sexta-feira, 22 de março de 2013

Só rindo...





Refletir...


Aquele que faz e promove o bem cultiva o seu próprio êxito. (Provérbio Chinês)
http://pensador.uol.com.br/autor/proverbio_chines/4/

Língua afiada...


PEGADINHA GRAMATICAL
"Você deve conversar conosco mesmos"

Essa frase eu li na tradução de um filme estadunidense (para quem não sabe, estadunidense é o adjetivo pátrio referente aos Estados Unidos; também pode ser norte-americano, americano-do-norte, americano e ianque). Qual o problema da frase? É que os pronomes pessoais nós e vós, quando acompanhados da preposição com, podem formar os pronomes conosco e convosco, ou não, dependendo do que surja à frente deles. Os pronomes nós e vós podem ficar separados da preposição com. Vejamos o que sucede:

Quando, à frente do pronome, surgir qualquer palavra ou expressão que indique quem somos nós ou quem sois vós, não poderá haver a contração entre a preposição e o pronome, ou seja, deveremos escrever separadamente com nós e com vós. As palavras que surgem à frente do pronome sãomesmos, próprios, alguns, todos, quaisquer, um substantivo, um numeral ou uma frase inteira. Por exemplo:

Ele queria conversar com nós dois.

Com nós mesmos é feita a inscrição ao concurso.

A garota ficou com nós que estávamos protegidos da chuva.

Quando não houver palavra alguma ou expressão que indique quem somos nós ou quem sois vós, deveremos usar conosco e convosco. Por exemplo:

Ele queria conversar conosco.

A paz esteja convosco.

A frase apresentada, então, deve ser assim reescrita:

Você deve conversar com nós mesmos ou Você deve conversar conosco.

História...



Família e Escola
A importância da família e da escola para a criança
A família é o primeiro grupo social do qual uma pessoa passa a fazer parte.
Existem vários tipos de família:
• Família formada por mãe e filho.
• Família formada por pai, mãe e filho.
• Família formada por pai e filha.
• Família formada por avô, pai, mãe e vários filhos.
• Famílias grandes, com bisavós, avós, pai, mãe, filhos, netos e bisnetos.
Chamamos de família as principais pessoas que fazem parte da nossa vida: pai, mãe e irmãos, mas acontece que, além deles, existem os avós, os tios e os primos, que recebem o nome de parentes.
A escola é o segundo grupo social do qual uma pessoa passa a fazer parte. É nesse ambiente que ela estuda e aprende a conviver com pessoas diferentes que normalmente não são da família. É na escola que a criança faz novas descobertas através dos conhecimentos que os professores passam para os alunos.
Na escola, as atividades são diferentes das que se realizam em casa. As escolas geralmente possuem sala de aula, banheiro, refeitório, biblioteca, sala dos professores, parquinho, sala de informática, quadra de esportes, anfiteatro etc. A comunidade escolar é formada pelos alunos e pelos funcionários, como o porteiro, o zelador, a merendeira, a faxineira, etc.
Podemos encontrar diferentes tipos de escola:
• Escola Municipal
• Escola Estadual
• Escola Particular ou Privada.
• Escola Indígena e outras.
Essa divisão é apenas administrativa, pois o conteúdo estudado é o mesmo em todas.
As escolas indígenas estão cada vez mais comuns, ficam localizadas nas aldeias. Nessas escolas os professores são os próprios moradores da aldeia, que recebem um treinamento especial para lecionar.

A escola é responsável por promover o desenvolvimento individual de cada aluno através de orientações e conteúdos, ressaltando que todo aluno também deve fazer sua parte. É um trabalho em conjunto com pais, alunos e educadores.

Viva a sabedoria...


Filosofia

A palavra filosofia é de origem grega. É composta por duas outras: philo e sophia. Philo deriva-se de philia, que significa amizade, amor fraterno, respeito entre os iguais. Sophia quer dizer sabedoria e dela vem à palavra sophos, sábio.

Filosofia significa, portanto, amizade pela sabedoria, amor e respeito pelo saber. Filósofo: o que ama a sabedoria, tem amizade pelo saber, deseja saber. Assim a filosofia indica um estado de espírito da pessoa que ama, isto é, daquela que deseja o conhecimento, o estima, o procura e o respeita.

Pitágoras de Samos teria afirmado que a sabedoria plena e completa pertence aos deuses, mas que os homens podem desejá-la ou amá-la, tornando-se filósofos. “Quem quiser ser filósofo necessitara infantilizar-se, transformar-se em menino”. (M. Garcia Morente).

Cultura viva...


Miscigenação da Língua Portuguesa
Antes mesmo da descoberta do território brasileiro, já se falavam cerca de 1000 línguas diferentes, decorrentes da diversidade indígena existente. Após o descobrimento do Brasil, estabeleceram a língua geral derivada do tupinambá para que os índios e brancos se comunicassem.

Quando o território passou a ser povoado por portugueses, houve uma grande confusão gerada pelo bilinguismo e a partir daí o português se fez predominante no país com data de 1758, em substituição à língua geral.

