terça-feira, 9 de abril de 2013

História...


Império Islâmico e a difusão da cultura árabe
Você sabia que a divulgação da utilização do número zero em operações matemáticas foi uma contribuição dos povos árabes? E que isso foi possível em decorrência do tamanho que alcançou o Império Islâmico e do contato entre culturas diferentes ocorridas nesse império? A cultura árabe foi influenciada por diversas outras culturas e também influenciou nosso modo de viver. Vamos conhecer um pouco mais sobre esta rica produção cultural?
Os árabes viviam principalmente na Península Arábica e depois que Maomé se tornou chefe político, religioso e militar deste povo, em 622, foi formado o Império Islâmico, que se estendeu desde a Índia até a Espanha. A prática dos árabes com os povos que eram conquistados era de tolerância religiosa e também de não destruir as civilizações existentes, assimilando valores e conhecimentos dos povos subjugados e também contribuindo de forma original, produzindo novos conhecimentos a partir dessas assimilações.
O próprio legado filosófico grego foi mantido vivo também como contribuição dos árabes. A conquista de partes do território do Império Bizantino, que se dizia herdeiro da tradição greco-romana, possibilitou aos árabes traduzir e a comentar as obras do filósofo Aristóteles, por exemplo.
Outros conhecimentos apropriados e expandidos do pensamento grego estão na medicina, astronomia, geografia, química e na matemática. Nesse ramo do conhecimento, devemos aos árabes os algarismos que utilizamos cotidianamente em nossos cálculos e descrições. Do contato com os indianos, os árabes conheceram o algarismo zero e passaram a utilizá-lo em operações matemáticas. Esse conhecimento possibilitou a realização de cálculos complexos, como os cálculos algébricos, que auxiliaram na engenharia, na arquitetura e foram muito importantes para o desenvolvimento das ciências, além do fato de que sem o zero e os cálculos matemáticos não teríamos desenvolvido os computadores.
A universidade de Al-Azhar, fundada em 975, era um centro de produção de conhecimento no Império Islâmico
Os árabes trouxeram ainda para o Ocidente espécies vegetais como o arroz, a cana-de-açúcar, o café, o algodoeiro, a laranjeira, o limoeiro, a alface e a amoreira. Produziram um artesanato de alta qualidade, principalmente nos tecidos, tapetes, brocados e objetos de metais, dos quais se podem destacar as famosas espadas de aço fabricadas em Toledo, na Espanha.
Como se tornaram grandes navegadores, eles construíram mapas, navios, criaram a bússola e o astrolábio, importantes instrumentos de navegação. Desenvolveram a alquimia, possibilitando que os conhecimentos fossem utilizados na química moderna. Realizaram o comércio através do Mar Mediterrâneo, interligando o mundo Oriental e Ocidental.
Na arquitetura utilizaram uma grande variedade de arcos, cúpulas originais, minaretes, sempre ornamentados. Desenvolveram ainda os arabescos, uma espécie de arte abstrata decorativa que mistura formas de flores, linhas, frutas, grinaldas e eram utilizadas em decorrência da proibição de representar figuras humanas expressa no Corão. Além disso, utilizaram da arte bizantina, persa e indiana para fazer as decorações internas de suas mesquitas e palácios, com a criação de refinados motivos geométricos e ornamentais.
Os árabes produziram ainda uma vasta literatura, cuja principal obra destacada é As mil e uma noites, uma coletânea de contos originários de diversos lugares do Oriente, como da China, da Índia e da Pérsia, todas interligadas com a história da princesa Sherazade, que narra histórias fantásticas ao sultão com quem havia se casado, para evitar sua morte e a de outras princesas.
Todos esses exemplos servem para ilustrar o intercâmbio cultural proporcionado pelo Império Islâmico e a difusão da cultura árabe no mundo.
http://www.escolakids.com/imperio-islamico-e-a-difusao-da-cultura-arabe.htm

Viva a sabedoria...


