terça-feira, 2 de abril de 2013

Ação social inteligente...


Sites oferecem romance para portadores de DST
Com medo de se relacionar, quem tem doença sexualmente transmissível busca no mundo virtual parceiros com experiência comum
Quem já namorou sabe que o início de qualquer relacionamento geralmente vem acompanhado de ansiedade e uma sensação de incerteza. Para portadores de doenças sexualmente transmissíveis (DST), este cenário pode ser ainda pior. Mas será que a propagação de sites dedicados especialmente para este público é a solução para os que temem abrir o jogo para seus potenciais parceiros?
A última década testemunhou o advento de sites de relacionamento especializados, como o Zombie, mas um setor em plena expansão tem sido o de sites para portadores de DST. Há tantos no mercado que até já foi compilada uma lista com os 10 melhores sites. Muitos destacam mensagens como "Seja positivo" e "Encontre amor, apoio e felicidade". Outros, como H-YPE ou H-Date, são destinados especificamente a pessoas com os tipos mais comuns de DST incuráveis, como herpes ou HPV, que causa verrugas genitais .
"Se você acaba de descobrir que tem herpes ou HPV e acha que sua vida acabou, bem, estamos aqui para provar que não. De fato, é um novo começo", diz o H-YPE.
Aumento de casos
Sites como o PositiveSingles – que tem 30 mil membros no Reino Unido e bateu a marca de 100 mil usuários em todo o mundo no ano passado – e o DatePositive, com mais de 6 mil seguidores, permitem que seus membros procurem potenciais parceiros com o mesmo tipo de doença.
O surgimento dos sites de relacionamento coincide com o aumento dos casos de DST. Mais de 100 mil pessoas no Reino Unido são diagnosticadas todos os anos com herpes genital e HPV. Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), anualmente há 110 milhões de novos casos de DST em todo o mundo.
Apesar de algumas infecções serem curáveis, como clamídia , outras, como herpes, HPV e HIV não são. Isto significa que o estigma em torno dessas doenças é uma realidade amedrontadora para quem quer namorar.
"Algumas pessoas se sentem aberrações," diz Max, de 44 anos, fundador do site H-YPE.
A britânica Kate, de 36 anos, portadora de herpes, acredita que o preconceito que acompanha as DSTs também leva muita gente a crer que "você dormiu com muita gente".
Esta crença contradiz o fato de que muitas pessoas contraem as doenças de parceiros de longa data, sendo que muitas descobrem que estão com a infecção ao mesmo tempo em que descobrem que foram traídas.
Para muitos, a ideia de contar ao novo parceiro sobre sua condição é algo aterrorizante. Kate relembra como um de seus últimos relacionamentos acabou quando ela revelou que tinha herpes.
"O assunto surgiu numa conversa e acabou com tudo. Ele não queria arriscar", avalia.
Isso leva muitos portadores de DST a dividir experiências online em busca de um maior entendimento. Para alguns usuários, há o sentimento de que não se tratam apenas de meros sites de relacionamento, mas também de redes de apoio, com psicólogos e uma "sensação de comunidade".
Mensagem errada
No entanto, muitas pessoas se preocupam com a mensagem que esses tipos de site podem transmitir.
A diretora da Herpes Virus Association, Marian Nicholson, acredita que alguns sites perpetuam o estigma negativo em torno da doença.
"Muitas pessoas nem são afetadas pelo herpes, enquanto outras nem sabem que são portadoras", esclarece Nicholson.
Na opinião do médico Mark Pakianathan, essas comunidades online podem levar muitos portadores de DST a pensar: "Eu sou um leproso e preciso encontrar um leproso para namorar".
Apesar de fazer parte de um site de relacionamento para portadores de DST, Kate diz ter mantido seusperfis nos tradicionais sites de namoro e que foi em um deles onde encontrou seu atual parceiro.
"Ou as pessoas vão entrar em contato com você ou, se não quiserem, podem te excluir", simplifica.

O dogma familiar...


