sábado, 20 de julho de 2013

De novo...

Aposentado é atacado por quatro cachorros em Campina Grande
Idoso ficou ferido após ser mordido por uma cadela pit bull.
Dona do animal disse que o aposentado costumava provocar a cadela.
Um aposentado de 83 anos de idade ficou ferido após ser atacado por quatro cachorros na tarde desta sexta-feira (19) em Campina Grande. O ataque aconteceu na Vila Cabral de Santa Terezinha e o idoso teve ferimentos no braço e na perna. Um dos animais era uma cadela da raça da raça pit bull.
De acordo com a mulher do aposentado ele tinha saído de casa para comprar cigarros, quando voltava foi atacado pelos animais que estavam soltos na rua e foi mordido no braço e na perna, em seguida ele foi socorrido por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado para o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande.
“Ele estava com um pau na mão e ainda tentou se defender, mas a sorte foi que uns meninos estavam ali e afastaram os cachorros, foram quatro cachorros, três pequenos e o Pitbull, os outros foram também, mas o que mordeu mesmo foi o pit bull”, disse Inês de Freitas, esposa do aposentado.
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Já a dona da cadela, a dona de casa Socorro Marques, afirmou que essa teria sido a primeira vez que o animal apresentou comportamento agressivo e que o aposentado costumava bater na cabeça da pit bull para contrariá-la.
“Todo mundo via, ele aqui chegava no portão e batia na cabeça dela, eu vinha e fechava a tranca de cima porque eu tinha medo dela conseguir sair. Se ela quisesse morder mesmo ela não tinha feito só aquilo”, justificou Socorro Marques.
A veterinária Fabiana Candelária explicou que os cães da raça pit bull só atacam quando se sentem ameaçados ou quando são provocados.
“Se a pessoa fica instigando o animal, provocando o animal, ele não esquece e quando tiver oportunidade ele vai atacar, isso é muito comum acontecer inclusive com outros cães”, disse. A veterinária alertou ainda para a importância da pessoa atacada procurar imediatamente um hospital e tomar vacinas adequadas, para prevenir doenças como a raiva. O aposentado já recebeu alta hospitalar e passa bem.
http://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2013/07/aposentado-e-atacado-por-quatro-cachorros-em-campina-grande.html

Outro descalabro...

Conselho Federal de Medicina desiste de dialogar com governo
Reprodução
O Conselho Federal de Medicina decidiu se retirar de todas as comissões e grupos de discussão gerenciados pelo governo federal sobre temas ligados à classe médica. O anúncio ocorre no mesmo dia em que a Federação Nacional dos Médicos informou sua saída dos colegiados federais.

A categoria se diz sido traída pelo Executivo em razão dos vetos parciais da presidente Dilma à Lei do Ato Médico. Os representantes dos médicos também se incomodaram com a publicação, na semana passada, medida provisória que criou o programa Mais Médicos.

Em nota conjunta, o Conselho Federal de Medicina, a Federação Nacional dos Médicos, a Associação Médica Brasileira e a Associação Nacional dos Médicos Residentes anunciaram o afastamento de órgãos ligados à saúde e à educação, como a Comissão Nacional de Residência Médica e o Grupo de Trabalho para a Criação da Carreira de Estado e o Conselho Nacional de Saúde.

Leia a nota conjunta emitida pelas entidades médicas

"NOTA DAS ENTIDADES MÉDICAS A SOCIEDADE"
Anúncio de retirada de representantes de Comissões do Governo

