quarta-feira, 27 de março de 2013

Curioso...



Drifting
O drift se tornou uma paixão para os brasileiros que curtem aventura e alta velocidade

É uma arte de direção de carros que se fundamenta em deslizar nas curvas escapando a traseira do carro, girando o volante de forma que as rodas dianteiras fiquem sempre em direção oposta a curva, utilizando o freio de mão para controlar o nível de derrapagem, fazendo o carro andar de lado.

O drifting moderno começou há 30 anos no “All Japan Touring Car Championship races”. Tendo como criador da técnica o piloto japonês, Kunimitsu Takahashi, em 1970, que ficou famoso batendo seu “apex” (ponto onde o carro está mais próximo da curva) em alta velocidade, deslizando na curva e saindo dela com mais velocidade que o normal.

Após essa grande façanha ele ganhou inúmeros fãs que deram início ao drifting japonês.
Muito tempo depois da sua criação o drifting chegou ao Brasil, só começou a ganhar destaque com a popularização do tuning e a chegada de jogos e filmes relacionados. O drift se tornou uma paixão para os brasileiros que curtem aventura e alta velocidade, tanto que está previsto para o primeiro semestre de 2007 o I Campeonato Brasileiro de Drifting.
http://www.brasilescola.com/curiosidades/drifting.htm

Piada...



Qual a diferença entre o pôquer e a lei?
R. No pôquer, se você é pego roubando, você fica de fora.
http://www.piada.com/busca_piadas.php?categoria=08&eof=1328&pg=10

Devanear...



Abismo - Fernando Pessoa

Olho o Tejo, e de tal arte  Que me esquece olhar olhando,  E súbito isto me bate  De encontro ao devaneando —  O que é sério, e correr?  O que é está-lo eu a ver?  Sinto de repente pouco,  Vácuo, o momento, o lugar.  Tudo de repente é oco —  Mesmo o meu estar a pensar.  Tudo — eu e o mundo em redor —  Fica mais que exterior.  Perde tudo o ser, ficar,  E do pensar se me some.  Fico sem poder ligar  Ser, ideia, alma de nome  A mim, à terra e aos céus...  E súbito encontro Deus.

http://www.mensagenscomamor.com/poemas-e-poesias/melhores_poetas.htm

Luxo para poucos...


Pesquisa mostra que 85% dos patrões podem demitir empregada após aprovação da PEC
Dos entrevistados, apenas 15% responderam que manteriam o empregado em casa

Maioria dos patrões pode demitir empregadas após PEC das Domésticas, aprovada pelo Senado na última terça-feira (26). Segundo uma pesquisa realizada antes da aprovação das novas regras, 85% dos empregadores podem demitir suas funcionárias domésticas.

Herança põe mulheres entre bilionários
O levantamento foi feito pelo Instituto Doméstica Legal e ouviu 2.855 patrões entre 19 de novembro de 2012 e 8 de janeiro de 2013.

De todos os ouvidos, apenas 15% responderam que manteriam o empregado em casa. De acordo com o instituto, o número de demissões pode chegar 815 mil.

O R7 apurou que, com os novos direitos, o patrão terá de gastar até R$ 7.000 a mais para custear a contratação de um trabalhador doméstico, seja ele motorista particular, caseira, babá, entre outros.

Perfil

De acordo com a ONG, 93% dos trabalhadores domésticos são mulheres, 70% são negras, pardas e mestiças. Em relação à educação, a pesquisa mostra que 40,32% não possuem o ensino fundamental completo, sendo que 13,76% são analfabetas. O perfil ainda mostra que 51,84% têm mais de 40 anos.

Beneficiados

A categoria beneficiada reúne, atualmente, cerca de 7 milhões de brasileiros, sendo a maioria — 93% — formada por mulheres. Desses, somente 2 milhões trabalham com carteira assinada.

De acordo com o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), entre 1999 e 2009, o percentual de empregados domésticos formalizados aumentou timidamente de 23,7% para 26,3%.
http://noticias.r7.com/economia/noticias/pesquisa-mostra-que-85-dos-patroes-podem-demitir-empregada-apos-aprovacao-da-pec-20130327.html?question=0

Exemplos de dignidade e de pessoa...


Orgulhosa, a mãe de Claudio sempre garantiu educação e saúde ao filho (Foto: Luiza Carneiro/ G1)
Com doença degenerativa, aluno cria teclado virtual e conclui mestrado
Claudio Luciano Dusik apresentou dissertação na terça (26) na UFRGS.
No trabalho, apresentou o Mousekey, programa que o auxilia a escrever.

