domingo, 7 de julho de 2013

Viva a sabedoria...

Ciência e modos do silogismo na lógica aristotélica
Através da distinção das três possibilidades judicativas, Aristóteles sistematizou os silogismos em: Silogismo Dialético e Silogismo Científico.
Segundo a lógica aristotélica, a ciência é o conhecimento que vai do gênero mais alto, mais universal, às espécies mais singulares.

A lógica aristotélica, também conhecida como Analítica, não é uma ciência, mas uma propedêutica (introdução) às ciências. Ela estuda os elementos (categorias) que compõem os discursos, suas regras e funções.

Estes elementos ou categorias são por si mesmo indefiníveis. São considerados gêneros supremos, ou seja, universais. Assim, quando se quer definir um conceito é preciso buscar as semelhanças, isto é, um gênero mais próximo da categoria usada, bem como a diferença específica. Indefiníveis também são os indivíduos dos quais só se pode ter percepção, devido à sua particularidade. O que é definível, portanto, é o que está entre a universalidade das categorias e a particularidade dos indivíduos.

As proposições ou juízos declarativos sobre a realidade comportam valores semânticos de verdadeiro ou falso. Aristóteles distinguiu três possibilidades judicativas:

Juízos Apodíticos: são compostos de proposições universais e necessárias, sejam elas positivas ou negativas. Ex.:
“Todos os homens são racionais” ou “Nenhum quadrado tem três lados”.

Juízos Hipotéticos: são constituídos de proposições universais ou particulares possíveis ou condicionados. Ex.:
“Se a educação for boa, os homens serão virtuosos”.

Juízos Disjuntivos: são aqueles que comportam proposições universais ou particulares, seja negativa ou positiva, mas como uma alternativa que depende dos fatos. Ex.:
“Ou choverá amanhã, ou não choverá”.

A partir desta distinção, Aristóteles pôde sistematizar os silogismos em dois modos: o Silogismo Dialético e o Silogismo Científico. Os Silogismos Dialéticos são juízos constituídos por juízos hipotéticos e/ou disjuntivos, pois referem-se apenas a opiniões, aquilo que é verossímil ou provável, não sendo, pois, objeto da ciência, mas de persuasão. São usados na retórica, porque visam convencer e não demonstrar uma verdade. Já os Silogismos Científicos são constituídos de juízos apodíticos, pois a ciência visa demonstrar além da verdade, a universalidade e a necessidade de seus argumentos. Para isso, existem quatro regras, como vistas abaixo:

1.      As premissas devem ser verdadeiras e não apenas possíveis ou prováveis;

2.      As premissas devem ser indemonstráveis, pois a demonstração é o próprio argumento e se tentássemos demonstrar as proposições, haveria uma regressão ao infinito;

3.      As premissas devem ser mais claras ou inteligíveis do que a conclusão extraída delas;

4.      As premissas devem ser a causa da conclusão. Segundo Aristóteles, conhecer significa conhecer pelas causas.

É assim que entendemos que as premissas de um Silogismo Científico são indemonstráveis, evidentes e causais, estabelecendo os três modos de se fazer ciência:

A.    A partir de Axiomas, que são proposições evidentes por si mesmo, tais como os três princípios lógicos (identidade, não contradição e terceiro excluído) ou afirmações do tipo “O todo é maior que as partes”.

B.     Os Postulados, que são pressupostos de que se valem toda ciência para iniciar os estudos de seus objetos, como por exemplo, o espaço plano, o movimento e o repouso, na física moderna.

C.     Segundo Definições, ou seja, o que a coisa a ser estudada é como é, porque é e sob quais condições ela é (o que, o como, o porquê, o se?). É através do termo médio (que preenche as quatro exigências) que se alcança o conceito, pois a definição oferece o conceito por meio das categorias e da inclusão necessária do indivíduo na espécie e no gênero. O conceito oferece a essência do objeto.

A ciência é, portanto, o conhecimento que vai do gênero mais alto, mais universal, às espécies mais singulares, e a passagem entre estes se faz por uma cadeia dedutiva (dedução). Definir é encontrar a diferença específica entre seres do mesmo gênero.
http://www.brasilescola.com/filosofia/ciencia-modos-silogismo-na-logica-aristotelica.htm

Arte...

