“Todas as flores do futuro estão contidas nas sementes de hoje.” (Provérbio Chinês) http://pensador.uol.com.br/autor/proverbio_chines/3/
quinta-feira, 4 de abril de 2013
Língua afiada...
PEGADINHA GRAMATICAL
Vossa
Alteza, abra a porta! Vossa
Alteza, não irei para Bruxelas.
Assistindo ao filme O Ilusionista com Teté, minha linda esposa, percebi que o tradutor do filme para a língua portuguesa cometeu alguns deslizes ao usar pronomes de tratamento. Na história, há um príncipe herdeiro do trono do país onde se passa a trama. Todos que com ele conversavam usavam frases como as seguintes:
- Vossa Alteza, abra a porta!
- Vossa Alteza, não irei para Bruxelas.
Não é o primeiro filme a que assisto com essa inadequação. E, você, aluno estudioso do Maxi, percebeu a inadequação? Vamos à explicação:
Os pronomes de tratamento são palavras ou locuções que funcionam como pronomes pessoais para a designação das pessoas do discurso: o senhor, a senhorita, Vossa Majestade, Sua Alteza, etc. O pronome de tratamento mais usado no Brasil é, indiscutivelmente, você. Sabido isso, chega-se facilmente à conclusão de que as frases apresentadas acima estão inadequadas, não é mesmo? Ninguém diria Você, abra a porta! nem Você, não irei para Bruxelas. Os pronomes de tratamento, salvo exceções, não são usados como vocativo.
Vocativo é a forma lingüística que expressa, no discurso direto, aquele a quem o emissor se dirige.Discurso direto é a reprodução das palavras de alguém nos termos exatos em que foram ditas. Por exemplo:
Teté, abra a porta!
Luana, volte logo para Londrina.
Nessas frases, Teté e Luana são vocativos, pois o emissor da frase se dirige a elas, chamando-as para praticar determinadas ações.
Como usar, então, adequadamente os pronomes de tratamento? Vejamos:
Usam-se os pronomes de tratamento iniciados por Vossa ... ao conversar com a pessoa. Por exemplo:
Vossa Alteza tem de saber a verdade.
Gostaria de conversar com Vossa Excelência sobre nosso problema.
Usam-se os pronomes de tratamento iniciados por Sua ... ao conversar sobre a pessoa. Por exemplo:
Sua Santidade, o papa, esteve no Brasil.
Sua Excelência, o governador, foi condenado por corrupção.
O que é muito importante também saber é que os pronomes de tratamento são pronomes de terceira pessoa, exatamente o que acontece com o pronome você. Tudo o que se referir aos pronomes de tratamento deve concordar com a terceira pessoa, como ocorreu com as frases acima. Os verboster, estar e ser estão na terceira pessoa (tem, esteve e foi) por esse motivo.
Outra regra importante acerca dos pronomes de tratamento é que diante dos iniciados por Vossa ... e Sua ... não se usa artigo. É inadequado, então, dizer Não gosto da Sua Excelência, o deputado João Castor. O certo é Não gosto de Sua Excelência, o deputado João Castor.
E o vocativo? Como ficam os pronomes de tratamento se quisermos usar como vocativo?
Usam-se outras palavras como vocativo. Vejamos algumas:
Alteza, para príncipes.
Majestade, para reis.
Excelentíssimo, para indivíduos de alta hierarquia social.
Ilustríssimo, para pessoas a quem nos dirigimos por escrito e para aquelas a quem atribuímos certa dignidade.
As frases ditas no filme, então, deveriam ser assim escritas:
Alteza, abra a porta!Alteza, não irei para Bruxelas.
Assistindo ao filme O Ilusionista com Teté, minha linda esposa, percebi que o tradutor do filme para a língua portuguesa cometeu alguns deslizes ao usar pronomes de tratamento. Na história, há um príncipe herdeiro do trono do país onde se passa a trama. Todos que com ele conversavam usavam frases como as seguintes:
- Vossa Alteza, abra a porta!
- Vossa Alteza, não irei para Bruxelas.
