quinta-feira, 25 de julho de 2013
Refletir...
“Talvez DEUS queira que tu, ao longo da tua vida,
conheças muitas pessoas falsas, para que quando tu encontres as verdadeiras, as
saibas estimar e dar graças por elas.” (Provérbio Chinês)
http://pensador.uol.com.br/autor/proverbio_chines/5/Língua afiada...
PEGADINHA GRAMATICAL
Ortografia. Emprego das letras h, s, z, x, ch, g, j,
ss, sc
Emprego do h
O h é uma letra
que se mantém em algumas palavras em decorrência da etimologia ou da tradição
escrita do nosso idioma. Algumas regras, quanto ao seu emprego devem ser
observadas:
a) Emprega-se o
h quando a etimologia ou a tradição escrita do nosso idioma assim determina.
homem, higiene, honra, hoje, herói.
b) Emprega-se o
h no final de algumas interjeições.
Oh! Ah!
c) No interior
dos vocábulos não se usa h, exceto:
- nos vocábulos
compostos em que o segundo elemento com h se une por hífen ao primeiro.
super-homem, pré-história.
- quando ele faz
parte dos dígrafos ch, lh, nh.
Passarinho, palha, chuva.
Emprego do s
Emprega-se a
letra s:
- nos sufixos
-ês, -esa e –isa, usados na formação de palavras que indicam nacionalidade,
profissão, estado social, títulos honoríficos.
Chinês, chinesa,
burguês, burguesa, poetisa.
- nos sufixos
–oso e –osa (qua significa “cheio de”), usados na formação de adjetivos.
delicioso, gelatinosa.
- depois de
ditongos.
coisa, maisena, Neusa.
- nas formas dos
verbos pôr e querer e seus compostos.
puser, repusesse, quis, quisemos.
- nas palavras
derivadas de uma primitiva grafada com s.
análise: analisar, analisado
pesquisa: pesquisar, pesquisado.
Emprego do z
Emprega-se a
letra z nos seguintes casos:
- nos sufixos
-ez e -eza, usados para formar substantivos abstratos derivados de adjetivos.
rigidez (rígido), riqueza (rico).
- nas palavras
derivadas de uma primitiva grafada com z.
cruz: cruzeiro, cruzada.
deslize: deslizar, deslizante.
Emprego dos
sufixos –ar e –izar.
Emprega-se o
sufixo –ar nos verbos derivados de palavras cujo radical contém –s, caso
contrário, emprega-se –izar.
análise – analisar eterno – eternizar
Emprego das
letras e e i.
Algumas formas
dos verbos terminados em –oar e –uar grafam-se com e.
perdoem (perdoar), continue (continuar).
Algumas formas
dos verbos terminados em –air, -oer e –uir grafam-se com i.
atrai (atrair), dói (doer), possui
(possuir).
Emprego do x e ch.
Emprega-se a
letra x nos seguintes casos:
- depois de
ditongo: caixa, peixe, trouxa.
- depois de
sílaba inicial en-: enxurrada, enxaqueca (exceções: encher, encharcar,
enchumaçar e seus derivados).
- depois de me-
inicial: mexer, mexilhão (exceção: mecha e seus derivados).
- palavras de
origem indígena e africana: xavante, xangô.
Emprego do g ou
j
Emprega-se a
letra g
- nas
terminações –ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio: prestígio, refúgio.
- nas terminações
–agem, -igem, -ugem: garagem, ferrugem.
Emprega-se a
letra j em palavras de origem indígena e africana: pajé, canjica, jirau.
Emprego de s, c,
ç, sc, ss.
- verbos
grafados com ced originam substantivos e adjetivos grafados com cess.
ceder – cessão.
conceder - concessão.
retroceder - retrocesso.
Exceção: exceder - exceção.
- nos verbos
grafados com nd originam substantivos e adjetivos grafados com ns.
ascender – ascensão
expandir – expansão
pretender – pretensão.
- verbos
grafados com ter originam substantivos grafados com tenção.
deter – detenção
conter – contenção.
http://www.brasilescola.com/gramatica/ortografia-emprego-das-letras.htmHistória...
