segunda-feira, 24 de junho de 2013

Resultado da ignorância e cultura ancestral....

Mulher é agredida pelo namorado e corre risco de perder a visão no PI
Segundo delegada, o olho direito da mulher de 32 anos está comprometido.
Vítima ainda foi mantida em cárcere privado durante cinco dias.
Uma mulher de 32 anos corre o risco de perder a visão de um dos olhos após sofrer espancamento do namorado. Segundo a delegada de Combate à Violência contra a Mulher do Centro de Teresina, Vilma Alves, o olho direito da vendedora de iniciais A. M. da C. S. está comprometido após ela ter sido agredida a socos pelo namorado José Fidalgo, de 20 anos, no último sábado (15). De acordo com ela, as lesões causadas pelo agressor foram graves.
“Nunca vi tanta violência em um corpo só. Ao ver, fiquei revoltada com tamanha agressão. Mesmo depois de cinco dias os hematomas nos dois olhos ainda eram muito graves, principalmente no direito. Nessa quinta-feira (20) ainda saía muita secreção dos olhos dela.Ela me relatou que no dia seguinte às agressões, chegou a sair sangue. Por conta do tamanho da violência, o olho direito da vítima está comprometido”, declarou.
De acordo com a delegada, após o espancamento, a mulher estava sem dar notícias à família porque foi mantida em cárcere privado pelo agressor.  Ela explica que a vítima apontou o ciúme como causa para a violência, além disso, informou que José Fidalgo é usuário de drogas e que essa não foi a primeira agressão contra A. M. da C. S.
“Após agredir a vítima, José quebrou o celular dela para que a mesma não pudesse se comunicar com ninguém. A mãe dela nos procurou desesperada na segunda-feira (17) por causa do sumiço da filha. Tenho certeza que a vítima só fez a denúncia por causa da mãe que a fez vir até a delegacia quando a encontrou daquela forma. Ele declarou que já tinha sido espancada por ele várias vezes, mas que nunca teve coragem de denunciar”, disse.
Vilma Alves explicou que mesmo não tendo sido pego em flagrante, José Fidalgo será punido com rigor. “O agressor será punido com todo o rigor da lei Maria da Penha. Ele será acusado por violência física, psicológica e patrimonial, além de cárcere privado”, relatou.
Ainda segundo informações da delegada, a delegacia fez a solicitação da ajuda de um oftalmologista para acompanhar o problema na visão da vítima.

sábado, 22 de junho de 2013

Aproveitem bastante...

Só rindo...


















Refletir...

“Não amaldiçoe a escuridão. Acenda uma vela.” (Provérbio Chinês)

http://pensador.uol.com.br/autor/proverbio_chines/4/

Língua afiada...

PEGADINHAS GRAMATICAIS
As vogais “o” e “u” – particularidades ortográficas

A ortografia representa um dos entraves que permeiam o cotidiano dos muitos usuários do sistema linguístico. Fato este inegável, mas nada que um pouco de prática não resolva tal impasse.

Essa prática está relacionada à assiduidade pela leitura e, consequentemente, pela escrita, pois ambos os procedimentos enriquecem a capacidade lexical e aprimoram a competência da escrita.

Sendo assim, o artigo que ora se evidencia tem por finalidade auxiliar nesse intento, e por isso retrata acerca da ortografia relacionada às vogais “o” e “u”, assim expressas mediante as seguintes circunstâncias linguísticas:

* Grafam-se com “O” os seguintes vocábulos:
boteco, botequim, mochila, nódoa, cortiço, moela, mosquito, mágoa, moleque, tossir, goela, engolir, polenta, toalete, zoar, etc.

* Grafam-se com “U” aqueles representados por:
amuleto, bueiro, camundongo, cinquenta, cutia, curtume, jabuti, jabuticaba, entupir, embutir, mandíbula, supetão, tábua, tabuleiro, urtiga, urticária, entre outras.
Tais vogais se encontram relacionadas a questões semânticas, que também representam aspectos ortográficos. Vejamos, pois, alguns exemplos:

açodar – apressar / açudar – represar água em açude
assoar – limpar o nariz / assuar – vaiar
comprimento – extensão / cumprimento – saudação
costear – navegar pela costa / custear – pagar os custos
sortir – abastecer, variar / surtir – ter como consequência

http://www.brasilescola.com/gramatica/as-vogais-u-particularidades-ortograficas.htm

História...

Os Saltimbancos
Os saltimbancos: uma famosa obra da música popular brasileira adaptada para os teatros

Lançado no ano de 1977, o disco infantil “Os saltimbancos” foi um projeto composto por importantes figuras da música popular brasileira. Entre outros nomes, destacamos as figuras de Chico Buarque, Nara Leão, Vinicius de Moraes e Miúcha como os grandes envolvidos nesse projeto. A inspiração desse disco aparece como uma adaptação da obra literária “Os músicos de Bremen”, criada pelos lendários irmãos Jacob e Wilhelm Grimm.

Essa obra trata da união de um grupo de animais contra a exploração realizada por seus patrões. Ao longo das canções vemos que cada um dos animais canta as suas angústias e decidem se reunir para que tivessem a oportunidade de mudar o rumo de suas vidas. Os protagonistas envolvidos são um burro, um cachorro, uma galinha e uma gata. Cada um reclama da exploração que sofria e contam com suas diferenças para se tornarem livres.

