quarta-feira, 8 de maio de 2013

Juntos até o suspiro derradeiro...


Foto tirada por ativista mostra casal que morreu abraçado em prédio que desabou em Bangladesh (Foto: Taslima Akhter)
Foto de casal morto abraçado em prédio desabado choca Bangladesh
Imagem forte foi feita pela fotógrafa e ativista bengalesa Taslima Akhter.
Tragédia em indústria têxtil matou mais de 800 pessoas.
Uma foto feita pela fotógrafa e ativista bengalesa Taslima Akhter que mostra duas vítimas abraçadas entre os escombros do prédio que desabou no mês passado em Savar, perto de Dacca, em Bangladesh, ganhou destaque mundial, em meio ao acidente que deixou mais de 800 mortos e que é considerado a maior tragédia da indústria têxtil do país.
Taslima disse em uma entrevista à revista "Time" que muitas pessoas têm lhe perguntado sobre a imagem do casal morto abraçado em meio aos escombros. No entanto ela diz não saber quem são. “Eu não sei quem são ou qual a relação entre eles", afirmou ela, que tentou descobrir a identidade do casal, mas não teve êxito.
Nesta quarta-feira (8), Familiares ainda tentam identificar os corpos das vítimas, muitos deles em avançado estado de decomposição.
"O balanço agora é de 803 mortos, dos quais 790 correspondem a vítimas encontradas nas ruínas e 13 feridos que faleceram nos hospitais", disse à AFP o tenente Mir Rabbi, porta-voz militar.
O edifício, que tinha cinco unidades de confecção, desabou no dia 24 de abril quando quase 3 mil pessoas trabalhavam no local.
A polícia de Bangladesh prendeu 12 pessoas, incluindo o proprietário do edifício e quatro pessoas responsáveis pelas fábricas, por terem forçados os trabalhadores a permanecer no local apesar das rachaduras constatadas no imóvel um dia antes da tragédia.
Bangladesh fechou 18 fábricas têxteis por motivos de segurança, anunciou o ministro da Indústria Têxtil, Abdul Latif Sidique.
Dezesseis fábricas foram fechadas em Dacca e duas em Chittagong, a segunda maior cidade do país, explicou Sidique.
Pelo temor de que as marcas ocidentais troquem os fornecedores, o governo anunciou na segunda-feira uma comissão de investigação para inspecionar as quase 4.500 fábricas têxteis.
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/05/foto-de-casal-morto-abracado-em-predio-desabado-choca-bangladesh.html

Arrependimento hipócrita...


Dono de pizzaria suspeito de atirar em menina chora ao ser apresentado
George Araújo se entregou, na segunda-feira (6), em Aparecida de Goiânia.
Ele vai responder pela morte da garota baleada ao defender o pai em briga.
A Polícia Civil apresentou na manhã desta terça-feira (7), na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), em Aparecida de Goiânia, o comerciante George Araújo, dono de uma pizzaria e suspeito de atirar em uma menina de 11 anos durante uma briga com o pai dela, no último dia 27 de abril. Após ficar foragido da Justiça, ele se apresentou à polícia na segunda-feira (6) e passou a noite na Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH). Ele irá prestar depoimento ainda nesta tarde. A garota baleada teve morte cerebral constatada na noite de domingo (5), mas os aparelhos ainda não foram desligados.
Em prantos, George não se manifestou diante da imprensa durante a apresentação, mas o advogado de defesa afirma que ele está arrependido. “Ele me disse que perdeu a cabeça, errou e está preparado para responder civilmente e criminalmente. Houve todo calor da situação e, infelizmente, desencadeou na morte da criança. Porém, ele não está se furtando da responsabilidade”, enfatiza o advogado Roberto Rodrigues.
O advogado argumentou que o pai da criança deveria ter tido alguns cuidados para evitar a tragédia. “Ele também foi responsável pelo que aconteceu, pois as imagens mostram que ele usou a criança como escudo. Os dois têm que responder pela morte da criança”, declara.
Provocação
Ainda segundo o advogado, o comerciante argumenta que efetuou os disparos por ter sido provocado. “O George disse que o pai da criança chegou na pizzaria dizendo que iria resolver um desentendimento que os dois tiveram há aproximadamente dois meses. Ele disse que o homem falava ao celular dizendo que o que era dele estava chegando e também fazia gestos que mencionava que ele estava armado. Por isso, vamos trabalhar na hipótese de homicídio privilegiado, ou seja, quando a pessoa reage a uma provocação”, explica Roberto Rodrigues.
Entretanto, a delegada titular da DPCA, Marcela Orçai, que investiga o caso, afirma que até o momento o comerciante está respondendo por homicídio. “O inquérito deve ser concluído nesta semana, se conseguirmos ouvir todas as testemunhas envolvidas no caso, mas, por enquanto, o George está respondendo por homicídio duplicamente qualificado. Porém, já descartamos a hipótese de legítima defesa, pois ele efetuou os disparos sem reação das vítimas”, ressalta a delegada.

