Um bêbado entrou num
ônibus, sentou ao lado de uma moça e disse: - Mas como tu é feia, tu é a coisa
mais horrível que eu já vi!! - A moça olha para ele e responde: - E tu seu
bêbado nojento!!! E o bêbado imediatamente responde: - É, mas amanhã eu estou
curado!!!
terça-feira, 14 de maio de 2013
Devanear...
Pessoas Felizes - Clarice Lispector
"As pessoas mais
felizes não têm as melhores coisas. Elas sabem fazer o melhor das oportunidades
que aparecem em seus caminhos. A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam. Para aqueles que buscam e tentam sempre.”
http://www.mensagenscomamor.com/poemas-e-poesias/melhores_poesias.htmEm nome da diversidade...
Decisão do CNJ obriga cartórios a fazer casamento homossexual
Conselho também
determinou conversão de união estável em casamento.
Decisão é passível de questionamento no Supremo Tribunal Federal.
Decisão é passível de questionamento no Supremo Tribunal Federal.
O Conselho Nacional de
Justiça (CNJ) aprovou nesta terça-feira (14), por maioria de votos (14 a 1),
uma resolução que obriga os cartórios de todo o país a celebrar o casamento
civil e converter a união estável homoafetiva em casamento.
Os cartórios não poderão
rejeitar o pedido, como acontece atualmente em alguns casos. A decisão do CNJ
poderá ser questionada no Supremo Tribunal Federal (STF).
Entenda a decisão do CNJ
|
O Conselho Nacional
de Justiça, órgão de controle externo das atividades do Poder Judiciário,
obrigou todos os cartórios do país a cumprirem a decisão do Supremo Tribunal
Federal (STF), de maio de 2011, de realizar a união estável de casais do
mesmo sexo. Além disso, obrigou a conversão da união em casamento e também a
realização direta de casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.
|
Segundo o
presidente do CNJ e autor da proposta,Joaquim
Barbosa, que também é presidente do STF, a resolução visa dar
efetividade à decisão tomada em maio de 2011 pelo Supremo, que liberou a união
estável homoafetiva.
Conforme o texto da
resolução, caso algum cartório se recuse a concretizar o casamento civil, o
cidadão deverá informar o juiz corregedor do Tribunal de Justiça local. "A
recusa implicará imediata comunicação ao respectivo juiz corregedor para
providências cabíveis."
A decisão do CNJ
valerá a partir da publicação no "Diário de Justiça Eletrônico", o
que ainda não tem data para acontecer.
Reportagem publicada
pelo G1 nesta terça mostrou que, no último ano, pelo menos 1.277 casais do mesmo sexo registraram
suas uniões nos principais cartórios de 13 capitais, segundo levantamento
preliminar da Associação de Notários e Registradores do Brasil (Anoreg-BR).
Atualmente, para
concretizar a união estável, o casal homossexual precisa seguir os trâmites em
cartório. Até agora, para o casamento, eles pediam conversão da união estável
em casamento e isso ficava a critério de cada cartório, que podia ou não
conceder.
Agora, a conversão
passa a ser obrigatória e efetivada por meio de ato administrativo, dentro do
próprio cartório. O cartório, embora órgão extrajudicial, é subordinado ao TJ
do estado.
O casamento civil de
homossexuais também está em discussão no Congresso Nacional. Para Joaquim
Barbosa, seria um contrassenso esperar o Congresso analisar o tema para se dar
efetividade à decisão do STF.
"Vamos exigir
aprovação de nova lei pelo Congresso Nacional para dar eficácia à decisão que
se tomou no Supremo? É um contrassenso."
De acordo com
Barbosa, a discussão sobre igualdade foi o "cerne" do debate no
Supremo. "O conselho está removendo obstáculos administrativos à
efetivação de decisão tomada pelo Supremo e que é vinculante [deve ser seguida
pelas instâncias inferiores]."
Inicialmente, o
conselho discutiu apenas a conversão, mas, posteriormente, a assessoria do CNJ
distribuiu o documento da proposta que mostra que é "vedado" aos
cartórios recusarem a "habilitação, celebração de casamento civil ou
conversão de união estável em casamento entre pessoas do mesmo sexo".
O subprocurador-geral
da República, Francisco Sanseverino, que não vota, opinou contra a proposta do
conselho. "Com respeito ao posicionamento da proposta, embora louvável,
salvo melhor juízo em face dos fundamentos e dos objetos das ações diretas de
constitucionalidade, a conversão automática da união estável em casamento não
foi imposta naquelas ações."