DIÁLOGO ROMPIDO
Brasília, 19 de julho de 2013
Ao editar de forma unilateral e autoritária medidas paliativas que afetam a qualidade dos serviços públicos de Saúde e o exercício da Medicina no país, o Governo Federal rompeu o diálogo com as entidades médicas, que, desde 2011, buscavam insistentemente o consenso, sempre apresentando propostas para a interiorização da assistência.
As entidades médicas participaram de inúmeras reuniões nos Ministérios da Saúde e da Educação, assim como de encontro com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto. Em todas as oportunidades, mostraram-se dispostas a ouvir os argumentos e posicionaram-se com sugestões concretas para levar o atendimento aos municípios do interior.
Entre as soluções encaminhadas, encontram-se a criação de uma carreira de Estado para o médico e outros profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS), a implantação de um Programa de Interiorização do Médico Brasileiro (com garantia efetivas de condições de trabalho e supervisão) e vinda de médicos estrangeiros aprovados no exame de validação de diplomas (Revalida) para atuar em áreas de difícil acesso e provimento.
A forma indiferente como as propostas foram tratadas e os constantes ataques aos médicos e suas entidades, transferindo-lhes a responsabilidade pela crise da assistência, que se deve à falta de investimentos, má gestão e corrupção, sinalizaram que o Governo não tem interesse em dialogar ou elaborar soluções com a participação dos médicos e outros setores da sociedade.
Diante desse quadro, as entidades médicas nacionais anunciam o seu afastamento de Câmaras e Comissões em nível governamental nas áreas de Saúde e da Educação, onde mantêm representantes, como a Comissão Nacional de Residência Médica (CNMR), o Grupo de Trabalho para a Criação da Carreira de Estado e o Conselho Nacional de Saúde (CNS). A decisão decorre de deliberação tomada por reunião ampliada, com a participação de lideranças de mais de 100 entidades da categoria, realizada, em Brasília, na quarta-feira (17).
A AMB, ANMR, CFM e Fenam – bem como todas as entidades médicas regionais e filiadas - continuarão sua atuação junto aos médicos, aos pacientes, aos parlamentares e à sociedade em geral para não permitir a destruição da Medicina brasileira e a desassistência da população.

ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA/ ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS RESIDENTES/ CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA/ FEDERAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS"

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Só rindo...



Refletir...

"Se tiveres paciência num momento de raiva, cem dias de pesar evitarás." (Provérbio Chinês)

Língua afiada...

PEGADINHA GRAMATICAL
O não como prefixo: com hífen ou sem hífen?
O não como prefixo, antes grafado com hífen, mediante a nova reforma ortográfica passou a ser grafado sem hífen.
  
Uma das mudanças advindas da nova reforma ortográfica diz respeito ao hífen, mais precisamente quanto ao uso do “não-” como prefixo.


Muitas são as palavras existentes na nossa língua portuguesa formadas por prefixos cujos sentidos são atribuídos a vários aspectos, dentre eles o de negação. Dessa forma, temos vocábulos como: desleal, incompreensível, incompatível, inútil, desfavorável, etc. Constatamos que os prefixos “-des” e “-in” se encarregaram de atribuir às palavras o sentido em questão.

Sabemos também que há outras palavras, ainda que não formadas pelo mesmo prefixo, mas que carregam em si a mesma carga semântica. Exemplos como “não-verbal”, “não-concluído”, “não-poluente” etc., revelam que os prefixos antes ressaltados não lhes caberiam, haja vista que soaria um tanto quanto estranho dizermos “inverbal”, “desverbal”, “desconcluído” e por aí vai. 

Assim, diante desse fato linguístico, temos que nos ater a duas observações importantíssimas: a primeira delas diz respeito ao emprego do hífen, cuja presença se deve ao fato de demarcar que o “não” foi deslocado de uma função a outra, ou seja, o que antes atuava (e ainda continua atuando) como um adjunto adverbial, agora faz o papel de um prefixo. Tem-se que tal ocorrência, por sinal recente, atesta o dualismo existente entre as palavras, ou seja, o não-verbal x verbal, o não-concluído x concluído e assim por diante.

O outro aspecto, não menos importante, refere-se ao fato de que depois do advento promulgado pela nova reforma ortográfica, o hífen, antes demarcado nas palavras constituídas do “não” na qualidade de prefixo deixou de existir. Assim, o VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa) atesta que agora os exemplos antes citados, assim como os demais, não trazem consigo o uso desse sinal. Ou seja:

NÃO VERBAL

NÃO CONCLUÍDO

NÃO POLUENTE...

Como bom usuário deste vastíssimo idioma, não se esqueça de se atentar para os muitos pressupostos que o demarcam, inclusive esse que acabamos de conferir.
http://www.brasilescola.com/gramatica/o-nao-como-prefixo-com-hifen-ou-sem-hifen.htm

História...