República Velha: o período da República Oligárquica
República Velha:
o período da República OligárquicaServiço de bonde na capital: as cidades
cresciam, mas os grandes fazendeiros ainda mandavam no país.
Entre os anos de
1894 e 1930, o Brasil viveu um período de sua história política conhecido como
“República Oligárquica”. Ao vermos esses termos juntos, acabamos tendo uma
estranha sensação contraditória. Afinal, como um governo republicano, que
defende o interesse da maioria, poderia ser também um governo oligárquico, ou
seja, um governo de poucos?
A situação sem
dúvida é estranha, mas era exatamente isso que acontecia no Brasil nessa época.
Nossas leis diziam que o país era republicano, que nossos governantes eram
eleitos pelo povo e que esses eleitos deveriam atender o interesse da maioria.
Na prática, o país era controlado pelos grandes proprietários de terra, que na
época eram costumeiramente chamados de “coronéis”.
Na época, o voto
era aberto, ou seja, a pessoa deveria declarar abertamente em qual candidato
ele votaria. Aproveitando disso, os coronéis ameaçavam aqueles que quisessem
votar em candidatos que não fossem do agrado desses grandes donos de terra.
Sendo assim, a liberdade de escolha era seriamente prejudicada e os mais ricos
tinham a oportunidade de controlar o resultado das eleições.
No campo da
economia, o café continuava a ser o mais importante item de exportação. A
industrialização acontecia de modo desorganizado, crescendo somente quando os
grandes países industrializados viviam alguma situação de crise. Os
trabalhadores tinham pouco amparo do governo federal, que investia muito pouco
em projetos que superassem as dificuldades dos menos favorecidos.
Essa situação
acabou causando um grande número de revoltas no campo e na cidade. A miséria, o
autoritarismo e as oscilações da nossa economia eram as motivações gerais
dessas revoltas do período oligárquico. Ao invés de reagir de modo razoável, o
governo preferia utilizar da força das armas e da violência para conter a
insatisfação dos populares dessa época.
No fim da década
de 1920, o crescimento das cidades e as crises da economia cafeeira foram
enfraquecendo a permanência dos coronéis no poder. Chegado o ano de 1930, esse
período da História do Brasil chegou ao seu fim através de um golpe político
apoiado por militares e outros grupos insatisfeitos com a atuação das
oligarquias.
Na chamada
“Revolução de 1930” temos o início de uma nova etapa de nossa história. Getúlio
Dorneles Vargas, político de origem gaúcha, foi posto como líder desse
movimento que prometia transformar as antigas práticas e vícios que se
desenvolveram nos tempos da oligarquia.
Viva a sabedoria...
Dialética como ciência suprema e a noção de
Simulacro em Platão
Platão, grande
filósofo grego, falou sobre os sofistas, a Dialética (tida por muitos como a
ciência suprema) e o simulacro.
Para Platão a
Dialética era a ciência suprema.
O gênero
sofístico foi, na Grécia Clássica, um fator determinante para a educação dos
helenos. Seus propagadores possuíam uma impressionante habilidade discursiva
que encantava os seus interlocutores. Falavam sobre todas as coisas, das
divinas, ocultas, do vulgo e das artes e das ciências de modo geral.
Propunham-se como oniscientes e, mediante um salário, se dispunham a ensinar
sua arte.
Além daquela habilidade, um grande anseio de satisfação pessoal arrastava
uma multidão de pretendentes dispostos a pagar a quantia necessária para
adquirir a arte de saber sobre todas as coisas.
Entretanto, no
diálogo “Sofista”, Platão parte do pressuposto de que a nenhum homem é dado o
poder de conhecer todas as coisas, o que o tornaria um deus, verificando, na
propaganda do sofista, um discurso enganador de quem, então, poderia ensinar
tão somente uma aparência de ciência universal.
Encontra-se aqui a dificuldade
para estabelecer a verdade e a falsidade que fomentam uma discussão ontológica.
É preciso definir o sofista para que ele não seja confundido com o filósofo e
com o político. Se se estabelece que sua arte é uma arte da ilusão, faz-se
necessário investigar quais são os parâmetros que assim a delimitam e o que
propicia esse poder de ilusão, além de determinar qual o seu objeto e sua
relação com o imitado. Isso porque não se pode afirmar que o sofista seja um
leigo.