A língua portuguesa é originada do latim vulgar que também se caracteriza como uma língua neolatina, que no período colonial passou a ser influenciada pelas línguas africanas trazidas pelos escravos, como é o caso do quicongo, quimbundo, fon, ioruba e outras que passaram a ser usadas por pessoas que viviam em contato com os negros. Palavras de origem africana como fubá, moleque, bunda, jabé, cachimbo, acarajá foram incorporadas no vocabulário brasileiro.

Após a independência do Brasil, houve uma grande imigração da Itália e Alemanha para o país, o que contribuiu com a diversificação de dialetos em diferentes regiões do país. Dessa forma, não é correto pensar que a língua pronunciada no Brasil é de origem portuguesa somente, pois possui influência indígena, portuguesa, africana, italiana, alemã e tantas outras aqui não citadas.

Hoje, é fácil miscigenar a língua brasileira, pois com a constante presença de turistas de todas as partes e residentes de outras nacionalidades, faz-se uma nova língua a cada dia.

Entendendo...


Durkheim e o Fato Social
O fato social, segundo Durkheim, consiste em maneiras de agir, de pensar e de sentir que exercem poder de coerção sobre o indivíduo.
Para Durkheim, o homem naturalmente cria falsas noções do que são as coisas que o rodeiam
Ao final do século XIX, no período de formação da Sociologia enquanto ciência, Émile Durkheim preocupava-se em criar regras para o método sociológico, garantindo-lhe um status de saber científico, assim como as demais áreas do conhecimento, a exemplo da biologia, da química, entre outras. Contudo, tão importante quanto definir o método era definir o objeto de estudo. Assim, segundo Durkheim, à sociologia caberia estudar somente os “fatos sociais”, e estes consistiriam em maneiras de agir, de pensar e de sentir exteriores ao indivíduo, dotadas de um poder de coerção sobre este mesmo indivíduo.
As respostas para nossa organização social estariam nos fatos sociais e para isso seria necessária a aplicação de um método para os compreendermos melhor enquanto objeto sociológico, devendo ser vistos como se fossem “coisas”, como se fossem objetos passíveis de análise, assim como a biologia se debruça sobre uma planta. Para ele, o homem naturalmente cria falsas noções do que são as coisas que o rodeiam, mas não é através da criação de ideias que se chegará à realidade. Para Durkheim, deve-se propor a investigação dos fatos para buscar as verdadeiras leis naturais que regem o funcionamento e a existência destes, pois possuem existência própria e são externos em relação às consciências individuais.
Em sua obra intitulada As regras do método sociológico, de 1895, Durkheim afirma que “espera ter definido exatamente o domínio da sociologia, domínio esse que só compreende um determinado grupo de fenômenos. Um fato social reconhece-se pelo seu poder de coação externa que exerce ou é suscetível de exercer sobre os indivíduos; e a presença desse poder reconhece-se, por sua vez, pela existência de uma sanção determinada ou pela resistência que o fato opõe a qualquer iniciativa individual que tenda a violentá-lo [...]. É um fato social toda a maneira de fazer, fixada ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coação exterior, ou ainda, que é geral no conjunto de uma dada sociedade tendo, ao mesmo tempo, uma existência própria, independente das suas manifestações individuais”. Os fatos sociais dariam o tom da ordem social, sendo construídos pela soma das consciências individuais de todos os homens e, ao mesmo tempo, influenciam cada uma.
O importante é a realidade objetiva dos fatos sociais, os quais têm como característica a exterioridade em relação às consciências individuais e exercem ação coercitiva sobre estas. Mas uma pergunta se coloca: de onde vem esta ação coercitiva? Pensemos em nossa sociedade atual. Fomos criados, por nossos pais e pela sociedade, com a ideia de que não podemos, em um restaurante, virar o prato de sopa e beber de uma só vez, pois certamente as pessoas vão rir ou talvez achar um tanto quanto estranho, já que existem talheres para se tomar sopa. Não existem leis escritas que impeçam quem quer que seja de virar o prato de sopa, segurando-o com as duas mãos para beber rapidamente. No entanto, a grande maioria das pessoas se sentiria proibida de praticar isso. Da mesma forma, por que quando trabalhamos em um escritório ou algum lugar formal os homens estão de terno e não de pijamas? Isso é a ação coercitiva do fato social, é o que nos impede ou nos autoriza a praticar algo, por exercer uma pressão em nossa consciência, dizendo o que se pode ou não fazer.
Se um indivíduo experimentar opor-se a uma dessas manifestações coercitivas, os sentimentos que nega (por exemplo, o repúdio do público por um homem de terno rosa) voltar-se-ão contra ele. Em outras palavras, somos vítimas daquilo que vem do exterior. Assim, os fatos sociais são produtos da vida em sociedade, e sua manifestação é o que interessa a Sociologia.
http://www.brasilescola.com/sociologia/durkheim-fato-social.htm

Mais uma etapa superada...