Não é o primeiro filme a que assisto com essa inadequação. E, você, aluno estudioso do Maxi, percebeu a inadequação? Vamos à explicação:
Os pronomes de tratamento são palavras ou locuções que funcionam como pronomes pessoais para a designação das pessoas do discurso: o senhor, a senhorita, Vossa Majestade, Sua Alteza, etc. O pronome de tratamento mais usado no Brasil é, indiscutivelmente, você. Sabido isso, chega-se facilmente à conclusão de que as frases apresentadas acima estão inadequadas, não é mesmo? Ninguém diria Você, abra a porta! nem Você, não irei para Bruxelas. Os pronomes de tratamento, salvo exceções, não são usados como vocativo.
Vocativo é a forma lingüística que expressa, no discurso direto, aquele a quem o emissor se dirige.Discurso direto é a reprodução das palavras de alguém nos termos exatos em que foram ditas. Por exemplo:
Teté, abra a porta!
Luana, volte logo para Londrina.
Nessas frases, Teté e Luana são vocativos, pois o emissor da frase se dirige a elas, chamando-as para praticar determinadas ações.
Como usar, então, adequadamente os pronomes de tratamento? Vejamos:
Usam-se os pronomes de tratamento iniciados por Vossa ... ao conversar com a pessoa. Por exemplo:
Vossa Alteza tem de saber a verdade.
Gostaria de conversar com Vossa Excelência sobre nosso problema.
Usam-se os pronomes de tratamento iniciados por Sua ... ao conversar sobre a pessoa. Por exemplo:
Sua Santidade, o papa, esteve no Brasil.
Sua Excelência, o governador, foi condenado por corrupção.
O que é muito importante também saber é que os pronomes de tratamento são pronomes de terceira pessoa, exatamente o que acontece com o pronome você. Tudo o que se referir aos pronomes de tratamento deve concordar com a terceira pessoa, como ocorreu com as frases acima. Os verboster, estar e ser estão na terceira pessoa (tem, esteve e foi) por esse motivo.
Outra regra importante acerca dos pronomes de tratamento é que diante dos iniciados por Vossa ... e Sua ... não se usa artigo. É inadequado, então, dizer Não gosto da Sua Excelência, o deputado João Castor. O certo é Não gosto de Sua Excelência, o deputado João Castor.
E o vocativo? Como ficam os pronomes de tratamento se quisermos usar como vocativo?
Usam-se outras palavras como vocativo. Vejamos algumas:
Alteza, para príncipes.
Majestade, para reis.
Excelentíssimo, para indivíduos de alta hierarquia social.
Ilustríssimo, para pessoas a quem nos dirigimos por escrito e para aquelas a quem atribuímos certa dignidade.
As frases ditas no filme, então, deveriam ser assim escritas:
Alteza, abra a porta!Alteza, não irei para Bruxelas.
História...
Idade Média, um
resumo
Pintura medieval da Virgem Maria. Durante a Idade Média, a
Igreja Católica se transformou na instituição dominante da Europa Ocidental
A Idade Média pode ser definida como o período
compreendido entre a queda do Império Romano do Ocidente, em 476, e a queda de Constantinopla, capital
do Império Bizantino. A cidade foi conquistada pelos turcos-otomanos em 1453,
havendo ao mesmo tempo a formação dos Estados Nacionais europeus, dando início
ao período chamado de Idade Moderna.
Porém, essa divisão temporal diz respeito à Europa, já
que não se pode falar de uma Idade Média na América pré-colombiana, por
exemplo. Foram historiados europeus que procederam a essa divisão da história
do mundo, tendo por base as alterações verificadas ao longo do tempo nesse
continente.
A Idade Média é dividida em dois períodos. O
primeiro período é o da Alta Idade Média, compreendido entre os séculos V ao
XI, e o segundo é o da Baixa Idade Média, ocorrido entre os séculos XII ao XV.