As seis mentiras que os pais mais contam para os filhos
Mesmo sem perceber, uma mentirinha vem à tona de vez em quando. Especialistas apontam as invenções mais usadas e como evitá-las
Pinóquio: mentiras mais comuns podem ser substituídas no discurso dos pais
“Filho, volto logo”. É essa a mentirinha que a professora Cristiane Crepaldi, 33, vira e mexe conta ao filho Pedro, de um ano e oito meses, quando sai para trabalhar e sabe que demorará a voltar. “É uma mentirinha inocente e funcional, melhor do que sair escondida e deixar a criança sem entender como a mãe sumiu”, diz.

De fato, não é das piores. Mas a psicopedagoga Quézia Bombonatto, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp), indica dar um referencial para a criança, como dizer que volta até a hora do almoço. Assim, ela pode formular um conceito para a palavra “logo”.

A frase empregada por Cristiane é uma das mentirinhas mais usadas pelos pais. Com a ajuda de Quézia Bombonatto e mais três especialistas no assunto – a psicóloga e psicoterapeuta familiar Ana Gabriela Andriani, a psicóloga Kátia Teixeira, da Clínica EDAC, e a psicóloga infantil e orientadora educacional Paula Pessoa Carvalho – reunimos as seis lorotas aparentemente inofensivas que os pais mais contam aos filhos. Conheça-as abaixo e veja como deixar de contá-las às crianças.

1. “Não vou comprar porque não tenho dinheiro”. Na realidade, você tem dinheiro e é possível que a criança o veja em sua carteira. Melhor dizer que não é o momento ideal para comprar aquele brinquedo, por exemplo. Época de ganhar presente é no aniversário ou no Natal.

2. “Prometo que te levo ao parque no fim de semana que vem”. Prometeu, tem que cumprir. Muitas vezes os pais prometem, mesmo não pretendendo realizar. E depois reclamam dos políticos.

3. “Fala que eu não estou”. Mesmo que a mentirinha não seja exatamente para o filho, essa atitude quando ele atende um telefonema indesejado pode confundi-lo. Você está em casa, então é melhor pedi-lo para dizer que não pode atender naquele momento.

4. “Não faça isso que o homem do saco vem te pegar”. Muitos pais recorrem a esse tipo de personagem – que também assume as formas do bicho-papão ou da polícia – quando a criança está prestes a aprontar. Não é o ideal. Os pais devem colocar os limites , evitando transferir a responsabilidade para um ser fantástico.

5. “O Totó foi para a Fazendinha dos Cachorros”. Lidar com a morte de um animalzinho de estimação ou uma pessoa próxima é sempre muito difícil. Mas é melhor tentar explicar, de maneira lúdica, que aquele ente querido não irá mais voltar. A criança irá assimilar o ocorrido com o tempo. Se não, é possível que ela fique esperando o cachorro voltar.

6. “A cegonha que te trouxe para casa, filho”. Pode ser difícil explicar a uma criança como nascem os bebês , mas os pais não precisam correr para a explicação da cegonha. À medida que a criança for crescendo, responda pontualmente às questões da criança de acordo com o surgimento delas, sem dar justificativas. E, na medida do possível, de maneira lúdica. 

Até quando nada se fará para a situação ser revertida?


Ônibus ficou de cabeça para baixo (Foto: Reprodução / GloboCop)
Ônibus cai de viaduto sobre Av. Brasil e deixa sete mortos no Rio
Mortes foram confirmadas pelo Batalhão de Vias Especiais.
Pista sentido Centro foi fechada; feridos vão para Hospital de Bonsucesso.

