quinta-feira, 25 de julho de 2013

Entendendo...

O que são recursos produtivos?
Os recursos produtivos, ou fatores de produção, correspondem aos elementos utilizados nos processos produtivos de todos os tipos de bens necessários à vida material.

Para Marx, a força de trabalho é vista como recurso produtivo.

Segundo os manuais de economia, os chamados recursos produtivos (ou fatores de produção) são elementos utilizados nos processos produtivos de todos os tipos de bens (mercadorias) necessários à nossa vida material. Dessa forma, referem-se aos chamados insumos (como o trabalho, a matéria-prima e o capital). 

Para Karl Marx, pensador do século XIX que produziu uma das mais importantes críticas à estrutura da sociedade capitalista, os recursos produtivos estariam divididos da seguinte forma no contexto de uma sociedade de classes: aos proletários (trabalhadores, operários) caberia o trabalho (recurso de pouco valor), isto é, sua força de trabalho é vista como recurso produtivo; enquanto que os meios de produção, como a fábrica, a máquina e o capital (recursos mais valiosos), estariam exclusivamente sobre o poder de uma classe dominante, a classe burguesa.

Assim, em linhas gerais, os principais recursos produtivos estão entre: trabalho, terra, matéria-prima, capital e capacidade de produção. Ao se iniciar pela questão da terra enquanto fator de produção, de maneira geral refere-se aos recursos naturais que dela podem ser extraídos. Logo, da terra dependem certas atividades, como extração de minérios (minério de ferro, cobre, estanho, ouro, prata, etc.), extração de petróleo, além é claro das mais diversas culturas agrícolas e da própria construção civil. 

Ou seja, enquanto insumo, ora a terra fornece matérias-primas naturais (petróleo e ferro, por exemplo) que apenas são extraídas pelo homem, ora ela contribui com seus nutrientes às plantações, sem se falar de sua necessidade física para a construção de casas, prédios, fábricas e outros empreendimentos. Daí seu valor econômico ser um dos maiores em termos de recursos produtivos. Logo, independente da natureza do ramo de atividade que tem a terra como meio de produção, vale dizer que os recursos provenientes são recursos escassos.

Outro fator de produção fundamental e que certamente sofreu e sofre transformações ao longo da história é o trabalho: esforço humano, físico ou mental (intelectual) para a produção de bens e serviços. Obviamente, enquanto fator de produção, o trabalho dispensa maiores explicações, pois, a despeito de estar entre os recursos produtivos de menor valor econômico, é certamente protagonista de qualquer modelo de produção. 

Afinal, é por meio do trabalho que o homem interage e transforma seu meio e a natureza (e, através de técnicas, obtém o que necessita para sua vida material). Seja no campo, colhendo frutos, seja na cidade, no chão da fábrica, o trabalhador está presente com sua força de trabalho, em maior ou menor grau de especialização.

Como já citado, o próprio capital é um recurso produtivo, ou seja, um insumo necessário. O capital em si não se refere apenas à ideia de dinheiro corrente, mas a bens fabricados pelo homem para a produção de outros bens. É o que a economia chama de bens de capital, a exemplo de máquinas, tecnologia, ferramentas, computadores, estradas de ferro, portos, fábricas, etc. 

Segundo Nogami e Passos (2005, p. 13), tais instrumentos, entretanto, devem ser considerados como capital financeiro e não constituem riqueza, mas sim direito a ela. Não haverá aumento de riqueza na sociedade se esses direitos de papel (como próprio dinheiro, certificados, etc.) aumentarem sem que ocorra aumento correspondente de bens de capital (edifícios, equipamento, estoques, etc.). Finalmente, e não menos importante, mas muito ligado a esse último recurso apresentado, está a capacidade empresarial: refere-se à capacidade e à função do empresário no processo de produção, pois ele é quem organiza os demais recursos produtivos, investe, corre riscos e lucra, lançando mão de seus recursos financeiros, capacidade administrativa e empreendedora.