Questionada sobre o comerciante ter utilizado o carro da esposa para fugir, ela explica: “Nós estamos fazendo essa análise e ninguém deixará de ser indiciado nesse inquérito. Se for comprovada alguma participação dela no caso, ela será indiciada”, afirma Marcela Orçai.
A delegada não soube informar ainda se será pedida a prisão preventiva do suspeito nem onde ele ficará detido até a decisão da Justiça.
O  crime aconteceu, segundo a polícia, após uma discussão por causa de uma pizza entre o dono de uma pizzaria, George Araújo, e o pai da menina Kerolly, o serralheiro Sinomar Lopes, que era cliente do estabelecimento. A vítima e a irmã Pérola Alves Lopes, de 14 anos, abraçaram o pai quando viram a arma apontada para ele. O suspeito então atirou três vezes. Dois disparos atingiram a adolescente, na perna e na cabeça. O atirador fugiu do local. A câmera de segurança do estabelecimento registrou toda a confusão (veja vídeo acima).
Quinze horas depois da confusão, o suspeito de atirar em Kerolly se apresentou em uma delegacia. Ele prestou depoimento alegando ter disparado em legítima defesa, mas não foi preso na época. A lei determina que alguém seja preso em flagrante apenas se for detido no momento do crime, depois de uma perseguição ou se ainda estiver com a arma usada. Como não havia pedido de prisão, ele acabou liberado. O advogado que o acompanhou no depoimento desistiu da defesa ao ver o vídeo em que o ex-cliente aparece disparando contra o serralheiro Sinomar Alves Lopes e as duas filhas, que tentaram protegê-lo.
No último dia 30, ele teve a prisão preventiva decretada e ficou foragido até se entregar na noite de segunda-feira.
Culpa e dor
Em entrevista ao Fantástico, o pai de Kerolly, Sinomar Lopes, declarou se sentir culpado pelo que aconteceu. “Eu me sinto culpado. O que eu estou sentindo é dor demais, é sofrimento pra caramba e mágoa, culpa demais da conta”, declarou.

Ele se emocionou e falou da angústia ao ver a filha hospitalizada. "Hoje eu queria estar no lugar dela. Queria! Eu queria ser naquela hora lá. Porque o pai mesmo é pai e herói do filho, né? Eu estou sentindo no meu coração que, naquela hora, eu não fui ninguém. Uma culpa imensa vendo aquela menina lá", desabafou o pai.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Só rindo...

Refletir...


 
“Cala-te ou fala algo que valha mais do que o silêncio.”
(Provérbio Chinês)

Língua afiada...


PEGADINHA GRAMATICAL
"Enfeiando a praça." 

Esse era o título de um artigo da Folha de Londrina que comentava sobre a "competência" da Prefeitura da cidade por deixar o calçadão central de Londrina cheio de entulhos. Qual a inadequação?

