quinta-feira, 14 de março de 2013

Milagre? Cada ser se vai na hora certa...


Homem sobrevive após ser atingido por raio durante pescaria em MG
Industriário estava no Rio Paranaíba a 30 quilômetros de Santa Vitória.
Médico que fez o atendimento diz que ele passará por avaliações.
Um industriário de 39 anos sobreviveu depois de ser atingido por um raio enquanto pescava no rio Paranaíba próximo a Santa Vitória, no Triângulo Mineiro. João Maria Aristides teve queimadura de primeiro e segundo graus por várias partes do corpo. Segundo o médico que fez o atendimento no Hospital Municipal Genésio Franco de Moraes, a vítima precisará passar por avaliações para saber se terá sequelas.
João Maria pescava no rio que fica a 30 quilômetros de Santa Vitória. Ele contou que chovia muito na região. "Eu estava pescando com um colega na beira do Rio Paranaíba quando veio um temporal. Comecei a pescar e quando agachei para pegar o peixe recebi aquela descarga muito forte nas costas", explicou.
Depois de ter sido atingido pela descarga elétrica a roupa dele ficou toda queimada. "Caí de bruços e meu colega que estava a 20 metros de mim veio correndo quando viu”, relembrou o industriário.
O veterinário Lucas Franco estava no local e foi quem deu os primeiros socorros à vítima. "Eu cheguei e vi que ela tinha sido queimado. Vi ele caindo e imaginei que fosse uma descarga elétrica como um raio mesmo", ressaltou.
João Maria foi levado para o Hospital Municipal Genésio Franco de Moraes, onde ficou por 24 horas internado em observação. Segundo o médico Antônio Celso Andrade, que atendeu o industriário, além das queimaduras, o paciente chegou com paralisia nas pernas. Segundo o médico, a vítima vai passar por novos exames. "Ele teve lesões musculares, lesão de pele. Foi avaliada a função renal dele que está bem, mas temos que avaliar mais de perto. A paralisia dele regrediu, mas temos que saber se ele terá sequelas", disse.
Aumento do número de raios
A climatologista Wanda Prata afirmou que o principal motivo do aumento dos raios na região foi devido ao aquecimento global. "A temperatura do globo subiu de 5 a 8 graus. A incidência de poluentes, partículas e gases aumentou bastante. Então faz com que a ionização seja mais forte e provoque as descargas elétricas", explicou.
O produtor rural Sebastião Rodrigues afirmou que o caso de João Maria foi um milagre e que viu outros casos na região. "Aqui na nossa fazenda teve uma festa e caiu uma faísca dentro de casa. Derrubou 21 pessoas e matou uma prima da minha mulher", concluiu.
http://g1.globo.com/minas-gerais/triangulo-mineiro/noticia/2013/03/homem-sobrevive-apos-ser-atingido-por-raio-durante-pescaria-em-mg.html

Comemorar ou lamentar?


