quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Refletir...
“Um homem
feliz é como um barco que navega com vento favorável.” (Provérbio Chinês)
http://pensador.uol.com.br/autor/proverbio_chines/
Língua afiada...
PEGADINHA
GRAMATICAL
"O jogo será iniciado às quinze para as nove"
Assim que o locutor anunciou um importante jogo de futebol num canal da televisão. Tudo certo, não é mesmo? Não! O problema da frase apresentada é que o jogo começará às oito e quarenta e cinco; até aqui tudo bem, pois o termo "oito" representa "hora", palavra feminina, por isso com o acento indicativo de crase. O autor da frase, porém, inverteu os elementos e iniciou-a com a palavra "quinze", que representa "minutos", palavra masculina, portanto não se pode usar o acento indicativo de crase, e sim o artigo "os" junto da preposição "a".
O adequado gramaticalmente, então, seria dizer o seguinte:
Em relação ao acento indicativo de crase diante de números representativos de horas ocorre o seguinte: usa-se tal acento na junção da preposição "a" com o artigo feminino "a" ou "as", portanto o que deve ser analisado é a presença desses dois elementos na oração. A maneira mais fácil de comprovar isso é trocar a hora apresentada por "meio-dia". Como "meio-dia" é expressão masculina, se houver a preposição "a" e o artigo, ocorrerá a junção "ao". Somente quando isso ocorrer, haverá o acento indicativo de crase diante da hora feminina. Observe as frases:
Cheguei às nove horas: com o acento indicativo de crase, pois há a preposição "a" e o artigo "a". Trocando por meio-dia, teremos: "Cheguei ao meio-dia".
O jogo será iniciado aos quinze para as nove: sem o acento, pois não há a preposição "a", e sim a preposição "para": "O jogo será iniciado aos quinze para o meio-dia".
Estou aqui desde as nove horas: sem o acento, pois não há a preposição "a", e sim a prep. "desde": "Estou aqui desde o meio-dia".
Chegarei após as nove horas: sem o acento, pois não há a preposição "a", e sim a prep. "após": "Chegarei após o meio-dia".
Esperarei até as nove ou Esperarei até às nove: o acento indicativo de crase é facultativo, pois diante da preposição "até" pode-se, ou não, usar a preposição "a": "Esperarei até o meio-dia" ou "Esperarei até ao meio-dia".
História...
Che Guevara
Ernesto Che Guevara ficou conhecido como uma das mais
importantes figuras da história em todo o século XX. Nascido na Argentina, na
cidade de Rosário, em 1928, Che Guevara era uma criança cercada por vários
cuidados, já que sofria de graves problemas respiratórios que comprometiam
seriamente a sua saúde. No entanto, isso não impediu que ele seguisse seus
estudos e chegasse a cursar medicina na universidade.
Após tornar-se médico, especializando-se no estudo das doenças alérgicas, deixou a sua profissão de lado para viver envolvido em diversas lutas políticas. Para muitos que estudaram sua vida, uma longa viagem de 10 mil quilômetros por vários lugares da América Latina teria sido decisiva para que escolhesse a política e abandonasse a medicina. Em seu diário, onde anotava as impressões da longa viagem, costumava reclamar da miséria e das desigualdades que marcavam todo o continente americano.
No ano de 1955, Che Guevara decidiu enfrentar as desigualdades políticas que assolavam a América Latina se envolvendo com grupos armados – também conhecido como guerrilhas – que buscavam depor governos que fossem autoritários e que não se preocupavam com as desigualdades sociais. No ano de 1959 alcançou seu maior êxito ao conseguir derrubar o governo de Fulgêncio Batista, que na época presidia Cuba, um dos países mais miseráveis de toda América Central. Na condição de líder da chamada Revolução Cubana, acabou ocupando diferentes cargos políticos do novo governo que se formava naquele país.
Mesmo vencendo em Cuba, Che não acreditava que sua missão política estava concluída ou que ele deveria se focar apenas nos problemas cubanos. No ano de 1961, foi convidado pelo presidente brasileiro Jânio Quadros para receber uma homenagem pelo êxito da Revolução Cubana. Pouco depois, decidiu então participar de outro grupo de guerrilha no Congo Belga, país situado na África, onde não teve o mesmo sucesso.
No ano de 1967 foi para a Bolívia, nação situada na América do Sul, onde tentou derrubar o governo local em favor de seus ideais de origem socialista em comunista. Dessa vez, a atuação da guerrilha acabou sendo sufocada pela ação de militares bolivianos e norte-americanos. Visto como um líder que ameaçava a estabilidade dos governos de orientação capitalista, Che Guevara foi preso e sumariamente executado pelos seus inimigos.
