segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Viva a sabedoria...

Platão

Do verdadeiro nome Aristócles – dizia-se que a palavra 'Platão' significa testa alta ou ombros largos – filósofo grego (Atenas 428-348/347 a. C.), ateniense, de origem aristocrática, filho de Aríston e de Perictione,  não se sabe muito sobre a sua educação, mas, segundo Aristóteles, familiarizou-se com Crátilo, e foi discípulo de Heráclito, conhecendo a doutrina heraclitiana, antes de ser marcado pela extraordinária figura de Sócrates.
Aos vinte anos conheceu Sócrates, de quem foi discípulo até ao ano da morte do Mestre, em 399. Data que marca uma viragem decisiva na sua vida. Do Mestre aprendeu o desprendimento, a forma de interrogar, a coragem de enfrentar as adversidades da vida, a luta contra a ambição desmedida, a exortação da virtude e da verdade. 
A condenação à morte de Sócrates (399) e a instabilidade política de Atenas, devido à guerra com Esparta, afastam-no da vida política ateniense e decide viajar durante aproximadamente dois anos, pelo Egipto, Mégara, Cirene, Sicília, etc., onde faz algumas experiências políticas infelizes. Sonhava instituir um governo de filósofos, mas as coisas não lhe foram favoráveis. Volta a Atenas e funda a Academia (387), onde, a partir de 368 a. C., teve como aluno Aristóteles.
A sua filosofia idealista, o seu sistema político baseado na ordem e na harmonia, o seu arreigado espiritualismo, a defesa intransigente da existência do bem supremo e o seu génio literário - é considerado o melhor prosador grego - fizeram dele génio da humanidade e figura cimeira do pensamento Ocidental.
A obra de Platão compõe-se de uma Apologia, 28 Diálogos, dos quais dois tem as dimensões de verdadeiros tratados (a República e as Leis), e 13 Cartas, em que a sétima e a oitava contam a aventura política de Platão na Sicília. Por falta de as poder datar exactamente, é comum classificar as suas obras em três ou quatro grupos, correspondendo às épocas do seu pensamento:
1.ª – Escritos da juventude ou socráticos: Apologia de Sócrates, Críton, Íon, Laches, Lísis, Cármides, Eutífron.
2.ª – Escritos de emancipação ou de transição: Eutidemo, Hípias Menor, Crátilo, Hípias Maior, Menexeno, Górgias, República I, Protágoras, Ménon.
3.ª – Escritos de afirmação ou de maturidade: Fédon, Banquete, República II-X, Fedro.
4.ª – Escritos da Velhice: Parménides, Teeteto, Sofista, Político, Filebo, Timeu, Crítias, Leis.


Cultura viva...


Mona Lisa
Mona Lisa (ou La Gioconda) é uma famosíssima obra de arte feita pelo italiano Leonardo da Vinci. O quadro, no qual foi utilizada a técnica do sfumato, retrata a figura de uma mulher com um sorriso tímido e uma expressão introspectiva.

Em 1516, Leonardo da Vinci levou a obra da Itália para a França, quando foi trabalhar na corte do rei Francisco I, o qual teria comprado o quadro. Depois disso, a obra passou por várias mãos, chegando até mesmo a ser roubada. Napoleão Bonaparte, por exemplo, tomou a obra para si. Em 1911, a obra de arte foi roubada pelo italiano Vincenzo Peruggia, que a levou novamente para a Itália. Peruggia pensava que Napoleão havia tomado o quadro da Itália e levado para a França, assim desejou levar novamente a obra para sua terra natal.

Uma das grandes discussões no meio artístico é sobre a mulher representada no quadro. Muitos historiadores acreditam que o modelo usado no quadro seja a esposa de Francesco del Giocondo, um comerciante de Florença. Outros afirmam que seja Isabel de Aragão, Duquesa de Milão, para a qual da Vinci trabalhou alguns anos. Para Lillian Schwartz, cientista dos Laboratórios Bell, Mona Lisa é um autorretrato de Leonardo da Vinci.

Atualmente, o quadro fica exposto no Museu do Louvre, em Paris, França. Mona Lisa é, quase que certamente, a mais famosa e importante obra de arte da história, sendo avaliada, na década de 1960, em cerca de 100 milhões de dólares americanos, lhe conferindo, também, o título de objeto mais valioso, segundo o Guinness Book.
http://www.brasilescola.com/artes/mona-lisa.htm

Entendendo...


Crime organizado
O crime tem se organizado cada vez mais, além de se munir com armamentos modernos, tem infelizmente mostrado eficiência, pois o poder público não tem conseguido coibir as ações de grupos criminosos como PCC (Primeiro Comando da Capital) que causa pânico à população. O crime organizado é mantido, principalmente pelo tráfico de drogas que são atividades ilícitas, seqüestros e assaltos à bancos entre outras ações criminosas.

Uma parte do dinheiro é usada para a manutenção do crime, pagamento de propina, compra de sentença, já outra parte, considerada como lucro, é investida em atividade lícita (legal) como: restaurantes, hotéis, fazendas, mercado especulativo etc., esse processo de transformação do dinheiro ilegal proveniente do crime em dinheiro legal é denominado de “lavagem de dinheiro”.