A Alta Idade Média, iniciada com a queda do Império
Romano do Ocidente, em decorrência das invasões dos povos bárbaros, foi marcada
pelo processo de ruralização da sociedade europeia. Fugindo dos ataques
bárbaros, os povos do Império Romano que viviam nas cidades passaram a se
dirigir para o campo, como forma de se protegerem dos ataques. Com os ataques e
a permanência dos bárbaros nos territórios conquistados, aos poucos foi
surgindo uma nova formação social,
resultando da mistura das instituições romanas e germânicas.
Foi nesse período que se formaram os reinos bárbaros, como o
Reino dos Francos, que após um processo de unificação de algumas regiões deu
origem ao Império Carolíngio. Foi também na Alta Idade Média que a Igreja
católica passou a ter a supremacia religiosa e cultural do continente,
transformando-se na grande instituição dominante do período, já que também
possuía grandes quantidades de terras.
No aspecto da organização econômica e social, foi na Alta
Idade Média que se consolidou o feudalismo enquanto sistema de
produção. As relações de servidão entre senhores e camponeses, e as relações de
vassalagem entre distintos senhores feudais fortaleceram-se nesse longo período
da história europeia. É válido ressaltar ainda que foi nesse período que houve
o auge do Império Bizantino e a expansão da civilização muçulmana.
Afresco do monastério de Mileseva, na Sérvia. A religião foi
o principal tema tratado nas obras de arte da Idade Média
A Baixa Idade Média foi o período em que se iniciou
a desintegração do mundo feudal europeu. As consequências das cruzadas no
âmbito comercial proporcionaram um renascimento do comércio com o Oriente a
partir do século XII. Outro renascimento do período foi o Renascimento Urbano,
decorrente do comércio nas feiras do interior do continente, que levou à
expansão das cidades. Essas mudanças resultaram aos poucos na diminuição do
poder cultural católico, abrindo espaço ao conhecimento baseado no que sobrou
da cultura produzida por gregos e romanos, que encontraram difusão nas
universidades criadas a partir do século XII.
O renascimento comercial e urbano levou ainda à paulatina
desintegração do sistema feudal, transformando as relações pessoais de servidão
e vassalagem em relações impessoais mediadas pelo dinheiro,
principalmente dentro das cidades. As alterações nos regimes de trabalho, como
o artesanato nas corporações de ofício, criaram as bases para o surgimento do
capitalismo. O fim da Baixa Idade Média foi ainda marcado pela realização das
Grandes Navegações e pelo início da centralização do poder político que
resultou na formação dos Estados Nacionais.
A Idade Média chegou a ser chamada pelos pensadores do
Renascimento de Idade das Trevas, devido ao suposto desaparecimento da cultura
greco-romana efetuado pelas invasões bárbaras e o domínio da Igreja. Para esses
pensadores, a dominação religiosa havia deixado na escuridão os conhecimentos
antigos. Essa perspectiva não corresponde ao que realmente aconteceu, já que os
conhecimentos antigos foram mantidos, pois caso contrário esses pensadores não
saberiam da existência do conhecimento produzido por gregos e romanos.
http://www.escolakids.com/idade-media-um-resumo.htmViva a sabedoria...
A educação na Grécia clássica dos sofistas a Platão
Na análise da educação na Grécia clássica, observa-se que o
modelo sofístico foi desmascarado e substituído pelas ideias de Sócrates e
Platão.
O caráter comunitário da Paideia (educação) grega imprimiu-se
em cada membro, sendo fonte da ação e do comportamento. A estrutura social
assentava nas leis e normas, escritas ou não, unindo a si e a seus membros,
sendo a educação o resultado da consciência viva de uma norma cuja finalidade
era a formação de um elevado tipo de homem (forma ideal do Belo e do Bom
guerreiro), representando, assim, o sentido de todo o esforço humano (e isso
justifica a comunidade e a individualidade).
Desse modelo ideal aristocrático ao ideal democrático,
importantes alterações foram feitas: antes eram os poetas que através dos mitos
transmitiam os valores que deveriam ser imitados pelo povo grego. Mas, com a
assembleia, surge a necessidade de se falar em público e o bem falar era a
pretensão sofística. A democracia, como governo do povo, ainda exigia
dirigentes eleitos e os sofistas trabalhavam em prol daqueles que almejavam os
cargos estatais. A palavra ganha destaque.
