quinta-feira, 28 de março de 2013

Brincalhão...


Justiça mantém condenação de homem que queria comprar carro por R$ 0,0113

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) manteve a condenação de um consumidor que entrou na Justiça alegando danos morais após uma loja se negar a vender um carro por R$ 0,01. Em agosto, um juiz tinha negado o pedido e multado o cliente por agir de má fé.

O advogado do cliente afirmou que já está se preparando para levar o caso ao Superior Tribunal de Justiça.

Cláudio Ferreira de Almeida Junior afirmou à Justiça que foi atraído à concessionária Nova Chevrolet Tatuapé, na zona Leste de São Paulo, ao ver uma faixa que dizia "Deu a louca no gerente. Veículos a preço de banana". Segundo Junior, um veículo Agile, modelo LT, ano 2011, da Chevrolet, estava anunciado por apenas R$ 0,01, mas na hora da compra foi oferecido por R$ 34,5 mil.

Após ter sido informado do verdadeiro preço por uma vendedora, ele diz ter procurado o gerente da loja. Ainda segundo Junior, o gerente lhe informou que o anúncio servia apenas para atrair consumidores, e que o carro não poderia ser vendido por R$ 0,01.

O cliente alegou à Justiça que o episódio lhe causou grande frustração e pediu que a concessionária fosse condenada a pagar indenização por danos morais.

A loja alegou que o cartaz nunca existiu e disse que, ainda que existisse, seu texto deveria ter sido interpretado de forma "figurativa". A loja alegou à Justiça que o consumidor agiu de má fé e que sua ação é "sem pé nem cabeça".
Nem carro de brinquedo custa R$ 0,01
A condenação foi mantida porque, assim como na primeira instância, o TJSP também entendeu que Junior agiu de má-fé, pois "qualquer pessoa dotada de médio discernimento poderia chegar à compreensão inarredável de que a propaganda era simbólica".

Os desembargadores entenderam que dizer que determinado produto está "a preço de banana" é uma prática comum para indicar que determinada mercadoria está sendo vendida por um preço baixo. "Contudo, isso não significa que o produto esteja sendo comercializado pelo preço da fruta em questão. Tampouco um veículo Chevrolet Ágile, cujo valor de mercado supera R$ 30 mil", afirmou o relator do processo, desembargador Mendes Pereira.

Ele ainda reafirmou o entendimento do juiz de primeira instância, que havia dito que "é público e notório que nenhum veículo, nem mesmo de brinquedo, de plástico, é vendido por R$ 0,01, nada há no mercado que se negocie por tal valor".

Consumidor foi condenado a multa de R$ 345
O juiz entendeu que Cláudio Ferreira de Almeida Junior teve má fé e que "a forma como agiu causa desprestígio à Justiça".

De acordo com a sentença, Junior foi condenado a pagar os custos do processo e os honorários do advogado da concessionária (estabelecidos em R$ 1.000), além de pagar uma multa de R$ 345.

Por não ter condição financeira, ele recebeu da Justiça um benefício que o desobriga do pagamento dos outros valores e terá que pagar apenas a multa.

A defesa do consumidor informou que vai recorrer da decisão.
http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/03/28/justica-mantem-condenacao-de-homem-que-queria-comprar-carro-por-r-001.htm

Honrarias ao bichano...


Velório do gato Cristiano movimentou a pequena cidade de São João do Manteninha, no Leste de Minas Gerais (Foto: Patrícia Aparecida Coutinho / VC no G1)
Velório de gato chama atenção de moradores do interior de Minas Gerais
Gato Cristiano foi velado na casa da dona em São João do Manteninha.
Enterro em cemitério da cidade não foi permitido pela polícia.

Um velório inusitado chamou a atenção dos moradores de São João do Manteninha, no Leste de Minas Gerais. Uma moradora da cidade resolveu velar o gato da filha.
No velório do gato Cristiano, realizado na noite dessa terça-feira (26), uma fila foi formada. A mãe da dona do gato ofereceu até um lanche para as 200 pessoas que foram dar adeus ao bichano.