A inadequação está no uso da letra "i" na conjugação do verbo "enfear", cujo significado é "tornar feio".

Apesar de o substantivo "feio" ter a vogal "i" em seu radical, esta não deve ser utilizada em todas as pessoas e tempos do verbo "enfear". Deveremos utilizá-la apenas nas pessoas "eu, tu, ele e eles" do presente do indicativo (tempo que indica "Todos os dias..."), nas pessoas "eu, tu, ele e eles" do presente do subjuntivo (tempo que indica "Espero que...), nas pessoas "tu, você e vocês" do imperativo afirmativo (modo que indica ordem, pedido ou conselho) e nas pessoas "tu, você e vocês" do imperativo negativo. Em nenhuma outra forma verbal haverá o "i". A conjugação, então será a seguinte:

Indicativo:
Presente: Todos os dias eu enfeio, tu enfeias, ele enfeia, nós enfeamos, vós enfeais, eles enfeiam.
Pretérito perfeito: Ontem eu enfeei, tu enfeaste, ele enfeou, nós enfeamos, vós enfeastes, eles enfearam.
Pretérito imperfeito: Naquela época eu enfeava, tu enfeavas, ele enfeava, nós enfeávamos, vós enfeáveis, eles enfeavam.
Pretérito mais-que-perfeito: Ontem, antes de você enfear, eu enfeara, tu enfearas, ele enfeara, nós enfeáramos, vós enfeáreis, eles enfearam.
Futuro do presente: Amanhã eu enfearei, tu enfearás, ele enfeará, nós enfearemos, vós enfeareis, eles enfearão.
Futuro do pretérito: Se você enfeasse, eu enfearia, tu enfearias, ele enfearia, nós enfearíamos, vós enfearíeis, eles enfeariam.

Subjuntivo:
Presente: Espero que eu enfeie, que tu enfeies, que ele enfeie, que nós enfeemos, que vós enfeeis, que eles enfeiem.
Pretérito imperfeito: se eu enfeasse, se tu enfeasses, se ele enfeasse, se nós enfeássemos, se vós enfeásseis, se eles enfeassem.
Futuro: quando eu enfear, quando tu enfeares, quando ele enfear, quando nós enfearmos, quando vós enfeardes, quando eles enfearem.

Imperativo:
Afirmativo: enfeia tu, enfeie você, enfeemos nós, enfeai vós, enfeiem vocês.
Negativo: não enfeies tu, não enfeie você, não enfeemos nós, não enfeeis vós, não enfeiem vocês.

Formas nominais:
Infinitivo: enfear.
Particípio: enfeado.
Gerúndio: enfeando.

O mesmo acontece com qualquer outro verbo terminado em -EAR, como passear, cear, recear, patentear, nortear, espernear, etc. A frase apresentada, então, deve ser assim estruturada:

"Enfeando a praça." 
Tema relacionado:
Conjugação de verbos notáveis

Na próxima coluna, trataremos dos verbos terminados em -IAR.

História...