IDH do Brasil avança, mas fica abaixo da média da América Latina
Programas de combate à pobreza ajudam na melhora do IDH do Brasil
Apesar de apresentar melhora no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) nas últimas duas décadas, o Brasil ainda tem uma taxa menor que a média dos países da América Latina e Caribe.
Segundo o relatório do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), divulgado nesta quinta-feira (14), com base em números referentes ao ano de 2012, o Brasil teve um aumento de 24% do seu IDH desde 1990, proporção superior à de outros países da América Latina. No mesmo período, a Argentina aumentou seu índice em 16%; o Chile, em 17%, e o México em 18%. De acordo os dados, o país foi o 14º do mundo que mais reduziu o deficit de IDH em 22 anos, à frente de países mais desenvolvidos.
IDH 2012
O IDH é a referência mundial para avaliar o desenvolvimento humano a longo prazo. O índice é calculado a partir de três variáveis: vida longa e saudável (medida pelo indicador expectativa de vida), acesso ao conhecimento (medido pelos índices média de anos escolaridade em adultos e anos esperados de estudo) e e um padrão de vida decente (calculado a partir da renda nacional per capita).
Segundo o relatório, o IDH brasileiro é de 0,73 em uma escala que vai de 0 a 1.  Quanto mais próximo de 1, melhor o desempenho do país. O Brasil ocupa a 85ª posição em um ranking composto por 187 países e territórios -- mesma posição do ranking de 2011, considerando o recálculo feito pelo Pnud. Com esse valor, o Brasil está no grupo de "alto desenvolvimento humano", mas ainda fica atrás da média da América Latina: 0,741. Apesar de a ONU reconhecer mais países membros, o ranking só considera 187 porque nações como a Coreia do Norte e Somália não disponibilizam dados para coleta.
Considerando apenas o índice de 2012, o Brasil tem desempenho pior que países como Chile (40º colocado, o melhor entre os latino-americanos) e Argentina (45º). O país está empatado com a Jamaica na 85ª colocação. Porém, de acordo com o Pnud, "é enganoso comparar valores e classificações com os de relatórios publicados anteriormente, porque os dados subjacentes e os métodos mudaram".
IDH PELO MUNDO

Para ter uma ideia da distância entre o Brasil e a Noruega, primeira colocada no ranking pelo quarto ano consecutivo, o valor do IDH que o Brasil atingiu agora (0,73) é inferior ao apresentado pelos noruegueses em 1980 (0,804).
Quando comparado a países dos Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o Brasil aparece com o segundo melhor desempenho do grupo, atrás apenas da Rússia. A média do Brics é de 0,655. A Índia apresenta o menor índice do grupo, 0,554, enquanto a Rússia tem 0,788.
De acordo com o Pnud, a expectativa de vida dos brasileiros é de 73,8 anos; os anos esperado de estudo, 14,2; a média de escolaridade entre os adultos era de 7,2 anos; e a renda nacional per capita era de US$ 10.152.
Elogios 
Os avanços registrados pelo Brasil na área social levaram o Pnud a fazer uma série de elogios ao país, em especial às políticas de combate à fome e para a erradicação da miséria.
Em entrevista coletiva nesta quinta-feira, o representante residente do Pnud no Brasil, Jorge Chediek, afirmou que o Brasil é mencionado várias vezes no relatório por ser "um dos novos atores globais". " [O Brasil] é reconhecido como um país que tem mudado o seu padrão histórico em pouco tempo", afirmou.
Entre os avanços, o documento referente ao Brasil destaca que, entre 1980 e 2012, a expectativa de vida ao nascer aumentou 11,3 anos (chegando a 73,8 anos) e a média de anos na escola aumentou em 4,6 anos (alcançando 14,2 anos).
