quinta-feira, 18 de julho de 2013
Refletir...
"Se
tiveres paciência num momento de raiva, cem dias de pesar evitarás." (Provérbio
Chinês)
Língua afiada...
PEGADINHA
GRAMATICAL
O
não como prefixo: com hífen ou sem hífen?
O
não como prefixo, antes grafado com hífen, mediante a nova reforma ortográfica
passou a ser grafado sem hífen.
Uma
das mudanças advindas da nova reforma ortográfica diz respeito ao hífen, mais
precisamente quanto ao uso do “não-” como prefixo.
Muitas
são as palavras existentes na nossa língua portuguesa formadas por prefixos
cujos sentidos são atribuídos a vários aspectos, dentre eles o de negação.
Dessa forma, temos vocábulos como: desleal, incompreensível, incompatível,
inútil, desfavorável, etc. Constatamos que os prefixos “-des” e “-in” se
encarregaram de atribuir às palavras o sentido em questão.
Sabemos
também que há outras palavras, ainda que não formadas pelo mesmo prefixo, mas
que carregam em si a mesma carga semântica. Exemplos como “não-verbal”,
“não-concluído”, “não-poluente” etc., revelam que os prefixos antes
ressaltados não lhes caberiam, haja vista que soaria um tanto quanto estranho
dizermos “inverbal”, “desverbal”, “desconcluído” e por aí vai.
Assim, diante
desse fato linguístico, temos que nos ater a duas observações importantíssimas:
a primeira delas diz respeito ao emprego do hífen, cuja presença se deve ao
fato de demarcar que o “não” foi deslocado de uma função a outra, ou seja, o
que antes atuava (e ainda continua atuando) como um adjunto adverbial, agora
faz o papel de um prefixo. Tem-se que tal ocorrência, por sinal recente, atesta
o dualismo existente entre as palavras, ou seja, o não-verbal x verbal, o
não-concluído x concluído e assim por diante.
O
outro aspecto, não menos importante, refere-se ao fato de que depois do advento
promulgado pela nova reforma ortográfica, o hífen, antes demarcado nas palavras
constituídas do “não” na qualidade de prefixo deixou de existir. Assim, o VOLP
(Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa) atesta que agora os exemplos
antes citados, assim como os demais, não trazem consigo o uso desse sinal. Ou
seja:
NÃO
VERBAL
NÃO
CONCLUÍDO
NÃO
POLUENTE...
Como
bom usuário deste vastíssimo idioma, não se esqueça de se atentar para os
muitos pressupostos que o demarcam, inclusive esse que acabamos de conferir.
http://www.brasilescola.com/gramatica/o-nao-como-prefixo-com-hifen-ou-sem-hifen.htmHistória...
Renascimento
Cultural europeu
Renascimento
Cultural europeu Botticelli foi um dos grandes pintores do século XV, com
destaque para a obra Nascimento de Vênus.
O
Renascimento Cultural foi um movimento laico (não eclesial), racional e
científico ocorrido na Europa entre os séculos XIV e XVI, que influenciou
profundamente o mundo ocidental desde então. Mas em que consistia este
movimento e por que foi tão importante?
A
importância do Renascimento se deu principalmente pelo fato de ter sido
apresentado como uma ruptura com o mundo medieval que estava agonizando na
Europa, pautando suas características na cultura greco-romana da Antiguidade
Clássica. Dessa forma, o Renascimento foi uma ruptura com a Idade Média, mas
que dependeu do trabalho de muitos eruditos deste período para florescer, devido
ao trabalho de preservação e reprodução das obras dos pensadores da
Antiguidade.
Em
contraste com a Idade Média, que produziu uma cultura profundamente religiosa,
o Renascimento tinha como elemento central o Humanismo, que valorizava o ser
humano, a criação privilegiada de Deus. Dessa forma, o Renascimento pregava o
antropocentrismo, que consistia em entender o universo tendo o homem como seu
centro, e não mais Deus, como pregado pelo teocentrismo medieval. Frente a esse
entendimento do mundo, o homem deveria usar sua razão para conhecer a natureza
e as demais coisas existentes. A razão seria ainda um dom de Deus, que
aproximava o homem dele através da criatividade e da genialidade, assemelhando
as capacidades de ambos, já que Deus criou o homem, o homem poderia criar uma
infinidade de coisas.