Ele possui sim uma arte que deve ser justificada como ilusória e
prejudicial quando se pretende formular uma crítica e estabelecer o princípio
ou norma ideal para se educar.
Nessa busca pela
definição do sofista, Platão, utilizando-se do método de divisão e
classificação, encontra até seis definições que necessitariam de um vínculo
capaz de unificá-las. Usando o exemplo de como definir a arte do pescador por
anzol, por exemplo, Platão começa dividindo a arte em dois tipos: a que se
adquire e a que se produz.
Subdividindo, por conseguinte, a arte da aquisição,
temos a aquisição por troca voluntária, compra ou doação; e por outro lado a
captura, seja pela ação ou pela palavra. Continuando a divisão, toma-se este
último gênero também por duas formas: a captura se dá ou às claras, como a
luta, ou às escuras, como na caça em que se usam armadilhas. A caça, por sua vez,
se subdivide em caça ao gênero inanimado e também ao animado.
Estes podem ser
seres aquáticos ou terrestres. Os aquáticos são pescados de duas maneiras: a
primeira é a rede e a segunda a fisga. Se a fisga ocorre de cima para baixo,
então é feita com o arpão. Mas se é feita ao contrário, de baixo para cima, é
com o anzol. Assim Platão define a arte de pescar com anzol e do mesmo modo
procederá para procurar o sofista.
Na arte por aquisição, por captura de
palavras, às escuras, ao gênero animado terrestre, há uma subdivisão: os
animais terrestres são domésticos ou selvagens e o homem se situa no primeiro
gênero. Isso porque ou não há animal doméstico ou, se há, o homem não é um
deles e seria então selvagem ou ainda o homem é um animal doméstico mas não há
caça a ele.
Se então se concorda que ele é selvagem e que há uma caça ao homem,
são utilizadas duas formas de captura: uma pela violência física, outra pela
persuasão. Ainda neste último gênero há uma persuasão que se faz ao público e
outra que ocorre particularmente. A que ocorre em âmbito privado se subdivide,
ainda, por aqueles que se aproximam voluntariamente por amor e aqueles que só o
fazem tendo em vista o lucro.
E, por fim, esse gênero que visa o lucro é
favorecido pela lisonja, pelo galanteio na concessão de prazeres e se reduz à
desmedida e ao desregramento. Nessa definição, poder-se-ia classificar o
sofista. Mas não é tão simples defini-lo, apontando somente a conduta que
proporciona. É preciso justificar que ela é prejudicial.
O sofista seria,
ao mesmo tempo, um caçador interesseiro de jovens ricos, já que só transmite
seu saber a quem dispõe de recursos para obtê-los; é um negociante, por
atacado, das ciências relativas à alma uma vez que divulgavam conhecer todas as
virtudes; e com relação às ciências técnicas, um varejista.
Além disso,
constitui-se em um produtor e vendedor dessas mesmas ciências. É também um
atleta do discurso sempre disposto e posicionado para travar longas batalhas
orais-discursivas. Já a última definição, que é a que permite uma reflexão mais
aprofundada e que impede de ainda condená-lo, é a de que ele purifica as almas
das opiniões que são um obstáculo às ciências. Até aqui ele não se distinguiria
daqueles que falariam a verdade.
Apesar de serem
vários misteres, para designá-lo é necessário um único nome capaz de unificar
essas definições já que podem ser verdadeiras ou falsas. A que melhor se
apresenta é a de contraditor (o fim da arte que ensina é o de formar bons
contraditores).
Todavia, sobre esse assunto, Platão levanta a discussão da
possibilidade de alguém, incompetente em determinada área, contradizer o
competente. Se de fato isso ocorre é porque há algo de prestigioso no poder do
incompetente. No caso do sofista, há algum brilho em sua sabedoria que o faz
contradizer, conferindo-lhe a vanglória de que tanto tem orgulho.
Essa mesma
vanglória que o faz afirmar ser capaz de conhecer todas as coisas. Porém, com
uma ironia característica de seus diálogos, Platão questiona tal capacidade.
