sexta-feira, 22 de março de 2013

Viva a sabedoria...


Filosofia

A palavra filosofia é de origem grega. É composta por duas outras: philo e sophia. Philo deriva-se de philia, que significa amizade, amor fraterno, respeito entre os iguais. Sophia quer dizer sabedoria e dela vem à palavra sophos, sábio.

Filosofia significa, portanto, amizade pela sabedoria, amor e respeito pelo saber. Filósofo: o que ama a sabedoria, tem amizade pelo saber, deseja saber. Assim a filosofia indica um estado de espírito da pessoa que ama, isto é, daquela que deseja o conhecimento, o estima, o procura e o respeita.

Pitágoras de Samos teria afirmado que a sabedoria plena e completa pertence aos deuses, mas que os homens podem desejá-la ou amá-la, tornando-se filósofos. “Quem quiser ser filósofo necessitara infantilizar-se, transformar-se em menino”. (M. Garcia Morente).

Cultura viva...


Miscigenação da Língua Portuguesa
Antes mesmo da descoberta do território brasileiro, já se falavam cerca de 1000 línguas diferentes, decorrentes da diversidade indígena existente. Após o descobrimento do Brasil, estabeleceram a língua geral derivada do tupinambá para que os índios e brancos se comunicassem.

Quando o território passou a ser povoado por portugueses, houve uma grande confusão gerada pelo bilinguismo e a partir daí o português se fez predominante no país com data de 1758, em substituição à língua geral.

A língua portuguesa é originada do latim vulgar que também se caracteriza como uma língua neolatina, que no período colonial passou a ser influenciada pelas línguas africanas trazidas pelos escravos, como é o caso do quicongo, quimbundo, fon, ioruba e outras que passaram a ser usadas por pessoas que viviam em contato com os negros. Palavras de origem africana como fubá, moleque, bunda, jabé, cachimbo, acarajá foram incorporadas no vocabulário brasileiro.

Após a independência do Brasil, houve uma grande imigração da Itália e Alemanha para o país, o que contribuiu com a diversificação de dialetos em diferentes regiões do país. Dessa forma, não é correto pensar que a língua pronunciada no Brasil é de origem portuguesa somente, pois possui influência indígena, portuguesa, africana, italiana, alemã e tantas outras aqui não citadas.

Hoje, é fácil miscigenar a língua brasileira, pois com a constante presença de turistas de todas as partes e residentes de outras nacionalidades, faz-se uma nova língua a cada dia.

Entendendo...