A Escola de Frankfurt: introdução histórica
A Escola de Frankfurt foi formada na metade do século XX por um grupo de intelectuais que produzia um pensamento conhecido como Teoria Crítica.
Horkheimer e Adorno: dois membros da Escola de Frankfurt
Em meio a um contexto histórico-político turbulento na Alemanha e no mundo, surgiu o embrião de um movimento intelectual cuja consolidação mais tarde foi denominada de Teoria Crítica. A Alemanha, após o estratagema político de uma direita - concentrada no Partido Nacional Socialista – marcada pelo fracasso e demérito popular, deu a vitória a Hitler em eleições diretas, abrindo caminho para a perseguição e destruição das organizações dos trabalhadores e de seus partidos representativos. A ascensão do Nazismo, a Segunda Guerra Mundial, o “Milagre Econômico” no pós-guerra e o Stalinismo foram os fatores que marcaram a Teoria Crítica da sociedade, tal como esta se desenvolveu do início de 1920 até meados dos anos 70.
Sob a iniciativa de Felix J. Weil, filho de um negociante de cereais que fizera fortuna na Argentina, houve a “Primeira Semana de Trabalho Marxista” que tinha como prerrogativa lançar a noção de um marxismo verdadeiro e puro. A partir deste evento nasceu a ideia de criar um instituto permanente na condição de órgão independente de investigação. Este instituto foi estabelecido com um donativo de Herman Weil (pai de Felix) e de um contrato com o Ministério da Educação que frisava a exigência de que o diretor do instituto deveria ser titular de uma cadeira na universidade. O Instituto de Pesquisa Social (como foi denominado) e que deveria se chamar Instituto para o Marxismo, foi criado oficialmente por um decreto do Ministério da Educação em 1923, tendo como diretor Kurt Albert Gerlach, falecido em outubro de 1923. Foi Carl Grünberg que ocupou o cargo até 1930. Em 1931, foi criada uma dependência do instituto em Genebra, por sugestão de Albert Thomas (diretor da Organização Internacional do Trabalho). Em 1933, um escritório com vinte e um indivíduos instalou-se em Genebra, tornando-se o centro administrativo do instituto, que foi fechado pelos nazistas. A partir de setembro de 1933, a Escola de Frankfurt deixou a cidade de Frankfurt e formou departamentos na França e na Suíça. Cabe aqui salientar que sem a consolidação do instituto não teria sido possível a existência da Escola de Frankfurt – sendo que este desenvolvimento se deu somente após a saída (obrigatória) do instituto de Frankfurt; embora o termo “Escola de Frankfurt” tenha sido instituído somente após o regresso do instituto à Alemanha, em 1950.
Quanto à terminologia, observa-se uma tradicional problemática, pois “escola” notifica um corpo intelectual cujos membros se concentram em uma mesma linha de pensamento, no caso da Teoria Crítica, de uma mesma avaliação crítica social da política vigente, o que não se pode determinar verdadeiramente quando observadas as teorias de seus membros. A Teoria Crítica tornou-se legítima como tal após a publicação da obra “Teoria Tradicional e Teoria Crítica” de Max Horkheimer, na Revista de Pesquisa Social entre 1932 e 1942. É sabido que Horkheimer foi o principal responsável pela consolidação da escola, não somente por sua posição intelectual e política no âmbito da Universidade de Frankfurt, mas, sobretudo, por sua situação financeira que lhe garantiu grandes realizações.
Formou-se, nessa linha, uma comunhão de pensadores críticos da sociedade, de sua condição subordinada a um processo de dominação, valendo-se do marxismo heterodoxo para fundamentarem suas críticas. O Instituto de Pesquisa Social teve como membros Pollock, Wittfogel, Fromm, Gumperz, Adorno, Marcuse e outros que passaram a contribuir com artigos, ensaios e resenhas para a revista. Muitos dos ensaístas, como foi o caso de Walter Benjamim, Marcuse e Adorno, somente se filiaram ao instituto na fase de sua emigração para os Estados Unidos.
Enfim, a partir de 1931 sob a direção de Horkheimer houve uma importante modificação na revista: a hegemonia dos estudos econômicos foi dada, neste momento, à filosofia. Foi, portanto, nessa linha que se norteou a compreensão da identidade do projeto da Escola de Frankfurt, já que ao tratar de problemas sobre história, política ou sociologia, os autores recorriam constantemente a Platão, Kant, Hegel, Schopenhauer, Bergson, Heidegger e outros.
http://www.brasilescola.com/filosofia/a-escola-frankfurt-introducao-historica.htm