Para ele, quem fosse capaz não só de explicar nem contradizer, mas também de
produzir e executar, por uma única arte, todas as coisas, jamais venderia seu
valoroso saber tão barato nem o ensinaria em tão pouco tempo. De algum modo,
essa crítica sobre a pretensão onisciente do sofista mostra que a única coisa
que realmente ele produz é imitação, homônimos da realidade. E isso é feito
através do discurso que, assim como a pintura, permite uma técnica capaz de
levar aos jovens, ainda separados do verdadeiro, palavras mágicas e fricções
verbais, introduzindo uma dessemelhança que os ilude e os engana, afastando-os
do real. É seu caráter mimético.
Contudo, somente a denúncia não é suficiente
para comprovar que, de alguma forma, a imitação é um mal. Isso porque toda
ignorância é um mal e a pior delas é acreditar que se sabe de alguma coisa sem,
na verdade, saber.
Platão quer dizer com isso que ao atirar-se à verdade e
nesse próprio impulso desviar-se, a alma comete um contrassenso que é o que se
chama ignorância. Esse é o mal da alma para o qual o único remédio seria a
educação. Mas não a educação técnica, especializada, e sim aquela disposição do
espírito para buscar e compreender a realidade.
Tendo, no
entanto, assim especificado, cabe agora mostrar o que realmente faz o sofista
para poder considerá-lo prejudicial. O seu ofício que faz mostrar e parecer sem
ser; dizer algo sem, entretanto, dizer com verdade é supor que na realidade e
no discurso é possível o erro.
Mas para dizer ou pensar que o falso é real sem
que, já ao proferi-lo, não se contradiga é tornar existente o não ser. Como
seria possível pensar em algo que não existe? E dizê-lo? A tese parmenidiana
que estabelece que o Ser é e que o não ser não é, é o modo correto de operar o
pensamento? Platão vai tentar demonstrar que não, pois assim nenhum discurso
falso seria possível. É preciso verificar se há algum objeto ao qual o não ser
pode se referir. E se é apenas um ou se são múltiplos.
Toda essa
discussão exige um alto grau de abstração e profundidade na investigação sem os
quais corre-se o risco de se perder em representações incongruentes com a
realidade.
Isso porque, como Platão averiguou no “Teeteto”, a alma tem
capacidade para unificar as sensações, uma vez que nela há ideias ou formas universais
que garantem a inteligibilidade ontológica da multiplicidade sensível. É
impossível designar um objeto por uma sensação isolada sem que antes se tenha
dele uma prévia noção.
Quando temos uma imagem ou representação de algum
objeto, só constatamos com isso o seu aparecer e não o seu ser. Isso
corresponde a dizer que toda representação é uma cópia do ser e o que nos
permite classificá-lo é uma forma originária e anterior a toda a experiência,
ou, como diria Kant, “a priori”.
Entretanto, essa cópia não é o verdadeiro
objeto; e também não é um não ser já que há uma espécie de ser, uma semelhança
interna que este guarda com o modelo original. Essa determinação tornaria
bastante natural a imitação, já que o que ocorre na natureza é uma cópia.
Porém, se há algo distinto do Ser e que não pode ser o não ser, ou seja, deve
de algum modo ter existência, é preciso distinguir os tipos de imitação: a que
imita o ser verdadeiro é uma cópia; a que imita este outro gênero de ser, um
ser por semelhança, é o simulacro.
Ora, reconhece-se aqui que o não ser é.
Poder-se-ia, também, justificar que a opinião falsa advém deste e se já
atribuímos ao sofista que sua arte pertencia a um modo de imitação, bastaria
para condená-lo atribuir-lhe a imitação do não ser ou do simulacro. O próprio
sofista que diz que o não ser é impronunciável, inefável, inexprimível, etc.,
não pode, se tem bom senso, atribuir falsidade a esse discurso.
Mas longe de se
dar definitivamente a acusação contra o sofista e uma vez imposta a necessidade
do erro, Platão pretende mostrar que não há nem mobilismo, nem imobilismo
universal e para isso vai criticar as teorias materialistas e também os
formalistas.
Em primeiro lugar, aqueles que só acreditam naquilo que é tangente
definem que a existência e os corpos são idênticos. Entretanto, quando
questionados sobre a realidade de um ser vivo mortal, deparam-se com a verdade
de que isso só é possível se um corpo for animado, isto é, se tiver alma. Mesmo
que essa seja material, eles também estão convencidos de que a alma justa, a
sábia, a bela e etc., só se constitui assim na posse e na presença da justiça,
da sabedoria e da beleza.