De fato, para o funcionamento do capitalismo, o investimento de capital pela classe burguesa (usando aqui uma terminologia de Marx e não o sentido pejorativo que a palavra adquiriu ao longo do tempo) em recursos produtivos ou fatores de produção é uma condição sine qua non, ou seja, sem a qual esse tipo de produção não se sustentaria. 

Mas uma observação deve ser feita enquanto ponderação acerca do capitalismo: a geração da pobreza, da exploração dos mais fracos, da desigualdade social consequente da má distribuição de renda e tantos outros problemas sociais são consequência direta do modo de produção capitalista. Dessa forma, um dos desafios contemporâneos está na tentativa de equacionar formas e caminhos para a promoção do crescimento econômico concomitantemente ao desenvolvimento social e também sustentável (do ponto de vista ambiental). 

Além disso, dentre os fatores de produção apresentados é certamente o trabalho, dado o aspecto social envolvido, que deve assumir a dianteira das preocupações de todos, pois ao trabalhador devem ser asseguradas, minimamente, boas condições de salário e de desempenho de suas funções no processo produtivo.

Curioso...

Mitos e verdades sobre a Acne

Acne: espremer não é o melhor remédio.

Mitos surgem como resposta aos dizeres populares que se difundem e se tornam muito conhecidos. Como se sabe, um mito não se refere a uma verdade propriamente dita, e até se tornam obstáculo para a aceitação de hipóteses fundamentadas em estudos.

Um grande número de mitos populares está relacionado com o aparecimento da Acne (doença inflamatória da pele identificada por erupções na mesma). Veja agora o que é verdade ou não quando o assunto é Dermatologia.

*Estes dados se baseiam em estudos já realizados sobre as causas do aparecimento de Acnes.

Atenção! Antes de se submeter a algum tratamento, consulte seu dermatologista para uma análise de seu tipo de pele e quais os precedentes que levaram ao aparecimento da infecção.

Piada...

Casados ha 30 anos, eles estavam visitando os lugares onde haviam estado durante a lua-de-mel. Ao passar por uma fazenda ele vem uma cerca alta margeando a estrada. A mulher diz: - Querido, vamos fazer como ha 30 anos. O sujeito para o carro. A mulher se reclina sobre a cerca e eles fazem amor como nunca. De volta ao carro o marido diz: - Querida, você nunca se mexeu deste jeito ha trinta anos ou em qualquer outra época! - É que há trinta anos - responde a mulher - a cerca não era eletrificada.

Devaneio...

Poesia: Paulo Leminski

“words set to music” (Dante
via Pound), “uma viagem ao
desconhecido” (Maiakóvski), “cernes
e medulas” (Ezra Pound), “a fala do
infalável” (Goethe), “linguagem
voltada para a sua própria
materialidade” (Jakobson),
“permanente hesitação entre som e
sentido” (Paul Valery), “fundação do
ser mediante a palavra” (Heidegger),
“a religião original da humanidade”
(Novalis), “as melhores palavras na
melhor ordem” (Coleridge), “emoção
relembrada na tranquilidade”
(Wordsworth), “ciência e paixão”
(Alfred de Vigny), “se faz com
palavras, não com ideias” (Mallarmé),
“música que se faz com ideias”
(Ricardo Reis/Fernando Pessoa), “um
fingimento deveras” (Fernando
Pessoa), “criticismo of life” (Mathew
Arnold), “palavra-coisa” (Sartre),
“linguagem em estado de pureza
selvagem” (Octavio Paz), “poetry is to
inspire” (Bob Dylan), “design de
linguagem” (Décio Pignatari), “lo
impossible hecho possible” (Garcia
Lorca), “aquilo que se perde na
tradução (Robert Frost), “a liberdade
da minha linguagem” (Paulo Leminski)…
http://www.revistabula.com/385-15-melhores-poemas-de-paulo-leminski/

Opção...