Patrícia Aparecida Coutinho Lages é colega da dona do gato e enviou fotos do velório para o VC no G1. Ela conta que o gato tinha 13 anos e sua morte causou muita tristeza à dona. “Ela encontrou uma forma de prestar seus sentimentos ao gatinho tão amado por ela, comprou então um caixão, e fez o velório do seu estimado animal. Foi o comentário da cidade”, conta a internauta.

Uma funerária preparou o corpo do felino que foi coberto por flores brancas em seu pequeno caixão.  O corpo do gato só não foi enterrado no cemitério na cidade, porque não teve autorização da Polícia Militar.

Nota da Redação: Polícia Militar não permitiu que o gato fosse enterrado no cemitério do município. A PM alega que o enterro não foi permitido, pois isto seria um desrespeito com os parentes dos mortos enterrados ali.
http://g1.globo.com/mg/vales-mg/vc-no-g1-intertvmg/noticia/2013/03/velorio-de-gato-chama-atencao-de-moradores-do-interior-de-minas-gerais.html

quarta-feira, 27 de março de 2013

Só rindo...





Refletir...



"Se alguém está tão cansado que não possa te dar um sorriso, deixa-lhe o teu." (Provérbio Chinês)
http://pensador.uol.com.br/autor/proverbio_chines/3/

Língua afiada...



PEGADINHA GRAMATICAL
"Gosto do UOL, porque é melhor organizado que os outros".

Nada disso. Completamente errado.

O UOL não é melhor organizado que os outros coisa alguma!

Quer saber por quê? Porque os advérbios bem e mal possuem as formas sintéticas de comparativo melhor e pior, porém, quando forem usados diante de particípios que atuam como adjetivos, deveremos optar pelas formas analíticas mais bem e mais mal. 


Portanto a frase apresentada deverá ser corrigida para: 

"Gosto do UOL, porque é mais bem organizado que os outros." 

Veja outros exemplos:
Ele trabalha melhor sozinho. (Usamos a palavra melhor, porque não há particípio).
Os alunos de 1999 estão mais bem preparados que os dos anos anteriores.
Esta é a festa mais mal organizada a que já fui.

http://vestibular.uol.com.br/pegadinhas/gosto-do-uol-porque-e-melhor-organizado-que-os-outros.jhtm

História...



Guerra Fria
A Guerra Fria dividiu vários países em capitalistas e socialistas.
O século XX foi bastante conturbado para humanidade em relação ao número de conflitos. Foram duas guerras mundiais e milhões de pessoas foram vitimadas pela disputa política e econômica entre os países ricos do planeta. A disputa pelo poder mundial pode ser entendida como o foco principal da rivalidade que levou vários países a praticar violência em busca de seus objetivos. Contudo, um confronto chamou atenção nesse cenário pelo fato de ter acontecido no campo das ideias ou das ideologias, que foi a Guerra Fria.

Guerra fria  foi o nome dado a um confronto político-ideológico entre Estados Unidos e União Soviética depois da Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945). O termo “Fria” foi relacionado a essa guerra porque não houve um conflito direto entre os principais países envolvidos. Essa disputa entre Estados Unidos e União Soviética envolveu questões políticas, econômicas, tecnológicas e culturais.

O mundo ficou dividido entre duas ideologias durante a Guerra Fria: socialismo e capitalismo. Os países capitalistas foram liderados pelos norte-americanos, que se tornaram uma das principais potências mundiais na década de 1940. Do outro lado, os países socialistas foram liderados pelos soviéticos que também representaram uma forte economia no mundo.

