segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Calamidade ignorada...


Casos de dengue no país aumentam 190% em 2013, diz governo

Ministério da Saúde comparou primeiras sete semanas de 2012 e 2013.
Foram 204.650 casos neste ano contra 70.489 notificações do ano passado.

O Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira (25) que aumentou em 190% os casos notificados de dengue em todo o país. Segundo os números divulgados, entre 1º de janeiro e 16 de fevereiro de 2013, foram registrados 204.650 casos. No mesmo período de 2012 foram 70.489 notificações.
Os casos de mortes caíram no mesmo período, de acordo com o governo. Foram 33 óbitos entre janeiro e fevereiro deste ano, contra 41 no mesmo período de 2012.
Para o Ministério da Saúde, a elevação na quantidade de casos de dengue se deve à circulação de um novo tipo da doença, o DENV-4, um dos quatro sorotipos existentes no país.
Dados indicam que essa cepa foi responsável por 52,6% das amostras verificadas nos casos confirmados.
"Um sorotipo em local onde nunca circulou encontra vários indivíduos suscetíveis. [...] Encontra um país todo suscetível. Atingiu municípios grandes, como Cuiabá, Campo Grande, Goiânia, Uberaba. Isso fez subir o número de casos", afirmou Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
Oito estados concentraram 84,6% do total de casos no começo deste ano: Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso e Espírito Santo.
A pior situação, segundo o governo, ocorre em Mato Grosso do Sul. Enquanto em todo o país a incidência de casos é de 105,5 para cada grupo de 100 mil habitantes, no estado a taxa sobe para 1.677,2 casos a cada 100 mil habitantes. "A mensagem principal é de alerta. Estamos no verão e está tendo transmissão em todos os estados. Temos que redobrar a atenção", disse Jarbas Barbosa.
Epidemia
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que cinco estados do país vivem uma epidemia de dengue: Mato Grosso do Sul, Goiás, Acre, Mato Grosso e Tocantins. É considerado estado de epidemia quando há incidência maior do que 300 casos a cada 100 mil habitantes.
"Temos epidemia em estados e municípios do país. Oito estados concentram 83% dos casos nessas primeiras sete semanas do ano. E aqueles lugares que não estão classificados como epidemia não podem reduzir os cuidados", disse o ministro.
Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) mostrou que, em janeiro deste ano, 267 municípios estavam em situação de risco para dengue e 487 em situação de alerta. Foram analisados, ao todo, 983 municípios.
Considerando as capitais, há risco de epidemia em Palmas (TO) e Porto Velho (RO). Estão em situação de alerta Belém (PA), Manaus (AM), Rio Branco (AC), Aracaju (SE), Fortaleza (CE), Maceió (AL), Recife (PE), Salvador (BA), São Luís (MA), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Campo Grande (MS) e Goiânia (GO).
Casos graves e óbitos em queda
O governo divulgou ainda que houve retração na quantidade de casos graves e óbitos em razão da doença;
Entre 1º de janeiro e 16 de fevereiro de 2013 foram 324 casos graves contra 577 no mesmo período de 2012, número 44% menor.
Foram contabilizados ainda 33 mortos pela doença até fevereiro deste ano -- queda de 20% na comparação com o ano anterior, quando 41 pessoas morreram. "Os dados mostram o quanto a luta para reduzir casos de óbito e casos graves é permanente em todo o país", afirmou o ministro Alexandre Padilha.
Segundo o governo, a redução nos casos graves e óbitos se deve às medidas adotadas pelo Ministério da Saúde em parceria com estados e municípios, como capacitação de profissionais e reforço na área de vigilância à saúde.
Os sintomas da dengue são os mesmos para os quatro tipos da doença que circulam pelo país: febre alta, dores no corpo e nas articulações, vômitos, manchas vermelhas no corpo, entre outros.
Para Jarbas Barbosa, as famílias devem atentar para a forma de armazenamento da água nas residências. "É possível armazenar água de forma segura. Com menos de 15 minutos, é possível fazer a verificação de seu ambiente. Isso reduz a oferta de criadouros para que o mosquito da dengue não se multiplique."
Cuidados
Alexandre Padilha destacou, após a divulgação dos números, que a DENV-4 não é mais mortal que os demais tipos. No entanto, ele lembrou que quem já teve algum outro tipo da doença pode desenvolver um caso mais grave ao pegar um sorotipo diferente.
"Toda pessoa que já teve algum tipo de dengue, se pegar outro tem chance maior de desenvolver doença grave", lembrou. Segundo Padilha, as pessoas que já tiveram dengue devem procurar o serviço de saúde o mais rápido possível no caso de sintomas da doença.
http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/02/casos-de-dengue-no-pais-aumentam-190-no-comeco-de-2013-diz-governo.html

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Aproveitem bastante...

Só rindo...
























Refletir...


“Longa viagem começa por um passo.” (Provérbio Chinês)
http://pensador.uol.com.br/proverbios_chineses/

Língua afiada...


PEGADINHA GRAMATICAL
"Teté tem lindos olhos azuis claros"
Teté tem lindos olhos azuis claros

Os olhos de Teté são lindos, sim. Azuis claros, porém, eles não são, pois, quando houver nome de cores acompanhado de claro ou escuro, ocorrerá a formação de adjetivo composto, que deve ser escrito com hífen, e somente o último elemento concorda com o substantivo; o primeiro elemento deverá ficar no masculino, singular.

A frase apresentada deve, então, ser corrigida assim:

Teté tem lindos olhos azul-claros.

Essa regra serve para todos os adjetivos compostos, ou seja, todos os elementos hifenizados com duas ou mais palavras que modifiquem um substantivo têm apenas o último elemento concordando com o substantivo; os demais ficarão na forma masculina, singular.