Virgem depois dos 30: os homens se assustam
Religião, timidez e convicção podem prorrogar a primeira relação sexual de uma mulher; Especialistas comentam os diferentes casos de virgindade tardia.

Nem mito, nem tabu. A virgindade tardia pode ser desencadeada por uma série de fatores. Dentre eles, a convicção. A venezuelana Vivian Sleiman, de 32 anos, autora do livro “Virgen a los Trienta” (em tradução livre, “Virgem aos Trinta Anos”), se sente bastante à vontade com seu status. “Eu nunca planejei continuar virgem até os 30 anos. Mas sentia que a maioria dos homens queria sexo e eu, amor, minha única razão para permanecer nesta condição”, confessa Vivian. “Ser virgem não me torna melhor ou pior.”

Autora do livro 'Virgem aos Trinta Anos', Vivian Sleiman espera seu príncipe encantado para a primeira relação sexual. 

Morena, alta e com medidas invejáveis, ela já foi aspirante à Miss Venezuela, e coleciona namorados famosos. Todos eles sapos em sua opinião. “É claro que eu acredito em príncipe encantado. Não aquele da fantasia, falo de um homem da vida real. Não somos perfeitos e não espero de ninguém perfeição”, diz ela. Quando questionada sobre como lida com os mais insistentes, é categórica: “Homens sempre tiveram muito respeito por mim. Mesmo porque é a mulher que se dá o seu próprio respeito”.

“ Que a entrega não seja por uma paixão arrebatadora, e sim por amor."

Enquanto o universo não lhe envia o parceiro ideal, como ela acredita, a meditação e a espiritualidade a ajudam a ter paciência para esperar “o grande amor”. “Quando nos entregamos para a vida, somos recompensados com tudo de maravilhoso que merecemos. Não é ruim estar só, o ruim é estar com alguém e se sentir só”, continua.

Desde o lançamento de seu primeiro livro, há dois anos, Vivian segue dando palestras sobre o tema para jovens. “Falo com eles sobre promiscuidade, resgate de valores e como moldar o caráter. Faço um chamado para que não caiam em tentação, e esperem pelo amor verdadeiro. Para que a entrega não seja por uma paixão arrebatadora, e sim por amor.” Aliás, a expressão “fazer sexo” não faz o menor sentido para ela. “Prefiro ‘fazer amor’.”

Divulgação
Nãna Shara e Cláudio Brinco: casal aconselha jovens em seus ministérios sobre a importância do relacionamento em santidade.

Fantasma para os homens
Se Vivian tem o homem que quiser na hora que bem entender, o mesmo não acontece com outras mulheres. Para a publicitária Marina, de 33 anos, que prefere não se identificar, ela não perdeu a virgindade por uma questão circunstancial. Ela já chegou bem perto de ter sua primeira relação sexual, mas no último minuto, “não rolou”. “Fico com vergonha de falar que sou virgem. E quando decido contar, os homens se assustam”, diz Marina.

De acordo com a terapeuta sexual Maria Luiza Macedo de Araújo, autora do livro “Sexo e Moralidade: O prazer como Transgressão no Pensamento Católico” (Editora Eduel), homens se sentem em xeque quando pensam na responsabilidade de tirar uma virgindade cultivada por mais de 30 anos.

“Eles ficam com medo, pois não querem lidar com toda essa expectativa da mulher. É um entrave para eles”, completa a psicóloga Carolina Ambrogini, ginecologista especialista em Sexualidade Humana pela Universidade de São Paulo (USP). “E quanto mais velha a mulher fica, mais insegura se torna."


Possivelmente Marina se enquadra em um perfil de mulher mais tímida, retraída. Ou que romantiza demais a primeira relação. “Atualmente, as pessoas ficam, depois vira um rolo e então vira um namoro. As mulheres que já querem partir para um namoro sério assustam”, diz Maria Luisa. Idealizar tampouco é recomendado, pois todo mundo tem problemas e defeitos, inclusive esta mulher que está em busca do parceiro e do sexo perfeitos. “A expectativa muito alta em relação ao outro também gera uma frustração enorme”, diz Maria Luiza.