O único voto contrário
do CNJ foi da mais nova conselheira, Maria Cristina Peduzzi. Para ela, definir
o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo é tarefa do Congresso.
"Não tenho
dúvidas de que a união homoafetiva foi reconhecida pelo Supremo Tribunal
Federal e ali se afirmou a constitucionalidade dessas uniões e assegurados os
efeitos civis produzidos pelas respectivas uniões. [...] Penso que isso é
questão que estaria afeta ao Congresso Nacional."
O conselheiro Silvio
Rocha divergiu. "Nós removemos a diversidade de sexos que não mais se
coloca como requisito de que as pessoas tenham um direito fundamental, que é o
casamento. Me parece que o conselho faz isso em precedentes jurisprudenciais (decisões
judiciais anteriores) e amparado no próprio texto constitucional."
O conselheiro Gilberto
Martins, ao votar favoravelmente ao projeto, destacou que, apesar de a decisão
do STF sobre a união estável homossexual ter sido unânime, três ministros do
Supremo foram contrários à possibilidade de a corte assegurar no julgamento o
casamento civil: Cezar Peluso, Gilmar
Mendes e Ricardo Lewandowski.
Recurso
A decisão pode ser questionada no STF. Se isso ocorrer, o questionamento poderá ser feito por meio de um mandado de segurança, tipo de ação que é feita para questionar ato do poder público.
A decisão pode ser questionada no STF. Se isso ocorrer, o questionamento poderá ser feito por meio de um mandado de segurança, tipo de ação que é feita para questionar ato do poder público.
O processo seria
distribuído para algum ministro relatar, e o interessado poderia solicitar
suspensão da resolução por meio de liminar (decisão provisória). Nesse caso, o
relator decidiria entre suspender provisoriamente ou levar direto para discussão
no plenário.
União estável x
casamento civil
Segundo Rogério Bacellar, presidente da Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg), união estável e casamento civil garantem os mesmos direitos sobre bens.
Segundo Rogério Bacellar, presidente da Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg), união estável e casamento civil garantem os mesmos direitos sobre bens.
Nos dois casos, há um
contrato assinado em cartório. A diferença é que, pela união estável, o cidadão
continua solteiro no estado civil.
"Atualmente, se
os direitos são estabelecidos no contrato, é a mesma coisa que um casamento. Se
convenciona o que cada um tem dever, que os bens adquiridos antes e durante não
comungam (se dividem) ou se todos os bens comungam."
Ao abrir uma conta
bancária, por exemplo, um cidadão oficialmente solteiro, mesmo que tenha união
estável, não precisa indicar os dados do companheiro. Já o casado, precisa.
"O casamento é
uma união formal. É possível se estabelecer comunhão parcial, comunhão total ou
separação parcial. Mas se houver um contrato, a união estável dá os mesmos
direitos."
Em maio do ano
passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu o direito da união estável
para casais do mesmo sexo. A decisão serve de precedente para outras instâncias
da Justiça.
Sim, sim...
Em Utah nos Estados
Unidos, na cidade de Logan está sepultado o cowboy Russell J. Larsen, que
viveu a sua vida como um homem normal, mas morreu sem saber que se tornaria
após sua morte o homem com a “LÁPIDE MAIS VISITADA” de sua cidade.
Em sua lápide está
escrito:
AS CINCO REGRAS PARA
UM HOMEM TER UMA VIDA FELIZ:
1ª. É importante ter
uma mulher que te ajude em casa, e cozinhe muito bem, limpe a casa e tenha um
bom emprego;
2ª. É importante ter
uma mulher que te faça rir;
3ª. É importante ter
uma mulher em quem você possa confiar e não
4ª. É importante ter
uma mulher que seja boa na cama, esteja sempre disposta e que goste de estar
contigo;
5ª. É muito, muito
importante, que estas quatro mulheres não se conheçam ou você pode acabar morto
como eu.”
Se você já ouviu a
expressão “velho ditado”, você já ouviu falar deste cowboy . A expressão
correta é “Velho deitado” pois faz menção ao Sr. Larsen, que
idoso costumava dar conselhos aos mais novos deitado numa rede. E com o passar
dos anos a frase foi mudando e virou “velho ditado”, mas, agora você já sabe de
onde ela veio.
