quarta-feira, 5 de junho de 2013

Língua afiada...

PEGADINHA GRAMATICAL
"Se o presidente intervisse na questão, os deputados ..."

Há dois erros de conjugação verbal nessa frase:
o primeiro erro é o verbo intervir, pois, quando a oração se iniciar por se ou caso, o verbo estará no Pretérito Imperfeito do Subjuntivo, e o verbo vir e seus derivados, nesse tempo, conjugam-se -viesse (se eu proviesse, caso nós interviéssemos), e não -visse;

e o segundo erro é o verbo acatar, pois, na formação de período composto com Pretérito Imperfeito do Subjuntivo, deveremos usar o Futuro do Pretérito (acatariam).
Então a frase apresentada deverá ser elaborada desta maneira:

Se o presidente interviesse na questão, os deputados acatariam a decisão.

Também o Futuro do Subjuntivo - iniciado por se ou quando - do verbo vir e seus derivados é estruturado ...vier... (se eu provier, caso nós interviermos), e não ...vir.

A maneira de se descobrir se um verbo é derivado de outro é conjugando-o, portanto um verbo será derivado de vir, quando for conjugado como ele.
Por exemplo:
A primeira pessoa do singular (eu) do Presente do Indicativo (todos os dias...) do verbo vir é venho (todos os dias eu venho), portanto serão derivados de vir todos os verbos que apresentarem essa terminação.

Por exemplo Presente do indicativo      Futuro do subjuntivo   Pretérito imperfeito do subjuntivo
intervir            Todos os dias eu intervenho    Se eu intervier     Se eu interviesse
provir              Todos os dias eu provenho      Se eu provier       Se eu proviesse
advir               Todos os dias eu advenho         Se eu advier         Se eu adviesse

Outros exemplos:
Se os professores interviessem a nosso favor, conseguiríamos o intento.
Se ele proviesse do Rio Grande do Sul, não teria esse sotaque de nortista.
http://vestibular.uol.com.br/duvidas-de-portugues/se-o-presidente-intervisse-na-questao-os-deputados-.htm

História...

Origens do movimento operário no Brasil
Movimento operário brasileiro nas primeiras décadas do século XX.
A origem do movimento operário no Brasil se deu, sobretudo, por influência dos imigrantes estrangeiros que vieram para o país, no final do século XIX, para trabalhar nas lavouras de café. Esses imigrantes eram prioritariamente italianos, alemães, japoneses, poloneses, entre outros.

 Os imigrantes, engrossando as fileiras de trabalho das primeiras indústrias brasileiras, no início do século XX, trouxeram da Europa as ideias e teorias em voga entre a classe trabalhadora europeia. As principais teorias sociais difundidas no Brasil foram o socialismo científico e o anarquismo. As principais lutas reivindicativas do operariado brasileiro se concentraram em torno das melhores condições de trabalho, menor carga horária de trabalho e assistência trabalhista. 

A teoria socialista, mais precisamente o socialismo científico, teve sua origem nos pensamentos de Karl Marx (1818-1883) e exerceu importante papel na articulação dos operários. O Partido Socialista Brasileiro foi fundado na primeira década do século XX, no ano de 1906. O anarquismo teve como principal mentor Mikhail Bakunin (1814-1876).

No entanto, a partir dessas organizações e filiações teóricas do movimento operário brasileiro, uma das principais formas de reivindicação desses operários que não surtiu o efeito desejado foi a solicitação de melhores condições de trabalho ao governo. Essas solicitações não foram atendidas, pois o poder público controlava grandes parcelas dessas indústrias, e tais medidas resultariam em prejuízos. 

A ascensão da industrialização no Brasil e a consequente urbanização ocorrida principalmente nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo não apresentaram qualquer planejamento, trazendo sérios problemas, como a falta de tratamento de água e esgoto. No entanto, é interessante ressaltar que a falta de infraestrutura urbana ocorria fundamentalmente nos bairros operários, pois nas regiões centrais dessas cidades, onde habitava a elite, estavam presentes todos os tipos de benefícios urbanos – situação que não se modificou nas cidades da atualidade.