O Brasil Durante o Segundo Reinado
O Brasil Durante o Segundo Reinado
No ano de 1840, o Império Brasileiro sofreu uma importante transformação em sua organização geral. Naquele momento, o poder legislativo decidiu aprovar o projeto que adiantava a chegada de Dom Pedro II à condição de imperador do nosso país. Apesar de ter apenas 15 anos de idade, muitos acreditavam que a boa educação e a notória inteligência do jovem herdeiro já se mostravam suficientes para que ele assumisse essa posição antes que atingisse a maioridade.
O seu governo foi o mais extenso de toda história política brasileira. Para muitos estudiosos, a estabilidade conseguida nessa época tem uma forte relação com o desenvolvimento da economia cafeeira no Brasil. As lavouras de café cresceram muito nessa época, principalmente pelo fato de que muitos países estrangeiros passavam a consumir tal produto em quantidades crescentes. Ao longo desse tempo, o café impulsionou a agricultura brasileira e teve sua riqueza também vinculada ao desenvolvimento do setor de transportes e da industrialização.
Devemos assinalar que a industrialização do país nessa época foi muito irregular, isso acontecia porque não havia uma política muito bem organizada para que esse setor da economia brasileira fosse mais desenvolvido. A grande maioria dos políticos brasileiros tinha vínculos com a economia agrícola e, desse modo, acabavam deixando a expansão da economia nacional como um assunto de menor importância.
No ano de 1850, destacamos uma importante lei sendo aprovada pelo governo imperial brasileiro. A partir daquela data, a Lei Euzébio de Queiroz determinava a proibição do tráfico negreiro no país. Por essa lei, os grandes proprietários não podiam importar escravos obtidos na África. Desse modo, vemos que a lei incentivou a chegada de imigrantes europeus para que trabalhassem de forma remunerada, principalmente nas crescentes fazendas de café do nosso país.
De fato, durante o Segundo Reinado, o movimento contra a escravidão proporcionou a aprovação de outras leis contra a exploração do trabalho escravo no país. No ano de 1889, pela ação da princesa Isabel, a escravidão foi finalmente abolida no país. Contudo, essa lei não teve a preocupação de dar segurança para que os milhares de ex-escravos tivessem condições de enfrentar as várias dificuldades ligadas ao preconceito e à costumeira exploração da força de trabalho dos negros.
No ano de 1864, o Brasil se envolveu no mais importante conflito militar de toda a nossa história. Naquele tempo, buscando garantir seus interesses na região da Bacia do Prata, o governo brasileiro declarou guerra contra o Paraguai. Na época, o governo paraguaio tinha interesses de expandir seu território e, inclusive, de tomar parte do território nacional. Foi aqui que, com o apoio da Argentina e do Paraguai, lutou com os paraguaios por seis anos.
Essa guerra foi vencida pelos brasileiros e foi importante para o fortalecimento do Exército Brasileiro. A partir desse momento, os militares quiseram interferir nas questões políticas, se aproximaram dos ideais republicanos e começam a criticar o governo imperial do país. Nesse tempo, abolicionistas e republicanos passavam a crescer em quantidade e as críticas ao império tornavam-se cada vez mais crescentes.
Nesse período, o Brasil era a única nação do continente americano que se organizava politicamente através de um império. Para muitos, essa condição colocava o Brasil como um país atrasado e que não poderia superar vários dos obstáculos que impediam o desenvolvimento nacional. De tal modo, ao longo da década de 1880, percebemos que o império perdia sua força política.
Não bastando tais posições contrárias ao império, temos nesse mesmo período um grave desentendimento entre Dom Pedro II e a Igreja Católica no país. Seguindo um decreto do papa, alguns bispos brasileiros passaram a ordenar a expulsão dos católicos que tivessem algum tipo de envolvimento com a maçonaria. O imperador, valendo-se de seus poderes, desacatou essa ordem e impediu que as expulsões acontecessem, já que ele também era membro integrante da ordem maçônica no Brasil.
Sendo assim, começaram a crescer os ataques contra Dom Pedro II. Além de autoritário, passou a ser acusado de mantenedor de uma ordem política problemática e ineficiente. Não bastando isso, quando a abolição aconteceu no ano de 1888, nem os grandes proprietários de terras escravagistas continuaram a apoiar ele. Foi então que, no ano seguinte, um grupo de militares republicanos organizou o golpe que encerrou o governo imperial brasileiro no dia 15 de novembro.
http://www.escolakids.com/o-brasil-durante-o-segundo-reinado.htm

Viva a sabedoria...