Orgulhosa, a mãe de Claudio sempre garantiu educação e saúde ao filho
Superação é rotina na vida de Claudio Luciano Dusik, 36 anos. Nascido em Esteio, na Região Metropolitana de Porto Alegre, foi diagnosticado ainda quando criança com uma doença degenerativa. Passo a passo, venceu obstáculos até concluir com nota máxima, nesta terça-feira (26), o mestrado em educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Em sua dissertação, mostrou como estudou e desenvolveu ao longo da graduação um teclado virtual, o Mousekey, que auxilia pessoas com limitação a escrever e se comunicar.
Claudio tem atrofia muscular espinhal (AME), doença que deforma o corpo e limita os movimentos. As impossibilidades causadas pelo transtorno, no entanto, nunca foram barreira para ele desistir. Desde cedo, a mãe Elisa Arnoldo acreditou na capacidade do filho de vencer os obstáculos e, praticamente, implorou para que escolas o aceitassem. “Com apenas cinco anos entrei em uma classe de primeira série e consegui me alfabetizar”, contou Claudio durante a banca, sentado em uma cadeira de rodas adaptada.

Teclado usa movimentos do mouse para formar sílabas e palavras.

Sem acessibilidade, ele passava os intervalos sozinho na sala de aula, pois estudava no primeiro andar e não conseguia descer as escadas para se juntar aos colegas. Ele lembra que só começou a ser aceito e a socializar com os estudantes na 3a. série. “Um professor criou um projeto chamado ‘ajudante do dia’. Foi ali que comecei a ter contato com as outras crianças. Eles me levavam para o pátio e adaptavam as brincadeiras para mim”, lembra, com naturalidade. Na amarelinha, Claudio ajudava a atirar as pedras. Já na corda, os amigos empurravam a cadeira de rodas, assim como no pega-pega. “O pega-pega era a minha brincadeira preferida. Eles me empurravam e muitas vezes caía. Não sabia se chorava pelos machucados ou de felicidade”, disse, arrancando risos de mais de 50 pessoas, entre conhecidos e desconhecidos, que assistiam a sua defesa.
Desenganado desde bebê, a previsão era de 14 anos de vida. As impossibilidades aos poucos foram se transformando em possibilidades para Claudio. Com o avanço da doença durante a graduação de psicologia e a perda do movimento das mãos, sentiu a necessidade de desenvolver algo onde pudesse continuar a escrever textos. Foi dali que surgiu a ideia do Mousekey. “Nos intervalos das aulas, ia para a biblioteca estudar informática”, relembrou. Com apoio da família, desenvolveu o teclado, que funciona principalmente pelo movimento do mouse e cliques, detalha o alfabeto, sílabas, pronomes e sílabas acentuadas.

Após defender dissertação, Claudio é aplaudido de pé.

Já no mestrado de educação, teve a oportunidade de estudar outros recursos e conhecer pessoas que, assim como ele, também enfrentavam dificuldades no aprendizado. Em um grupo de pesquisa com cinco deficientes físicos garantiu o entendimento dos recursos necessários para a melhoria do aplicativo. “A escrita vai além do contexto escolar. Ela entra no contexto social da pessoa. Estes sujeitos querem também participar da vida em comunidade e terem produtividade”, explicou. “Foi emocionante conhecer estas pessoas. E não somente vi que estava ajudando, mas também percebi que, por muito pouco, não estava ali trancado também. Tenho um orgulho enorme”, emocionou-se.

Atualmente, atua como funcionário da Secretaria de Educação e, agora mestre da área, quer continuar na carreira de professor. Na UFRGS, auxilia alunos no curso de Educação à Distância e divide a rotina entre o trabalho e os estudos. Nos próximos meses irá apresentar a dissertação em um congresso de acessibilidade no México, ao lado da orientadora, a doutora em educação Lucila Maria Costi.

A mãe Elisa é só elogios. “Tenho seis filhos. Uma delas morreu no ano passado e a outra tem a mesma doença que o Claudio. Estou muito orgulhosa e sempre busquei todos os recursos para eles, seja na saúde ou na educação”, disse ao G1.
Em Esteio, um grupo de amigos se reuniu para assistir ao vivo, em um telão, a banca de Claudio. Para o futuro, planeja patentear o produto e especializar-se ainda mais em um doutorado. “Quero escrever p-o-s-s-í-v-e-l nas histórias de prováveis impossíveis”, finalizou a apresentação garantindo aplausos, em pé, dos admiradores.
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2013/03/com-doenca-degenerativa-aluno-cria-teclado-virtual-e-conclui-mestrado.html

Mais uma etapa superada...