Pratique essas regras.
http://sacizento.bol.uol.com.br/blog/?p=7175Sentimentos verdadeiros de solidariedade...
Cuidadores de parentes com alzheirmer relatam desafios do dia a
dia
As mudanças e adaptações
devem ser feitas levando em conta o perfil e a capacidade de cada paciente
"É um trabalho
integral, de dedicação total, de corpo e mente. E por isso deve ser feito com
muito amor", afirma Magali Pereira Lopes, aposentada, que há seis anos
cuida da tia com alzheimer. Assumir o cuidado de uma pessoa com esta
doença não é uma tarefa fácil,
pois exige do cuidador – seja ele um familiar, um enfermeiro ou um acompanhante
– dedicação, motivação e muito apoio. Mas também existem compensações.
O mal de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa, ou seja, que causa a destruição progressiva e irreversível dos neurônios. A pessoa que sofre com a doença no início apresenta esquecimentos de coisas rotineiras, como uma conversa que acabou de ter ou um acontecimento recente.
Com o tempo, os esquecimentos se tornam mais frequentes e abrangem outros aspectos: a pessoa começa a sentir dificuldade para executar tarefas como fazer compras ou cozinhar, não se lembra do caminho de casa, confunde datas. Em seu estágio mais avançado, a pessoa com alzheimer precisa de auxílio até para realizar as tarefas mais básicas, como se alimentar e se vestir.
Receber o diagnóstico de alzheimer é assutador não apenas para a pessoa, mas para toda sua família. Isso não significa, porém, que a vida acabou. Muitos pacientes com alzheimer conseguem conviver por anos com a doença e se manter independentes por muito tempo. "Muitos pacientes, se bem estimulados, têm excelente qualidade de vida, divertem-se, relacionam-se de maneira prazerosa e agradável e levam uma vida bem organizada", afirma a psicóloga Fernanda Gouveia Paulino, presidente da Abraz (Associação Brasileira de Alzheimer).
Quando sua mãe recebeu o diagnóstico da doença, há dois anos, a atriz Lara Córdula diz que ficou chocada. "Inicialmente foi muito duro. Tem toda aquela fase de não acreditar, dos meus irmãos não acreditarem. Tivemos que consultar três médicos para começarmos a aceitar. E eu ainda fiquei um ano me sentindo mal, achando que aquilo era injusto", conta.
Agora, porém, a atriz já conseguiu adaptar sua vida a essa nova realidade: ela acompanha sua mãe às diversas terapias e conversa abertamente com ela sobre a doença. "Eu ainda consigo conciliar meu trabalho com o cuidado da minha mãe, porque ela ainda é muito independente, ainda mora na casa dela, é muito lúcida e consegue conversar sobre sua situação – consegue até me acalmar às vezes", diz.
O mal de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa, ou seja, que causa a destruição progressiva e irreversível dos neurônios. A pessoa que sofre com a doença no início apresenta esquecimentos de coisas rotineiras, como uma conversa que acabou de ter ou um acontecimento recente.
Com o tempo, os esquecimentos se tornam mais frequentes e abrangem outros aspectos: a pessoa começa a sentir dificuldade para executar tarefas como fazer compras ou cozinhar, não se lembra do caminho de casa, confunde datas. Em seu estágio mais avançado, a pessoa com alzheimer precisa de auxílio até para realizar as tarefas mais básicas, como se alimentar e se vestir.
Receber o diagnóstico de alzheimer é assutador não apenas para a pessoa, mas para toda sua família. Isso não significa, porém, que a vida acabou. Muitos pacientes com alzheimer conseguem conviver por anos com a doença e se manter independentes por muito tempo. "Muitos pacientes, se bem estimulados, têm excelente qualidade de vida, divertem-se, relacionam-se de maneira prazerosa e agradável e levam uma vida bem organizada", afirma a psicóloga Fernanda Gouveia Paulino, presidente da Abraz (Associação Brasileira de Alzheimer).
Quando sua mãe recebeu o diagnóstico da doença, há dois anos, a atriz Lara Córdula diz que ficou chocada. "Inicialmente foi muito duro. Tem toda aquela fase de não acreditar, dos meus irmãos não acreditarem. Tivemos que consultar três médicos para começarmos a aceitar. E eu ainda fiquei um ano me sentindo mal, achando que aquilo era injusto", conta.