Nas assembleias, os retóricos conseguem persuadir com sua eloquência, detendo o
poder para a realização dos interesses.
Esse ensino foi feito de forma privada e particular, tendo a
virtude como aptidão intelectual voltada para os negócios públicos. No entanto,
ensinar a falar não era suficiente para aprender uma ciência. Logo, o modelo
sofístico foi desmascarado como a produção de discursos ilusórios que pretendem
convencer por convencer e não pela verdade. É onde entra a figura de Sócrates
como educador.
A partir do questionamento da essência do homem, a qual foi
identificada com a alma (razão, consciência e personalidade intelectual e
moral), o conhecimento da virtude teve de ser reformulado: virtude ou
excelência é aquilo que torna uma coisa boa e perfeita naquilo que é ou a atividade ou
modo de ser que aperfeiçoa cada coisa, fazendo-a ser aquilo que deve ser (a
virtude do cavalo = velocidade, a virtude do cão = disciplina, a virtude do
soldado = temperança e coragem, etc.). Há, pois, uma inversão de valores.
Enquanto os sofistas pregam a imediaticidade, a fama, a glória, a honra como
valores externos a serem alcançados; a visão socrática busca o conhecimento, a
técnica, a ética, como valores internos a serem realizados.
É assim que se compreende o que quer dizer a noção de que o
erro é involuntário. É impossível conhecer o Bem e não fazê-lo. A noção de
autarquia promovida pela virtude significa o autodomínio da racionalidade sobre
a animalidade e a felicidade seria a harmonia e a ordem interior no homem que
aprendeu a controlar os seus impulsos. A violência e os desejos são ímpios e
devem ser educados.
Seguindo os passos do mestre, Platão desenvolveu a
postura de Sócrates retomando o mito como expressão de fé e crenças
racionalizadas. Para ele, omito procura clarificação no lógos e
este busca complementação no mito. Com a razão no limite, cabe ao mito
superar intuitivamente esses limites, elevando o espírito a uma tensão
transcendente. É dessa forma que as causas últimas que garantem o conhecimento
são as Ideias (ou Formas), que são o paradigma da discursividade e do
entendimento. O conhecimento é Anamnese, isto é, rememoração,
lembrança que explica a possibilidade da ciência enquanto condiciona essa
possibilidade à presença de uma intuição originária do verdadeiro na
alma. É por isso que se faz necessário o uso da dialética para
verificar a relação entre opinião e ciência, já que há uma hierarquia que
depende da ascensão e descensão da busca, isto é, o momento de se pensar e o
momento de se fabricar discursos segundo os modelos ideais. A arte é
distanciamento da verdade, pois é cópia do verdadeiro. Por isso, Platão também
faz um certo uso da retórica a fim de superar as opiniões horizontais.
É por isso que somente o amor é capaz de fazer esse
caminho. Ele vai do alógico, do irracional, do sensível e desejante até o
racional, lógico e inteligível, promovendo a compreensão da essência das coisas
que por isso mesmo tornam-se belas. É também assim que a educação no Estado ideal
consegue realizar o conceito de Justiça, que é o fim da vida
política.
http://www.brasilescola.com/filosofia/a-educacao-na-grecia-classica-dos-sofistas-platao.htmCultura viva...
A Cultura não se Enquadra na Totalidade Política
A cultura nunca poderá ser um fator estratégico de
mudança. Se é estratégia, não é cultura. Faz-se apelo à cultura como
estratégia de mudança, tentando resolver a condição perturbadora do homem
culto, munido de culpabilidade inconsciente, ou simplesmente isento da
culpabilidade pelo sofrimento. Isso não é possível. A cultura não se enquadra
na totalidade política. Há um grave mal-entendido quanto a isso. A cultura não
significa o conforto da neutralidade, a irônica graduação da expectativa, a
ginástica do não-compromisso. Significa um enraizamento em si mesmo, que
conserva no homem a faculdade de julgar. Não é contrária à ação, mas é
condição necessária para que a ação seja serena e útil, e não impaciente e
desordenada. Não se trata de racismo espiritual; não se trata da pretensão de
existir à parte da história política do mundo. É a intenção absolutamente
necessária de ser livre, face aos acontecimentos, qualquer que seja a lógica
que os liga. A cultura é o que identifica um povo com a sua finalidade.