Durkheim e o Fato Social
O fato social, segundo Durkheim, consiste em maneiras de agir, de pensar e de sentir que exercem poder de coerção sobre o indivíduo.
Para Durkheim, o homem naturalmente cria falsas noções do que são as coisas que o rodeiam
Ao final do século XIX, no período de formação da Sociologia enquanto ciência, Émile Durkheim preocupava-se em criar regras para o método sociológico, garantindo-lhe um status de saber científico, assim como as demais áreas do conhecimento, a exemplo da biologia, da química, entre outras. Contudo, tão importante quanto definir o método era definir o objeto de estudo. Assim, segundo Durkheim, à sociologia caberia estudar somente os “fatos sociais”, e estes consistiriam em maneiras de agir, de pensar e de sentir exteriores ao indivíduo, dotadas de um poder de coerção sobre este mesmo indivíduo.
As respostas para nossa organização social estariam nos fatos sociais e para isso seria necessária a aplicação de um método para os compreendermos melhor enquanto objeto sociológico, devendo ser vistos como se fossem “coisas”, como se fossem objetos passíveis de análise, assim como a biologia se debruça sobre uma planta. Para ele, o homem naturalmente cria falsas noções do que são as coisas que o rodeiam, mas não é através da criação de ideias que se chegará à realidade. Para Durkheim, deve-se propor a investigação dos fatos para buscar as verdadeiras leis naturais que regem o funcionamento e a existência destes, pois possuem existência própria e são externos em relação às consciências individuais.
Em sua obra intitulada As regras do método sociológico, de 1895, Durkheim afirma que “espera ter definido exatamente o domínio da sociologia, domínio esse que só compreende um determinado grupo de fenômenos. Um fato social reconhece-se pelo seu poder de coação externa que exerce ou é suscetível de exercer sobre os indivíduos; e a presença desse poder reconhece-se, por sua vez, pela existência de uma sanção determinada ou pela resistência que o fato opõe a qualquer iniciativa individual que tenda a violentá-lo [...]. É um fato social toda a maneira de fazer, fixada ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coação exterior, ou ainda, que é geral no conjunto de uma dada sociedade tendo, ao mesmo tempo, uma existência própria, independente das suas manifestações individuais”. Os fatos sociais dariam o tom da ordem social, sendo construídos pela soma das consciências individuais de todos os homens e, ao mesmo tempo, influenciam cada uma.
O importante é a realidade objetiva dos fatos sociais, os quais têm como característica a exterioridade em relação às consciências individuais e exercem ação coercitiva sobre estas. Mas uma pergunta se coloca: de onde vem esta ação coercitiva? Pensemos em nossa sociedade atual. Fomos criados, por nossos pais e pela sociedade, com a ideia de que não podemos, em um restaurante, virar o prato de sopa e beber de uma só vez, pois certamente as pessoas vão rir ou talvez achar um tanto quanto estranho, já que existem talheres para se tomar sopa. Não existem leis escritas que impeçam quem quer que seja de virar o prato de sopa, segurando-o com as duas mãos para beber rapidamente. No entanto, a grande maioria das pessoas se sentiria proibida de praticar isso. Da mesma forma, por que quando trabalhamos em um escritório ou algum lugar formal os homens estão de terno e não de pijamas? Isso é a ação coercitiva do fato social, é o que nos impede ou nos autoriza a praticar algo, por exercer uma pressão em nossa consciência, dizendo o que se pode ou não fazer.
Se um indivíduo experimentar opor-se a uma dessas manifestações coercitivas, os sentimentos que nega (por exemplo, o repúdio do público por um homem de terno rosa) voltar-se-ão contra ele. Em outras palavras, somos vítimas daquilo que vem do exterior. Assim, os fatos sociais são produtos da vida em sociedade, e sua manifestação é o que interessa a Sociologia.
http://www.brasilescola.com/sociologia/durkheim-fato-social.htm

Curioso...


Dor de Cotovelo
A famosa “dor de cotovelo” se popularizou por meio dos sambas de Lupicínio Rodrigues.
Ao revisitarmos a história do samba, vemos que grandes nomes que fizeram parte da trajetória do gênero compuseram letras em que o amor era tematizado. Em geral, as relações amorosas eram pintadas por uma frustração ou infortúnio que impedia a consumação de uma relação bem sucedida. De acordo com alguns biógrafos do samba, a tal desilusão amorosa cantada, muitas vezes, se apresentava como uma extensão das decepções experimentadas na própria vida do compositor.

Lupicínio Rodrigues, famoso compositor gaúcho, foi um dos mais reconhecidos autores desse tipo de letra melancólica. Em muitas delas, dizia que o bar era o lugar ideal para curar os descaminhos da vida afetiva. Na canção “Taberna”, por exemplo, ele constrói um curioso eu-lírico que passou o dia inteiro no bar observando o movimento da freguesia e esquecendo a ingratidão dirigida à amada entre cada um dos tragos ingeridos.

Apesar de não ser possível apontá-lo como o autor da expressão, foi Lupicínio que cumpriu a função estética de popularizar a lendária “dor de cotovelo”. A alegoria que dá sentido ao termo faz justa alusão a quem encosta-se ao balcão de um bar para esquecer o amor perdido e se embriagar. Seguindo a explicação, de tanto ficar recostado no balcão, em completa inapetência, aquele que já sofre por amor acaba “contraindo” uma terrível dor de cotovelo.