As assanhadas também podem afastar o homem em suas investidas para levá-lo para cama. Como é o caso da enfermeira Perséfoles, personagem de Fabiana Karla na novela “Amor à Vida”, da Rede Globo. “Ser atirada demais é como um dispositivo de segurança. Inconscientemente ela acaba repelindo o homem para se proteger”, explica a ginecologista e terapeuta sexual Junia Dias de Lima.

Maressa Mel: 'Estou tranquila com minhas escolhas'.

Virgem por opção
A virgindade tardia também costuma ser frequente por questões religiosas. Os evangélicos acreditam que qualquer tipo de sexo fora do casamento seja pecado. “Dizemos não ao prazer momentâneo, pois estamos aliançados em princípios eternos”, pontua Nãna Shara, cantora e líder da Igreja Celular Internacional, no Rio de Janeiro.

Ao lado do marido, o também líder Cláudio Brinco, que faz o “Culto dos Príncipes”, ela aconselha jovens em seus ministérios sobre a importância “do relacionamento em santidade”, ou seja, nada de carícias e preliminares antes do casamento. “A libido, o tesão de ir para cama é carnalmente normal. Quem diz que não está sentindo nada está mentindo. Por isso que, nesse caso, cabe a renúncia. Digo sempre aos jovens: ‘Não acenda o fogo ao qual não pode apagar’”, diz Cláudio.

A auxiliar administrativa Maressa Mel, de 26 anos, tem seguido tais instruções desde que sua puberdade aflorou. Nascida em uma família evangélica, ela conta que nunca teve um namorado. “Minha mãe teve filho com 17 anos. Ela nunca me impôs nada, mas sempre me alertou para não seguir seu exemplo”, conta ela.

Quando Maressa sai com amigas que não são evangélicas e já tiveram relações sexuais, diz que se sente “tranquila com as escolhas que fez”. E não tem pressa até que Deus coloque a pessoa certa em seu caminho. “Casar é um sonho”, revela a jovem, que frequenta a Assembleia de Deus, no Rio de Janeiro.

Fobia pede tratamento
Mulheres com fobia sexual normalmente sofreram algum abuso sexual ou violência doméstica no passado. “Elas ficam fóbicas como resposta diante de uma tentativa de avanço de um homem”, diz Junia. Esses episódios causam sérios problemas na cabeça das mulheres e são muito danosos para a sexualidade e vida prazerosa. “Nesse caso, a mulher precisa de terapia, de tratamento”, recomenda Maria Luiza.

Mas se a virgindade tardia não estiver ligada a qualquer patologia ou bloqueio psicológico, não há mal algum em ser virgem em uma idade avançada. É preciso desmitificar essa ideia de que toda mulher precisa perder a virgindade. “Ela tem o direito de ter 40 anos e ser virgem. Não precisa ser um problema”, finaliza Maria Luiza. Pois como afirmava Freud: a sexualidade pode ser sublimada para se canalizar outras coisas da vida, como, por exemplo, a arte ou a caridade.

Dinheiro fácil... Só para otários...

Justiça do MT obriga Telexfree a devolver R$ 101,5 mil a consumidor
O advogado Samir Badra Dib, de Rondonópolis (MT), a 219 quilômetros de Cuiabá, conseguiu na Justiça o direito de receber de volta mais de R$ 100 mil que havia investido para se tornar divulgador da Telexfree (Ympactus Comercial Ltda.). A empresa foi proibida de operar desde o fim de junho, pela Justiça do Acre, por acusação de praticar pirâmide financeira.
A decisão favorável a Dib é de 19 de julho, e foi assinada pela juíza Milena Aparecida Pereira Beltramini, da Terceira Vara Cível de Rondonópolis (MT). A empresa ainda pode recorrer, e a Justiça do Acre também precisa aprovar essa nova decisão.