Contudo, não admitem a existência material desses
objetos, o que redundaria no acordo da existência de alguns seres não
materiais. Já os formalistas atribuem um modo de ser invisível que são as
formas inteligíveis ao qual a alma está em comunhão, contemplando o verdadeiro,
sempre idêntico a si mesmo, e os corpos sensíveis, através dos quais a alma
entra em contato com o devir que varia a todo instante. Mas não explicam o
sentido dessa dupla atribuição.
Qual o significado da relação entre o móvel, a
alma e o Ser? O devir participa do poder de sofrer e de exercer alguma força ou
ação, mas ao Ser não compete nenhum desses poderes. Como poderia, então, alma
conhecer? Platão esclarece que conhecer e ser conhecido não podem ser,
respectivamente, nem ação e paixão, nem paixão e ação e nem ambos porque se o
ser fosse conhecido sofreria ação e neste instante tudo o que é passivo começa
a se mover e isso é impossível ao que está em repouso permanente.
Assim, parece
que ao Ser absoluto falta vida, alma, pensamento, inteligência, movimento ao
que parece estar estabelecendo uma doutrina assustadora. É incontestável que a
um Ser de tal magnitude, fundamento de toda existência, falte-lhe justamente o
que o caracterize como tal: vida, inteligência e movimento, pois que se os
seres são completamente imóveis não há inteligência, ou seja, não há sujeito
para nenhum objeto; mas também se tudo se move não pode haver também
inteligência no número dos seres uma vez que não daria tempo suficiente de
apreender nenhum objeto. São necessárias, então, as duas doutrinas juntas de
forma a justificar o conhecimento e a sua comunicação.
O Ser não pode se
reduzir ao movimento e nem ao repouso. É uma categoria suprema da qual todas as
outras dependem. É primeiro na escala dos gêneros. Abstratamente, pode-se
seguir uma linha de raciocínio que permita definir os outros gêneros e
estabelecer suas relações.
O movimento e o repouso são absolutamente
contrários, mas ambos participam do Ser. Aqui já se encontra outra dificuldade:
o Ser é em si mesmo e não é o Movimento e nem o Repouso. Então se ele não se
move é porque está estático e aí se confundiria com o repouso; se o ser se move
ele está em movimento e se confunde com o movimento. Como isso pode ser
concebível em raciocínio?
Para poder haver algum tipo de predicação é preciso
que haja uma comunidade entre o Ser, o Movimento e o Repouso. Em caso
contrário, a única predicação possível seria aquela que evidenciasse uma
tautologia, como, por exemplo, “o homem é homem” ou o “bom é bom”.
Porém, na
verdade, o que acontece é que sempre se afirma sobre os objetos que eles são
unos, para logo depois fazer deles múltiplos como no caso da união entre
“homem” e “bom” na denominação “o homem é bom”. Mas examinemos se a comunidade
é ou não possível. Se for impossível se alienar qualquer coisa e elas são
incapazes de participação mútua, então o Movimento e o Repouso não participando
do Ser, não existiriam; se tudo se comunicasse com tudo, o Movimento se
tornaria Repouso e vice-versa, o que também é inconcebível; mas se apenas
algumas coisas se prestassem à comunidade enquanto outras não, seria possível
compreender a estrutura do universo inteligível que, de acordo com Platão, é
fundamento do sensível que se pode deduzir.
Isso porque, ao contrário do que se
entende tradicional e costumeiramente pela Teoria da Ideias em Platão, em que
essas são de caráter absoluto, não estabelecendo relação com o que quer que
seja, somente se elas se intercomunicarem é que poderá haver a união capaz de
formar os objetos. Cada ideia é em si mesma e não é a outra ideia. Assim como
as letras; entre elas há vogais que se distinguem das demais e que servem para
estabelecer o acordo, assim como também o desacordo, entre todas as letras na
formação das palavras.
É um vínculo que permite a combinação. A preocupação de
Platão é justamente com tal determinação: o jovem que ainda não sabe das leis
que permitem tal acordo sofre a influência de quem lhe incutir alguma coisa.
