sábado, 13 de julho de 2013

Que pena que só feriu...

Festa de São Firmino tem 21 feridos em corridas de touros em Pamplona
Bloqueio na entrada de praça de touros deixou pessoas presas.
Um dos feridos está internado em estado grave.
Bloqueio gerou pânico entre os corredores.
Bloqueio gerou pânico entre os corredores.
Uma debandada deixou 21 pessoas feridas, uma delas em estado grave, neste sábado (13) na chegada da tradicional corrida de touros de São Firmino, em Pamplona, no norte da Espanha, anunciaram os serviços de emergência.
O incidente aconteceu quando os corredores se amontoaram na entrada da praça dos touros, o ponto de chegada da corrida e um dos locais mais perigosos deste percurso de 848,6 metros pelas ruas da cidade.
Um engarrafamento se formou neste momento, enquanto dois dos seis touros que participavam do 'encierro' correram por cima da massa humana, atropelando alguns dos corredores.
Vinte e uma pessoas ficaram feridas e foram hospitalizadas, incluindo um espanhol de 19 anos que está em estado grave, indicou à imprensa o médico Javier Sesma, do serviço de urgência do Hospital de Navarra.
"Ele sofreu uma lesão particularmente grave, um trauma no tórax com síndrome de asfixia", explicou o médico.
Dois dos feridos foram atingidos pelos chifres dos touros, acrescentou Sesma.
Este incidente é o primeiro do tipo desde o início das corridas de touros de São Firmino, que atraem todas as manhãs, desde 7 de julho, milhares de corredores nas ruas de Pamplona, e que termina domingo.
Até o momento, 22 pessoas ficaram feridas.
Os "encierros" do festival, o mais famoso da Espanha, podem ser mortais: 15 corredores foram mortos desde 1911, o último, um espanhol, em 2009.

Colhendo os frutos da dedicação...

Catarinense elimina 32 kg em 4 meses após ver fotos das férias
Luiz Fernando Camargo, de 30 anos, percebeu que 'havia algo de errado'.
Funcionário de posto em Caçador entrou na academia e mudou a dieta.
Luiz Fernando aos 110 kg e, ao lado, após perder 32 kg com exercícios e reeducação.
Após passar as férias na praia e ver várias fotos suas apenas de shorts, bem acima do peso, o funcionário de posto de combustível Luiz Fernando Camargo, de 30 anos, percebeu que “havia algo de errado” com ele.
“Estava muito obeso, não gostei do que vi. Meus amigos sempre diziam isso, mas infelizmente eu achava que estava lindão”, diz o morador de Caçador, em Santa Catarina.
Essa história de mudança começou em março, um mês após a viagem, mas o problema é bem anterior: Luiz Fernando sempre foi gordinho, desde criança, e ganhou ainda mais peso após os 20 anos, por conta da má alimentação e do sedentarismo. Resultado: 110 kg na balança.
“A pior coisa eram as brincadeiras, o bullying. Parecia que eu nem tinha nome mais, todo mundo me chamava de gordo, bolinha, pançudo. Isso me chateava muito, mas eu continuava levando minha vida”, lembra.
Academia e alimentação
Para ajudá-lo nesse processo, Luiz Fernando contou com o apoio de familiares, amigos e da mulher, Rosane, que o levou até uma unidade do Serviço Social do Comércio (Sesc) da cidade. Foi lá que ele foi convencido a entrar na academia e ficou sabendo que os três primeiros meses são os mais difíceis, pois é nesse período que a pessoa se adapta e começa a tomar gosto pelos exercícios.
“Hoje vou à academia de segunda a sexta, duas horas por dia. Faço 30 minutos de aeróbico e o resto de musculação, para ganhar massa magra, sempre com acompanhamento de um personal trainer”, revela.
Luiz Fernando Camargo (Foto: Arquivo pessoal)
Funcionário de posto SC era sedentário, mas hoje vai à academia de segunda a sexta (Foto: Arquivo pessoal)
Além disso, o catarinense procurou uma nutricionista para aprender a se alimentar melhor, já que até então as refeições dele eram todas à base de muita gordura, fritura e lanches (x-salada, pastel, pizza). Luiz Fernando também odiava legumes, verduras e frutas, e só fazia duas refeições por dia: ao meio-dia e no jantar – não tomava café da manhã nem lanche da tarde.
Estava muito obeso, não gostei do que vi. Meus amigos sempre diziam isso, mas infelizmente eu achava que estava lindão"
“Agora como de sete a oito vezes por dia, passei a gostar de saladas, frutas, e reduzi os carboidratos. Antes, se eu ingeria dez ou mais pedaços de pizza, hoje paro em dois; se antes eram até cinco pasteis, hoje pego dois pequenos. E esses alimentos são só para saciar a minha vontade, não a fome, pois esta eu mato com coisas saudáveis”, afirma.
Com toda essa reeducação alimentar e a atividade física, Luiz Fernando já conseguiu eliminar 32 kg em quatro meses – chegou aos 78 kg, sem remédio.
“Pretendo perder mais 8 kg em dois meses, para fechar uma redução de 40 kg em meio ano. É preciso ter força de vontade, persistência, fé em Deus e sempre acreditar em nós mesmos. Essa, sim, é a chave para sermos vencedores nas nossas decisões. E pegar o passado como exemplo para poder mudar o futuro”, destaca.
Luiz Fernando só comia lanche, e a filha seguia os passos.
Exemplo a ser seguido
Segundo Luiz Fernando, ele hoje serve de exemplo de superação para muitos amigos, que também começaram a fazer exercícios e dieta, e já estão conseguindo atingir os objetivos.
A pior coisa eram as brincadeiras, o bullying. Parecia que eu nem tinha nome mais, todo mundo me chamava de gordo, bolinha, pançudo"
“Todas as pessoas que conversam comigo me dão os parabéns, elogiam, e daí nasce a força para continuar. Pois esses quatro meses foram apenas o início, o primeiro passo de um novo Luiz Fernando”, acredita.
Quanto às pessoas que o criticavam, hoje continuam fazendo comentários maldosos, falando que ele perdeu peso demais em muito pouco tempo, deve estar doente, etc.
“Não devemos dar ouvido a isso. Eu estava doente, hoje tenho muita saúde. E estou tentando ensinar minha filha Gabrielly Eduarda, de 5 anos, a ter hábitos melhores de alimentação e a praticar esportes. Quero que ela entenda que vale a pena lutar pela nossa saúde”, diz o catarinense.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Só rindo...