Esse é o primeiro caso de um participante do negócio que conseguiu recuperar o investimento após o bloqueio de bens da TelexFree pela Justiça.

Dib aderiu à empresa na manhã de 19 de junho, com aporte de R$ 101.574. "Achei um bom investimento, acabei entrando como divulgador também", conta. Naquele mesmo dia, à tarde, a Justiça do Acre suspendeu as operações da empresa e bloqueou novas adesões, alegando haver indícios de pirâmide.

De acordo com o contrato, Dib teria sete dias para se arrepender do negócio e solicitar reembolso do valor investido. Porém, com o bloqueio das operações da Telexfree, ele afirma que não conseguiu mais contato com a empresa.

'É um descaso com o divulgador da Telexfree'.

Ao perceber que havia perdido o dinheiro e não tinha a quem recorrer, Dib decidiu entrar com uma ação na Justiça para exigir seu dinheiro de volta. "Vi que não havia interesse da empresa em saldar seu compromisso com os seus divulgadores. É um descaso com o divulgador da Telexfree", diz. "Decidi entrar com ação na Justiça. O Direito não socorre quem dorme."

De acordo com a última decisão, a TelexFree tem dez dias para devolver a quantia investida, a partir do dia da decisão judicial. Em caso de atraso, há multa diária de R$ 1.000. O dinheiro deverá ser transferido para uma conta da Justiça de Mato Grosso, onde vai ficar até o processo terminar.

Procurado por telefone pelo UOL, o advogado da Telexfree informou que ainda não foi notificado oficialmente e, portanto, não tem como se pronunciar sobre o caso.

Pirâmide financeira é investigada por força-tarefa
A ação contra a Telexfree faz parte de uma força-tarefa conduzida pelos Ministérios Públicos federal e estaduais e que investiga indícios de pirâmides financeiras pelo país.

Cerca de 150 manifestantes fecharam todas as vias de acesso ao aeroporto de Brasília. Eles protestam contra o bloqueio das atividades da empresa Telexfree, acusada de praticar crime de pirâmide financeira. 
A prática de pirâmide financeira é proibida no Brasil e configura crime contra a economia popular (Lei 1.521/51), pois só é vantajosa enquanto atrai novos investidores. Assim que os aplicadores param de entrar, o esquema não tem como cobrir os retornos prometidos e entra em colapso. Nesse tipo de golpe, são comuns as promessas de retorno expressivo em pouco tempo.

Atuando no Brasil desde março de 2012, a Telexfree vende planos de minutos de telefonia de voz sobre protocolo de internet (VoIP na sigla em inglês). Porém, segundo a acusação, isso seria apenas uma fachada.

A movimentação de dinheiro da empresa está proibida pela Justiça desde o final de junho. A Telexfree também continua impossibilitada de realizar novos cadastros de divulgadores, sob pena de multa diária de R$ 500 mil. A empresa possui mais de 1 milhão de associados em todo o país.

Empresa nega irregularidades em sua operação
Em nota divulgada anteriormente sobre a acusação de formação de pirâmide, a empresa nega qualquer irregularidade em suas operações.

"De forma violenta, e sem ter tido a oportunidade de se defender previamente, a empresa líder em marketing multinível se viu judicialmente impedida não só de efetuar os pagamentos de comissões para seus divulgadores, bem como de continuar operando", diz a nota.

Segundo a Telexfree, um laudo comprova a sua capacidade financeira: "A empresa é economicamente viável, tendo juntado em sua defesa um parecer de viabilidade econômica firmado por três renomados especialistas, mestres, doutores e professores de uma das mais prestigiadas faculdades de economia do país".

A empresa também critica na nota a telefonia brasileira: "O sólido modelo de negócios da Telexfree tem um brilhante futuro econômico, considerando as péssimas condições da telefonia e os extorsivos preços dos serviços de telecomunicações no Brasil".
http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/07/25/justica-do-mt-obriga-telexfree-a-devolver-r-1015-mil-a-consumidor.htm

Injustificável...