Agora, porém, a atriz já conseguiu adaptar sua vida a essa nova realidade: ela acompanha sua mãe às diversas terapias e conversa abertamente com ela sobre a doença. "Eu ainda consigo conciliar meu trabalho com o cuidado da minha mãe, porque ela ainda é muito independente, ainda mora na casa dela, é muito lúcida e consegue conversar sobre sua situação – consegue até me acalmar às vezes", diz.
ADAPTANDO-SE A UMA
NOVA REALIDADE
A doença exige várias
mudanças no estilo de vida da pessoa com alzheimer e na de seu cuidador também.
E para lidar com elas é preciso planejamento e flexibilidade. O primeiro passo
é pensar na segurança do paciente, para evitar que se envolva em situações de
risco, como se perder ou sofrer acidentes domésticos.
Depois é preciso organizar uma rotina para garantir o bem-estar do paciente, incluindo a realização das tarefas diárias (horários para acordar, almoçar, tomar banho, medicamentos etc), atividades que estimulem intelectualmente e exercícios físicos como, por exemplo, caminhada. "Uma das melhores coisas foi aprender a rotina. Tem hora para levantar, tem hora para tomar banho, para comer, para passear, para dormir. Facilitou muito o cuidado", diz Lopes.
"Eu ainda consigo conciliar meu trabalho com o cuidado da minha mãe, porque ela ainda é muito independente, ainda mora na casa dela, é muito lúcida e consegue conversar sobre sua situação – consegue até me acalmar às vezes", diz Lara Córdula (foto).
O planejamento financeiro também é importante, pois todo esse cuidado exige a participação de vários profissionais (fonoaudiólogo, psiquiatra, fisioterapeuta etc), além de medicamentos e outros equipamentos que favoreçam a qualidade de vida da pessoa com alzheimer. E isso acaba saindo caro.
Todo esse planejamento e organização deverão ser refeitos periodicamente, de acordo com a evolução da doença e com as características dos pacientes. "Diante das dificuldades progressivas, a família passará por várias mudanças, pois a cada estágio da doença os desafios são diferentes. Por isso, readaptações devem ser constantes assim como a avaliação criteriosa das capacidades dos pacientes em cada momento", explica Paulino.
Depois é preciso organizar uma rotina para garantir o bem-estar do paciente, incluindo a realização das tarefas diárias (horários para acordar, almoçar, tomar banho, medicamentos etc), atividades que estimulem intelectualmente e exercícios físicos como, por exemplo, caminhada. "Uma das melhores coisas foi aprender a rotina. Tem hora para levantar, tem hora para tomar banho, para comer, para passear, para dormir. Facilitou muito o cuidado", diz Lopes.
"Eu ainda consigo conciliar meu trabalho com o cuidado da minha mãe, porque ela ainda é muito independente, ainda mora na casa dela, é muito lúcida e consegue conversar sobre sua situação – consegue até me acalmar às vezes", diz Lara Córdula (foto).
O planejamento financeiro também é importante, pois todo esse cuidado exige a participação de vários profissionais (fonoaudiólogo, psiquiatra, fisioterapeuta etc), além de medicamentos e outros equipamentos que favoreçam a qualidade de vida da pessoa com alzheimer. E isso acaba saindo caro.
Todo esse planejamento e organização deverão ser refeitos periodicamente, de acordo com a evolução da doença e com as características dos pacientes. "Diante das dificuldades progressivas, a família passará por várias mudanças, pois a cada estágio da doença os desafios são diferentes. Por isso, readaptações devem ser constantes assim como a avaliação criteriosa das capacidades dos pacientes em cada momento", explica Paulino.
Gastos
Administrar os gastos com os cuidados com pacientes de alzheimer também é um desafio a ser enfrentado. "Se você quer dar um bom tratamento, um bom cuidado, isso sai muito oneroso", aponta Córdula.
Os gastos mudam muito para cada paciente e também dependem do estágio da doença. Os medicamente são caros, e alguns pacientes ainda podem precisar de remédios para os sintomas comportamentais, o que encarece o tratamento. Há distribuição gratuita pelo governo, mas os critérios são bastante rigorosos e poucos pacientes cumprem todos os requisitos de inclusão no programa.
Nos estágios mais moderados podem ser indicados tratamentos específicos como fisioterapia e fonoaudiologia, e em estágios mais avançados pode ser necessária alimentação enteral, fralda, sugadores de saliva e outros equipamentos, que acabam tendo um alto custo.