A Razão Pura Prática em Kant e os Fundamentos da Ética.
Para Kant somos seres dotados de uma entidade metafísica
A “Crítica da Razão Pura” é o livro em que Kant separa os domínios da ciência e da ação. O conhecimento se constrói a partir do fenômeno que alia a intuição sensível ao conceito do intelecto. Assim, são as categorias lógicas que constituem objetos, permitindo que possam ser conhecidos de forma universal e necessária.
No entanto, Kant distingue conceitos de ideias. Estas são, por excelência, objeto da Razão Pura, já que não podem ser conhecidas (não há fenômenos das ideias). A Razão é a faculdade do incondicionado e seu limite para conhecer é o fenômeno. Logo, sem função na área do conhecimento, a Razão pensa objetos, ainda que não possam ser conhecidos. Para Kant, a Razão não constitui objetos, mas tem uma função reguladora das ações humanas. As principais ideias listadas por Kant são as de Deus, de Alma e de Mundo como totalidade metafísica, isto é, como um todo. Analisemos cada uma delas.
A ideia Cosmológica ou de Mundo como totalidade guia nosso pensamento na expectativa de que o mundo seja um todo. Lembremos que Kant situa-se no século XVIII, não tendo informações como nós hoje. Mesmo assim, pela estrutura do aparelho representacional (o ânimo), nenhum homem pode conhecer ou experimentar a totalidade do mundo, apenas partes. Mas concebemos o mundo como um todo, acreditamos nisso e isso guia nossas ações.
A ideia psicológica ou de Alma vem da tradição que acredita que somos seres não somente materiais, mas dotados de uma entidade metafísica, a alma, pertencente ao reino dos fins e não das coisas. A alma não pode ser conhecida (pois não se tem fenômeno), mas as aflições, angústias, as escolhas, enfim, o drama humano, fazem crer que há uma alma e que é nela que devemos buscar princípios que forneçam leis para regular as ações entre os homens. O homem é livre, por isso não pode ser conhecido (tal como o modelo hipotético-dedutivo), mas somente apreciado em suas ações exteriorizadas. Portanto, o estudo da alma diz respeito à Ética e não à psicologia, pois esta é impossível, segundo Kant.
Do mesmo modo, a ideia Teológica ou de Deus, tradicionalmente em debate, não é objeto de conhecimento humano. Deus não é fenômeno, não é objeto de ciência, mas sim de crença. E a crença, isto é, aquilo que é verdade para alguém, depende da autoridade transmitida ou revelada. Deus não pode ser conhecido, mas norteia as ações e condutas humanas.
Dessa forma, é possível pensar em como uma ética pode ser universal sem cair no empirismo ou num dogmatismo exagerado. Conforme Kant, deve-se usar a mesma solução da ciência: os juízos sintéticos a priori. Nesse caso, seria necessário um esquema que auxiliasse na construção de leis válidas universalmente. São elas:
- Máxima: a máxima moral é a pergunta que um ser consciente deve se fazer para saber se deve ou não agir de uma forma e não de outra. Ex.: “Posso, em uma dificuldade, roubar?”.
- Lei: a lei é a constatação do interesse egoísta, visto que a contradição expressa na máxima deverá sair do particular para o universal. A lei é a expressão do interesse universal, evidenciando que é possível pensar em leis racionais válidas universalmente. Ex.: “Nenhum ladrão, por mais que roube, aceita ser roubado”.
- Ação: após este exercício de consciência, o agente moral age segundo a escolha que fizer. Para ser uma escolha moral, a ação deve ser conforme a lei, isto é, conforme o dever. No entanto, Kant entende que é possível agir somentepor dever, isto é, obedecer à lei a contragosto, forçado ou constrangido. Ainda assim, a ação é moral. Essa distinção é importante, justamente para mostrar que a lei, sendo racional, deve ter força para obrigar os indivíduos a obedecê-la, sem o que nenhuma convivência seria possível. É o fundamento da organização social, que começa nos hábitos, costumes e cultura de um povo, mas deve passar pelo crivo da reflexão crítica do ser racional e consciente.
Portanto, o uso da razão pura não tem utilidade teórica em Kant, mas apenas o seu uso prático, donde o seu livro “Crítica da Razão Prática”.

Mais uma etapa superada...