Outro ponto ressaltado foi a rapidez com que país reduziu a miséria. "A primeira das Metas de Desenvolvimento do Milênio, de reduzir pela metade a proporção de pessoas vivendo com menos de US$ 1,25 (R$ 2,50) por dia em relação a 1990, realizou-se três anos antes da data prevista. Isto se deve principalmente ao sucesso de alguns países mais populosos para erradicar a extrema pobreza: Brasil, China e Índia têm tudo para reduzir drasticamente a proporção de sua população que é de baixa renda. No Brasil, caiu de 17,2% da população em 1990 para 6,1% em 2009", diz o texto.
Para a ONU, o início da transformação brasileira para um "Estado desenvolvimentista" começou em 1994, "quando o governo implementou reformas macroeconômicas para controlar hiperinflação, com o Plano Real, e concluiu a liberalização do comércio, que começou em 1988, com a redução de tarifas e a fim de restrições comerciais".
Recentemente, a data de início dos programas de combate à pobreza tem sido alvo de disputa entre PT e PSDB. Enquanto os tucanos garantem que as políticas começaram com o governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), os petistas clamam para si a paternidade dos programas sociais a partir do governo Lula (2003-2010).
O Pnud cita nominalmente o Bolsa Escola e o Bolsa Família. "Em 2009, o Bolsa Família cobria mais de 12 milhões de lares no país, 97,3% de sua população-alvo."
Ao mesmo tempo em que aponta o avanço brasileiro nos últimos anos, o relatório deixa claro que o Brasil ainda possui um fosso social entre ricos e pobres. Quando considera-se o IDH ajustado à desigualdade, o índice brasileiro cai para 0,531, uma perda de 27,2%. Este recorte é conhecido como IDHAD (IDH Ajustado à Desigualdade), que "desconta" o valor médio das outras dimensões de acordo com seu nível de desigualdade. Assim, considerando a desigualdade, recalculam-se os números referentes à saúde, educação e renda, levando a uma piora no IDH. 
Crescer e distribuir renda
O relatório ainda faz uma análise do desenvolvimento mundial associado à redução da miséria, citando mais uma vez o caso brasileiro. "O crescimento tem sido frequentemente muito mais eficaz na redução da pobreza em países com baixa desigualdade de renda do que em países com alta desigualdade. O crescimento é também menos eficaz na redução da pobreza quando a distribuição de renda piora ao longo mais tempo. As exceções parecem ser a China e o Brasil. No início de 2000, o Brasil utilizou políticas voltadas para a redução da pobreza. Apesar da alta desigualdade na distribuição de renda, o país se tornou mais igualitário ao longo deste período."
O relatório ainda cita melhorias na educação brasileira. Segundo o Pnud, a transformação começou com a "equalização de financiamento entre regiões, Estados e municípios", com a criação, em 1996, do Fundo Nacional de Desenvolvimento para o Ensino Fundamental, quando passou a ser estipulado um gasto mínimo nacional por aluno no ensino fundamental. "Isso aumentou os recursos para alunos do ensino primário no Nordeste, Norte e Centro-Oeste. (...) Como resultado desse investimento, as notas de matemática dos brasileiros no Programa de Avaliação Internacional de Estudantes subiu 52 pontos entre 2000 e 2009, o terceiro maior salto da história."
O Brasil também se tornou referência regional em tecnologia agrícola. O país concentra 41% das despesas com pesquisa agrícola na América Latina – segundo dados de 2006 –, o que tem feito crescer quase quatro vezes a eficiência agrícola por trabalhador.
O relatório vê também uma "ascensão do Sul", com desenvolvimento humano mais rápido de países em crescimento, como Brasil, Índia, África do Sul e China.
Divergência de dados
O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) questiona os dados usados pelo Pnud na composição do IDH. Em nota, o órgão afirma que "os dados utilizados no cálculo são defasados para o Brasil e diferenciados entre os países". Na coletiva de imprensa, o Pnud negou que o órgão diferencie os países e afirmou que adota o critério de "isonomia".