Porque para o emprego correto de tais leis é necessária uma arte ou ciência: a
gramática. Assim também, em relação aos sons graves e agudos, quem sabe se
combinam ou não é o músico. Quem não entende é leigo.
Há, em toda arte,
competência e incompetência. E se os gêneros são mutuamente suscetíveis de
associação há a necessidade de uma ciência que oriente sobre tais gêneros,
através do discurso, apontando com exatidão quais se combinam e quais não. E
ainda dividir assim por gêneros não tomando uma forma por outra é a ciência da
dialética.
Esta que é a ciência suprema e quem a utiliza é capaz de refugiar-se
seja na justeza, seja na obscuridade. Nesse ponto, Platão mostra a linha tênue
que difere o sofista do filósofo, linha essa que uma alma vulgar é incapaz de
distinguir, além de caracterizar o segundo com aquele que se dirige ao Ser
enquanto que o primeiro se entrega ao não ser e notar-se-á tal diferença, no
discurso.
Faz-se necessário buscar aquilo que diferencia qualitativamente o Ser
do não ser já que a um se dirigem raciocínios difíceis, mas que permitem uma
espécie de contemplação enquanto que ao outro somente se atribuem o recorte e a
montagem da realidade, o que propriamente constitui o simulacro.
Para isso,
Platão desenvolve ainda mais dois gêneros supremos necessários para
complementar o entendimento sobre aqueles três primeiros. Esse desenvolvimento
se deve ao fato de que se percebe que cada um daqueles gêneros é outro em
relação aos dois e o mesmo em relação a si mesmo.
Assim, esses dois novos
gêneros, o Mesmo e o Outro, constituem-se enquanto gêneros distintos daqueles e
suas combinações altamente abstratas. Dessa forma, o Movimento é outro que não
o Repouso. Ele não é o Repouso. Ele também é outro que não o Mesmo, isto é, não
é o Mesmo. Entretanto, o Movimento é o mesmo em relação a si, pois que tudo
participa do Mesmo. Logo, o Movimento é o mesmo e não é o Mesmo.
Não são as
mesmas relações. Ele é o mesmo porque em si mesmo participa do Mesmo; ele não é
o Mesmo porque em comunidade com o Outro que o separa do Mesmo torna-se, assim,
outro. Se, então, dos gêneros, uns se prestam à associação mútua e outros não,
o Movimento é outro que não o Outro, assim como era outro que não o mesmo e que
não o Repouso.
Além do mais, o Movimento é outro que não o Ser; ele é não ser
ainda que Ser à medida que participa do Ser. Há, portanto, um ser no não ser,
não só no movimento, mas também em todos os gêneros. Na verdade, em todos eles,
a natureza do outro faz cada um deles outro que não o Ser, ou seja, são um não
ser.
Assim, universalmente pode-se chamar, corretamente, todos de não ser e ao
contrário, pelo fato de participarem do Ser, pode-se chamá-los de seres. É
porque cada forma encerra uma multiplicidade de ser e uma quantidade infinita
de não ser e o próprio Ser é outro que não o resto dos gêneros, o que faz com
que estes sejam tantas vezes o Ser não é e não os sendo, ele é um em si e os
outros, infinitos em números, não são.
Conclui-se disso
que não ser não significa algo contrário ao Ser, mas qualquer outra coisa que
não o Ser. Por exemplo: o não-Grande é mais o Pequeno do que o Igual? A negação
não pode ser atributo ou significado de contrariedade. Ela deve, sim, atribuir
um significado de alguma coisa diferente da própria coisa. E se se estuda a
constituição dos gêneros e suas relações, percebem-se muitas nuanças que de tão
complexas podem sugerir algumas classificações pertinentes da realidade.
Por
exemplo, a natureza do Outro tem alguma semelhança com a ciência. Isso porque
são unos, mas cada parte deles se separa para aplicar-se a um objeto e, por
isso, deve ter um nome próprio. É por isso que se estabelece a pluralidade de
artes e ciências. Quando se opõe o ser pelo não ser, uma oposição determinada,
nem por isso o ser é mais ser que o não ser. Vê-se, assim, que há gêneros que
se combinam e se penetram mutuamente, participando um do outro para combinarem,
em múltiplas combinações, as designações possíveis e racionais dos objetos.