Em greve, médico libera gestante de hospital em Leme e ela perde o bebê
Família registrou boletim de ocorrência contra os plantonistas da Santa Casa.
Autônomo também teve atendimento negado após sofrer grave acidente.
Uma gestante perdeu o bebê depois de passar por atendimento na Santa Casa de Leme (SP) e ser liberada, mesmo com dores e contrações, com a alegação de que os médicos estão em greve. A família acusa o hospital de negligência. O caso aconteceu no sábado (20), mas o boletim de ocorrência só foi registrado na quarta-feira (24) porque todos ainda estavam abalados. A Santa Casa informou que só vai se pronunciar durante a tarde.
Funcionários em greve protestaram em frente à Santa Casa de Leme nesta quarta-feira. 
Funcionários em greve em frente à Santa Casa de  Leme. 
“Ele perguntou para minha filha se ela não tinha visto a faixa dizendo que eles estão em greve e disse que não podia fazer nada. Ele deu um remédio para dor e já deu alta", contou indignada a mãe da vítima, Adaildes Cunha Henklein, de 61 anos.
Os funcionários paralisaram as atividades na última quinta-feira (18) por reajuste salarial e outros benefícios. Os trabalhadores pedem 20% de aumento, mas a provedoria do hospital ofereceu 6,97%, o que não foi aceito. O Sindicato da Saúde (Sinsaúde) realizou uma manifestação nas ruas da região central da cidade na manhã de quarta-feira (24).
Na noite de sábado, a gestante de 36 anos, que estava de oito meses, procurou o hospital com contrações e o médico reclamou de ter que atendê-la. "Ele justificou que trabalha em más condições e que não tem estrutura, por isso estavam paralisados. Aí só deu um remédio para ela e nada mais. Ele tinha que ter internado ela ou até feito o parto", falou a mãe.
Na manhã de domingo (21) a família fez uma nova tentativa. "Nós ligamos para a doutora que acompanhou a gravidez da minha filha e dissemos que pagaríamos tudo para ela nos atender. Mesmo assim, ela disse que não poderia atender porque estava sem banho e sem comer e mandou que a gente procurasse a Santa Casa", relatou Adaildes.
Ainda com dor, a gestante voltou ao hospital na segunda-feira (22) e foi atendida por outro médico que fez o diagnóstico de que o bebê tinha morrido. A família disse que procurou a delegacia três dias depois e foi orientada a prestar queixa. "Nós ainda estamos muito chocados. Tenho certeza que isso ocorreu por causa da greve, foi muita negligência", desabafou Adaildes.
O boletim de ocorrência foi registrado como homicídio culposo. A Polícia Civil vai abrir inquérito para investigar o caso e o delegado vai ouvir os envolvidos, entre eles, o médico, a mãe e o pai do bebê.
Outro caso
Na quarta-feira (24), um autônomo de 19 anos teve o atendimento negado na Santa Casa também por causa da greve, após sofrer um acidente de trânsito na Rodovia Anhanguera (SP-330).
Segundo a Polícia Rodoviária, o jovem seguia sentido capital, quando um pneu dianteiro do carro estourou, ele perdeu o controle da direção e capotou várias vezes. Ao capotar, o veículo ainda atingiu um ônibus com 35 passageiros, mas nenhum deles ficou ferido.
O motorista do carro foi socorrido pelo resgate da Intervias com uma lesão grave na coluna. Ao chegar à Santa Casa, teve o atendimento negado por causa da greve e teve que ser transferido para o hospital da Unimed, em Araras. A suspeita é que o jovem tenha quebrado uma vértebra, mas seu estado de saúde não foi informado.
http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2013/07/medicos-em-greve-negam-socorro-na-santa-casa-e-gestante-perde-o-bebe-leme.html

Mais uma etapa superada...