Veja os 20 países que mais melhoraram seu IDH desde 199020 fotos
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1º COREIA DO SUL - Apesar de não apresentar crescimento econômico tão bom quanto o da China, a Coreia do Sul teve os maiores ganhos no valor do IDH no período de 1990 a 2012. Criou muitos empregos, investiu em desenvolvimento de tecnologias e registrou altos índices educacionais. Seu índice de IDH subiu de 0,749 em 1990 para 0,909 em 2012 Leia mais Kim Hong-Ji/Reuters
"Além de usarem dados antigos, é importante ressaltar que há um problema de classificação", afirmou Luiz Cláudio Costa, presidente do Inep. "Em outros países, as crianças com cinco anos na escola estão consideradas. Como no Brasil usamos a classificação de pré-escola, que é a classe de alfabetização, há 1,8 milhão de crianças matriculadas que estão fora do índice."
O Inep afirma também que a expectativa de escolaridade apontada pelo relatório não considera a mudança no currículo escolar do país, que passou de 8 anos de ensino fundamental para 9 anos. Assim, segundo o órgão, ficaram fora da conta 2,8 milhões de matrículas.
O órgão deve ter discussões técnicas com o Pnud para que sejam mudados os critérios em relação às pesquisas educacionais brasileiras.
O Pnud ressalta que os dados relativos à educação são fornecidos pela Unesco, órgão da ONU que trata do assunto.