Refletir...

“Aquele que se importa com os sentimentos dos outros não é um tolo.” (Provérbio Chinês)

http://pensador.uol.com.br/autor/proverbio_chines/5/

Língua afiada...


PEGADINHA GRAMATICAL
Letras maiúsculas e minúsculas – circunstâncias em que se manifestam

Tal ocorrência integra um dos requisitos concernentes à modalidade escrita da linguagem


Comumente ouvimos esta ou aquela pessoa atribuir um conceito deturpado à Língua Portuguesa. Tal fato ocorre porque para muitos ela é um instrumento de estigma, mediante as tantas regras, às possíveis exceções, entre outros fatores, que dela fazem parte.


O fato é que tais aspectos, uma vez analisados de forma criteriosa, permitem-nos chegar à conclusão de que o português, considerado uma língua oficial e ora disponível a seus tantos usuários, necessita estar condicionado a um sistema tido como convencional – é claro que estamos nos referindo ao âmbito da escrita–, pois, caso fosse aleatório, poderíamos dar a ele as características que bem entendêssemos. Dessa forma, ele não configuraria jamais como algo padronizado, comum a todos nós.



Assim, munidos dessa percepção, entre os muitos requisitos inerentes à modalidade em referência (escrita), configura um de singular importância – a ortografia. E, assim, com base nessa premissa, é que o artigo em questão tem por finalidade abordar acerca do uso das letras maiúsculas e minúsculas que, via de regra, está condicionado a circunstâncias específicas. Nesse sentido, verifiquemos em quais circunstâncias devemos empregá-las:
Letras maiúsculas:


Letras minúsculas:

História...

Períodos da Civilização Grega
O Palácio de Cnossos é uma das grandes edificações de Creta, que influenciou a civilização grega nos primeiros séculos
A Civilização Grega foi uma das maiores e mais importantes civilizações do mundo Antigo. Esta importância se dá pelo fato de este povo ter influenciado uma série de outros povos com seus traços culturais, tanto na Antiguidade como na época contemporânea. Você já ouviu falar da democracia como forma de organização política? Foi na Grécia antiga que ela foi criada. Noções matemáticas como o teorema de Tales ou a geometria de Euclides também foram desenvolvidas nessa civilização.