Uma organização criminosa é respeitada e temida segundo o nível de poder de fogo, ou seja, o grau de violência.
O crescimento do crime organizado não se deve apenas ao envolvimento com o narcotráfico, mas principalmente por causa das questões sociais e omissão do estado.

Os bairros periféricos geralmente se encontram sem os serviços públicos como pavimentação, iluminação pública, água tratada, saneamento, segurança e educação. Com isso, muitos jovens que residem nesses bairros não têm estudo, nem qualificação e nem perspectiva, e encontra no tráfico o único meio de retirar o seu sustento e de sua família, isso tem ocorrido constantemente nos grandes centros urbanos de todo país.

Esse processo aflora a realidade de países subdesenvolvidos capitalistas que possui uma disparidade econômica provocada pela concentração desigual da renda.

Curioso...


Curiosidades sobre serpentes e ofidismo
• No Brasil, a expressão “cobra” é utilizada como sinônimo de serpente. Como este primeiro termo se refere aos indivíduos pertencentes ao gênero Naja e Ophiophagus, o segundo acaba sendo o mais apropriado.
• De hábitos carnívoros, as serpentes executam importante papel no controle populacional de outros animais – inclusive aqueles considerados pragas para os seres humanos, como ratos.

• Serpentes venenosas podem ou não ser peçonhentas. O que difere um tipo do outro é que estas últimas possuem dentes inoculadores de veneno.

• Aproximadamente 60% das mordidas de serpentes são provocadas por espécies peçonhentas.

• Quase todas as serpentes peçonhentas possuem fosseta loreal, as exceções são serpentes do grupo Elapíneos, tendo como exemplo as corais verdadeiras.

• No Brasil são registrados mais de 20.000 acidentes ofídicos por ano e a maioria acontece nos meses quentes e chuvosos.

• Os maiores índices de ofidismo no Brasil estão na região Centro-Oeste, Norte e Nordeste.

• A maioria dos acidentes ofídicos é causada por jararacas (mais de 90%).

• A letalidade geral de mortes causadas pelo ofidismo é de 0,45%, sendo as cascavéis as principais causadoras.

• A necrose muscular esquelética, causada pelo veneno das cascavéis, provoca a liberação de mioglobina, conferindo à urina do paciente uma cor de tonalidade avermelhada ou até marrom.

• Na Amazônia, algumas corais verdadeiras podem não apresentar anéis coloridos pelo corpo.

• O primeiro soro antiofídico foi fabricado por Louis Calmette, em 1894, em Lille, França. No Brasil, a produção deste soro deu início em 1901, no Instituto Soroterápico do Estado de São Paulo, atual Instituto Butantan.

• Os soros são específicos para o tipo de serpente responsável pelo ofidismo.

Piada...


Entrou no ônibus e, só pra chatear, ficou de pé, sem segurar em nada.
O motorista arrancou, ele foi parar bem no fundo. Freou, ele foi bater na frente. Arrancou, lá se abalou ele para o fundão; parou no sinal vermelho, e ele aos trambolhões rumo à frente, e assim até chegar ao ponto final.
- Ei, tem que pagar a passagem - disse o cobrador.
E o bêbado:
- Como pagar?! Eu vim andando até aqui!
http://www.piada.com/busca_piadas.php?categoria=08&eof=1328&pg=7

Devanear...


O Que Diz A Morte - Antero de Quental

Deixai-os vir a mim, os que lidaram;
Deixai-os vir a mim, os que padecem;
E os que cheios de mágoa e tédio encaram
As próprias obras vãs, de que escarnecem...
Em mim, os sofrimentos que não saram,
Paixão, dúvida e mal, se desvanecem.
As torrentes da dor, que nunca param,
Como num mar, em mim desaparecem.
Assim a Morte diz. Verbo velado,
Silencioso intérprete sagrado
Das cousas invisíveis, muda e fria,
É, na sua mudez, mais retumbante
Que o clamoroso mar; mais rutilante,
Na sua noite, do que a luz do dia.

Onde há fumaça, sempre costuma existir fogo...


Carta mostra relatos de paciente na UTI do Evangélico antes de morrer (Foto: Arquivo pessoal)

'Quero a verdade', diz mulher que perdeu irmão em UTI do Evangélico

Dona de casa prestou depoimento nesta segunda-feira (25), em Curitiba. 
Ela afirma explica que o irmão escrevia cartas pedindo ajuda.