A arte de argumentar...


Como ganhar uma discussão
Conduza o raciocínio antes de dar opinião, não confronte o oponente de maneira direta e nem pense em devolver acusações: descubra dez passos para argumentar bem
"Derrubar" o ponto de vista do outro não é o objetivo do bom argumentador
A maioria das pessoas acredita que argumentar é “vencer” o outro, colocando por terra suas ideias e opiniões. Mas este é um grande engano.
Segundo o professor de linguística Antônio Suárez Abreu, autor do livro “A Arte de Argumentar – Gerenciando Razão e Emoção” (Ateliê Editorial, 2008), saber argumentar é, em primeiro lugar, aprender a integrar-se ao universo do outro. “É preciso fazer com que o outro tenha condições de ver o objeto da disputa de um ponto de vista diferente daquele a que está acostumado e, ao final, tenha o desejo mudá-lo, concordando com quem argumenta”, explica.
Portanto, em uma discussão, está terminantemente proibido querer impor o seu ponto de vista a qualquer custo. Aquele que logo de cara diz “eu não concordo com você” provavelmente não vai conseguir convencer ninguém. Sendo assim, mostrar consideração pelo que o outro pensa ou sente é o melhor caminho. “Quando nosso interlocutor acredita que pensamos de maneira igual, fica mais fácil ele concordar com as teses que estamos defendendo”, afirma Ana Lúcia Tinoco Cabral, pesquisadora da área de linguística e autora do livro “A Força das Palavras – Dizer e Argumentar” (Editora Contexto, 2010).
Veja dez pontos para argumentar melhor em qualquer discussão ou negociação.
1. Não bata de frente
Em primeiro lugar, é importante aprender a ouvir, para detectar o que o outro pensa sobre um determinado assunto. “Ninguém consegue convencer o outro batendo de frente com seus valores ou modelos mentais. É sempre importante, antes de propor um argumento, conseguir abrir uma brecha nesses modelos”, ensina o professor Antônio Suárez Abreu.
2. Foque no que o outro tem a ganhar
Depois que você ouviu atentamente a exposição do outro, coloque o foco da sua fala no que o interlocutor tem a ganhar, e não naquilo que é objeto imediato do seu desejo. Foi assim que o analista de logística Rafael Dalecio Luiz conseguiu uma vaga em uma multinacional automobilística para a qual prestava serviço. “Eu era de uma empresa terceirizada e tinha sido transferido de São Paulo para Curitiba há um ano. Quando vi que havia vagas no cliente, percebi que era uma chance de voltar. Então, resolvi me oferecer ao cargo”, diz.
Mas quando procurou o responsável pelo processo seletivo, Rafael embasou os argumentos naquilo que a companhia teria a ganhar com a sua contratação, em vez de simplesmente dizer que gostaria de retornar à cidade natal. “Mostrei que a empresa economizaria, pois não precisaria arcar com custos de transferência, e também apresentei os resultados da minha performance na área com números, que deixam a informação mais crível”, conta ele, que conseguiu a vaga.
O analista Rafael Dalecio Luiz na empresa onde trabalha: ele conseguiu o emprego argumentando com foco na vantagem que traria para a firma
3. Use os argumentos certos
Para “vencer” uma discussão, também é preciso escolher os argumentos de maneira apropriada e conduzi-los de forma lógica. De acordo com o professor de oratória Reinaldo Polito, o mais adequado é embasar sua fala em exemplos, comparações, estatísticas, pesquisas, estudos técnicos e científicos, teses e testemunhos. Desta forma, é essencial manter-se sempre bem informado sobre o que acontece à sua volta. Quando necessário, vasculhe dados que possam ser úteis para um argumento consistente.
4. Foque nas ideias principais
Um erro bastante comum no processo de “convencer” o outro é usar muitos argumentos ao mesmo tempo. Isso pode confundir a pessoa e enfraquecer o poder de persuasão. Por isso, o melhor é eleger as ideias mais consistentes e focar apenas nelas. No entanto, evite ficar repetindo o mesmo discurso a todo momento, para que a alegação não perca a força.
5. Não apresente sua opinião de cara
Uma técnica que costuma funcionar bem é não apresentar a sua opinião logo de cara. O bom orador, aquele que argumenta de forma eficaz, conduz o raciocínio para depois apresentar a tese. Daí, se o outro concordou com o pensamento todo fica mais fácil, e até inevitável, aceitar a ideia.
Nestes casos, uma boa dica é usar argumentos dedutivos, ou seja, aqueles que partem do geral para o particular. Por exemplo: Todos os habitantes da ilha são alfabetizados (informação de conhecimento geral). Alberto é um habitante da ilha. Logo, Alberto é alfabetizado (dado de caráter particular).
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"Sobrepor" um ponto de vista é uma maneira eficiente de convencer seu interlocutor
6. Mude a importância dos valores
No livro “A Arte de Argumentar – Gerenciando Razão e Emoção”, Antônio Suárez Abreu mostra a re-hierquização de valores como um bom método para argumentar. “Você não destrói um valor do outro, apenas põe um outro acima, em termos de hierarquia”, diz. Na verdade, é uma espécie de drible. Um exemplo disso é o que fez Monteiro Lobato em seus livros infantis. Em sua época, por volta de 1920, o “modelo do pai rigoroso” imperava. Em vez de combatê-lo, o autor colocou as crianças em férias no Sítio do Picapau Amarelo, um lugar em que o pai foi substituído por uma avó carinhosa, Dona Benta, que podia ensinar sem punir.
7. Fuja da retorsão
Nao abuse da chamada retorsão, o ato de mostrar que o interlocutor pratica ações contrárias às que defende. É o caso de alguém que, confrontado por chegar atrasado, diz algo como: “Mas, você, no mês passado, também chegou atrasado três vezes”. Este argumento é o mais usado nas chamadas DRs, as temidas “discussões de relacionamento” . E é por isso que um casal raramente chega a um consenso.
8. Transmita credibilidade
De acordo com o professor de oratória Reinaldo Polito, o melhor de todos os argumentos é a credibilidade do orador. Assim, a alegação só terá o efeito desejado se existir coerência entre o discurso e a atitude de quem fala. “Por melhores que sejam as palavras, se não encontrarem respaldo no comportamento do orador, não terão crédito e não serão suficientes para convencer”, diz.
9. Fale com domínio e entusiasmo
Outro ponto importante para passar credibilidade no argumento é ser natural, espontâneo e, principalmente, demonstrar conhecimento sobre o assunto que se expõe. Também é essencial transmitir emoção. “A força da argumentação também depende da maneira como ela é exposta. Se a pessoa falar sem motivação, sem energia, sua causa poderá parecer inconsistente”, analisa o professor Reinaldo Polito.
10. Trate o outro com educação e gentileza
Seja qual for o debate, é importante sempre tratar o outro com educação e gentileza. Sem isso, nada funciona. “Por favor”, “entendo seu ponto de vista” e “obrigado por expor tão claramente aquilo que pensa” são maneiras de se mostrar comprometido com a imagem do outro.
http://delas.ig.com.br/comportamento/2013-03-13/como-ganhar-uma-discussao.html