Atualmente, mesmo que muitos não acreditem que as transformações políticas devam ser feitas por meio de ações armadas, a trajetória de Che Guevara foi por muito tempo venerada como símbolo de rebeldia e idealismo. De qualquer forma, sua disposição em pegar em armas em favor da concretização de ideais se mostra como um reflexo das disputas políticas que marcaram o século XX. No século XXI, a participação política ainda é uma questão importante para todo mundo e é bem melhor que ela não aconteça pelo uso das armas.
http://www.escolakids.com/che-guevara.htmApós tornar-se médico, especializando-se no estudo das doenças alérgicas, deixou a sua profissão de lado para viver envolvido em diversas lutas políticas. Para muitos que estudaram sua vida, uma longa viagem de 10 mil quilômetros por vários lugares da América Latina teria sido decisiva para que escolhesse a política e abandonasse a medicina. Em seu diário, onde anotava as impressões da longa viagem, costumava reclamar da miséria e das desigualdades que marcavam todo o continente americano.
No ano de 1955, Che Guevara decidiu enfrentar as desigualdades políticas que assolavam a América Latina se envolvendo com grupos armados – também conhecido como guerrilhas – que buscavam depor governos que fossem autoritários e que não se preocupavam com as desigualdades sociais. No ano de 1959 alcançou seu maior êxito ao conseguir derrubar o governo de Fulgêncio Batista, que na época presidia Cuba, um dos países mais miseráveis de toda América Central. Na condição de líder da chamada Revolução Cubana, acabou ocupando diferentes cargos políticos do novo governo que se formava naquele país.
Mesmo vencendo em Cuba, Che não acreditava que sua missão política estava concluída ou que ele deveria se focar apenas nos problemas cubanos. No ano de 1961, foi convidado pelo presidente brasileiro Jânio Quadros para receber uma homenagem pelo êxito da Revolução Cubana. Pouco depois, decidiu então participar de outro grupo de guerrilha no Congo Belga, país situado na África, onde não teve o mesmo sucesso.
No ano de 1967 foi para a Bolívia, nação situada na América do Sul, onde tentou derrubar o governo local em favor de seus ideais de origem socialista em comunista. Dessa vez, a atuação da guerrilha acabou sendo sufocada pela ação de militares bolivianos e norte-americanos. Visto como um líder que ameaçava a estabilidade dos governos de orientação capitalista, Che Guevara foi preso e sumariamente executado pelos seus inimigos.
Atualmente, mesmo que muitos não acreditem que as transformações políticas devam ser feitas por meio de ações armadas, a trajetória de Che Guevara foi por muito tempo venerada como símbolo de rebeldia e idealismo. De qualquer forma, sua disposição em pegar em armas em favor da concretização de ideais se mostra como um reflexo das disputas políticas que marcaram o século XX. No século XXI, a participação política ainda é uma questão importante para todo mundo e é bem melhor que ela não aconteça pelo uso das armas.
Viva a sabedoria...
Protágoras
de Abdera (Sofista)
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Protágoras nasceu em Abdera, cerca de 480 a.C. Foi o
primeiro que se intitulou sofista e mestre de virtude. Ensinou durante 40
anos por todas as cidades da Grécia. Esteve repetidas vezes em Atenas, onde
teve grande êxito, sobretudo entre os jovens, sendo honrado e procurado por
Péricles e Eurípedes. Acusado de ateísmo, teve de fugir de Atenas, onde foi
processado e condenado por impiedade, e a sua obra sobre os deuses foi
queimada na praça pública. Refugiou-se então na Sicília, onde morreu com
setenta anos (410 a.C.).
Dos princípios de Heraclito e das variações da sensação,
conforme as disposições subjectivas de cada um, inferiu Protágoras a
relatividade do conhecimento. Daí que o postulado fundamental do ensino
sofístico possa ser traduzido pelo famoso princípio: «o homem é a medida de
todas as coisas, das coisas que são enquanto são, das coisas que não são
enquanto não são». Este princípio significava que de cada homem,
individualmente considerado, dependem as coisas, não na sua realidade física,
mas na forma como por si são conhecidas.
Subjectivismo, relativismo e sensualismo são as notas características do seu sistema de cepticismo parcial. Platão deu o nome de «Protágoras» a um dos seus diálogos, e o de «Górgias» (outro sofista) a um outro. A obra principal de Protágoras, Raciocínios Demolidores», era também referida com o título Sobre a Verdade ou Sobre o Ser. Atribui-se-lhe também uma obra Sobre os Deuses. Da sua produção literária restam poucos fragmentos. |
Cultura viva...