De modo geral, essa obra tem uma elaboração interessante e explora de modo muito eficiente no uso de elementos lúdicos. As crianças apreendem a história com grande facilidade e podem aprender sobre valores muito importantes. Questões como união, solidariedade, justiça e diversidade são alguns dos conceitos que a narrativa dos saltimbancos consegue transmitir aos que tem a oportunidade de apreciá-la. Contudo, não podemos entender que “Os saltimbancos” seja uma simples obra pensada para crianças.

A história desses animais tem uma relação muito importante com o contexto histórico vivido no Brasil daquela época. Ao falar sobre união, exploração e justiça, os animais que figuram essa fábula davam voz a uma série de questões políticas que marcavam o regime militar brasileiro. Não tendo liberdade para abertamente se opor ao governo da época, era comum que os artistas utilizassem de elementos e recursos estéticos que de forma indireta expressassem as suas opiniões.

Percebemos que “Os Saltimbancos” é um rico documento histórico capaz de marcar adultos e crianças. Para o universo infantil, percebemos a construção de uma ferramenta didática capaz de introduzir a reflexão de valores muito interessantes para a formação dos pequenos. Aos adultos, uma obra que hoje atesta a falta de liberdade artística que impunha desafios e estratégias para se falar o que se pensava naquela época. Assim, temos um rico universo de questões educacionais e históricas a serem notadas por meio desse memorável disco.

Viva a sabedoria...


Caixa de Pandora

A Caixa de Pandora - Ao homem imprudente e temeroso são atribuídos os males humanos

Conta-nos as várias versões do mito grego que Prometeu (o que vê antes ou prudente, previdente) é o criador da humanidade. Era um dos Titãs, filho de Jápeto e Clímene e também irmão de Epimeteu (o que vê depois, inconsequente), Atlas e Menécio. Os dois últimos se uniram a Cronos na batalha dos Titãs contra os deuses olímpicos e, por terem fracassado, foram castigados por Zeus que então tornou-se o maior de todos os deuses.

Prevendo o fim da guerra, Prometeu uniu-se a Zeus e recomendou que seu irmão Epimeteu também o fizesse. Com isso, Prometeu foi aumentando os seu talentos e conhecimentos, o que despertou a ira de Zeus, que resolveu acabar com a humanidade. Mas a pedido de Prometeu, o protetor dos homens, não o fez.

Um dia, foi oferecido um touro em sacrifício e coube a Prometeu decidir quais partes caberiam aos homens e quais partes caberiam aos deuses. Assim, Prometeu matou o touro e com o couro fez dois sacos. Em um colocou as carnes e no outro os ossos e a gordura. Ao oferecer a Zeus para que escolhesse, esse escolheu o que continha banha e, por este ato, puniu Prometeu retirando o fogo dos humanos.

Depois disso, coube a Epimeteu distribuir aos seres qualidades para que pudessem sobreviver. Para alguns deu velocidade, a outros, força; a outros ainda deu asas, etc. No entanto, Epimeteu, que não sabe medir as consequências de seus atos, não deixou nenhuma qualidade para os humanos, que ficaram desprotegidos e sem recursos.

Foi então que Prometeu entrou no Olimpo (o monte onde residiam os deuses) e roubou uma centelha de fogo para entregar aos homens. O fogo representava a inteligência para construir moradas, defesas e, a partir disso, forçar a criação de leis para a vida em comum. Surge assim a política para que os homens vivam coletivamente, se defendam de feras e inimigos externos, bem como desenvolvam todas as técnicas.

Zeus jurou vingança e pediu para o deus coxo Hefestos que fizesse uma mulher de argila e que os quatro ventos lhe soprassem a vida e também que todas as deusas lhe enfeitassem. Essa mulher era Pandora (pan = todos, dora = presente), a primeira e mais bela mulher já criada e que foi dada, como estratégia de vingança, a Epimeteu, que, alertado por seu irmão, recusou respeitosamente o presente.

Ainda mais furioso, Zeus acorrentou Prometeu a um monte e lhe impôs um castigo doloroso, em que uma ave de rapina devoraria seu fígado durante o dia e, à noite, o fígado cresceria novamente para que no outro dia fosse outra vez devorado, e assim por toda eternidade.

No entanto, para disfarçar sua crueldade, Zeus espalhou um boato de que Prometeu tinha sido convidado ao Olimpo, por Atena, para um caso de amor secreto. Com isso, Epimeteu, temendo o destino de seu irmão, casou-se com Pandora que, ao abrir uma caixa enviada como presente (e que Prometeu tinha alertado para não fazê-lo), espalhou todas as desgraças sobre a humanidade (o trabalho, a velhice, a doença, as pragas, os vícios, a mentira, etc.), restando dentro dela somente a ilusória esperança.

Por isso, o mito da caixa de Pandora quer significar que ao homem imprudente e temeroso são atribuídos os males humanos como consequência da sua falta de conhecimento e previsão. Também é curioso observar como o homem depende de sua própria inteligência para não ficar nas mãos do destino, das intempéries e dos próprios humanos.

Mais uma etapa superada...