Viva a sabedoria...

As condições materiais de existência na dialética marxista
Na dialética marxista, é a partir das condições materiais de existência que os homens se organizam, criam leis e costumes, estabelecendo relações em torno da noção de trabalho.

Na dialética marxista, é a partir das condições materiais de existência que os homens se organizam.

A dialética hegeliana afirmava que os fenômenos continham em si um movimento intrínseco, causador de um devir perpétuo e que assinalava sua própria negação, conservação e síntese. Essa forma de expressar a contradição – o conflito como a própria substância da realidade – foi a solução dada por Hegel ao idealismo predominante em sua época e que tornou o ser das coisas intangível, por isso imutável, restando apenas a aparência enquanto movimento. Assim, a dialética apontaria as contradições da vida social que desembocariam na negação de uma determinada ordem. Já com o materialismo de Feuerbach, captava-se a realidade a partir das sensações e essas determinavam a consciência das ações dos homens.

Ao ser influenciado por ambas as correntes, Marx tratou ao mesmo tempo de refutá-las e sintetizá-las, mesmo que a partir de uma inversão. Segundo a abordagem da vida social, Marx concebeu que os homens têm como base de suas relações o modo como produzem seus meios de existência. Tal método foi denominado materialismo histórico-dialético. Ele não tem como meta estabelecer leis gerais do movimento, mas elucidar fatos concretos de como esse movimento se deu na História.

Essa perspectiva concebe a efemeridade de todos os fenômenos, atestando, inclusive, e principalmente, que os processos de produção são transitórios (e não imutáveis) e que destes dependem as concepções que regem as relações sociais, bem como determinam as consciências individuais.

A produção de meios materiais permitiu e permite que os homens continuem a existir, satisfazendo suas necessidades. Essa produção, enquanto fato histórico, é o que determina, segundo Marx, a interação dos homens com a natureza, bem como com os outros indivíduos, reproduzindo os processos de produção e transmitindo-os para assegurar a manutenção da existência social.            É a partir do processo de produção que os homens estabelecem relações sociais e criam as condições para regular os interesses coletivos. O trabalho é o fundamento do materialismo histórico que determina os fatores econômicos, sociais, políticos, etc.

No entanto, o processo produtivo se desenvolveu em estágios determinados, não sendo fruto da vontade individual. O estado de desenvolvimento social é intrinsecamente realizado a partir de suas relações de produção e de suas forças produtivas. Estas dizem respeito à interação do homem na natureza e dos meios de que dispõe para suprir suas necessidades; aquelas são o resultado expresso da interação dos homens – quando em conjunto agem na transformação da natureza, assim como também na transformação social.

Logo, é a partir do modo como os homens organizam sua produção material de existência que eles se organizam, criam leis e costumes, estabelecendo relações em torno da noção de trabalho que é o modo como o homem intervém na natureza para satisfazer suas necessidades. Esse método visa compreender os fatos concretos, vislumbrando a possibilidade de uma reconstrução histórica do homem, que pretende ser a tomada de consciência de suas contradições, com a intenção de superá-las. E o sistema econômico ou modo de produção vigente, o capitalismo, é o desafio a ser superado em razão da imensidade de contradições evidentes no interior do sistema.
http://www.brasilescola.com/filosofia/as-condicoes-materiais-existencia-na-dialetica-marxista.htm

Arte...

Jazz
O jazz surgiu entre 1890 e 1910 em Nova Orleans. É relativamente difícil estabelecer uma definição para esse estilo musical, porém podemos dizer que ele é marcado pela improvisação, o swing e os ritmos não lineares. O jazz tem suas raízes na música negra americana pouco antes de 1850. A maior influência do jazz foi o Blues, também derivado das canções de trabalho dos negros.

