terça-feira, 16 de julho de 2013
Refletir...
“Nós não herdamos o
mundo de nossos antepassados, nós o pegamos emprestado dos nossos filhos.” (Provérbio Chinês)
http://pensador.uol.com.br/autor/proverbio_chines/5/
Língua afiada...
PEGADINHA GRAMATICAL
O emprego das vogais “o” e “u”
A ortografia
configura-se como um importante elemento inerente à modalidade escrita da
linguagem. Em virtude disso, faz-se necessário que estejamos aptos a colocar em
prática nossos conhecimentos acerca deste assunto, visando assim a uma boa
performance enquanto interlocutores, de modo a nos adequarmos à formalidade
requisitada pelo padrão em foco.
Contudo, algumas
dúvidas compartilham do nosso cotidiano, sobretudo em se tratando de palavras
constituídas de uma notória semelhança sonora, tais como viagem, viajar,
majestade, ferrugem, dentre outras. Assim sendo, o emprego correto de
determinadas letras desempenham um importante papel rumo à conquista das
habilidades antes mencionadas e, por falar em letras, não podemos nos esquecer
do “o” e do “u”.
Portanto, visando a um
aperfeiçoamento linguístico mais apurado, analisemos algumas questões
relacionadas a esta ocorrência, assim evidenciadas:
* Grafam-se com “o”:
boteco, botequim,
mochila, nódoa, cortiço, moela, mosquito, mágoa, moleque, tossir, goela,
engolir, polenta, toalete, zoar etc.
* Grafam-se com “u”:
amuleto, bueiro,
camundongo, cinquenta, cutia, curtume, jabuti, jabuticaba, entupir, embutir,
mandíbula, supetão, tábua, tabuleiro, urtiga, urticária, entre outras.
Observações dignas de
nota:
Constituindo esse
ínterim há uma outra particularidade concernentes às vogais “i” e “e”, cuja
mudança desta por aquela, implica tão somente no sentido expresso por elas.
Vejamos alguns casos:
área (superfície) -
ária (melodia)
delatar (denunciar) –
dilatar (distender)
emigrar (sair de um
país) – imigrar (entrar em um país)
recreação (diversão) –
recriação (ato de criar novamente)
venoso (relativo a
veias) – vinoso (que produz vinho)
Eis mais uma das tantas
curiosidades linguísticas!
História...
Quatro artistas do Renascimento
Quatro artistas do
Renascimento A “Última Ceia” de Leonardo da Vinci – Apesar do tema religioso, o
autor retratou as personagens com características físicas mais humanas que
sagradas
Certamente você já
ouviu falar de Michelangelo, Donatello, Rafael e Leonardo. Mas estes nomes não
se referem apenas ao desenho animado Tartarugas Ninjas, que fez sucesso na
televisão brasileira durante a década de 1990. Estes nomes remetem também a
quatro artistas expoentes do Renascimento, movimento de contraposição aos
valores medievais que transformou o cenário cultural e científico da Europa
entre os séculos XIV e XVI. Vamos conhecer mais sobre o Renascimento e sobre
alguns personagens?
Certamente o mais
conhecido artista do Renascimento é Leonardo da Vinci, devido principalmente ao
fato de ter se dedicado a uma grande quantidade de atividades, como a pintura,
escultura, arquitetura, astronomia, música e várias outras áreas. O que aqui se
pode destacar da obra de Leonardo da Vinci é a centralidade do homem como
objeto principal de seu trabalho. O antropocentrismo, que tem o homem como
centro do universo, é uma das características do Renascimento, contrapondo-se à
arte do período medieval, cujo centro era Deus e a arte retratando a
religiosidade.
Foi a centralidade do
homem que levou da Vinci a produzir, por exemplo, a obra “A Última Ceia”, que,
apesar do tema religioso, expõe Jesus Cristo e seus apóstolos mais como homens
do que como seres sagrados, principalmente pela representação dos corpos na
tela. Foi este objetivo antropocêntrico que o levou a estudar o corpo humano
através da anatomia, utilizando pesquisas empíricas para representá-lo.
Escultura de Donatello
retratando o episódio bíblico de Judith e Horlofenes
A anatomia serviu
também a Donatello para a produção de suas esculturas, principalmente no que se
refere à proporcionalidade entre os membros do corpo. O escultor produziu
diversas obras no início do século XV, das quais se destaca Judith e
Horlofenes, retratando o episódio bíblico em que Judith seduz e decapita o
general Horlofenes para salvar o povo hebreu. O valor simbólico dado por
Donatello à obra pretendia mostrar a castidade abatendo a luxúria, ou mesmo a
república vencendo a tirania.
“Alba Madonna” de
Rafael Sanzio
Rafael Sanzio ficou
conhecido como o pintor das madonas, nome em italiano da mãe de Jesus. A
contribuição de Rafael consistiu no desenvolvimento de algumas técnicas de
pintura que davam destaque ao contraste de luzes. Os sombreados conseguiam dar
maior realismo aos contornos do corpo humano, imprimindo também nas madonas
expressões humanas, contrastando com sua figura religiosa.