quarta-feira, 13 de março de 2013

Só rindo...










Refletir...


" Me ame quando eu menos merecer, pois é quando eu mais preciso". (Provérbio Chinês)
http://pensador.uol.com.br/autor/proverbio_chines/3/

Língua afiada...


PEGADINHA GRAMATICAL
"Adolescente escolhe vir a Brownsville ao invés de ir à Disney"
"Adolescente escolhe vir a Brownsville ao invés de ir à Disney World."

Essa frase foi encontrada em um site religioso. Obviamente não discutiremos religião, e sim o nosso assunto de sempre: a Gramática da Língua Portuguesa. A inadequação presente à frase é extremamente comum aos brasileiros em geral. Muitos possuem a mesma dúvida: Qual a diferença entre ao invés de e em vez de? Vamos à explicação:

O substantivo invés significa lado oposto, contrário, avesso. Ao formar uma locução, o significado será mantido, por isso a acepção de ao invés é ao contrário, às avessas e de ao invés de é ao inverso de, ao contrário de. Ao invés de, portanto, deve ser empregado somente quando houver uma oposição real entre determinada coisa e outra(s).

Já a locução em vez de significa em substituição de, em lugar de e também ao contrário de, ao inverso de, ao invés de. A que conclusão chegamos? À conclusão de que se pode usar em vez de em qualquer circunstância (dentro dos significados vistos, logicamente), mas só se pode usar ao invés de quando se quiser da noção de inverso, contrário, às avessas. Vejamos alguns exemplos:

Estudou Matemática em vez de Química. (Não se deve usar ao invés de, já que não há oposição entre estudar Matemática ou Química)

O elevador, em vez de subir, desceu. (Também se poderia dizer O elevador, ao invés de subir, desceu, já que subir é o oposto de descer)

A frase apresentada, então, está inadequada, já que não existe oposição entre ir a Brownsville e ir à Disney World. Ela deveria ser assim estruturada:

"Adolescente escolhe vir a Brownsville em vez de ir à Disney World."

História...


Descobrimento do Brasil
É correto dizer que o Brasil só foi descoberto no ano de 1500?
Durante muito tempo, os livros de história contavam que o Brasil fora descoberto quando a esquadra de Pedro Álvares Cabral chegou ao nosso território. No entanto, existem várias coisas que podem ser repensadas quando analisamos melhor o assunto. Afinal de contas, devemos lembrar que o nosso território já era habitado quando os portugueses chegaram aqui.
Muito antes de os portugueses tomarem conhecimento das terras brasileiras, havia milhares de comunidades indígenas vivendo por aqui. Antes que essas comunidades existissem, havia comunidades do período pré-histórico que ocuparam o continente americano há milhares de anos. Sendo assim, como poderíamos nomear corretamente o fato acontecido no ano de 1500?
Diversos historiadores, especialmente aqueles interessados pela história do nosso país, indicam que os termos “achamento” ou “encontro” seriam mais apropriados. Esse dois termos dão um novo significado para a chegada de Pedro Álvares Cabral no Brasil. Com esses novos termos, não deixamos de considerar que a presença humana por aqui já existia e, desse modo, teríamos várias histórias para investigar e compreender.
Se considerássemos que a descoberta do nosso território é restrita ao navegador Pedro Álvares Cabral, estaríamos prestigiando um outro tipo de entendimento do nosso passado. Em primeiro lugar, entenderíamos que as coisas mais relevantes sobre o Brasil só aconteceram pelas mãos do colonizador europeu. Por outro lado, não reservaríamos nenhum tipo de importância à história dos nativos que aqui viviam há milhares de anos.
Feita essa consideração, podemos então entender por qual razão os portugueses tiveram o interesse de sair de sua terra natal e explorar outras terras. Na verdade, esse interesse já acontecia desde o começo do século XIV, quando os portugueses procuravam novas rotas em direção às Índias. Naquele tempo, as mercadorias indianas tinham alto valor e davam muito lucro quando revendidas no território europeu.
Na intenção de descobrir essas rotas, os portugueses acabaram descobrindo novas terras na parte do sul do continente americano. Segundo alguns historiadores, os portugueses chegaram ao Brasil antes do ano de 1500 e utilizaram nosso litoral como parada até chegarem ao Oriente. Contudo, o anúncio oficial da chegada ao Brasil só aconteceu no ano de 1500 e ficou atribuída ao navegador Pedro Álvares Cabral.
http://www.escolakids.com/descobrimento-do-brasil.htm

Mais uma etapa superada...