Agustina Bessa-Luís, in 'Dicionário Imperfeito'
http://www.citador.pt/textos/a-cultura-nao-se-enquadra-na-totalidade-politica-agustina-bessaluisAgustina Bessa-Luís, in 'Dicionário Imperfeito'
Entendendo...
Estética Econômica
E o PIB como vai ficar?
Deu um trabalhão dos diabos, mas finalmente o departamento de estética econômica do IBGE concluiu a maquiagem dos números referentes ao péssimo desempenho da Economia brasileira em 2006.
Deu um trabalhão dos diabos, mas finalmente o departamento de estética econômica do IBGE concluiu a maquiagem dos números referentes ao péssimo desempenho da Economia brasileira em 2006.
Pelo novo sistema de cálculo o Produto Interno Bruto melhorou
visivelmente sua cara e a situação de penúria do povo brasileiro foi
sensivelmente amenizada. Mas apenas na aritmética dos esteticistas econômicos
do IBGE. Porque nas contas que a dona-de-casa faz nos dedos o salário do marido
continua tão minguado que, mesmo pisando numa ponta e espichando a outra, ele
não rende até o pagamento do
mês seguinte.
Na análise macroeconômica o Brasil vai tão bem que chega a
causar inveja aos demais países de Economia emergente. Nossas reservas
internacionais giram em torno de US$ 150 bilhões, a inflação está sob controle,
o risco-Brasil recuou ao nível mais baixo desde que foi inventado, as
exportações se mantêm em alta e a taxa de juros, mesmo em ritmo de lesma,
continua apontando pra baixo. O brilho dourado da pílula é intenso o suficiente
para deixar assanhados os investidores internacionais. Mas o PAC empacou feito
mula em beira de estrada. E com razão, afinal, primeiro vêm as definições
políticas, a distribuição dos ministérios para agradar a base aliada e a
fixação dos novos salários dos congressistas, coitados, que precisam ser mais
bem remunerados.
As teorias econômicas não apresentam uma visão realista, pois
só enxergam o mundo pela ótica da produção e consumo. Educação, saúde, lazer,
cultura e habitação são atreladas ao suposto crescimento econômico.
Para mudar nossa realidade é preciso que o Brasil mude, através
de reformas: reforma tributária, previdenciária, política, trabalhista e,
principalmente, reforma MORAL e ÉTICA. Só uma volta urgente à prática
ininterrupta da vida moral pode nos levar a uma real compreensão da existência
humana como um todo único e indivisível nesta jornada pela construção do AMOR
através da verdadeira FRATERNIDADE. Não se edificará um mundo de Amor enquanto
sobrar imoralidade na sociedade e faltar alimento na mesa do cidadão.
Melhor solução seria construir os dez milhões de residências que faltam no país. Isto geraria empregos, que gerariam consumo, que geraria mais empregos e maior arrecadação tributária; maior arrecadação geraria mais obras necessárias e indispensáveis à melhoria da condição de vida de todos nós e não veríamos nossos irmãos morando em condições precárias e adolescentes se prostituindo para se alimentar. É lamentável que debates dessa natureza não sensibilizem nossos líderes. No cassino da política brasileira os jogos visam apenas os interesses pessoais sempre pautados pelo egoísmo, o orgulho feroz e a cupidez.