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A Arte Grega
A arte grega ainda tem influência sobre os padrões estéticos do mundo contemporâneo.
Ao falarmos sobre a arte grega, temos uma grande dificuldade comum a toda civilização que tem suas manifestações investigadas. Estando subordinada ao tempo e à cultura, a arte grega assume traços e características que variam bastante ao longo do tempo. Assim como nós, os interesses temáticos e estéticos da população grega variaram bastante com o passar dos séculos. Isso, sem contar que esse mesmo povo era formado por várias cidades-Estado e entrou em contato com outras civilizações do mundo antigo.

Se pudermos destacar um aspecto que difere a arte grega das outras civilizações, devemos então explorar a questão do lugar que a arte ocupou na vida desse povo. Ao contrário de outros povos, os gregos não restringiram o desenvolvimento de sua arte a um único aspecto de suas vidas (como a religião) e nem atrelou a mesma aos interesses de um único grupo social. Entretanto, isso não quer dizer que os gregos transformaram sua arte em um âmbito autônomo e livre de influências.

Umas das mais interessantes características da arte grega é a preocupação em se pensar e retratar as ações humanas. Com isso, vemos que os gregos estabelecem a exploração de temáticas que singularizam o aparecimento do homem nas artes. Ainda a esse respeito, podemos ver que a escultura e a pintura grega, por exemplo, reforçam ainda mais esse traço humanístico ao promover o desenvolvimento de técnicas que reproduziam o corpo com grande riqueza de detalhes.

No âmbito das artes cênicas, os gregos fundaram gêneros que até hoje organizam as várias modalidades do teatro contemporâneo. A tragédia e a comédia aparecem como textos em que os costumes, instituições e dilemas da existência eram discutidos através da elaboração de narrativas e personagens bastante elaboradas. Tendo grande prestigio entre a população, o teatro atraía os olhares de várias pessoas que se reuniam para admirar e discutir as peças encenadas publicamente.

Tão interessante como a observação da arte grega, podemos também notar que elementos estéticos criados por este povo ainda influenciam a arte contemporânea. Movimentos como o Renascimento, o Iluminismo e o Classicismo tiveram grande preocupação em retomar e refletir à luz dos referenciais lançados pelos gregos. De tal forma, é inegável que o legado artístico grego ainda tenha grande utilidade para se pensar o tempo presente.

Entendendo...

O fim da sacola plástica em nome do meio ambiente
Na luta contra a poluição do meio ambiente, uma das medidas adotadas foi o fim da sacola plástica distribuída por supermercados. Sua substituição já começou em algumas cidades.
O Fim da sacola plástica é uma das medidas adotadas para a diminuição da poluição do meio ambiente
Nos últimos meses, a mídia nacional trouxe à tona uma discussão acerca de uma temática muito próxima ao dia a dia dos milhares de clientes das redes de supermercados de grandes centros urbanos (como na cidade de São Paulo): a substituição das sacolas plásticas. A medida adotada também por outras cidades no país, até mesmo como cumprimento de recentes legislações municipais, dividiu a opinião pública, configurando uma forte polêmica em torno de uma possível pergunta: até que ponto o não fornecimento de sacolinhas por redes de supermercado e outros estabelecimentos contribui, de forma relevante, na luta contra a poluição do meio ambiente?

O intuito deste breve artigo não é, obviamente, responder a questão, mas sim propor uma reflexão em torno dela. Do ponto de vista sociológico, a sacolinha talvez possa deixar de ser um mero objeto presente em nosso cotidiano para tornar-se protagonista, quando se destaca o fato de estar associada à prática do consumismo desmedido tão comum em nossos dias atuais. De forma muito objetiva, a existência e a utilidade prática das sacolas estão ligadas à necessidade do transporte das centenas de milhares de compras que são realizadas todos os dias. Os apelos promocionais que invadem os horários comerciais na televisão e no rádio, além é claro do papel fundamental atualmente assumido pela internet como veículo de comunicação, contribuem para estimular e incutir na sociedade um desejo pelo consumo. Isso não significa, necessariamente, que consumiríamos por conta da publicidade, mas é razoável afirmar que esta última instiga ainda mais um consumo já frenético, fruto do contexto da sociedade capitalista.

Nesse sentido, o que se sugere como aspecto importante para a ampliação do debate é considerar que o uso das sacolas plásticas está diretamente ligado ao consumo, não podendo dele se desvincular. Se realmente devemos considerar que a diminuição do uso das sacolinhas pode contribuir na luta contra a poluição e a degradação ambiental (uma vez que são compostas de polietileno, produto derivado do petróleo), talvez seja válido considerar que para além delas estão também, sem dúvida alguma, as inúmeras embalagens dos mais diversos produtos que consumimos diariamente. Como se sabe, comidas industrializadas, cosméticos, produtos de limpeza, e tantos outros, possuem embalagens de plástico, papel, isopor, enfim, todos são poluentes.

