terça-feira, 2 de julho de 2013

Em nome do Senhor tudo pode...

À Justiça, vítima confirma abuso sexual e diz que temeu ser morta por pastor Marcos

O pastor Marcos Pereira da Silva durante culto.

Uma das supostas vítimas do pastor Marcos Pereira da Silva confirmou, em depoimento nesta segunda-feira (1º) à 2ª Vara Criminal de São João de Meriti (Grande Rio), ter sofrido abuso sexual pelo pastor Marcos Pereira da Silva, da Igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias, segundo informações da assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).

A depoente disse que não o denunciou por ter medo de ser morta a mando dele e também por temer deixar a igreja e ir para o inferno.

Além dela, foram ouvidas três testemunhas de acusação, que afirmaram ter sofrido abuso por parte do pastor quando ainda eram membros da igreja. Duas eram menores de idade na época dos crimes e algumas relataram terem sido obrigadas a participar de orgias.

A defesa ouviu duas testemunhas: a secretária da igreja e uma frequentadora. Segundo o TJ-RJ, a secretária afirmou que a vítima do processo parecia viver bem e feliz quando morava na igreja e ambas declararam desconhecer qualquer fato que desabonasse a conduta do pastor.

No interrogatório, Marcos Pereira voltou a responsabilizar os membros do ONG Afro-Reggae de convencerem as testemunhas a depor contra ele, negando todas as acusações de abuso sexual. Agora o processo entrará na fase de alegações finais e depois de sentença.


Demência no auge...

Diego Rocha Freitas Campos é suspeito de matar
o menino (Foto: Reprodução/TV Globo)

Suspeito de matar garoto boliviano deixou cadeia no Dia das Mães

Suspeito teve benefício da saída temporária, mas não voltou a presídio.

Condenado por roubo é apontado como assassino de boliviano de 5 anos.

Um presidiário que recebeu da Justiça o benefício da saída temporada no Dia das Mães é o principal suspeito de ter atirado e matado o garoto boliviano Brayan Yanarico Capcha, de 5 anos, durante um assalto à residência da família da vítima, em São Mateus, na Zona Leste da capital, na madrugada de sexta-feira (28).

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP), Diego Rocha Freitas Campos, de 20 anos, cumpria pena no presídio de Franco da Rocha, na Grande São Paulo, após ter sido condenado por roubo. Ele deveria ter voltado à unidade prisional após o benefício, mas não retornou e passou a ser considerado foragido desde o dia 13 de maio.

Quem tiver informações sobre o suspeito deve ligar para o Disque-Denúncia (telefone 181). O sigilo é garantido.

Além de Campos, as polícias Civil e Militar procuram Wesley Soares Pedroso, de 19 anos. Eles são suspeitos de envolvimento na morte da criança. A polícia retomou na manhã desta segunda-feira (1º) as buscas a esses homens que integrariam a quadrilha que participou do latrocínio.


Outros três já haviam sido detidos pelo mesmo crime neste fim de semana: Paulo Ricardo Martins, 19, e Felipe dos Santos Lima, 18, e um adolescente de 17 anos. O G1 não conseguiu localizar os advogados dos investigados para comentarem as acusações.

Segundo as investigações, foi o menor de 18 anos de idade quem confessou a participação da quadrilha no latrocínio. Num vídeo gravado por policiais civis, ele declarou ainda que Campos atirou contra a cabeça de Brayan porque o menino não parava de chorar nos braços da mãe e porque os bolivianos não tinham mais dinheiro aos criminosos. O retrato do suposto executor do boliviano foi divulgado no domingo pela Polícia Civil.

Segundo os pais de Brayan, ele entregou duas moedas a um dos bandidos e também pediu a quadrilha para não morrer. Após roubar e matar, o bando fugiu com R$ 4.500 dos seis bolivianos que moram e trabalham como costureiros no local. Veronica Capcha Mamani, 24, e Edberto Yanarico Quiuchaca, 28, disseram que querem deixar o Brasil após a morte do filho e voltar à Bolívia.

Após ter sido velado simbolicamente pelos bolivianos em Guarulhos, na região metropolitana o corpo de Brayan deverá seguir nesta tarde para La Paz, na Bolívia.

Além do 49º Distrito Policial, São Mateus, o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) ajudam nas apurações para tentar localizar o restante do bando que participou da morte de Brayan.

O crime
Os cinco criminosos usavam máscaras para não ser identificados e estavam armados com revólveres e facas. O grupo rendeu o tio da vítima que chegava com o carro na garagem, na madrugada de sexta.  De acordo com as vítimas, os bandidos eram brasileiros.

Os pais contaram ter dado R$ 3,5 mil aos assaltantes, mas eles exigiam mais. Em seguida, o tio entregou R$ 1 mil à quadrilha, que não se deu por satisfeita e passou a ameaçar matar Brayan com uma faca caso não recebesse mais dinheiro. Veronica relatou que ainda abriu a carteira vazia. "Não tinha mais nada", disse ela, que está há seis meses no Brasil, depois de vir com o marido e filho da Bolívia.