Cultura viva...


Os Falsos Cultos
A maior parte das pessoas, ao entregarem-se às chamadas ocupações intelectuais, considerando como tais o ler e o escrever (não o escrever cartas, mas o escrever como autor), não fazem de modo algum o que julgam fazer: porque nem embelezam a sua cultura - «ampliar» a sua cultura, como se costuma dizer, é um disparate horroroso - nem aguçam o seu entendimento, nem enriquecem a sua experiência, e não produzem mais nem nada mais importante que aqueles rapazes que remexem a terra à beira de um charco, deitam pedras para a água turva, etc., em suma, um nada em grande azáfama.
Nenhum bocado da superfície de uma figura pode ser criado senão a partir do seu âmago.

Hugo Hofmannsthal, in "Livro Dos Amigos"
http://www.citador.pt/textos/t/cultura

Entendendo...


Estrutura Social
A estrutura social diz respeito à forma como uma sociedade se organiza, ou seja: principalmente através de relações complexas e constantes, que se interligam, como as relações estabelecidas entre os indivíduos, por meio dos papéis sociais que estes assumem.
A estrutura social diz respeito à forma como uma sociedade se organiza.
Ao pensarmos no conceito de sociedade, é fundamental compreendermos algo intrínseco a ela: sua estrutura. Segundo Raymond Firth, em artigo publicado no livro Homem e Sociedade, organizado por Fernando Henrique Cardoso e Octavio Ianni, considera-se uma estrutura social a ligação das partes que compõem o todo, “o arranjo no qual os elementos da vida social estão ligados” (IANNI, 1973, p. 35). Dessa forma, são relações que se sobrepõem e se interligam, e possuem certo grau de complexidade, não sendo momentâneas, mas sim possuindo certa constância e continuidade. De maneira mais direta, podemos afirmar que a estrutura social diz respeito à forma como a sociedade se organiza – assim como certas funções são necessárias para aquele grupo – , e à forma como estão dispostos os status (posições sociais) e papéis sociais, conforme privilégios e deveres.
Além disso, é possível afirmar que estrutura social tem a ver com a expectativa do comportamento entre os indivíduos, os quais assumem papéis sociais e possuem status sociais, fatos que nos permitiriam organizar nossas vidas enquanto atores sociais. Isso significa que há uma expectativa para o papel social exercido pelo pai, pela mãe, pelo filho, pelo professor, pelo policial, enfim, por todos aqueles que estão na sociedade e interagem o tempo todo através das relações sociais. Mais do que isso, se pensarmos apenas no papel do professor, ao mesmo tempo em que há uma expectativa de seus alunos em relação a seu papel, ele também espera um comportamento de seus alunos, assim como de seus superiores, entre outros.
Mais especificamente, “o conceito de estrutura social é um recurso analítico que serve para compreender como os homens se comportam socialmente” (ibidem, p. 36). Precisamos considerar que se as expectativas das normas sociais são importantes, por outro lado, essas mesmas normas podem ser alteradas pelos atores sociais em seu cotidiano. Isso significa que os papéis sociais podem mudar. Se aqueles tipos de relações sociais que caracterizam uma sociedade não existissem, consequentemente aquela sociedade não seria a mesma. Uma sociedade rural, como aquela que predominava no feudalismo, tinha relações peculiares. Com as transformações econômicas e políticas ocorridas com o despontar da sociedade industrial, o campo também mudou.
Outro ponto importante é pensar que vários aspectos fazem parte da estrutura social, dentre eles as relações de parentesco, uma vez que dizem respeito às relações sociais propriamente ditas. Grosso modo, as relações de parentesco são marcadas por um modelo de relação familiar, modelo esse que marca um padrão de funcionamento da família, importante instituição social que exerce sua função na vida social.
Dessa forma, para se pensar em estrutura social, também devemos considerar a ideia de função social, a qual diz respeito à relação entre uma ação social e o sistema no qual essa ação está inserida. Em outras palavras, a função social é dada pelo resultado (consequência ou expectativa) da ação de um indivíduo (comportamento) em relação às outras pessoas que fazem parte de uma sociedade. Assim, as ações possuem funções sociais dentro de uma estrutura social. As funções sociais servem para atender às necessidades do homem que vive em sociedade (para além das biológicas). A função social do casamento seria formar uma família e, dessa forma, reproduzir os homens.  Outro exemplo importante seria pensarmos na função social da proibição do incesto.
Não podemos pensar apenas nas funções sociais das ações dos homens, mas também na função social que determinados costumes ou práticas possuem dentro da sociedade. Há um sistema de interações que garante a estrutura social, no qual cada ação social, cada prática, cada costume, assume uma função. Por exemplo, as festas possuem uma função social, pois não se trata de apenas reunir pessoas, mas que essa reunião celebre ou tenha certa finalidade e sentido. A estrutura social seria marcada não apenas pelas ações dos homens, mas também pelas chamadas instituições – como o exemplo citado da família – considerando-se que “a instituição é o conjunto de valores e princípios estabelecidos tradicionalmente” (ibidem, p. 39).
Em linhas gerais, uma análise da sociedade não deve prescindir desses conceitos tão importantes à compreensão da realidade social – estrutura, função e instituições sociais, tentando-se apreender as características e as peculiaridades de cada época, de cada contexto. Assim, ao estudarmos as estruturas sociais, é preciso examinar como ocorrem as variações das formas básicas de relações sociais. Dessa maneira, temos de estudar tanto a adaptação social em transformações, como a continuidade social.

