama-se atenção para esse problema da ocupação irregular ou desordenada do solo nos grandes centros urbanos, uma vez que esse fenômeno cria condições de risco, expondo milhares de famílias à possibilidade de tragédias causadas pelas chuvas. Deve-se considerar que a impermeabilização exacerbada do solo, o desmatamento de encostas e regiões próximas ao que se considera como leito natural dos rios e as constantes movimentações de terra que contribuem para o assoreamento destes são outras consequências diretas do crescimento urbano, e ao mesmo tempo complicadoras dos problemas advindos do período de chuvas. Logo, é importante uma reflexão quanto aos fatores que efetivamente acabam por problematizar esse quadro. É fundamental que, na avaliação de mecanismos para o enfretamento de problemas dessa ordem, considere-se em boa medida as consequências e influências diretas resultantes da ação humana, principalmente do ponto de vista do uso e da ocupação do solo de forma desordenada.
Há uma relação direta entre o crescimento demográfico da população urbana e o uso e a ocupação do solo de forma desordenada, com falta ou ineficácia de planejamentos eficazes. Logo, é preciso considerar a responsabilidade do Estado em todas as instâncias (municipal, estadual e federal) no que diz respeito não apenas à simples fiscalização para impedir a formação de moradias em locais de risco. Trata-se da necessidade da formulação de políticas públicas mais amplas que deem conta do déficit habitacional existente nas grandes capitais, regiões metropolitanas e centros urbanos de maneira geral.
 A mera conscientização dos indivíduos quanto aos perigos iminentes que existem em determinados locais como encostas, áreas de aterro e margens de rios e córregos não é suficiente diante da condição de exclusão social, fator limitante das possibilidades de escolha e de acesso a uma moradia digna e segura. Sabe-se que o processo de regularização dessas áreas não é nada simples, mas sim algo difícil por envolver muitos interesses conflituosos. Contudo, as dificuldades existentes não redimem ou diminuem a necessidade de ações efetivas por parte do Poder Público. Logo, não são apenas as questões naturais que tanto castigam a sociedade brasileira, mas, fundamentalmente, outras de caráter político e social.

Curioso...


Curiosidades sobre as bananas
A maioria das bananeiras cultivadas se reproduz de forma assexuada, por propagação vegetativa, a partir de seu rizoma, que é um tipo de caule subterrâneo, de crescimento horizontal, e que geralmente desenvolve folhas. O conjunto de várias dessas folhas forma o que popularmente, à primeira vista, chamamos de caule da bananeira.
Cada “caule” é capaz de formar ramos de flores que, sem que haja fecundação de seus ovários, formam bananas, reunidas em um cacho. Assim, esse fruto é classificado como partenocárpico; e aqueles pontinhos pretos que encontramos em seu interior são óvulos não fecundados, e não sementes, como algumas pessoas acreditam.
A vantagem de essas plantas se desenvolverem assim, além da ausência de sementes nas bananas, consiste no fato de que as mesmas crescem e dão frutos mais rapidamente. A desvantagem é que, por serem idênticas à planta-mãe, se a mesma possuir alguma anomalia, elas também a terão...
Agora que você já conhece algumas particularidades dessa planta, vamos para mais uma curiosidade: você sabe o porquê desse fruto amadurecer tão rapidamente?
A resposta é a seguinte: a banana libera um hormônio vegetal chamado etileno. Esse gás é responsável por acelerar a maturação do fruto. Assim, se deixamos muitas bananas reunidas, ou colocarmos esse fruto, ainda verde, em recipiente fechado; os mesmos amadurecerão rapidamente, em virtude da ação do etileno. Quanto a isso, uma curiosidade é que a banana-prata é a que fica madura com mais facilidade, justamente pela alta liberação desse hormônio vegetal, após a sua colheita.
A banana é rica em carboidratos, sais minerais e vitaminas; e possui poucos lipídios. Sua composição faz com que seja um alimento muito saudável, capaz de:
- Prevenir a depressão, já que possui triptofano, capaz de estimular a produção de serotonina;
- Regular a glicose sanguínea, graças à vitamina B6;
- Prevenir a anemia, porque contém ferro;
- Reduzir os riscos de derrame, e a pressão alta, por conter potássio;
- Regular o intestino, graças às suas fibras e lipídios.
- Aliviar azias e enjoo, agindo como antiácido natural.
Além disso, para muitos adeptos da medicina alternativa, sua casca pode ser aplicada diretamente na pele, para acelerar a cicatrização de machucados, picadas de mosquitos, e para a eliminação de verrugas. Essa parte da banana também pode ser utilizada na culinária, para a fabricação de doces, bolos, pães e alimentos salgados.
Interessante, não?
http://www.brasilescola.com/curiosidades/onde-fica-a-semente-da-banana.htm

Piada...


Filho - Pai, a mãe mandou chamar, que você tá bêbado.
Pai - Que bêbado? Olha lá na porta do bar, o cachorro entrando; se estivesse bêbado, veria quatro olhos. Estou vendo os dois olhos!
Filho - Pai, o cachorro não tá entrando, tá saindo.

Mais uma etapa superada...