A história dessa civilização durante a Antiguidade se estendeu por mais de 2.000 anos, motivo que levou os historiadores a dividirem-na em cinco períodos:

Pré-Homérico – do século XX ao século XII a.C.

Homérico – do século XII ao século VIII a.C.

Arcaico – do século VIII ao século VI a.C.

Clássico – do século V ao século IV a.C.

Helenístico – do século IV ao século I a.C.

Período Pré-Homérico

Foi nesse período que chegaram os primeiros povos à região da Península do Peloponeso, região do Mar Egeu com litoral recortado, muito montanhoso e com poucas terras férteis. Os primeiros a chegarem foram os aqueus, vindo depois os eólios, os jônios e os dórios. Eram povos indo-europeus que vinham do norte da península. Como os aqueus estavam há mais tempo no local, criaram cidades, principalmente entre 1400 e 1100 a.C., das quais a mais importante foi Micenas, de onde originou o nome de civilização micênica, que indica o processo civilizatório do período.

Contudo, a principal influência desse período se deveu à civilização cretense. Os cretenses ou minoicos (nome de um de seus reis) habitavam a ilha de Creta, muito próxima à Península do Peloponeso. Marcaram culturalmente e economicamente o período. Entretanto, a civilização desapareceu bruscamente por volta de 1750 a.C., em virtude, provavelmente, de um terremoto ou da invasão dos povos gregos, inicialmente os aqueus e depois os dórios.

Período Homérico

O período Homérico se iniciou com a invasão dos dórios à região, conquistando-a principalmente pelo fato de usarem armas de ferro, mais resistentes que as desenvolvidas na civilização micênica. O nome Homérico está ligado ao fato de dois poemas terem servido de estudo para os acontecimentos ocorridos após a invasão dórica. Supostamente existiu um poeta de nome Homero, que teria escrito a Ilíada e a Odisseia, a partir de relatos orais sobre a história dos séculos anteriores a ele. Esses poemas são importantes no estudo da civilização grega por serem a expressão cultural do povo na época, principalmente a forma como entendiam a relação entre homens e deuses, baseada em sentimentos como amor, ira, inveja e vingança, o que levava os deuses a interferirem na vida dos humanos.  Expressam ainda locais que formaram o mundo grego antigo, bem como a exposição dos elementos mitológicos desse povo.

Nesse período, os gregos se organizavam em pequenas comunidades chamadas genos, dando um caráter patriarcal à organização social do período, o que representava também uma volta ao mundo rural.

Período Arcaico

Nesse período se iniciou a ascensão da civilização grega em seu domínio em parte da região mediterrânica. Foi nele que se formou a pólis, a cidade-Estado grega, com suas instituições políticas, primeiro a monarquia e depois a oligarquia, destacando-se principalmente as cidades de Atenas e Esparta. Passaram a desenvolver o comércio marítimo e houve a expansão da civilização, seja para o interior da península ou para a constituição de colônias na Ásia Menor, no Mar Negro ou mesmo na Península Itálica.

Período Clássico

No período Clássico, a civilização grega conheceu seu apogeu, principalmente em Atenas, com um importante desenvolvimento cultural: na arquitetura, pode-se destacar o Parthenon e os teatros de arena; nas artes, as esculturas, as pinturas em cerâmica e a produção teatral; na filosofia, há o destaque para Sócrates, Platão e Aristóteles. No aspecto político, a constituição do regime democrático em Atenas.

Em sua relação com os demais povos, os gregos estabeleceram várias guerras, principalmente com os persas, originando as Guerras Médicas. A primeira foi contra as tropas do rei persa Dário I. A segunda contra as tropas de seu filho, Xerxes. Porém, os interesses divergentes entre os gregos os levaram a lutar entre si. Destaca-se a Guerra do Peloponeso que opôs principalmente as cidades de Atenas e Esparta.

Essas guerras internas levaram à divisão do mundo grego e, posteriormente, a seu enfraquecimento.

Período Helenístico

Com o enfraquecimento do mundo grego, o rei da Macedônia, Felipe II, pôde conquistar a Grécia e unificá-la novamente. Mas foi com Alexandre, filho de Felipe II, que a influência grega se expandiu para quase todo o mundo antigo, principalmente depois da derrota infligida ao Império Persa, em 330 a.C., comandado à época por Dario III. A expansão do Império Macedônico levou a cultura grega ao Oriente, onde houve uma fusão cultural, unindo elementos das culturas gregas e orientais.

Viva a sabedoria...