"Eu levo minha tia no psiquiatra, tem a fonoaudióloga e a fisioterapeuta que vêm aqui em casa. E a gente ainda tem que pensar na preparação do ambiente, na alimentação. Enfim, não sai barato", afirma Lopes.
Respeito e independência
As mudanças e adaptações devem ser feitas levando em conta o perfil e a capacidade de cada paciente. Isso porque, apesar da crença generalizada de que a doença de Alzheimer torna a pessoa totalmente incapaz e dependente, a verdade é que isso acontece apenas no estágio final.
Quando o paciente recebe o tratamento adequado e é estimulado, ele consegue realizar várias tarefas sozinho. "É muito importante que ele faça o máximo que puder e que seja auxiliado apenas nas situações em que não for capaz. Isso requer que a família seja flexível e absorva mudanças continuamente", enfatiza Paulino.
Córdula e Lopes seguem esse conselho à risca. "Nós vamos deixá-la o maior tempo possível em seu próprio espaço, tentando desempenhar as tarefas que consegue sozinha, respeitando sua vontade e sua independência", diz Córdula. "Hoje minha tia já está totalmente dependente me mim, para comer e se vestir, por exemplo. Mas o que ela ainda consegue fazer sozinha, eu a incentivo para que faça", afirma Lopes.
Para garantir uma boa qualidade de vida da pessoa com alzheimer, é preciso não apenas estimulá-la a executar tarefas sozinha, mas também respeitá-la, reconhecendo toda sua experiência de vida. "Há que se ressaltar que embora precise de cuidados, o idoso com a doença não passa a ser uma criança. Ele continua sendo fonte de sabedoria e experiência e merece o respeito antes dispensado a ele e tem que ter garantido seu papel e espaço nas relações familiares", diz Paulino.
O poder da informação
Buscar se informar é o primeiro passo para o cuidador. Afinal, o alzheimer é uma doença cercada de mitos e preconceitos, e é fundamental conhecê-la melhor para poder lidar com ela. "Depois do diagnóstico, eu fui correr atrás de informações, querendo saber mais. Eu fiz de tudo: conversei com pessoas que tinham familiares com a doença e com médicos, pesquisei na internet, li muito. E isso foi me ajudando a lidar com a situação", conta Córdula.
O mesmo aconteceu com Lopes. Quando começou a cuidar da tia, ela sabia muito pouco sobre a doença. "Eu peguei o bonde andando, eu não sabia nada, precisei me informar, conhecer a doença, para poder cuidar dela". Ela conta que sua tia foi diagnosticada com alzheimer há 11 anos, mas antes o cuidador era seu companheiro.
Administrar os gastos com os cuidados com pacientes de alzheimer também é um desafio a ser enfrentado. "Se você quer dar um bom tratamento, um bom cuidado, isso sai muito oneroso", aponta Córdula.
Os gastos mudam muito para cada paciente e também dependem do estágio da doença. Os medicamente são caros, e alguns pacientes ainda podem precisar de remédios para os sintomas comportamentais, o que encarece o tratamento. Há distribuição gratuita pelo governo, mas os critérios são bastante rigorosos e poucos pacientes cumprem todos os requisitos de inclusão no programa.
Nos estágios mais moderados podem ser indicados tratamentos específicos como fisioterapia e fonoaudiologia, e em estágios mais avançados pode ser necessária alimentação enteral, fralda, sugadores de saliva e outros equipamentos, que acabam tendo um alto custo.
"Eu levo minha tia no psiquiatra, tem a fonoaudióloga e a fisioterapeuta que vêm aqui em casa. E a gente ainda tem que pensar na preparação do ambiente, na alimentação. Enfim, não sai barato", afirma Lopes.
Respeito e independência
As mudanças e adaptações devem ser feitas levando em conta o perfil e a capacidade de cada paciente. Isso porque, apesar da crença generalizada de que a doença de Alzheimer torna a pessoa totalmente incapaz e dependente, a verdade é que isso acontece apenas no estágio final.
Quando o paciente recebe o tratamento adequado e é estimulado, ele consegue realizar várias tarefas sozinho. "É muito importante que ele faça o máximo que puder e que seja auxiliado apenas nas situações em que não for capaz. Isso requer que a família seja flexível e absorva mudanças continuamente", enfatiza Paulino.