Renascimento Cultural europeu
Renascimento Cultural europeu Botticelli foi um dos grandes pintores do século XV, com destaque para a obra Nascimento de Vênus.
O Renascimento Cultural foi um movimento laico (não eclesial), racional e científico ocorrido na Europa entre os séculos XIV e XVI, que influenciou profundamente o mundo ocidental desde então. Mas em que consistia este movimento e por que foi tão importante?

A importância do Renascimento se deu principalmente pelo fato de ter sido apresentado como uma ruptura com o mundo medieval que estava agonizando na Europa, pautando suas características na cultura greco-romana da Antiguidade Clássica. Dessa forma, o Renascimento foi uma ruptura com a Idade Média, mas que dependeu do trabalho de muitos eruditos deste período para florescer, devido ao trabalho de preservação e reprodução das obras dos pensadores da Antiguidade.

Em contraste com a Idade Média, que produziu uma cultura profundamente religiosa, o Renascimento tinha como elemento central o Humanismo, que valorizava o ser humano, a criação privilegiada de Deus. Dessa forma, o Renascimento pregava o antropocentrismo, que consistia em entender o universo tendo o homem como seu centro, e não mais Deus, como pregado pelo teocentrismo medieval. Frente a esse entendimento do mundo, o homem deveria usar sua razão para conhecer a natureza e as demais coisas existentes. A razão seria ainda um dom de Deus, que aproximava o homem dele através da criatividade e da genialidade, assemelhando as capacidades de ambos, já que Deus criou o homem, o homem poderia criar uma infinidade de coisas.

O Renascimento se desenvolveu primeiramente em algumas cidades italianas, propagando-se posteriormente para o resto da Europa, esse movimento se desenvolveu em várias áreas do conhecimento. Na ciência, destacaram-se Nicolau Copérnico (1473-1543), Giordano Bruno (1548-1600) e Galileu Galilei (1564-1642) pelo desenvolvimento da teoria heliocêntrica, cuja ideia se baseava na centralidade do Sol no universo. Essa ideia era contrária a da igreja que acreditava desde a Antiguidade que a Terra era o centro do universo. Essa concepção ilustrou o renascimento científico, retirando a explicação do mundo e da natureza das mãos da igreja, buscando explicações através de experimentos e do uso da razão.

Na arquitetura, destacou-se Filippo Brunelleschi, que passou a utilizar o cálculo matemático como base de projetos de construção, retomando aspectos arquitetônicos greco-romanos. Na área da política e da organização do Estado, temos Nicolau Maquiavel (1469-1527), que escreveu O Príncipe, uma obra em que ele deu orientações de como um monarca deveria governar para manter um poder forte e centralizado. O termo maquiavélico surgiu do nome desse pensador, apesar de hoje se referir a um aspecto negativo.

Na Literatura, vários foram os escritores que se destacaram, como Dante Alighieri (1265-1321) com a obra A Divina Comédia, Erasmo de Roterdã (1466-1536) com o Elogio da Loucura, Rabelais com Gargantua e Pantagruel, William Shakespeare com muitas peças teatrais, dentre vários outros.

Mas a área da produção artística que mais enche os olhos dos observadores contemporâneos são as pinturas e as esculturas produzidas no período. Pode-se destacar Leonardo da Vinci, com uma grande variedade de atividades, sendo a principal obra a Monalisa. Tem-se ainda Sandro Botticelli, com a genial obra Nascimento de Vênus, em que mistura elementos pagãos e religiosos, nessa obra sua busca pela beleza alcançou o ponto máximo. Há ainda Michelangelo Buonarotti, que trabalhou como pintor e escultor, sobressaindo o teto que pintou na Capela Sistina, no Vaticano, e a escultura Pietá, em que Maria tem nos braços seu filho Jesus. Por fim, pode-se ainda falar de Piter Brueghel, que retratava temas do cotidiano da sociedade, incluindo festas populares e os homens do povo, como é possível ver na tela Dança dos Camponeses, de 1568.

Viva a sabedoria...

Conhecimento

Árvore do conhecimento - O motivo que levou o homem a ser expulso do paraíso.