Outro aspecto relevante à discussão trata-se da forma de substituição das sacolas promovida atualmente pelos estabelecimentos. A proposta (que chegou a ser implantada por um período em algumas localidades) pautava-se na seguinte ideia: a sacola plástica “tradicional” seria substituída por uma classificada como compostável ou 100% biodegradável, mas agora cobrando-se um valor específico para sua aquisição, uma vez que não seria fornecida. Assim, supõe-se que a cobrança desse valor não apenas desestimularia as pessoas ao uso da sacolinhas, mas, ao mesmo tempo, ao que parece, representaria a contenção de gastos pelos estabelecimentos comerciais. Porém, ainda que recicláveis, ao que consta, tais sacolas necessitam de um tratamento específico, pois, do contrário, podem poluir assim como a convencional. Dessa forma, a outra opção, talvez a mais adequada ecologicamente falando, seria a sacola retornável feita de pano, por exemplo, ou outros materiais.

Logo, um dos pontos da polêmica não está apenas na efetiva contribuição (ou não) à questão ambiental pela substituição das sacolas, uma vez que se sabe que são realmente poluentes. O que se questiona é a maneira de substituição, propondo-se o ônus desse processo ao consumidor com o pagamento de taxas para a aquisição de sacolinhas ou com a compra de uma sacola retornável. Assim, por conta da polêmica, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado entre o Ministério Público do Estado de São Paulo (MPE-SP), a Apas (Associação Paulista de Supermercados) e a Fundação Procon-SP determinou que os supermercados disponibilizassem embalagens gratuitas por pelo menos mais 60 dias a contar do dia 3 de fevereiro de 2012.

O despontar de uma preocupação cada vez mais presente com relação às questões ambientais (as quais abarcam outras questões como o problema do acondicionamento do lixo produzido pelos centros urbanos), assim como discussões acerca do que hoje se chama de desenvolvimento sustentável, estão na ordem do dia, isto é, são fundamentais. Porém, também se faz necessário que a sociedade civil, o Estado e a iniciativa privada estejam abertos e dispostos a discutir temáticas como essas. A despeito do aspecto ecológico, a discussão em torno das sacolas plásticas perpassa por outras esferas, seja no tocante à necessidade do consumo consciente, seja no que diz respeito à garantia dos diretos do consumidor. Logo, um olhar crítico sobre temáticas como essa de interesse público é algo fundamental, pois isso tem a ver com a compreensão de nosso papel dentro da sociedade civil, isto é, envolve nossa participação política e exercício da cidadania.

Curioso...

Laconismo: o falar em poucas palavras
Originário da Lacônia, o laconismo está ligado à rigidez da educação militar espartana.

O laconismo se originou em Esparta e está relacionado à capacidade de expressar ideias em poucas palavras.
  
O laconismo remete à capacidade de ser breve e conciso na comunicação, usando poucas palavras para expressar as ideias ou mensagens a se expor.

A origem do termo remete à Lacônia, região da Península do Peloponeso, onde se localizava Esparta. Os espartanos eram conhecidos por usarem poucas palavras para se expressar. Isto possivelmente estava relacionado à subalternidade dada pelos espartanos às artes. Retórica e filosofia eram artes que necessitavam de longas exposições verbais para debater e convencer interlocutores através de argumentações.

A rigidez militar dos habitantes da Lacônia contribuiu, pois a disciplina, neste caso, mantinha-se através da obediência, e não da contestação. Essa forma de comunicação era ensinada desde cedo às crianças espartanas. Era também um meio de impedir que o inimigo conseguisse muitas informações.

Há uma história que exemplifica bem a postura dos lacônicos espartanos.

Quando Alexandre Magno, rei da Macedônia, estava invadindo a Grécia, ao cercar a cidade de Esparta, enviou uma carta com os seguintes dizeres aos habitantes:

“Se não se renderem imediatamente, invadirei as vossas terras. Se os meus exércitos as invadirem, irão pilhar e queimar tudo o que vocês mais prezam. Se eu marchar sobre a Lacônia, arrasarei as vossas cidades.”

A resposta veio dias depois. Quando Alexandre abriu a carta, surpreendeu-se. Estava escrito: “Se”.

Piada...