Córdula e Lopes seguem esse conselho à risca. "Nós vamos deixá-la o maior tempo possível em seu próprio espaço, tentando desempenhar as tarefas que consegue sozinha, respeitando sua vontade e sua independência", diz Córdula. "Hoje minha tia já está totalmente dependente me mim, para comer e se vestir, por exemplo. Mas o que ela ainda consegue fazer sozinha, eu a incentivo para que faça", afirma Lopes.
Para garantir uma boa qualidade de vida da pessoa com alzheimer, é preciso não apenas estimulá-la a executar tarefas sozinha, mas também respeitá-la, reconhecendo toda sua experiência de vida. "Há que se ressaltar que embora precise de cuidados, o idoso com a doença não passa a ser uma criança. Ele continua sendo fonte de sabedoria e experiência e merece o respeito antes dispensado a ele e tem que ter garantido seu papel e espaço nas relações familiares", diz Paulino.
O poder da informação
Buscar se informar é o primeiro passo para o cuidador. Afinal, o alzheimer é uma doença cercada de mitos e preconceitos, e é fundamental conhecê-la melhor para poder lidar com ela. "Depois do diagnóstico, eu fui correr atrás de informações, querendo saber mais. Eu fiz de tudo: conversei com pessoas que tinham familiares com a doença e com médicos, pesquisei na internet, li muito. E isso foi me ajudando a lidar com a situação", conta Córdula.
O mesmo aconteceu com Lopes. Quando começou a cuidar da tia, ela sabia muito pouco sobre a doença. "Eu peguei o bonde andando, eu não sabia nada, precisei me informar, conhecer a doença, para poder cuidar dela". Ela conta que sua tia foi diagnosticada com alzheimer há 11 anos, mas antes o cuidador era seu companheiro.
Porém, este senhor
faleceu e Lopes assumiu a tarefa de cuidar da tia. Desde então não parou de
procurar informações e ajuda para melhorar a qualidade de vida dela.
"Quando comecei, ela estava em uma cadeira de rodas. Mas eu insisti,
busquei ajudar, e tempos depois ela já não precisava mais da cadeira".
Para Paulino, a informação é fundamental para quem cuida de pessoas com o mal de Alzheimer, especialmente para diagnosticar mais precocemente a doença e para quebrar todo o preconceito que existe em torno dela. "O estereótipo de um paciente com alzheimer ainda está associado a um idoso, acamado e incomunicável. Esse quadro pode aparecer em fases avançadas da doença e nossa luta é para que mais e mais pessoas possam ser diagnosticadas precocemente para que os prejuízos na qualidade de vida sejam minimizados e que as atividades de estimulação favoreçam uma existência com harmonia e tranquilidade".
Desafios vencidos
Os cuidadores de pessoas com mal de Alzheimer enfrentam desafios todos os dias. Isso porque as dificuldades são progressivas, a doença tem vários estágios e cada um deles exige mudanças e readaptações. Além disso, os cuidadores precisam se reorganizar no âmbito pessoal, familiar e social; muitas vezes precisam conciliar o trabalho com o cuidado e chegam até a deixar o emprego para poderem se dedicar melhor à pessoa.
Mas, apesar das dificuldades, é importante ressaltar que existem compensações. "O trabalho é desgastante, mas eu tenho recompensa todos os dias, porque ela é muito alegre e carinhosa, e toda hora diz que me ama", conta Lopes.
Muitas vezes, o alzheimer acaba até mesmo sendo um motivo de união para a família, que se aproxima para cuidar do paciente. "No meu caso, essa situação uniu muito a família. Minha mãe virou um ponto em comum, e todos ficamos muito mais próximos dela", diz Córdula. Ela ainda afirma que a doença também é um espaço de aprendizagem e de redescoberta, e de muitas emoções. "Hoje foi um dia feliz, porque andei de mãos dadas com minha mãe, uma coisa que não fazia desde que eu era criança".
Para Paulino, a informação é fundamental para quem cuida de pessoas com o mal de Alzheimer, especialmente para diagnosticar mais precocemente a doença e para quebrar todo o preconceito que existe em torno dela. "O estereótipo de um paciente com alzheimer ainda está associado a um idoso, acamado e incomunicável. Esse quadro pode aparecer em fases avançadas da doença e nossa luta é para que mais e mais pessoas possam ser diagnosticadas precocemente para que os prejuízos na qualidade de vida sejam minimizados e que as atividades de estimulação favoreçam uma existência com harmonia e tranquilidade".