O
Renascimento se desenvolveu primeiramente em algumas cidades italianas,
propagando-se posteriormente para o resto da Europa, esse movimento se
desenvolveu em várias áreas do conhecimento. Na ciência, destacaram-se Nicolau
Copérnico (1473-1543), Giordano Bruno (1548-1600) e Galileu Galilei (1564-1642)
pelo desenvolvimento da teoria heliocêntrica, cuja ideia se baseava na
centralidade do Sol no universo. Essa ideia era contrária a da igreja que
acreditava desde a Antiguidade que a Terra era o centro do universo. Essa
concepção ilustrou o renascimento científico, retirando a explicação do mundo e
da natureza das mãos da igreja, buscando explicações através de experimentos e
do uso da razão.
Na
arquitetura, destacou-se Filippo Brunelleschi, que passou a utilizar o cálculo
matemático como base de projetos de construção, retomando aspectos
arquitetônicos greco-romanos. Na área da política e da organização do Estado,
temos Nicolau Maquiavel (1469-1527), que escreveu O Príncipe, uma obra em que
ele deu orientações de como um monarca deveria governar para manter um poder
forte e centralizado. O termo maquiavélico surgiu do nome desse pensador,
apesar de hoje se referir a um aspecto negativo.
Na
Literatura, vários foram os escritores que se destacaram, como Dante Alighieri
(1265-1321) com a obra A Divina Comédia, Erasmo de Roterdã (1466-1536) com o
Elogio da Loucura, Rabelais com Gargantua e Pantagruel, William Shakespeare com
muitas peças teatrais, dentre vários outros.
Mas
a área da produção artística que mais enche os olhos dos observadores
contemporâneos são as pinturas e as esculturas produzidas no período. Pode-se
destacar Leonardo da Vinci, com uma grande variedade de atividades, sendo a
principal obra a Monalisa. Tem-se ainda Sandro Botticelli, com a genial obra
Nascimento de Vênus, em que mistura elementos pagãos e religiosos, nessa obra
sua busca pela beleza alcançou o ponto máximo. Há ainda Michelangelo
Buonarotti, que trabalhou como pintor e escultor, sobressaindo o teto que
pintou na Capela Sistina, no Vaticano, e a escultura Pietá, em que Maria tem
nos braços seu filho Jesus. Por fim, pode-se ainda falar de Piter Brueghel, que
retratava temas do cotidiano da sociedade, incluindo festas populares e os
homens do povo, como é possível ver na tela Dança dos Camponeses, de 1568.
Viva a sabedoria...
Conhecimento
Árvore
do conhecimento - O motivo que levou o homem a ser expulso do paraíso.
Desde
seus primórdios, a Filosofia se ocupou do problema do conhecimento. Os
primeiros filósofos na Grécia que questionaram sobre o mundo (cosmos), sobre o
homem, a natureza e etc., tentaram encontrar a verdade em um princípio único
(arché) que abarcasse toda a realidade, isto é, sobre o Ser.
Confiantes
de que somos seres capazes de conhecer o universo e sua estrutura, os gregos se
perguntavam como era possível o erro, a falsidade e a ilusão, já que não era
possível falar sobre o Não Ser e sim somente sobre o Ser. Foi preciso, pois,
estabelecer a diferenciação entre o mero opinar e o conhecer verdadeiro, entre
o que percebemos pelos sentidos e aquilo que compreendemos pelo pensamento,
raciocínio ou reflexão, estabelecendo, assim, graus de conhecimento e até mesmo
uma hierarquia entre eles. Isso porque o conhecimento não era entendido como a
mera apreensão particular de objetos (pois isso seria conhecimento de algo),
mas pretendido como o modo universal de apreensão (não o conhecimento de várias
coisas, mas o que é realmente o conhecer).
Com
o advento do cristianismo, a verdade que os homens poderiam conhecer estava
sujeita à autoridade da fé revelada. Na concepção cristã, que vê o homem como
um degenerado do paraíso, sua salvação depende de Deus e não da sua mera
vontade e só através da fé o homem poderia compreender o mundo e a si mesmo,
alcançando, assim, a verdade. O homem, tido como um duplo corpo/alma, tem
acesso a duas realidades, uma temporal e finita (corpo) e a outra eterna e
semelhante ao divino (alma) pela qual poder-se-ia chegar à verdade e à
salvação. A fé auxilia a razão para que não sofra desvios por conta da vontade
e liberdade de uma alma encerrada em um corpo.