Desde seus primórdios, a Filosofia se ocupou do problema do conhecimento. Os primeiros filósofos na Grécia que questionaram sobre o mundo (cosmos), sobre o homem, a natureza e etc., tentaram encontrar a verdade em um princípio único (arché) que abarcasse toda a realidade, isto é, sobre o Ser.

Confiantes de que somos seres capazes de conhecer o universo e sua estrutura, os gregos se perguntavam como era possível o erro, a falsidade e a ilusão, já que não era possível falar sobre o Não Ser e sim somente sobre o Ser. Foi preciso, pois, estabelecer a diferenciação entre o mero opinar e o conhecer verdadeiro, entre o que percebemos pelos sentidos e aquilo que compreendemos pelo pensamento, raciocínio ou reflexão, estabelecendo, assim, graus de conhecimento e até mesmo uma hierarquia entre eles. Isso porque o conhecimento não era entendido como a mera apreensão particular de objetos (pois isso seria conhecimento de algo), mas pretendido como o modo universal de apreensão (não o conhecimento de várias coisas, mas o que é realmente o conhecer).

Com o advento do cristianismo, a verdade que os homens poderiam conhecer estava sujeita à autoridade da fé revelada. Na concepção cristã, que vê o homem como um degenerado do paraíso, sua salvação depende de Deus e não da sua mera vontade e só através da fé o homem poderia compreender o mundo e a si mesmo, alcançando, assim, a verdade. O homem, tido como um duplo corpo/alma, tem acesso a duas realidades, uma temporal e finita (corpo) e a outra eterna e semelhante ao divino (alma) pela qual poder-se-ia chegar à verdade e à salvação. A fé auxilia a razão para que não sofra desvios por conta da vontade e liberdade de uma alma encerrada em um corpo.

Mas foi somente com a Modernidade que a questão do conhecimento foi devidamente sistematizada. Retomando os antigos, a Filosofia procurou não só saber quantos conhecimentos existiam nem de quantos objetos, mas questionar a sua possibilidade e condições de realização. Eis as perspectivas mais adotadas nesse período:

• Ceticismo – posição filosófica que afirma a impossibilidade do homem conhecer seja qual for o objeto, negando a verdade do saber e que tudo em que acreditamos não passa de hábitos. (Hume);

• Dogmatismo – posição que afirma ser nossa razão portadora de capacidades inatas para conhecer o mundo, capacidades estas independentes da experiência sensorial. Aqui, o sujeito do conhecimento é valorizado em detrimento da experiência sensível (Descartes, Leibniz);

• Empirismo – doutrina que nega a existência de ideias em nossa mente antes de qualquer experiência. Além disso, afirma que tudo que conhecemos tem origem nos dados dos sentidos. Nessa filosofia o objeto determina por suas características o conhecimento do sujeito (Hobbes, Locke);

• Criticismo – posição que visa ao mesmo tempo criticar as anteriores, porém sintetizando-as. Desenvolvida pelo filósofo alemão Immanuel Kant, visa mostrar as condições de possibilidades que um sujeito tem para conhecer um objeto. Para Kant, não podemos conhecer os objetos em si mesmos, mas somente representá-los segundo formas a priori de apreensão da nossa sensibilidade (tempo e espaço). Significa dizer que conhecemos o real não em si, mas como podemos organizá-lo e apreendê-lo segundo modelos esquemáticos próprio do nosso intelecto.

Todo esse desenvolvimento dos filósofos modernos culminou com o debate contemporâneo sobre o conhecer. Até aqui, percebe-se que o conhecimento necessitava de provas e demonstrações racionais tendo um correspondente na realidade que seguisse leis como causalidade, reversibilidade, publicidade etc. 

Hoje, a ciência cada dia mais especializada se preocupa não em provar uma teoria, mas refutá-la ou falseá-la, pois os critérios de cientificidade dependem da ação do homem ao construir seu mundo e não mais desvendar as leis ocultas da natureza, já que em todos os períodos da história esses critérios são elaborados segundo paradigmas vigentes que influenciam nossa visão de mundo.
http://www.brasilescola.com/filosofia/conhecimento.htm

Mais uma etapa superada...