Sendo amante de várias mulheres e, por isso, vivendo muitas desilusões no campo sentimental, Lupicínio chegou a desenvolver uma teoria sobre a dor de cotovelo. A dor de cotovelo federal era aquela que só poderia ser curada com embriaguez total. Já a dor de cotovelo estadual era suportável e com o passar do tempo tudo se ajeitava. Por fim, havia a modalidade municipal da dor de cotovelo, que não poderia nem mesmo servir de inspiração para um samba.
http://www.brasilescola.com/curiosidades/origem-expressao-dor-de-cotovelo.htm

Piada...


O Juquinha estava na escola quando a professora anunciou a tarefa de casa:
- A tarefa de hoje é escrever o que você escutou durante o seu dia
Chegando em caso o juquinha foi falar com o pai que estava passando roupa:
- Pai, o senhor pode me ajudar com a tarefa?
- Porque?
- É que a minha tarefa é escrever o que eu escutei e...
Neste exato momento o ferro caiu em cima do pé do pai dele:
- Filho da puta!!!!!!!
Ele foi lá e escreveu.
Aí ele foi no quintal e escutou o vizinho brigando com a esposa:
- Sua descarada!!!!!!!!!!
Foi escrever "Sua discarada!!!!!!!"
ele foi então ver televisão e estava acabando o Batman:
- Sou o Batman, sou o Batman, sou o Batman!
Ele foi e escreveu também.
No dia seguinte, na escola...
- E você Juquinha, o que escreveu?
- Filho da puta!!!!!!!!!!
- O que você disse??????
- Sua descarada!!!!!!!!!!!!!!
- Quem você pensa que é?
- Sou o Batman, sou o Batman, sou o Batman!!!!!!!!!!!!!
http://www.piada.com/busca_piadas.php?categoria=08&eof=1328&pg=9

Devanear...


Cântico negro - José Régio

 "Vem por aqui" — dizem-me alguns com os olhos doces Estendendo-me os braços, e seguros De que seria bom que eu os ouvisse Quando me dizem: "vem por aqui!" Eu olho-os com olhos lassos, (Há, nos olhos meus, ironias e cansaços) E cruzo os braços, E nunca vou por ali... A minha glória é esta: Criar desumanidades! Não acompanhar ninguém. — Que eu vivo com o mesmo sem-vontade Com que rasguei o ventre à minha mãe Não, não vou por aí! Só vou por onde Me levam meus próprios passos... Se ao que busco saber nenhum de vós responde Por que me repetis: "vem por aqui!"?  Prefiro escorregar nos becos lamacentos, Redemoinhar aos ventos, Como farrapos, arrastar os pés sangrentos, A ir por aí... Se vim ao mundo, foi Só para desflorar florestas virgens, E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada! O mais que faço não vale nada.  Como, pois, sereis vós Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem Para eu derrubar os meus obstáculos? ... Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós, E vós amais o que é fácil! Eu amo o Longe e a Miragem, Amo os abismos, as torrentes, os desertos...

É disto que o meu povo gosta...


Programa Quem Convence Ganha Mais tem fim decretado pelo SBT
SÃO PAULO - O programa 'Quem Convence Ganha Mais', do SBT, está com os dias contados. A atração, que já vinha sofrendo baixas de audiência, teve seu final decretado depois de uma briga entre a apresentadora Christina Rocha e uma participante.

O desentendimento aconteceu na última segunda-feira (18), quando o tema do programa era 'Os filhos são seus e quem tem que cuidar sou eu? Vai se ferrar!'.

Na ocasião, Christina recebeu uma adolescente que reclamava que sua mãe só pensava em se divertir, enquanto ela ficava cuidando dos irmãos e da casa, sendo impedida de estudar ou sair.

'Por que você faz isso com uma menina tão bacana?', perguntou a apresentadora para a mãe.

'Ela é tão bacana que me trouxe num lugar desses, numa baixaria', respondeu a responsável pela garota, gerando a revolta de Christina e dando a largada para um bate boca que durou até que a mulher fosse retirada do palco.

Segundo a coluna 'Outro Canal', da 'Folha de S. Paulo', o programa já estava previsto para acabar, já que é uma atração transmitida por temporadas.

Em seu lugar, voltará à grade do SBT o 'Casos de Família'.
http://entretenimento.br.msn.com/famosos/giro-famosidades-356#image=25

Mais uma etapa superada...