Curiosidade...


Espirro e claridade
É fato. Quando estamos com vontade de espirrar e olhamos para o sol ou para uma lâmpada, espirramos com muito mais facilidade. Mas por que motivo isso acontece? Na verdade, não existe uma explicação totalmente aceita para isso, no entanto, a hipótese mais aceita é a que relaciona esse feito com o chamado reflexo cruzado.

Segundo alguns especialistas, nós espirramos quando olhamos para a claridade devido ao fato das mensagens visuais enviadas para o nosso cérebro passarem muito próximas daquelas enviadas pelo nervo olfatório e pelo trigêmeo, que comanda a contração dos nervos da mucosa nasal, estimulando assim, o mecanismo do espirro.

Piada...


Adivinha:
O Schwarzenegger tem um grande,
O Michael J. Fox tem um pequeno,
A Madonna não tem nenhum,
O Papa, mesmo que tenha, nunca o usa,
O Clinton usa-o a toda a hora,
O Rato Mickey tem um fora do vulgar,
Liberace nunca usava o dele em mulheres,
E o do George Burns até queima...

O que é? (ver resposta mais abaixo)

Ainda não sabem?

Ainda não?

Está difícil?...

O que é que se está a passar nessas mentes perversas...

Resposta: O sobrenome.

Devanear...

Poetas Velhos - Paulo Leminski
Bom dia, poetas velhos. Deixem-me na boca o gosto dos versos mais fortes que não farei. Dia vai vir que os saiba tão bem que vos cite como quem tê-los um tanto feito também, acredite.
http://www.mensagenscomamor.com/poemas-e-poesias/melhores_poetas.htm

Mais uma etapa superada...