Mas
foi somente com a Modernidade que a questão do conhecimento foi devidamente
sistematizada. Retomando os antigos, a Filosofia procurou não só saber quantos
conhecimentos existiam nem de quantos objetos, mas questionar a sua
possibilidade e condições de realização. Eis as perspectivas mais adotadas
nesse período:
•
Ceticismo – posição filosófica que afirma a impossibilidade do homem conhecer
seja qual for o objeto, negando a verdade do saber e que tudo em que
acreditamos não passa de hábitos. (Hume);
•
Dogmatismo – posição que afirma ser nossa razão portadora de capacidades inatas
para conhecer o mundo, capacidades estas independentes da experiência
sensorial. Aqui, o sujeito do conhecimento é valorizado em detrimento da
experiência sensível (Descartes, Leibniz);
•
Empirismo – doutrina que nega a existência de ideias em nossa mente antes de
qualquer experiência. Além disso, afirma que tudo que conhecemos tem origem nos
dados dos sentidos. Nessa filosofia o objeto determina por suas características
o conhecimento do sujeito (Hobbes, Locke);
•
Criticismo – posição que visa ao mesmo tempo criticar as anteriores, porém
sintetizando-as. Desenvolvida pelo filósofo alemão Immanuel Kant, visa mostrar
as condições de possibilidades que um sujeito tem para conhecer um objeto. Para
Kant, não podemos conhecer os objetos em si mesmos, mas somente representá-los
segundo formas a priori de apreensão da nossa sensibilidade (tempo e espaço).
Significa dizer que conhecemos o real não em si, mas como podemos organizá-lo e
apreendê-lo segundo modelos esquemáticos próprio do nosso intelecto.
Todo
esse desenvolvimento dos filósofos modernos culminou com o debate contemporâneo
sobre o conhecer. Até aqui, percebe-se que o conhecimento necessitava de provas
e demonstrações racionais tendo um correspondente na realidade que seguisse
leis como causalidade, reversibilidade, publicidade etc.
Hoje, a ciência cada
dia mais especializada se preocupa não em provar uma teoria, mas refutá-la ou
falseá-la, pois os critérios de cientificidade dependem da ação do homem ao
construir seu mundo e não mais desvendar as leis ocultas da natureza, já que em
todos os períodos da história esses critérios são elaborados segundo paradigmas
vigentes que influenciam nossa visão de mundo.
http://www.brasilescola.com/filosofia/conhecimento.htmArte...
Arte
e História
As
relações entre História e Arte permitem outras formas de compreensão do homem.
Ao
longo do tempo, percebemos que a existência do homem não se limita à simples
obtenção dos meios que garantem a sua sobrevivência material. Visitando uma
expressiva gama de civilizações, percebemos que existem importantes
manifestações humanas que tentaram falar de coisas que visivelmente extrapolam
a satisfação de necessidades imediatas. Em geral, vemos por de trás desses
eventos uma clara tentativa de expressar um modo de se encarar a vida e o
mundo.
Paulatinamente,
essa miríade de expressões passou a ser reconhecida como sendo “arte”. Para
muitos, este conceito abraça toda e qualquer manifestação que pretenda ou
permita nos revelar a forma do homem encarar o mundo que o cerca. Contudo, o
lugar ocupado pela arte pode ser bastante difuso e nem sempre cumpre as mesmas
funções para diferentes culturas. Não por acaso, sabemos que, entre alguns
povos, o campo da expressão artística esteve atrelado a questões políticas ou
religiosas.
Na
opinião de alguns estudiosos desse assunto, o campo artístico nos revela os
valores, costumes, crenças e modos de agir de um povo. Ao detectar um conjunto
de evidências perceptíveis na obra, o intérprete da arte se esforça na tarefa
de relacionar estes vestígios com algum traço do período em que foi concebida.
A partir dessa ação, a arte passa a ser interpretada com um olhar histórico,
que se empenha em decifrar aquilo que o artista disse através da obra.
Com
isso, podemos concluir que a arte é um mero reflexo do tempo em que o artista
vive? Esse tipo de conclusão é possível, mas não podemos acabar vendo a arte
como uma manifestação presa aos valores de um tempo. Em outras palavras, é
complicado simplesmente acreditar que a arte do século XVI tem somente a função
de exprimir aquilo que a sociedade desse mesmo século pensava. Sem dúvida, o
estudo histórico do campo artístico é bem mais amplo e complexo do que essa
mera relação.
Estudando
a História da Arte, o pesquisador ou estudante irá perceber que uma
manifestação de clara evidência “artística” pode não ser encarada como tal pelo
seu autor ou sociedade em que surge. Além disso, ao estabelecermos um olhar
atento à obra de um único artista, podemos reconhecer que os seus trabalhos não
só refletem o tempo em que viveu, mas também demonstram a sua relação
particular, o diálogo singular que estabeleceu com seu tempo.