A costureira disse ainda que segurou o menino no colo durante o assalto, se ajoelhou e implorou que os criminosos não matassem a criança. Porém, assustado com a situação, o garoto chorava muito, o que irritou os bandidos. Ela relatou que o criminoso gritava para o menino "parar de chorar" e não chamar a atenção dos vizinhos. Irritado com o choro da criança, um dos criminosos atirou na cabeça do menino, que completaria 6 anos em 6 de julho.

Desculpe-nos pelo engano...


Tribunal de SC inocenta homem internado em manicômio após quase 7 anos preso 

Após quase sete anos, a faxineira Alcionei Barbosa, 57, conseguiu tirar o filho Liferson, 26, do manicômio judiciário de Florianópolis. Ele foi absolvido pelo Tribunal do Júri da acusação de assassinato que lhe valeu a internação como louco.

Os jurados inocentaram Liferson depois que vários erros processuais o mantiveram por seis anos e quatro meses no manicômio, esperando pelo julgamento. A sentença já foi publicada no site do Tribunal de Justiça de Santa Catarina. A promotoria tem até terça-feira (2) para recorrer.

Sem condições de dar entrevistas, Liferson é mantido isolado pela família. Alcionei, faxineira terceirizada da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), disse que o filho "é um inocente que só ficou tanto tempo preso porque sou pobre e não tinha como pagar advogado".

Liferson foi acusado de matar Ciro Carvalho, 22, durante a cobrança de uma dívida de R$ 240 pela venda de dois relógios, no morro da Macumba. A polícia usou contra ele apenas depoimentos de criminosos protegidos pela lei de proteção às testemunhas.

Depois de um ano e meio no presídio do bairro da Trindade aguardando julgamento, Liferson foi diagnosticado com um "transtorno psiquiátrico paranoide", segundo laudo médico incluído no processo. Na ocasião, os demais presos acharam que ele estava fingindo e o espancaram. Então ele foi internado no manicômio.

Segundo o advogado Cláudio Gastão da Rosa Filho, "lá ele foi dopado e nunca mais conseguiu se recuperar". "Imagine ser acusado de um crime que não cometeu e internado num hospício, qualquer um iria pirar."

Segundo laudo dos psiquiatras forenses, Liferson adquiriu esquizofrenia depois de internado. O caso ficou parado no Judiciário.

Seis anos se passaram. Em outubro de 2012, Alcionei contou a história do filho para o professor de enfermagem Jorge Lorenzetti, durante faxina na copa da faculdade: "Ele foi visitar meu filho no manicômio e contratou o advogado [Gastão da Rosa Filho] sem que eu lhe pedisse nada".

Lorenzetti é notável por ser o churrasqueiro preferido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e réu no processo do "dossiê dos aloprados".

A promotoria não quis falar sobre o caso. A juíza Mônica Paulo não quis comentar a decisão dos jurados. A polícia retomou investigações para esclarecer o assassinato de Ciro Carvalho. O advogado Gastão Rosa disse que seu cliente vai pedir uma indenização, que ainda não foi calculada, ao Estado.

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/07/01/tribunal-de-sc-inocenta-homem-internado-em-manicomio-apos-quase-7-anos-preso.htm

Garotinho "crânio"...

Garoto de 2 anos com QI alto é aceito em sociedade britânica de gênios

Adam Kirby lê Shakespeare e está aprendendo novos idiomas.

Menino tem QI mais alto que o estimado para Barack Obama, diz agência.

O menino britânico Adam Kirby, de dois anos, que tem QI de 141.

Um garoto britânico de dois anos tornou-se o mais jovem membro de uma sociedade formada por pessoas de alto QI, a Mensa, fundada na Inglaterra em 1946, segundo a agência de notícias Caters. Adam Kirby fez um teste que lhe deu 141 como índice de QI, mais alto que o estimado para o presidente dos EUA, Barack Obama, e para o primeiro-ministro britânico, David Cameron, ainda de acordo com a agência.

Apesar de não ser capaz de falar frases completas, o garoto lê Shakespeare e está aprendendo três idiomas: japonês, espanhol e francês, afirma a Caters. Os pais dizem ter percebido que o filho era especial quando ele leu um livro e "se treinou" para ir ao banheiro sozinho com apenas um ano.

Seu pai, Dean Kirby, de 33 anos, disse ao jornal britânico "Daily Mail" que as habilidades de Adam são "surpreendentes". "Enquanto a maioria das crianças está aprendendo a engatinhar ou ficar em pé, Adam lê muito, e a impressão que temos é que seu desenvolvimento é muito rápido", contou.

"Costumávamos mostrar a ele cartões com as palavras 'rinoceronte' e hipopótamo', quando ele era menor, e ele conseguia quase sempre identificar os animais corretamente", relatou o pai ao jornal. Com apenas dois anos, o garoto já consegue falar mais de cem palavras, está aprendendo a tabela periódica e outros feitos, de acordo com a Caters.


http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/06/garoto-de-2-anos-com-qi-alto-e-aceito-em-sociedade-britanica-de-genios.html

Mais uma etapa superada...