Op-art
Op-art é um movimento artístico que tem por objetivo dar
movimento às pinturas, Victor Vasarely foi o pioneiro entre os artistas no
aprimoramento dessa arte.
A op-art é produzida através da combinação de figuras
geométricas especialmente em preto e branco, essas combinações dão ao espectador
a impressão de que a imagem na tela está em movimento.
Quando o observador troca de posição, a peça em op-art dá a
ele a impressão de que a obra sofre transformações. Essa arte encontra-se em
constante transformação. Foi por volta da década de 60 que surgiram pesquisas
relacionadas a essas sensações ópticas nas telas. A primeira exposição de
op-art foi realizada em 1965 e recebeu o nome de "The Responsive Eye." Os
principais artistas da op-art são: Alexander Calder e Victor Vasarely.
http://www.brasilescola.com/artes/a-opart.htmEntendendo...
Ctrl C Ctrl
V, o plágio escolar
Ctrl C Ctrl V
A falta de planejamento escolar é um dos fatores que favorecem o
plágio
A internet disponibiliza milhares de publicações, textos,
artigos, livros, trabalhos acadêmicos dos mais variados temas, tornando esta
ferramenta a maior fonte de pesquisa acessível. A internet vem se tornando o
meio mais rápido de obtenção de informações e de aprendizagem.
A pesquisa, de modo geral, é em sua essência uma coleta de
informações que visa produzir resultados de novas informações e novos
conhecimentos a partir da análise, desconstrução e reconstrução desses mesmos
conhecimentos.
Com a expansão do acesso e uso da internet, que em termos
gerais tende a ser benéfica, há aqueles estudantes que utilizam dos trabalhos,
artigos e textos encontrados na web não para se orientarem ou tomarem ciência
do conteúdo de determinado tema exposto em sala de aula, mas utilizam do
expediente do plágio para copiar textos ou excertos de documentos que são
impressos e entregues ao professor como sendo de sua autoria.
É perceptível o aumento de queixas de professores, principalmente
do ensino médio e superior, sobre pesquisas escolares copiadas na íntegra ou
parcialmente, passando a ideia de que a internet vem reforçar uma cultura de
copiar e colar que até então era feita de forma rudimentar. O que de fato
ocorre é que os trabalhos copiados eletronicamente são, de forma geral, bem
mais ricos em termos de informação, conteúdo e imagens, com um custo
relativamente menor.
Conforme sustentam alguns estudiosos do assunto, as pesquisas
escolares apresentadas como simples cópias de textos têm origem em uma série de
fatores ligados diretamente à atuação do professor, dentre as quais destacamos:
- Falta de planejamento pedagógico do professor
- Maior clareza dos procedimentos para executar uma pesquisa
- Maior disposição dos professores em orientar os alunos para
uma produção analítica e crítica do trabalho escolar
- A pesquisa escolar é um processo, onde o aluno precisa ser
assistido, orientado, apoiado e não apenas avaliado depois de finalizado o
trabalho.
Sendo assim, a origem do problema da metodologia de copiar e
colar empregada pelos alunos não está em uma “falha de caráter dos alunos”, na
sua “preguiça de ler e resumir” ou na “facilidade com que se pode copiar e
colar textos inteiros ou excertos e imagens da Internet”, mas sim na
incapacidade do professor de propor, apoiar, acompanhar e participar com o
aluno de pesquisas onde a cópia pura e simples não atenda aos requisitos
previamente definidos na tarefa.
O certo é que nesse processo, o aluno é a pessoa mais
prejudicada pelo plágio, pois acaba perdendo não só o direito de aprender o
conteúdo do tema, mas também da forma utilizada para produzir tal conhecimento.
A questão do plágio escolar é um problema que deve ser
enfrentado, pois os alunos estão utilizando desse expediente fraudulento cada
vez mais cedo e a punição é branda, chegando ao máximo a ter seu trabalho
escolar anulado e não havendo qualquer outro tipo de pena mais severa para
intimidar essa prática que vem sendo muito disseminada.
O plágio vai contra a ética e a moral, e o único perdedor
nessa história é o aluno, que deixa de aprender ao ter esse tipo de atitude. É
certo que a educação pública brasileira vai “mal das pernas”, mas não é
possível aceitar a desonestidade. Claro que há limitações para a construção de
qualquer trabalho escolar/científico, desde o mais simples, e, a priori,
os alunos são capazes de contribuir com o seu conhecimento. Todavia, para
desempenho de tal função é preciso que os estudantes sigam normas, e os textos
de outros autores pode e deve servir de base para a construção do trabalho, o
que não deve acontecer são copias dos textos e trabalhos.
http://www.brasilescola.com/sociologia/ctrl-c-ctrl-v-plagio-escolar.htm
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