Um ônibus caiu do Viaduto Brigadeiro Trompowski na pista lateral da Avenida Brasil, na altura da Ilha do Governador, no Rio, por volta das 16h30 desta terça-feira (2), deixando feridos e mortos. De acordo com o Batalhão de Vias Especiais (BPVE), sete mortes estão confirmadas.
O coronel Sérgio Simões, secretário estadual de Defesa Civil, disse à Globo News que os mortos são cinco homens e duas mulheres. Simões afirmou que, às 17h30, havia seis feridos confirmados, mas o número deveria subir.
O coronel disse ainda que cerca de 50 homens do Corpo de Bombeiros em cinco equipes trabalham no resgate. Foram acionados os quartéis de Ramos, Benfica, Penha, Méier, Ilha do Fundão e do Grupamento de Busca.
O Hospital de Bonsucesso, para onde estão sendo encaminhados alguns dos feridos, confirma a chegada de pelo menos dois feridos, que foram direto para a Sala Vermelha, que atende pacientes em estado mais crítico. Também foram levadas vítimas para os hospitais Getúlio Vargas, na Penha, Souza Aguiar, no Centro, e Saracuruna, na Baixada, e Miguel Couto, na Gávea. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, as vítimas levadas ao Miguel Couto são dois homens, que sofreram politraumatismo.
O ônibus, da Viação Paranapuã, do Consórcio Internorte, fazia a linha 328, Bananal-Castelo. O veículo ficou com as rodas para cima.
Câmera de segurança
A Secretaria de Transportes, o Centro de Operações e a empresa de ônibus verificavam, por volta das 17h40, se o veículo possuía câmera de segurança, para apurar as causas do acidente e verificar sobre a possível discussão entre motorista e passageiro.
Às 18h, as equipes da CET-Rio e bombeiros tentavam desvirar o veículo.
Discussão
Um passageiro ouvido pela Globo News, e que saltou um ponto antes do local do acidente, disse que o motorista estava discutindo com um homem que pulou a roleta. Esse passageiro disse que desceu do ônibus com medo da briga.
Pista fechada
Três helicópteros dos bombeiros pararam na pista para fazer o resgate, fechando a Avenida Brasil no sentido Centro. Às 17h50, os motoristas enfrentavam trânsito lento no sentido Centro, no trecho entre Cordovil e a Ilha do Governador. No sentido Zona Oeste, a Avenida Brasil tinha tráfego intenso até a altura da Ilha, com reflexos até o Túnel Rebouças. As informações são do Centro de Operações da Prefeitura do Rio.
A alternativa para os motoristas é pegar a Linha Vermelha.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Só rindo...



Refletir...


"Os sábios aprendem com os erros dos outros, os tolos com os próprios erros e os idiotas não aprendem nunca." (Provérbio Chinês)
http://pensador.uol.com.br/autor/proverbio_chines/3/

Língua afiada...


PEGADINHA GRAMATICAL
"É proibida entrada"

Com certeza, você já deparou frases desse tipo, nos mais variados lugares: no comércio, em escritórios e até em escolas. O problema da frase é o seguinte: sempre que utilizar verbo de ligação(ser, estar, parecer, ficar, permanecer, continuar), principalmente o verbo ser, e não houver elemento modificador do sujeito (artigo, adjetivo, numeral), tanto o verbo quanto o predicativo do sujeito devem permanecer na forma masculina, singular. Caso contrário, ou seja, se houver o elemento modificador, ambos - o verbo e o predicativo - concordam com o modificador.

Portanto a frase apresentada está errada.

Corrigindo-a, teremos:

http://n.i.uol.com.br/educacao/certo.gifÉ proibido entrada ou É proibida a entrada.

Outros exemplos:

Pimenta é bom. / Esta pimenta está boa.
É necessário dedicação. / A dedicação é necessária.
Está proibido brincadeiras. / Estão proibidas as brincadeiras.


História...