A primeira forma de jazz foi o swing, criado por Falcon durante a década de 1930, quando o jazz era bastante popular. Na década de 40, nasce o bebop e o hard bebop, porém foram de pouco agrado aos ouvidos populares.

Posteriormente surgiu um jazz mais intelectual e de grande aceitação: o cool jazz. Na década de 60 surgiu o free jazz, com elementos de composição atonuais e arrítmicas e muita improvisação, sendo assim, uma fase experimentalista do estilo.

Após o surgimento de outros estilos como o rock, o funk e o pop, o jazz passou a se fundir com esses estilos, dando origem ao que chamamos de fusion. Assim, o estilo passou a incorporar elementos eletrônicos, samplers e sequenciadores utilizados na mistura do drum'n'bass e do techno, dando origem ao jazz contemporâneo.

Entendendo...

Movimentos sociais: breve definição
Exemplo de movimentos sociais.
Em linhas gerais, o conceito de movimento social se refere à ação coletiva de um grupo organizado que objetiva alcançar mudanças sociais por meio do embate político, conforme seus valores e ideologias dentro de uma determinada sociedade e de um contexto específicos, permeados por tensões sociais. Podem objetivar a mudança, a transição ou mesmo a revolução de uma realidade hostil a certo grupo ou classe social. Seja a luta por um algum ideal, seja pelo questionamento de uma determinada realidade que se caracterize como algo impeditivo da realização dos anseios deste movimento, este último constrói uma identidade para a luta e defesa de seus interesses. Torna-se porta-voz de um grupo de pessoas que se encontra numa mesma situação, seja social, econômica, política, religiosa, entre outras. Gianfranco Pasquino em sua contribuição ao Dicionário de Política (2004) organizado por ele e por Norberto Bobbio e Nicolau Mateucci, afirma que os movimentos sociais constituem tentativas – pautadas em valores comuns àqueles que compõem o grupo – de definir formas de ação social para se alcançar determinados resultados.

Por outro lado, conforme aponta Alain Touraine, Em defesa da Sociologia (1976), para se compreender os movimentos sociais, mais do que pensar em valores e crenças comuns para a ação social coletiva, seria necessário considerar as estruturas sociais nas quais os movimentos se manifestam. Cada sociedade ou estrutura social teria como cenário um contexto histórico (ou historicidades) no qual, assim como também apontava Karl Marx, estaria posto um conflito entre classes, terreno das relações sociais, a depender dos modelos culturais, políticos e sociais. Assim, os movimentos sociais fariam explodir os conflitos já postos pela estrutura social geradora por si só da contradição entre as classes, sendo uma ferramenta fundamental para a ação com fins de intervenção e mudança daquela mesma estrutura.

Dessa forma, para além das instituições democráticas como os partidos, as eleições e o parlamento, a existência dos movimentos sociais é de fundamental importância para a sociedade civil enquanto meio de manifestação e reivindicação. Podemos citar como alguns exemplos de movimentos o da causa operária, o movimento negro (contra racismo e segregação racial), o movimento estudantil, o movimento de trabalhadores do campo, movimento feminista, movimentos ambientalistas, da luta contra a homofobia, separatistas, movimentos marxista, socialista, comunista, entre outros. Alguns destes movimentos possuem atuação centralizada em algumas regiões (como no caso de movimentos separatistas na Europa). Outros, porém, com a expansão do processo de globalização (tanto do ponto de vista econômico como cultural) e disseminação de meios de comunicação e veiculação da informação, rompem fronteiras geográficas em razão da natureza de suas causas, ganhando adeptos por todo o mundo, a exemplo do Greenpeace, movimento ambientalista de forte atuação internacional.