Teto da Capela Sistina
pintado por Michelangelo
Michelangelo Buonarroti
se destacou por sua produção artística nas áreas da pintura e também das
esculturas. Na pintura, podemos destacar os afrescos realizados no teto da
Capela Sistina, na cidade do Vaticano, principalmente a retratação do episódio
do gênesis, a Criação de Adão. Suas esculturas mais famosas foram Davi e também
Pietá, esta representando Maria com Jesus morto em seu colo.
Davi, escultura de
Michelangelo produzida no século XVI
Viva a sabedoria...
Condições para o surgimento da Filosofia
A desmitificação do
mundo a partir das viagens marítimas
A Grécia (Hélade) nada
mais foi do que um conjunto de cidades-Estados (Pólis) que se desenvolveram na
Península Balcânica no sul da Europa. Por ser seu relevo montanhoso, permitiu
que grupos de pessoas (Demos) fossem formados isoladamente no interior do qual
cada Pólis desenvolveu sua autonomia.
Constituída de uma
porção de terras continental e outra de várias ilhas, bem como também em
virtude da pouca fertilidade dos seus solos, a Grécia teve de desenvolver o
comércio como principal atividade econômica. Assim, e aproveitando-se do seu
litoral bastante recortado e com portos naturais, desenvolveu também a navegação
para expandir os negócios, bem como mais tarde sua influência política nas
chamadas colônias.
A sociedade grega era
organizada segundo o modelo tradicional aristocrático, baseado nos mitos
(narrativas fabulosas sobre a origem e ordem do universo), em que a filiação à
terra natal (proprietários) determinava o poder (rei).
Esse modo de estruturar
a sociedade e pensar o mundo é comumente classificado como período Homérico
(devido a Homero, poeta que narra o surgimento da Grécia a partir da guerra de
Troia). Mas com o tempo, algumas contradições foram sendo percebidas e exigiram
novas explicações. Surge, então, a Filosofia. Eis os principais fatores que
contribuíram para o seu aparecimento:
- As viagens marítimas,
pois o impulso expansionista obrigou os comerciantes a enfrentarem as lendas e
daí constatarem a fantasia do discurso mítico, proporcionando a desmitificação
do mundo (como exemplo, os monstros que os poetas contavam existir em
determinados lugares onde, visitados pelos navegadores, nada ali encontravam);
- A construção do
calendário que permitiu a medição do tempo segundo as estações do ano e da
alternância entre dia e noite. Isso favoreceu a capacidade dos gregos de
abstrair o tempo naturalmente e não como potência divina;
- O uso da moeda para
as trocas comerciais que antes eram realizadas entre produtos. Isso também
favoreceu o pensamento abstrato, já que o valor agregado aos produtos dependia
de uma certa análise sobre a valoração;
- A invenção do
alfabeto e o uso da palavra é também um acontecimento peculiar. Numa sociedade
acostumada à oralidade dos poetas, aos poucos cai em desuso o recurso às
imagens para representar o real e surge, como substituto, a escrita
alfabética/fonética, propiciando, como os itens acima, um maior poder de
abstração.
A palavra não mais é
usada como nos rituais esotéricos (fechados para os iniciados nos mistérios
sagrados e que desvendavam os oráculos dos deuses), nem pelos poetas inspirados
pelos deuses, mas na praça pública (Ágora), no confronto cotidiano entre os
cidadãos;
- O crescimento urbano
é também registrado em virtude de todo esse movimento, assim como o fomento das
técnicas artesanais e o comércio interno, as artes e outros serviços,
características típicas das cidades;
- A criação da Política
que faz uso da palavra para as deliberações do povo (Demo) em cada Pólis (por
isso, Democracia ou o governo do povo), bem como exige que sejam publicadas as
leis para o conhecimento de todos, para que reflitam, critiquem e a modifiquem
segundo os seus interesses.
As discussões em
assembleias (que era onde o povo se reunia para votar) estimulava o pensamento
crítico-reflexivo, a expressão da vontade coletiva e evidencia a capacidade do
homem em se reconhecer capaz de vislumbrar a ordem e a organização do mundo a
partir da sua própria racionalidade e não mais nas palavras mágico-religiosas
baseadas na autoridade dos poeta inspirados. Com isso, foi possível, a partir
da investigação sistemática, das contradições, da exigência de rigor lógico,
surgir a Filosofia.
Arte...
Arte Cênica
Dança: Um dos gêneros
da Arte Cênica
Arte Cênica é uma forma
de arte apresentada em um palco ou lugar destinado a espectadores. O palco é
compreendido como qualquer local onde acontece uma representação, sendo assim,
estas podem acontecer tanto em praças como em ruas.
A arte Cênica abrange o
estudo e a prática de toda forma de expressão que necessita de uma
representação, como o teatro, a música ou a dança.
A Arte Cênica ou Teatro
divide-se em cinco gêneros: Trágico, Dramático, Cômico, Musical e Dança.
O gênero Trágico imita
a vida por meio de ações completas.
O Drama descreve os
conflitos humanos.
A comédia apresenta o
lado irônico e contraditório.
O Musical é
desenvolvido através de músicas, não importa se a história é cômica, dramática
ou trágica.
A dança utiliza-se da
música e das expressões propiciadas pela “mímica”.
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