terça-feira, 28 de maio de 2013

Desumanidade à solta...

Dupla ateia fogo em dentista em consultório de São José, diz PM
Vítima foi resgatada com vida e teve 60% do corpo queimado.
Tentativa de assalto ocorreu na noite desta segunda-feira (27).
Vítima contou que criminosos decidiram atear fogo porque não encontraram dinheiro no consultório.

Dois criminosos invadiram um consultório odontológico e atearam fogo em um dentista de 43 anos após uma tentativa de assalto na noite desta segunda-feira (27) em São José dos Campos, no interior de São Paulo. A vítima teve 60% do corpo queimado e será transferida na manhã desta terça-feira (28) para a ala de queimados da Santa Casa. Ninguém foi preso.
A Polícia Militar informou que a dupla encapuzada entrou no local, localizado na rua dos Periquitos, na Vila Tatetuba, e anunciou o assalto quando o dentista estava sozinho no consultório. O crime teria acontecido por volta das 21h.
A vítima foi resgatada ainda lúcida e contou para duas testemunhas que os criminosos não encontraram dinheiro no local e por isso decidiram atear fogo nele. O sogro da vítima, o empresário Wanderley Mira, disse que o genro havia ficado até mais tarde no consultório para esterilizar as ferramentas de trabalho.
"Às vezes ele ficava até um pouco mais tarde. Ele está há cerca de um ano neste ponto comercial e nunca havia sido assaltado. Ele não costumava deixar dinheiro aqui", contou. O dentista estava sozinho no consultório no momento da ação dos assaltantes.
Esse é o segundo caso em um mês em que criminosos ateiam fogo em dentistas após tentativas frustradas de assalto a consultórios  no estado de São Paulo. No dia 25 de abril, uma dentista de São Bernardo do Campo foi morta queimada.

Polícia encontrou garrafa de álcool no banheiro do consultório. Socorro. Uma das testemunhas que ajudou no socorro afirmou que que passava pela rua logo após o crime e ouviu gritos da vítima pedindo por socorro. A polícia foi acionada. Antes da chegada da viatura, o dentista apareceu rastejando, com o corpo queimado, apenas de cueca e meia, no corredor do consultório. "Não tinha mais fogo, mas ele estava muito queimado, caído no chão e em choque", afirmou a testemunha, que pediu para não ser identificada.
A vítima foi levada para o Hospital da Vila Industrial sedada e o estado de saúde não foi informado pela unidade na madrugada desta terça-feira (28). Segundo o sogro, o médico que realizou o atendimento ao dentista informou à esposa dele que as queimaduras atingiram 60% do corpo.
Investigação
A Polícia Civil não descarta que álcool tenha sido utilizado para queimar o dentista. Uma embalagem com o produto foi encontrada no banheiro, que também estava em chamas na ocasião da chegada da PM. Não há sinais de arrombamento no consultório.
As circunstâncias do crime e o que foi levado pelos assaltantes do local ainda serão apuradas pela polícia, que deve utilizar imagens do circuito de câmeras de casas e estabelecimentos vizinhos para auxiliar na identificação dos suspeitos. Uma equipe da perícia esteve no local durante a madrugada para iniciar o trabalho da investigação.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Vamos em frente...

Só rindo...





Refletir...

“As bençãos chegam uma de cada vez, a desgraça vem em grupo.” (Provérbio Chinês)

Língua afiada...

PEGADINHA GRAMATICAL
"Governador chama a atenção de assessor, pela gafe..."
Crase
Governador chama a atenção de assessor, pela gafe cometida...

"O governador de certo Estado brasileiro, insatisfeito com as palavras impensadas de seu assessor pessoal, repreendeu-o em público, causando mal-estar a todos os que presenciaram a grotesca cena".

Era mais ou menos isso que comentava o jornalista que assistiu ao esbregue do governador no pobre coitado do cidadão. O seu texto está todo certo, não há erro gramatical algum. O problema está no "título" do artigo, pois o governador não "chamou a atenção do assessor", já que chamar a atenção de alguém significa "atrair para si, angariar, despertar a atenção de alguém". Nós, brasileiros, temos o costume de utilizar tal frase no sentido de repreender, não é mesmo? Mas, nesse sentido, a expressão certa é "chamar alguém à atenção", e não "chamar a atenção de alguém".

Se o governador chamou a atenção do assessor, quer dizer que aquele, o governador, atraiu a atenção deste, o assessor, devido a alguma ação praticada por ele. A frase certa seria então a seguinte:

Governador chama assessor à atenção, pela gafe cometida.

No lugar da palavra "atenção", também há a possibilidade de se construir frase com a palavra "responsabilidade", como, por exemplo em "O pai chamou o filho à responsabilidade, pois este não queria trabalhar".
http://vestibular.uol.com.br/duvidas-de-portugues/governador-chama-a-atencao-de-assessor-pela-gafe.htm

História...