Cinismo
Diógenes - A figura mais marcante do Cinismo

O modo de pensar dos cínicos é apenas mais um dos vários que surgiram no período helenístico. Juntamente com epicuristas e estoicos, o cinismo é considerado como escola filosófica e não por ser constituído por uma doutrina sistemática, mas pela opção de um modo de vida que se manifestava contra as transformações ocorridas na Grécia no período do domínio macedônico.

Não se tem certeza sobre quem fundou o cinismo, Diógenes certamente foi sua figura mais marcante. Seu estilo de vida opõe-se tanto ao dos não filósofos quanto ao dos filósofos. O cínico rejeita o modo de vida que se baseia na investigação científica, bem como também aquilo que os homens em geral consideram indispensável: as regras, a vida em sociedade, a propriedade, o governo, a política, etc.

A prática de vida dos cínicos baseia-se no impudor deliberado: fazem sexo em locais públicos, comem sem utensílios e sem preparar os alimentos, não usam vestimentas, etc., isto é, não se adaptam às conveniências sociais e à opinião. Desprezam o dinheiro, mendigam, não querem posição estável na vida, não têm cidade, nem casa, nem pátria; são miseráveis, errantes, vivem o dia a dia. Têm somente o necessário para sua sobrevivência.

O cinismo pode ser considerado uma escola filosófica, ainda que seus representantes não tenham ministrado qualquer ensino em alguma escola. No entanto, a relação que havia entre mestre e discípulo confere ao cinismo um caráter escolar. Porém, o teor filosófico da escola cínica tem pouca expressão. Os cínicos não se atêm às construções teóricas sob qualquer tema: quando se afirmava que o movimento não existia, Diógenes, por exemplo, contentava-se em ficar de pé e andar. A filosofia cínica é unicamente uma escolha de vida, a escolha da liberdade total e absoluta ou da independência das necessidades inúteis, da recusa ao luxo e da vaidade presentes na vida social.

Conta-se a anedota de que estava Diógenes deitado tomando o seu sol quando chegou a ele Alexandre, o Grande (imperador que dominou a Grécia) e dizendo que lhe daria tudo aquilo que ele quisesse, bastava dizer. Diógenes lhe disse, então, que gostaria que o dono do maior império até então conquistado, simplesmente saísse de sua frente, pois estava atrapalhando seu banho de sol, o que mostra o estado de imperturbabilidade em que se propõe o cínico.

Outro grande expoente da escola cínica foi Pirro. Este, contra toda prudência, afrontava todos os tipos de riscos e perigos. Dizem que ele continuava falando mesmo quando seus ouvintes já haviam partido. Conta-se também que certa vez, vendo seu mestre Anaxarco caído num pântano, passou sem socorrê-lo e, depois, o mestre o felicitou, louvando sua indiferença e a impassibilidade.

O comportamento de Pirro corresponde a uma escolha de vida que se resume perfeitamente em uma palavra: a indiferença. Ele não faz distinção entre o que é considerado perigoso ou não, entre o que é bom ou mal. Não dá importância ao estar num lugar ou noutro; não leva em conta os julgamentos que consideram as tarefas superiores ou inferiores; não distingue entre o que se denomina prazer ou sofrimento, a vida e a morte. Tudo isso depende do valor que o homem atribui às coisas e todo valor é fruto de uma convenção. Pouco importa o que se faça desde que se faça com a disposição interior da indiferença. A filosofia de Pirro consiste em firmar-se em um estado de igualdade consigo mesmo, de indiferença total, de independência absoluta de liberdade interior, de impassibilidade, tranquilidade, imperturbabilidade, estados esses que ele considera divino. Para este tipo de filosofia, a virtude é a indiferença absoluta.

Para adquirir tal indiferença é preciso desvencilhar-se, desligar-se completamente da debilidade humana, dos bens materiais, da luxúria, dos prazeres, das ocupações, das convenções e elevar-se até o sobre-humano, que é um estado de simplicidade, de naturalidade. Para Pirro, o ideal do homem é ser um “bom homem”, e este só se alcança pela prática da indiferença, fugindo do homem social, corrompido pelos costumes e pelas convenções.

Por isso, a filosofia de Pirro, semelhante à de Sócrates, é uma filosofia vivida, não contemplativa, um exercício de transformação do modo de viver que promove a verdadeira paz interior, a indiferenciação e a autarquia ou liberdade absoluta do homem.

Mais uma etapa superada...