Atualmente,
o olhar histórico sobre a arte vem sendo acrescido de outras questões bastante
interessantes. A apropriação da obra pelo público, os meios de difusão do
conteúdo artístico e o intercâmbio entre diferentes manifestações integram os
novos caminhos que hoje englobam esse significativo campo de conhecimento. Sem
dúvida, ao perceber tantas perspectivas, temos a garantia de que as
possibilidades de se enxergar a arte ou uma única obra pode conceber variados
sentidos.
http://www.brasilescola.com/artes/a-arte-na-historia.htmEntendendo...
O
que é cidadania?
No
Brasil ainda há muito que fazer em relação à questão da cidadania. Por exemplo
acabar com a violência.
No
decorrer da história da humanidade surgiram diversos entendimentos de cidadania
em diferentes momentos – Grécia e Roma da Idade Antiga e Europa da Idade Média.
Contudo, o conceito de cidadania como conhecemos hoje, insere-se no contexto do
surgimento da Modernidade e da estruturação do Estado-Nação.
O
termo cidadania tem origem etimológica no latim civitas, que significa
"cidade". Estabelece um estatuto de pertencimento de um indivíduo a
uma comunidade politicamente articulada – um país – e que lhe atribui um
conjunto de direitos e obrigações, sob vigência de uma constituição. Ao
contrário dos direitos humanos – que tendem à universalidade dos direitos do
ser humano na sua dignidade –, a cidadania moderna, embora influenciada por
aquelas concepções mais antigas, possui um caráter próprio e possui duas
categorias: formal e substantiva.
A
cidadania formal é, conforme o direito internacional, indicativo de
nacionalidade, de pertencimento a um Estado-Nação, por exemplo, uma pessoa
portadora da cidadania brasileira. Em segundo lugar, na ciência política e
sociologia o termo adquire sentido mais amplo, a cidadania substantiva é
definida como a posse de direitos civis, políticos e sociais. Essa última forma
de cidadania é a que nos interessa.
A
compreensão e ampliação da cidadania substantiva ocorrem a partir do estudo
clássico de T.H. Marshall – Cidadania e classe social, de 1950 – que descreve a
extensão dos direitos civis, políticos e sociais para toda a população de uma
nação. Esses direitos tomaram corpo com o fim da 2ª Guerra Mundial, após 1945,
com aumento substancial dos direitos sociais – com a criação do Estado de
Bem-Estar Social (Welfare State) – estabelecendo princípios mais coletivistas e
igualitários. Os movimentos sociais e a efetiva participação da população em
geral foram fundamentais para que houvesse uma ampliação significativa dos
direitos políticos, sociais e civis alçando um nível geral suficiente de
bem-estar econômico, lazer, educação e político.
A
cidadania esteve e está em permanente construção; é um referencial de conquista
da humanidade, através daqueles que sempre buscam mais direitos, maior
liberdade, melhores garantias individuais e coletivas, e não se conformando
frente às dominações, seja do próprio Estado ou de outras instituições.
No
Brasil ainda há muito que fazer em relação à questão da cidadania, apesar das
extraordinárias conquistas dos direitos após o fim do regime militar
(1964-1985). Mesmo assim, a cidadania está muito distante de muitos
brasileiros, pois a conquista dos direitos políticos, sociais e civis não
consegue ocultar o drama de milhões de pessoas em situação de miséria, altos
índices de desemprego, da taxa significativa de analfabetos e semianalfabetos,
sem falar do drama nacional das vítimas da violência particular e oficial.
Conforme
sustenta o historiador José Murilo de Carvalho, no Brasil a trajetória dos
direitos seguiu lógica inversa daquela descrita por T.H. Marshall. Primeiro
“vieram os direitos sociais, implantados em período de supressão dos direitos
políticos e de redução dos direitos civis por um ditador que se tornou popular
(Getúlio Vargas). Depois vieram os direitos políticos... a expansão do direito
do voto deu-se em outro período ditatorial, em que os órgãos de repressão
política foram transformados em peça decorativa do regime [militar]... A
pirâmide dos direitos [no Brasil] foi colocada de cabeça para baixo”.1
Nos
países ocidentais, a cidadania moderna se constituiu por etapas. T. H. Marshall
afirma que a cidadania só é plena se dotada de todos os três tipos de direito:
1.
Civil: direitos inerentes à liberdade individual, liberdade de expressão e de
pensamento; direito de propriedade e de conclusão de contratos; direito à
justiça; que foi instituída no século 18;
2.
Política: direito de participação no exercício do poder político, como eleito
ou eleitor, no conjunto das instituições de autoridade pública, constituída no
século 19;
3.
Social: conjunto de direitos relativos ao bem-estar econômico e social, desde a
segurança até ao direito de partilhar do nível de vida, segundo os padrões
prevalecentes na sociedade, que são conquistas do século 20.
http://www.brasilescola.com/sociologia/cidadania-ou-estadania.htm
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