MULHER: Se eu morresse você casava outra vez? MARIDO: Claro que não! MULHER: Não?! Não por que?! Não gosta de estar casado? MARIDO: Claro que gosto!!! MULHER: Então por que é que não casava de novo? MARIDO: Está bem, casava... MULHER (com um olhar magoado): Casava? MARIDO: Casava. Só porque foi bom com você... MULHER: E dormiria com ela na nossa cama? MARIDO: Onde é que você queria que nós dormíssemos? MULHER: E substituiria as minhas fotografias por fotografias dela? MARIDO: é natural que sim... MULHER: E ela ia usar o meu carro? MARIDO: Não. Ela não dirige... MULHER: !!!! (silêncio) MARIDO: F*deu!

Devanear...

Amor - Edson Nelson Soares Botelho
Amor não é se envolver com a pessoa perfeita, aquela dos nossos sonhos. Não existem príncipes nem princesas Encare a outra pessoa de forma sincera e real, exaltando suas qualidades, mas sabendo também de seus defeitos. O amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser.  Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão, que o AMOR existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim e que valeu a pena.

Com ou sem sal?

Rejuvenescer com sangue? Saiba o que é o polêmico Vampire Facelift, tratamento que virou hit com Kim Kardashian

Depois que Kim Kardashian fez e televisionou e Gisele Bündchen "adotou" em editorial na Vogue Itália, o Vampire Facelift ganhou fama e despertou a curiosidade de entusiastas de tratamentos estéticos. Mas se de um lado o uso de material humano para rejuvenescer parece o melhor dos mundos, do outro ainda restam muitas dúvidas sobre o procedimento que garante, no mínimo, uma figura bem aflitiva com o rosto “suando sangue” durante o tratamento. Para entender:

O QUE É
Há dois procedimentos parecidos que utilizam o sangue da pessoa para o rejuvenescimento facial. No Vampire Facelift, o sangue é colhido do braço do paciente e depois vai para uma centrífuga, que separa as plaquetas - componente do sangue responsável pela coagulação. Primeiro o rosto é preenchido com ácido hialurônico, substância já veterana no preenchimento de rugas e linhas de expressão, e só depois o sangue é aplicado com injeções no rosto da paciente.

No Vampire Facial, aplica-se apenas as plaquetas, sem combiná-las a outras substâncias, e por isso seria recomendado para pessoas com sulcos mais leves. Apesar de serem utilizadas agulhas pequenas para minimizar a dor, depoimentos na Internet descrevem como algo bem doloroso. Nos dois casos, o procedimento todo dura cerca de 45 minutos e custa por volta de 1.200 dólares (R$ 2.640).

RESULTADOS
Segundo os adeptos da técnica, a utilização do próprio sangue da pessoa estimula a produção de colágeno e criação de uma nova pele, removendo linhas finas e cicatrizes de acne e diminuindo olheiras. Segundo o site oficial do Vampire Facelift, os resultados duram entre um e dois anos, mas o discurso entre os médicos (daqui e do exterior) é de que ainda falta comprovação científica do tratamento.

POLÊMICA
No Brasil, a ANVISA já não reconhece procedimento similar chamado de auto-hemoterapia, e os estabelecimentos que fizerem estes tipos de tratamentos podem ser multados e até interditados. "O Vampire Facelift não oferece nada de comprovação científica às pacientes a ele submetidos. Pelo contrário, oferece riscos a pessoas que eventualmente manipulem de forma inadequada este sangue”, afirma Dr. Jayme de Olivera, dermatologista e coordenador do Departamento de Cosmiatria Dermatológica da Sociedade Brasileira de Dermatologia, que lista entre estes riscos hematomas, problemas de cicatrização e anestésicos, lesões de nervos e infecções.

"Conheço pessoas que fizeram e os resultados não foram tão bons. Por ser nova, a técnica ainda está confusa, a eficácia do método deixa a desejar. Aqui no Brasil ainda está restrito para estudos, só depois poderemos ter certeza”, comenta Edilson Pinheiro, cirurgião plástico de Fortaleza especializado em dermocosmeatria.

Impulsionada pela recente propaganda feita pelas celebridades, o rejuvenescimento vampire já aparece nas rodas médicas há cerca de dois anos. "Mas ninguém deu muita bola para isso, não é assim uma prioridade”, diz Edilson. Para quem quiser testar o tratamento com segurança aqui no Brasil, resta aguardar os estudos – ou então deixar para embarcar na próxima novidade estética de Hollywood.
http://chic.ig.com.br/beleza/noticia/rejuvenescer-com-sangue-saiba-o-que-e-o-polemico-vampire-facelift-tratamento-que-virou-hit-com-kim-kardashian

Mais uma etapa superada...