História das ruas no Brasil
As ruas possuem diferentes facetas: ruas asfaltadas, ruas sem calçamento, ruas históricas
A existência das cidades está diretamente ligada aos aspectos humanos (sociais, culturais, políticos e econômicos) e aos aspectos físicos (região, rios, ruas, arquiteturas). Portanto, para a formação das cidades é imprescindível que esses dois aspectos estejam presentes mutuamente.
No presente texto daremos ênfase às ruas. Sem elas seria impossível a existência das cidades, ou seja, onde ficariam as casas ou moradias da população da cidade? Por onde as pessoas e os veículos (charretes, carroças, carros, bicicletas, motocicletas) iriam transitar? Sem as ruas teria como as pessoas se deslocarem de um local para outro? Posto isto, iremos viajar pela história das ruas.
As histórias das populações das cidades muitas vezes se confundem com ahistória da rua onde residem. A rua é o local onde várias gerações convivem mutuamente ou não, onde estão presentes histórias do presente e do passado.
O passado ficou registrado nas ruas, através da arquitetura e da memória das pessoas mais velhas que viveram há muito tempo naquele lugar. O tempo presente é o mover constante da história vivida cotidianamente pelos habitantes e transeuntes das ruas.
Por exemplo: no ano de 1854, os lampiões de azeite da iluminação pública das ruas da cidade do Rio de Janeiro deram lugar à iluminação a gás, enquanto a luz elétrica nas ruas chegou em 1904. Portanto, as ruas nem sempre foram iluminadas e a iluminação pública mudou juntamente com a história. Também na cidade do Rio de Janeiro, em 1847, tiveram início os serviços de limpeza pública, executados pela empresa Aleixo Gary & Cia. A partir de então, os recolhedores de lixo e os responsáveis pela limpeza das ruas ficaram conhecidos como ‘Gary’ – hoje, gari.
As ruas das cidades brasileiras sempre receberam nomes relacionados a pessoas ou acontecimentos que são considerados significativos para a história do país. A propósito, o estudo da origem dos nomes dos lugares chama-se topônimo e pode ajudar na descoberta da origem do nome da rua onde cada pessoa reside.
No Brasil existem ruas com nomes de acontecimentos históricos, como 7 de setembro, 15 de novembro, ruas com nomes de personagens históricos, como Dom Pedro I, Barão do Rio Branco, Getúlio Vargas, entre outros. Existem também ruas que são numeradas, como rua 1, rua 10 e assim por diante.
Como as ruas recebem os nomes? Geralmente, o nome das ruas é proposto pelos vereadores ou pelos moradores que levam a proposta de nome para o vereador, sendo o nome aprovado pela Câmara Municipal da cidade.
As ruas são espaços físicos onde todas as vidas sociais das cidades acontecem. As pessoas transitam diariamente pelas ruas, vão para casa, para o trabalho, seja a pé ou por meio de transportes. No Brasil, existe um grande número de pessoas que vive nas ruas (meninos de rua, os moradores de rua), enquanto outras fizeram das ruas seus locais de trabalho (camelôs, vendedores ambulantes, motoristas, guardas de trânsito, entre outros).
Segundo o depoimento de Dona Idalina, moradora da cidade de São Paulo, as ruas mudaram muito de 1950 até os anos 2000:
“Eu morava na rua Tabapuã, não tinha muito trânsito. Era asfaltada e as ruas paralelas e as transversais não eram; eram de terra e eu gostava de ficar andando de bicicleta o tempo inteiro... a gente tinha assim muitos amigos de nossa idade, amigos e amigas, então a gente passava o dia inteiro brincando” (trecho retirado da coleção: Trocando ideias. Historiar. Ensino Fundamental. Autora: Dora Schmidt. São Paulo: Editora Scipione, 2007, p. 20).
De acordo com o depoimento acima, nota-se que as ruas se modificaram bastante nos últimos 60 anos: Dona Idalina ainda brincava o dia inteiro com seus amigos, as ruas eram quase todas sem asfalto e com pouco trânsito. Atualmente, é praticamente impossível crianças brincarem nas ruas, por uma série de motivos: grande quantidade de trânsito de veículos e aumento no índice de violência nas ruas (assaltos, tiroteios, mortes, venda de drogas) são alguns.
Mesmo com todas as imposições e perigos de atualmente, as ruas ainda continuam extremamente importantes para a vida cotidiana das populações das cidades.

Mais uma etapa superada...