A dona de casa Casturina Garcia Ribas, de 45 anos, prestou depoimento na Polícia Civil na manhã desta segunda-feira (25) sobre o caso da médica Virgínia Soares Souza, presa na terça-feira (19), em Curitiba, suspeita de homicídio qualificado na UTI geral do Hospital Evangélico.
"Eu perdi meu irmão na UTI desse hospital em 2007 e quero saber a verdade. Na época, além dessa médica presa, ele tinha sido atendido por outra médica do hospital", afirmou ao G1 a dona de casa. Casturina relatou ainda que o irmão chegou a escrever várias cartas a família relatando que precisava de ajuda e que tinha visto o paciente do leito ao lado morrer após desligarem o aparelho que o mantinha vivo.
Virgínia foi presa em uma operação da Polícia Civil que investiga as mortes na UTI do hospital, que é considerado o segundo maior da capital paranaense. Trechos de gravações do depoimento prestado pela médica, indiciada por homicídio qualificado contra pacientes da UTI do Hospital Evangélico de Curitiba, foram obtidos com exclusividade pela RPC TV. Nas transcrições, ela afirma que foi mal interpretada por falas como "Quero desentulhar a UTI que está me dando coceira". A frase teria sido dita pela médica, mas a origem da gravação não foi informada pela polícia.
O advogado de defesa Elias Mattar Assad disse que não há provas contra a médica. "Nas várias certidões de óbito de pessoas que teriam morrido, nenhum dos atestados foi firmado pela minha cliente. Todos as certidões também tinham laudos do IML atestando as mortes como sendo ou de causas acidentais ou naturais".
O irmão da dona de casa tinha sido baleado no abdome e dizia em uma das cartas: "Se não sair daqui até sábado, daí sim fico louco". Em um trecho de outra carta ele dizia: "Tudo açougueiro. tem coisas que nem usa daquele jeito. Por isso que fiquei louco".
Casturina disse também que em diversas vezes o irmão relatou que os médicos davam preferência aos pacientes que tinham planos de saúde. "Aos que eram do SUS, ele dizia que eram mal tratados. E isso era verdade, eu presenciei ele várias vezes sem os cuidados básicos de higiene", reclama.
"Logo que eu vi a cara da Virgínia na televisão, lembrei da situação do meu irmão. Lembro que sempre que eu perguntava sobre o meu irmão ela era sempre negativa e dizia que ele não ia sair daquela situação, que era lastimável. O que mais me  preocupa é saber porque ela mandou ele para o quarto, sendo que ele ainda precisava dos aparelhos da UTI, aponta Castorina.
Ela afirma que logo após a transferência para o quarto, o irmão morreu. "Eu conversei com outras pessoas do hospital, inclusive um dos diretores, e ele afirmou que ele [o irmão] não poderia ter saído da UTI, que ainda estava em tratamento. Então, hoje eu penso que ela [a médica] fez isso talvez porque quisesse liberar uma vaga para outra paciente na UTI, sei lá...", explica.
"Eu não pretendo processar ninguém, não tem dinheiro que pague a morte do meu irmão. Mas eu não vou medir esforços para ajudar a polícia a descobrir a verdade", relata a dona de casa.
Prisões
Além da médica Virgínia, outros três médicos suspeitos de envolvimento no caso foram presos temporariamente pela Polícia Civil no sábado (23). Dois são anestesistas. Uma enfermeira que também foi indiciada pela polícia e estava foragida deve prestar depoimento ainda nesta segunda-feira.
Em entrevista exclusiva ao Fantástico, os médicos presos temporariamente negaram as acusações. 
Virgínia também negou as acusações e disse que os procedimentos que adotou, neste período de sete anos em que chefiou a UTI, foram atos médicos. Disse ainda que as acusações partem de ex-funcionários e admitiu que fez inimigos no trabalho por ter temperamento forte. Ela conversou com exclusividade com o Fantástico, mas não quis gravar entrevista. A médica atuava no hospital desde 1988 e chefiava a UTI desde 2006.
Na sexta-feira (22), Virgínia apresentou uma carta em própria defesa. O documento foi entregue à imprensa pelo advogado dela, Elias Mattar Assad, que concedeu uma entrevista coletiva sobre o caso. A carta coloca em xeque a investigação, questionando a inexistência de provas válidas. “O livre exercício da medicina está em risco no Brasil”, diz trecho do documento.
Ela diz que se o modelo de investigação da polícia paranaense obtiver êxito, qualquer morte em UTI poderá ser considerada imperícia ou mesmo homicídio qualificado. “A ciência médica não pode ser relativizada ou mesmo inviabilizada no seu livre e ético exercício, pelos altos riscos a que doravante estarão expostos os seus profissionais”, diz outra parte da carta. O texto ainda classifica a investigação como “o maior erro investigativo e midiático da nossa história”.
O Hospital Evangélico informou que dará mais detalhes sobre o caso em uma entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira.
Investigações
A polícia apreendeu seis prontuários de pacientes que ficaram internados e morreram na UTI do hospital, segundo o advogado Mattar Assad. Por meio da assessoria de imprensa, a Polícia Civil informou que, como o caso tramita em caráter sigiloso, não vai divulgar o período que a investigação abrange.
O Conselho Regional de Medicina (CRM) está investigando a conduta da médica. O Hospital Evangélico abriu uma sindicância para apurar o caso. 
http://g1.globo.com/parana/noticia/2013/02/quero-verdade-diz-mulher-que-perdeu-irmao-em-uti-do-evangelico.html

Mais uma etapa superada...