Não
se pode separar tudo de tudo. Sem relação entre as ideias, aniquila-se o
discurso. Porém, deve-se assegurar o lugar deste no número dos seres e definir
sua natureza. Se dele fosse privado o Ser, seria impossível discorrer sobre o
que fosse. Mas, já que se determinou que o não ser é um gênero distinto dos
demais e que se distribui entre a série dos outros gêneros, faz-se mister
indagar se ele se associa ou não com a opinião e o discurso. Segue que se ele
não se associa, tudo é verdadeiro; todavia, se ele se associa, a opinião falsa
e o discurso falso seriam possíveis.
O fato de serem não seres, o que se
enuncia ou se representa é o que constitui a falsidade, quer no pensamento,
quer no discurso; e se há falsidade, há engano, ou seja, há imagens, cópias e
simulacros. É justamente aqui que o sofista se refugiou negando,
obstinadamente, a própria existência da falsidade. Mas se ainda uns se prestam
à associação e outros não, talvez fosse possível distinguir imaginação,
discurso e opinião e se há comunidade entre eles.
Se assim é, o entendimento
correto dependeria de uma ordenação e de uma correta disposição dos nomes no
discurso que produziriam o sentido numa sequência em que seus elementos se
concordam e se harmonizam. É preciso para se construir um discurso o uso de
nomes (substantivos) e verbos. Quando assim se dispõe, o discurso refere-se a
alguma coisa de que temos noção temporal, isto é, se é, se foi ou se será. Essa
relação entre o verdadeiro e o falso no discurso é um fundamento
lógico-ontológico que permite a atribuição dessas qualidades a um discurso.
O
conjunto formado pela associação de verbos e nomes enuncia a respeito de algo
fazendo com que o outro sendo o mesmo e o que não é como sendo o que se atribui
a um discurso falso.
Portanto, mesmo
entrevistos ficam distintos o pensamento, a opinião e a imaginação. O primeiro
refere-se ao diálogo interior com a própria alma; o segundo traduz esse
pensamento como emissão vocal; e o último ao juízo, ou seja, afirmação ou
negação, feita através de representações sensíveis.
Então o engano se dá quando
se constitui um discurso falso que tem por intermédio as sensações, ou seja,
sempre com o já afastado do real. Mas um discurso de caráter ilusionista, que
influencia uma consciência a se desviar da sua finalidade, é o que Platão tenta
explicar quando divide os tipos gerais de arte.
Para ele são dois: a divina e a
humana. A primeira se caracteriza por ser um poder inteligente capaz de fazer
surgir o ser, que dá início às coisas da natureza e lhe engendra o devir e que
ainda pode se subdividir, pois que a própria natureza representa um reflexo de
normas ou formas imutáveis. Já a segunda refere-se à arte humana que, mesmo se
constituindo como parte da primeira, tem sua especificidade: as criações
desenvolvidas pelos homens.
Estes, quando imitam as realidades de modo natural,
produzem aquilo que Platão chama de cópia. Mas quando a imitação ocorre ao
nível da aparência, ela é designada de simulacro. Esta diferenciação é de
crucial importância para se compreender o pensamento de Platão. Isto porque ao
dividir as artes, até que se encontre a da imitação percebe-se que ela ainda
comporta uma subdivisão.
A imitação se faz através de instrumentos como a
pintura, por exemplo, e a mímica, em que o próprio imitador se presta a imitar
os gestos de um ser, seja ele homem, animal ou qualquer outro tipo de objeto.
Mesmo assim, tal arte deve se submeter àquela divisão que classifica todo o
conhecimento: é preciso distinguir, em todas as artes, aquele que sabe daquele
que não sabe.
Fica, pois, determinado que o sofista, enquanto imitador,
classifica-se entre aqueles que procuram introduzir uma diferença numa cópia
afastando da realidade aquelas consciências que não têm o parâmetro inteligível
como guia seguro em busca do conhecimento, através da criação de imagens e que
em si mesmas não guardam as suas devidas proporções com relação ao modelo
original (e nisto consiste propriamente o saber do sofista).