Os Estados Unidos para conseguir alianças políticas desenvolveram uma política de financiamento da reconstrução dos países derrotados na 2° Guerra Mundial. Entre as políticas elaboradas pelos norte-americanos para conter o avanço socialista destacou-se o Plano Marshall,  criado pelo secretário de Estado George Marshall, com o objetivo principal de arquitetar alianças contra o regime soviético.

A União Soviética também realizou práticas políticas com o objetivo de aumentar o avanço socialista. O Kominform foi um grupo político encarregado de fortalecer os laços entre os principais partidos políticos socialistas do mundo. Além disso, seu objetivo também era impedir o crescimento do sistema capitalista, principal concorrente na luta pela soberania mundial. Essa política anticapitalista dos soviéticos ficou conhecida como Cortina de Ferro, simbolizando os países que faziam parte do socialismo.

A Guerra Fria estendeu-se até 1989, gerando conflitos indiretos, como foi o caso da Guerra da Coreia e da Alemanha que ficaram divididas entre capitalismo e socialismo. O final do conflito foi marcado pela queda do Muro de Berlim, responsável por dividir por várias décadas a sociedade alemã em capitalista e socialista, e pela chamada Perestroika, que tirou do poder os governantes socialistas da União Soviética. Dessa forma, a ideologia do capitalismo prevaleceu sobre a ideologia do socialismo e os Estados Unidos conseguiram manter-se como potência mundial.
http://www.escolakids.com/guerra-fria.htm

Viva a sabedoria...



A concepção de ciência de Karl Popper
Na Filosofia da Ciência contemporânea há duas tendências que avaliam os procedimentos e fundamentos do cientista. Uma é a Tendência Histórica e a outra é a Tendência Analítica.

Assim como o Círculo de Viena, Popper faz parte da Tendência Analítica que prioriza o aspecto metodológico no desenvolvimento científico, o também chamado contexto de justificação. Porém, apesar da adesão comum, Popper é, talvez, o crítico imediato de tudo o que foi estabelecido no Círculo de Viena.

Em primeiro lugar, Popper não elimina a metafísica; simplesmente, assim como Kant, tenta delimitar os campos de atuação desta e da ciência. Em segundo lugar, esta delimitação ocorre pelo fato de Popper não atentar para o conceito de significação, unicamente como critério de demarcação ou de impossibilidade da metafísica. Em terceiro lugar, Popper critica a forma de proceder por indução. Esta permitiria apenas uma semelhança de regularidade que proporcionaria uma coletânea de fatos que impossibilita que se refute uma teoria.

Por conseguinte, Popper formulou um novo método. É o modelo hipotético-dedutivo. Para Popper, a busca do conhecimento não se dá a partir da simples observação de fatos e inferência de enunciados. Na verdade, esta nova concepção pressupõe um interesse do sujeito em conhecer determinada realidade que o seu quadro de referências já não mais satisfaz. Por isso, a mera observação não é levada em conta, mas sim uma observação intencionalizada, orientada e seletiva que busca criar um novo quadro de referências.


É assim que surge o modelo hipotético-dedutivo. A partir da seleção do objeto a ser observado, e verificada a insuficiência do quadro de referências, o cientista formula uma hipótese geral da qual se deduzem consequências que permitem a possibilidade de uma experiência. Aqui já não mais é necessário verificar para atribuir significado, isto é, verdade ou falsidade, mas a tentativa é de refutar a teoria que permite o estabelecimento de um conhecimento e a possibilidade de seu desenvolvimento. É o critério da Falseabilidade.


A Falseabilidade ou sua tentativa é, pois, o critério de demarcação entre o que é científico e o que é metafísico, mítico ou poético etc., substituindo o conceito de Verificabilidade do Círculo de Viena. Para Popper, este método caracteriza (senão acentua) o aspecto criativo da ciência em detrimento ao modelo da inferência que não responde por nenhuma expectativa do sujeito/cientista.
http://www.brasilescola.com/filosofia/a-concepcao-ciencia-karl-popper.htm

Mais uma etapa superada...