Melhor solução seria construir os dez milhões de residências que faltam no país. Isto geraria empregos, que gerariam consumo, que geraria mais empregos e maior arrecadação tributária; maior arrecadação geraria mais obras necessárias e indispensáveis à melhoria da condição de vida de todos nós e não veríamos nossos irmãos morando em condições precárias e adolescentes se prostituindo para se alimentar. É lamentável que debates dessa natureza não sensibilizem nossos líderes. No cassino da política brasileira os jogos visam apenas os interesses pessoais sempre pautados pelo egoísmo, o orgulho feroz e a cupidez.
Relembrando as palavras do filósofo Sêneca: “Nenhum vento
sopra a favor de quem não sabe para onde quer ir”. Mas a nossa classe política
sabe muito bem. E como sabe!
Curioso...
Entrar com o pé
direito
De onde vem essa relação mítica entre o pé direito e a boa
sorte?
Não raro, vemos que algumas pessoas simplesmente
renegam ou desconhecem o papel do passado na construção de nossa identidade ou na compreensão do mundo. Se falarmos então
das antigas civilizações, parece que a coisa piora ainda mais! Afinal de
contas, qual o sentido de estudarmos povos que viveram há milhares de anos e
que nem ao menos têm relação com aquilo que pensamos, sentimos ou observamos em
nosso cotidiano?
Essa pergunta, muitas vezes feita de maneira retórica, acaba se estremecendo quando pesquisamos melhor alguns de nossos hábitos e expressões. No que se refere ao desejo de atrair a sorte, quem nunca teve o cuidado de levantar com o pé direito em um dia importante ou adentrar um recinto da mesma forma? Para alguns, esse hábito e a própria expressão em si devem ser recentes, talvez absorvidas pelo recorrente costume que os jogadores de futebol têm de pisar no gramado primeiro com o pé direito.
Quem pensa assim, nem pensa que sejam as superstições do povo romano que determinaram o nascimento de tal hábito. Em várias ocasiões, os romanos cumpriam rituais e simpatias que, segundo eles, atraíam a sorte ou chamavam a atenção das divindades positivamente. No caso, quando ocorriam grandes festas, os anfitriões pediam que seus convidados adentrassem a casa com o pé direito. Dessa forma, garantiam que tudo correria bem ao longo do evento.
Segundo consta, os lados direito e esquerdo simbolizavam o bem e o mal para os romanos. E para nós também! Tanto é que temos a mania de falar que as pessoas que nos ajudam são o nosso “braço direito”. Da mesma forma, “canhoto” ou “esquerdo” são uns dos vários termos que denominam a figura do diabo na cultura cristã. Então, será que o passado não tem relação com o presente? Ou os menos simpáticos à História vão passar a revê-la com o “pé direito”? Eu ficaria com a segunda opção!
Essa pergunta, muitas vezes feita de maneira retórica, acaba se estremecendo quando pesquisamos melhor alguns de nossos hábitos e expressões. No que se refere ao desejo de atrair a sorte, quem nunca teve o cuidado de levantar com o pé direito em um dia importante ou adentrar um recinto da mesma forma? Para alguns, esse hábito e a própria expressão em si devem ser recentes, talvez absorvidas pelo recorrente costume que os jogadores de futebol têm de pisar no gramado primeiro com o pé direito.
Quem pensa assim, nem pensa que sejam as superstições do povo romano que determinaram o nascimento de tal hábito. Em várias ocasiões, os romanos cumpriam rituais e simpatias que, segundo eles, atraíam a sorte ou chamavam a atenção das divindades positivamente. No caso, quando ocorriam grandes festas, os anfitriões pediam que seus convidados adentrassem a casa com o pé direito. Dessa forma, garantiam que tudo correria bem ao longo do evento.
Segundo consta, os lados direito e esquerdo simbolizavam o bem e o mal para os romanos. E para nós também! Tanto é que temos a mania de falar que as pessoas que nos ajudam são o nosso “braço direito”. Da mesma forma, “canhoto” ou “esquerdo” são uns dos vários termos que denominam a figura do diabo na cultura cristã. Então, será que o passado não tem relação com o presente? Ou os menos simpáticos à História vão passar a revê-la com o “pé direito”? Eu ficaria com a segunda opção!
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