A existência de um movimento social requer uma organização muito bem desenvolvida, o que demanda a mobilização de recursos e pessoas muito engajadas. Os movimentos sociais não se limitam a manifestações públicas esporádicas, mas trata-se de organizações que sistematicamente atuam para alcançar seus objetivos políticos, o que significa haver uma luta constante e em longo prazo dependendo da natureza da causa. Em outras palavras, os movimentos sociais possuem uma ação organizada de caráter permanente por uma determinada bandeira.
http://www.brasilescola.com/sociologia/movimentos-sociais-breve-definicao.htm

Curioso...

História do açúcar
Durante muito tempo, o açúcar foi conhecido como o “sal indiano”.
Imagine a culinária contemporânea sem o açúcar. Para muitos, além da perda inestimável de um sabor muito agradável, a inexistência deste ingrediente tornaria impossível a preparação de vários pratos bastante apreciados. Na verdade, o açúcar só começou a adentrar as cozinhas do mundo a partir do século XVII, quando a mercadoria começou a ter uma circulação significativa e se tornou mais acessível. Até então, qualquer tipo de adoçamento era feito com mel e o sumo da cana.

Segundo os mais antigos relatos, o açúcar foi primitivamente relatado quando o general Niarchos, subordinado do imperador macedônico Alexandre, o Grande, foi encarregado de realizar a conquista da Índia Oriental. Ao chegar à região, percebeu que os nativos realizavam o consumo regular de um suco de cana fermentado capaz de produzir um tipo de “mel” que não exigia o uso de abelhas. Foi então que os ocidentais noticiaram a descoberta daquilo que eles chamavam de “sal indiano”.

Nesse primeiro instante, o açúcar era comercializado em pequenas quantidades, tendo um valor muito elevado nos mercados gregos e romanos. Somente em meados do século VII foi que o açúcar foi tomando características mais próximas do produto que hoje consumimos. Por volta de 650, os exércitos árabes conquistaram a Pérsia, região em que existiam avançados estudos referentes ao desenvolvimento de técnicas que facilitariam o transporte do açúcar através do seu refinamento.

Ao dominarem esse espaço, os árabes tiveram o interesse de plantar mudas de cana em outras regiões em que o cultivo também pudesse prosperar. Na Baixa Idade Média, o desenvolvimento das Cruzadas abriu portas para que os cristãos viessem a conhecer um pouco melhor o produto já consumido pelos árabes muçulmanos. No próprio Velho Mundo, a presença dos árabes na Península Ibérica permitiu que, já no século XII, os espanhóis de Andaluzia também conhecessem o doce produto.

Quando adotado pelos ocidentais, o açúcar era raramente utilizado como tempero, tendo maior uso para a conservação de frutas e a fabricação de remédios contra a Peste Negra. O raro emprego era em boa parte justificado pelo valor elevado que o açúcar tinha no mercado da época. Um relato britânico do século XIV dizia que a libra do açúcar era vendida pelo valor de dois xelins. Em valores atuais, isso significa dizer que um quilo de açúcar era vendido a aproximadamente cem dólares.

No início da Idade Moderna, algumas solenidades políticas e religiosas eram realizadas em palácios tomados por esculturas feitas de açúcar. Tal hábito conferia status aos que poderiam se dispor de grandes quantidades para bancar esse tipo de luxo. A partir do século XVII, o aumento das lavouras de cana no continente americano permitiu que os valores do produto diminuíssem significativamente. Foi a partir de então que o açúcar trilhou o afamado caminho e importância que tem na culinária internacional.
http://www.brasilescola.com/curiosidades/historias-acucar.htm

Piada...

Irritado com seus alunos, o professor lançou um desafio. - Aquele que se julgar burro, faça o favor de ficar de pé. Todo mundo continuou sentado. Alguns minutos depois, Joãozinho se levanta. - Quer dizer que você se julga burro? - Perguntou o professor, indignado. - Bem, para dizer a verdade, não! Mas fiquei com pena de ver o senhor aí, em pé, sozinho!!!
http://www.piadasnet.com/melhores.htm

Mais uma etapa superada...