Por exemplo:
As competições franco-brasileiras de tênis
Intervenções médico-cirúrgicas.
Peças teatrais super-ridículas.
Camisas amarelo-claras, calças verde-escuras e meias azul-claras. 

Casos especiais:

01) Se um dos elementos formadores do adjetivo composto for representado por um substantivo, todo o adjetivo composto ficará invariável. Por exemplo:
As calças rosa-claro ("rosa" é um substantivo).
As camisas verde-mar ("mar" é um substantivo).
Os olhos de Teté são cinza-claro, e não azul-claros ("cinza" é um substantivo). 
02) Os adjetivos compostos azul-marinho, azul-celeste, ultravioleta e qualquer adjetivo composto iniciado por cor-de-... são sempre invariáveis. Por exemplo:
As calças azul-marinho e as camisas azul-celeste.
Os raios ultravioleta.
Os chapéus cor-de-palha. 

03) Os adjetivos compostos surdo-mudo e pele-vermelha têm os dois elementos flexionáveis. Por exemplo:
Os garotos surdos-mudos.
Os índios peles-vermelhas.

http://vestibular.uol.com.br/pegadinhas/tete-tem-lindos-olhos-azuis-claros.jhtm

História...


Breve história do açúcar
Você já imaginou como seria seu cotidiano sem o uso do açúcar? Refrigerantes amargos, sem as balas, os chicletes, os chocolates ou doces de todo tipo. Imagina o café sem açúcar? Argh... Mas era sem o açúcar que a sociedade sobreviveu durante quase toda a história da humanidade, sendo que o açúcar só começou a se disseminar como artigo de consumo mais amplo por volta do século XVII, quando começou a produção em larga escala da cana de açúcar no continente americano, principalmente na colônia portuguesa.
Nem todo açúcar é feito da cana de açúcar, pois há, por exemplo, o açúcar obtido a partir da beterraba. E mesmo sem o açúcar como o conhecemos, as populações mais antigas utilizavam o mel como forma de adoçar os produtos culinários. Mas como o mais conhecido é o açúcar de cana, que compramos no supermercado já solidificado, é a história dele que será contada.
A cana já era produzida na Índia há mais de 6.000 anos, entretanto há informações de que a existência deste vegetal nas ilhas do Sul do Pacífico fosse verificada bem antes, por volta de 20.000 a.C. A partir do local onde hoje conhecemos por Nova Guiné, a plantação da cana de açúcar teria se difundido pela região e chegado até à Índia. 
A cana, matéria-prima do açúcar, foi difundida pelo mundo principalmente com os árabes
Na Índia, extraia-se o caldo da cana para o consumo, e se tornou conhecido pelos ocidentais quando o soldado de Alexandre, o Grande, de nome Niarchos, chegou com uma expedição ao vale do rio Indo e se deparou com os habitantes da região bebendo o caldo da cana fermentado. A partir daí ele passou a ser comercializado com os gregos e posteriormente com os romanos, a preços altíssimos, sendo restrito às pessoas ricas.
Se antes se consumia apenas o caldo fermentado, por volta do ano 600 d.C. passou-se a consumi-lo de outra forma, com o desenvolvimento pelos persas de técnicas de refinamento. O objetivo era facilitar o estoque, o transporte e o comércio do produto, sem que ele fermentasse. Após a conquista da Pérsia pelos árabes em 650 d.C., o açúcar se difundiu pelo Império Árabe.
Os contatos dos europeus com os árabes, através das cruzadas, contribuíram para a difusão do produto no ocidente. Mas esta especiaria oriental era ainda extremamente rara e seu uso continuava restrito às pessoas ricas, ou usado como remédio contra a peste negra. Servia ainda como forma de conservar frutas, e nas cortes reais utilizavam o açúcar para esculpir esculturas de navios e palácios, que eram ostentadas em festas.
O contato dos portugueses e espanhóis com os árabes na Península Ibérica pode ter sido o motivo pelo qual o cultivo da cana de açúcar se difundiu nas colônias americanas, a partir do século XVII. A partir daí a produção de cana se ampliou, e o consumo de açúcar se expandiu a todas as classes da população. Por ser um produto de grande quantidade energética, na segunda metade do século encontrou-se nova utilidade industrial para a cana, que passou a ser utilizada para a produção de álcool combustível.
http://www.escolakids.com/breve-historia-do-acucar.htm

Viva a sabedoria...

Pitágoras (Pré-socrático)

Filósofo grego, filho de Mnesarco, nasceu em Samos, provavelmente em  571- 570 a.C. Foi para a Itália em 532-31 e morreu em 497-96 a.C. Diz-se que foi discípulo de Anaximandro e que viajou pelo Egito e pelos países do Oriente. O que se sabe, ao certo, é que emigrou de Samos para a Grande Grécia e que fundou a sua escola em Crotona, particularmente envolta de grande rigor ético. A escola foi uma associação religiosa e política além de filosófica.
Para ele, tanto os números como a oposição finito-infinito constituíam a substância de todas as coisas. Atribui-se-lhe a descoberta da tabuada, do sistema decimal e do teorema do quadrado da hipotenusa (teorema de Pitágoras). No que concerne à doutrina religiosa, o seu ponto central é a crença na transmigração das almas, aliada uma forma de vida altamente ascética.
É muito provável que Pitágoras não tenha escrito um livro, a darmos crédito no que diz Aristóteles, que não conhece nenhum escrito dele. Com efeito, segundo o secretismo que envolvia o pitagorismo, não seria fácil distinguir os contributos que cada um deu, mestre e discípulos, para a fundamentação da doutrina. Uma vez que esta era secreta, a  transgressão acarretava excomunhão.

Mais uma etapa superada...