Desafios vencidos
Os cuidadores de pessoas com mal de Alzheimer enfrentam desafios todos os dias. Isso porque as dificuldades são progressivas, a doença tem vários estágios e cada um deles exige mudanças e readaptações. Além disso, os cuidadores precisam se reorganizar no âmbito pessoal, familiar e social; muitas vezes precisam conciliar o trabalho com o cuidado e chegam até a deixar o emprego para poderem se dedicar melhor à pessoa.
Mas, apesar das dificuldades, é importante ressaltar que existem compensações. "O trabalho é desgastante, mas eu tenho recompensa todos os dias, porque ela é muito alegre e carinhosa, e toda hora diz que me ama", conta Lopes.
Muitas vezes, o alzheimer acaba até mesmo sendo um motivo de união para a família, que se aproxima para cuidar do paciente. "No meu caso, essa situação uniu muito a família. Minha mãe virou um ponto em comum, e todos ficamos muito mais próximos dela", diz Córdula. Ela ainda afirma que a doença também é um espaço de aprendizagem e de redescoberta, e de muitas emoções. "Hoje foi um dia feliz, porque andei de mãos dadas com minha mãe, uma coisa que não fazia desde que eu era criança".
TODO O SUPORTE
POSSÍVEL
Além de informação, é
essencial que o cuidador receba todo o apoio possível. Existem vários grupos
que dão suporte. Além de dar informações e orientar no cuidado da pessoa com
alzheimer, esses grupos também são espaços em que os cuidadores podem
compartilhar experiências e buscar apoio psicológico e emocional.
"Há grupos de socialização com oferta de divisão de experiências e oportunidade de vivências fora da situação de adoecimento e também grupos de apoio psicológico em que além das trocas de experiências há espaço para exposição, acolhimento e elaboração de emoções associadas ao papel de cuidador", explica Paulino.
É importante o cuidador saber que não está sozinho, e que pode contar com ajuda quando necessário – tanto dos grupos de apoio quanto dos familiares. "O grupo de apoio é meu porto seguro. Lá eu encontro conforto e vejo que não estou sozinha. Eu tenho 'apoio' mesmo, e é tudo o que eu preciso", diz Lopes.
Alguns grupos de apoio:
Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAZ): possui 21 regionais e 58 sub-regionais nas cinco regiões do país.
Grupo de Psicoterapia do Laboratório de Neurociências do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP): oferece atendimento gratuito aos cuidadores de pacientes com Alzheimer em São Paulo (SP). Contato: grupopsicorpo@gmail.com
Grupo de Apoio a Cuidadores de pacientes com Alzheimer do Hospital Rios D'Or: o hospital promove reuniões mensais com profissionais de diversas áreas que orientam e dão apoio aos cuidadores em Jacarepaguá (RJ).
Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF- UFRJ): o grupo de apoio dá a preparação técnica para exercer a atividade de cuidador, além de fazer reuniões para trocar experiências e receber dicas.
"Há grupos de socialização com oferta de divisão de experiências e oportunidade de vivências fora da situação de adoecimento e também grupos de apoio psicológico em que além das trocas de experiências há espaço para exposição, acolhimento e elaboração de emoções associadas ao papel de cuidador", explica Paulino.
É importante o cuidador saber que não está sozinho, e que pode contar com ajuda quando necessário – tanto dos grupos de apoio quanto dos familiares. "O grupo de apoio é meu porto seguro. Lá eu encontro conforto e vejo que não estou sozinha. Eu tenho 'apoio' mesmo, e é tudo o que eu preciso", diz Lopes.
Alguns grupos de apoio:
Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAZ): possui 21 regionais e 58 sub-regionais nas cinco regiões do país.
Grupo de Psicoterapia do Laboratório de Neurociências do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP): oferece atendimento gratuito aos cuidadores de pacientes com Alzheimer em São Paulo (SP). Contato: grupopsicorpo@gmail.com
Grupo de Apoio a Cuidadores de pacientes com Alzheimer do Hospital Rios D'Or: o hospital promove reuniões mensais com profissionais de diversas áreas que orientam e dão apoio aos cuidadores em Jacarepaguá (RJ).
Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF- UFRJ): o grupo de apoio dá a preparação técnica para exercer a atividade de cuidador, além de fazer reuniões para trocar experiências e receber dicas.
Quero igual...
Cheryl Cole tem o cabelo mais copiado; veja lista completa
O cabelo de Cheryl
Cole é o penteado de celebridade mais copiado no Reino Unido. As informações
são do Female First. Após uma longa pesquisa encomendada pela
empresa Toni & Guy e feita com 2 mil mulheres, os resultados
apontam que a maioria delas quer deixar as madeixas como as da estrela.