O Império Persa
Os persas formaram um forte exército para conquistar várias terras durante a Antiguidade
Você sabia que a região onde hoje se localiza o Irã teve como primeiros habitantes os povos conhecidos como medos e persas? Estes povos vindos da Ásia Central chegaram à região localizada a leste da Mesopotâmia por volta do ano 6.000 a.C. e depois de muito tempo desta chegada construíram um dos maiores reinos da Antiguidade Oriental.
Os primeiros a dominarem a região foram os medos, criando o Reino da Média que teve como principais monarcas Dejoces, Fraortes e Ciáxares, que se aliou ao Reino da Babilônia e anexou o Império Assírio. Apesar de ter sido um reino regional forte, os medos foram dominados pelos persas quando Ciro I destronou o sucessor de Ciáxares, e fundiu o Reino da Média ao novo Reino Persa ou Aquemênida. Ciro I empreendeu as primeiras expansões do Império Persa, estendendo-o no leste da Ásia Menor à costa mediterrânica, no ocidente, e até à Índia, no oriente.

Ciro I conseguiu conquistar e manter muitos povos sob seu domínio, principalmente por respeitar as diferenças religiosas dentro do reino e por se aliar com as elites destes povos. Outro célebre rei dos persas foi Dario I, que levou o Império Persa ao seu apogeu.

Além de manter o respeito à prática das diferentes religiões no interior do Império, Dário I inovou na administração ao adotar algumas medidas. Ele dividiu o império em vinte províncias chamadas satrapias, regidas pelos sátrapas, que pagavam impostos ao imperador de acordo com a riqueza que detinham. Colocou ainda uma tropa em cada satrapia para vigiá-las, evitando a concentração de poderes nas mãos dos sátrapas. Para conseguir manter-se informado sobre o que ocorria no reino, Dario I criou o primeiro sistema de correios que se tem notícia, construindo para isso estradas que ligavam as cidades-sedes do reino às satrapias.

Várias obras foram construídas pelos persas, como o palácio de Xerxes em Persépolis.

Exercia ainda controle nas administrações regionais com a utilização de inspetores especiais, aos quais chamava de “olhos e ouvidos do rei”, que o informavam sobre as reclamações e pedidos que tinham os governados e govenadores. Criou um sistema de impostos e estimulou o intercâmbio comercial com a adoção de uma moeda de ouro como medida deste comércio, o dárico. Esta moeda tornou-se a primeira moeda internacional confiável e aceita no mundo antigo, apesar de moedas regionais continuarem a ser usadas.

Tentou ainda derrotar e conquistar a Grécia durante as Guerras Médicas, sendo derrotado na famosa batalha de Maratona. Seu filho Xerxes I também tentou derrotar os gregos, sendo também vencido, marcando com esta derrota o declínio do Império Persa na Antiguidade. Sua desintegração foi completada quando, enfraquecidos por conflitos das populações subjugadas com o governo central, Alexandre, o Grande conquistou definitivamente os territórios persas em 330 a.C.

Além das inovações administrativas, os persas se notabilizaram pelas suas artes, com suas esculturas decorativas e a arquitetura monumental de seus palácios e jardins. Na religião desenvolveram o zoroastrismo, pautado em concepção religiosa de bem e mal e cujos pecados seriam salvos quando viesse o messias. Os princípios da religião estariam no livro Avesta, escrito pelo legendário Zoroastro ou Zaratustra. Com a chegada do islamismo à região, o zoroastrismo perdeu muitos de seus seguidores.

Entretanto, outras religiões havia na pérsia, como o mitraísmo, que sobrevalorizava o bem, a vida após a morte e a reserva do paraíso para os justos, com uma moral religiosa rigorosa. A divindade do mitraísmo, Mitra, teria nascido no dia 25 de dezembro, porém essa concepção religiosa é anterior ao cristianismo. Havia ainda o gnosticismo, que buscava o conhecimento total através da graça divina, e o maniqueísmo com uma origem religiosa baseado do dualismo, colocando a luz contra as trevas.

http://www.escolakids.com/o-imperio-persa.htm

Viva a filosofia...

Anaximandro
Anaximandro Discípulo de Tales - Assim como seu mestre, procurou compreender o princípio(arKhé) que origina toda realidade 
Anaximandro de Mileto (610 a.C.- 547 a.C.) foi discípulo de Tales. Assim como seu mestre, procurou compreender o princípio (arkhé) que origina toda a realidade. Porém, em suas investigações, não encontrou em nenhum elemento físico este princípio, mas no que chamou de ÁPEIRON.
Segundo Anaximandro, é a partir da transformação de cada coisa no seu contrário, isto é, da mudança entre pares de opostos da realidade, que podemos perceber que elas estão imersas em um turbilhão infinito, ilimitado, indeterminado, mas que determina e limita todos os seres. A este turbilhão original denominou ápeiron.
Para o nosso filósofo, pares de contrários são, por exemplo, quente-frio e seco-úmido. Isto quer dizer que em cada coisa somente um de cada par pode existir, não podendo, pois, coexistirem em um mesmo objeto, o quente e o frio. Por isso percebemos a ordem nesta determinação. Mas se nenhuma predomina eternamente (pois uma só existe quando a outra não está presente) é porque devem ser determinadas por algo extrínseco (fora) a elas, algo ilimitado, mas que as limita, o ápeiron (ilimitado, indefinido, indestrutível, indeterminado).
Assim, o que tem geração ou início tem também fim. E a mudança dos seres não pode em si e por si mesmos se determinar. Logo, a solução encontrada por Anaximandro de um princípio sem limites, sem fim e sem determinação, era o ápeiron.
http://www.brasilescola.com/filosofia/anaximandro.htm

Mais uma etapa superada...