De acordo com
cabeleireiros da empresa, que está comemorando seu 50 º aniversário este ano,
as clientes pedem fios volumosos como o de Cheryl. O segundo estilo mais
procurado é o cor de mel, longo e ondulado da apresentadora Holly Willoughby,
seguida de Kelly Brook, que ficou em terceiro lugar com suas ondas morenas.
Segundo Sacha
Mascolo-Tarbuck, diretora criativa global da Toni&Guy, muitas mulheres
procuram inspiração no momento de decidir o que fazer com o cabelo. "Isso
acontece especialmente se elas estão mudando para uma cor ou um estilo
diferente ao seu habitual", disse.
"O cabelo longo e
moreno de Cheryl tem sido popular por algum tempo mas em breve será substituído
por um outro estilo", acrescentou. Para Sacha, o resultado da pesquisa
mostrou uma lista vasta de opções, apontando que a tendência para fios é
bastante versátil. "Vemos milhões de mulheres solicitando cabelo semelhante
aos clássicos das celebridades, de Cheryl, de Holly e Kelly. Mas também vemos
como Rihanna ou estilos mais ousados como da Rita
Ora", disse.
Os pesquisadores
também revelaram que um terço das mulheres já foi em um cabeleireiro e pediu
para ter o mesmo corte ou cor exata de sua celebridade favorita. Além disso,
quase quatro em cada dez mulheres usam regularmente imagens de penteado de uma
estrela de inspiração quando querem mudar o penteado.
http://br.mulher.yahoo.com/blogs/toques-truques/cheryl-cole-tem-o-cabelo-mais-copiado-veja-132325058.html?page=1Vamos segui-las direitinho..
Dicas para manter a saúde bucal
Siga nossas dicas e
certifique-se de que você está no caminho certo para manter seu sorriso sempre
impecável
A escova de dente
ideal deve ser macia e de cabeça média. Lembre-se de trocá-la a
cada três meses
A gente aprende a escovar
os dentes na infância e repete essa ação ao longo da vida. Uma, duas, três
vezes... No entanto, num gesto automático, nem sempre percebemos que
estamos fazendo algo errado. Certifique-se de que está agindo corretamente,
com as dicas abaixo. Ou mude o que precisar. A sua boca agradece.
- “Escolha com cuidado
a sua escova: ela deve ser macia, de cabeça média, para atingir
todos os ‘cantinhos’. E troque-a, a cada três meses”, ensina Hugo
Roberto lewgoy, professor do curso de especialização em Dentística e estética,
da Associação Brasileira de Odontologia (ABO).
- Evite escovar
os dentes com muita força, para não desgastar a camada translúcida de
esmalte. Faça movimento de varredura com a escova, da gengiva até a
extremidade de cada um dos dentes, tanto na sua face interna, quanto na externa.
- Antes iniciar a
higienização dental, faça um bochecho com água, para diminuir a chance da
comida ficar presa na escova.
- Se não puder
proceder a limpeza logo depois da refeição, consuma alimentos
“detergentes”, como cenoura e maçã, que ajudam a remover
resíduos. “Chicletes sem açúcar também são uma boa alternativa,” diz a dentista
Andrea Lancia (SP).
- Não se
esqueça do fio dental, pois ele limpa onde a escova não alcança. Use-o,
pelo menos,antes de ir dormir, pois durante o sono há uma diminuição da saliva,
causando um ambiente perfeito para as cáries.
- Na bolsa,
guarde a escova em embalagem própria.
- Escove a língua:
o mau hálito pode ser causado por acúmulo de bactérias nessa região.
- Os enxaguatórios
bucais devem ser usados com cautela. Prefira aqueles sem álcool,
limitando seu uso a duas ou três vezes por semana, somente antes de
ir dormir.
- O uso de cremes
dentais clareadores deve ser feito sob orientação odontológica, pois
sua formulação pode conter abrasivos que criam ranhuras nos
dentes. esses locais, quando expostos a corantes de bebidas, podem manchar.
- Nunca é
demais lembrar: mantenha-se longe do cigarro, do excesso de café, de refrigerantes
à base de cola, e beba vinho tinto com moderação, para evitar manchas.
- Adquira o
hábito de ir ao dentista pelo menos uma vez a cada seis meses.
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