Ele se aproxima do
sábio na medida em que se remete ao ser, porém de uma forma distanciada e por
um caminho muito ramificado, que é a relatividade das opiniões. Ele consegue
angariar fama, discípulos e sucesso porque toca naquilo que toda a alma tem: um
impulso originário para atingir e que, por falta de uma reflexão, se perde em
qualquer tentativa de atingir seu objetivo quando não segue o método
apropriado. É hábil na arte da contradição e na manipulação de opiniões desde
que isto sirva para alimentar, ainda mais, a sua vaidade e seu orgulho.
Portanto, o
diálogo que pretende distinguir o sofista do filósofo e do político, acaba por quase
uni-los. Mas a distinção fica evidenciada na construção dos Gêneros Supremos da
realidade que se entrelaçam para formar os vários tipos de ideias que compõem a
base inteligível de tudo o que existe.
Pode-se designar o Bem e o Belo sempre
que são investigados cuidadosamente, utilizando princípios não congruentes com
a realidade, mas que a sustentam em seu arquétipo, possibilitando o discurso e
o conhecimento. O sofista, como refutador, seria considerado um purificador de
almas, separando o que é um mal para elas, já que diz ser mestre em virtude.
Contudo, a enfermidade na alma assume dois caracteres.
Um é a discórdia com
aquilo para que a natureza fez a fim e o outro é a fealdade, a falta de medida.
Nas almas dos maus há um desacordo mútuo e geral entre opiniões e desejos,
coragem e prazeres, razão e sofrimento, e o sofista é aquele que fomenta esse
desacordo apelando para a parte apetitiva da alma humana, desviando, assim, os
homens de finalidade originária.
http://www.brasilescola.com/filosofia/dialetica-como-ciencia-suprema-nocao-simulacro-platao.htmArte...
Cinema
Charles Chaplin
em um dos trabalhos no cinema mudo.
Quem não se
encantou quando foi pela primeira vez ao cinema assistir a um filme? Imagine
então como ficaram as pessoas que assistiram o primeiro filme do mundo. Até o
início do século XVIII, as únicas formas encontradas pelo homem para conservar
a imagem de uma paisagem ou pessoa era guardando-a na memória ou sendo
retratada em tela por um pintor. Essa realidade mudou quando, na França, em
1826, o inventor Nicephóre Niepce conseguiu registrar uma paisagem sem
pintá-la, demorou 14 horas para alcançar o feito. A imagem foi registrada com o
auxílio de uma câmera escura numa placa de vidro. O filme fotográfico só foi
inventado em 1879, por Ferrier e aperfeiçoado pelo americano George Eastman.
Algum tempo depois os irmãos Lumière criaram o cinematógrafo, que era uma
câmera de filmar e projetar imagens em movimento.
A estrutura de
um cinematógrafo
Com o
cinematógrafo em mãos, os irmãos Lumière começaram a produzir seus filmes, cuja
apresentação pública foi realizada pela primeira vez em 1895, na França. Para o
público que assistiu ao filme aquilo era algo maravilhoso e surpreendente, pois
até aquele momento a fotografia ainda era novidade. Foi pelo fato dos filmes
não terem sons que surgiu a expressão “cinema mudo”, os atores falavam e em
seguida surgia a legenda na tela. Um dos grandes destaques do cinema mudo foi
Charles Chaplin.
O cinema com som
surgiu em 1926, com o filme "The Jazz Singer", da Warner Brothers,
recurso criado com o auxílio de um sistema de som Vitaphone, porém o som do
filme não era totalmente sincronizado. Somente em 1928 a Warner Brothers obteve
sucesso com a sincronização entre o som e a cena, no filme “The Lights of New
York". A partir desse momento o cinema passou por um processo de evolução
até chegar aos dias atuais, com todo seu glamour e encantamento aliado à
sofisticação e modernidade.
Ao contrário do
que muitas pessoas imaginam, Hollywood não é o maior produtor de filmes, a
maior indústria cinematográfica do mundo na verdade é a Índia.
http://www.brasilescola.com/artes/cinema.htmEntendendo...
O que são recursos produtivos?
Os recursos
produtivos, ou fatores de produção, correspondem aos elementos utilizados nos
processos produtivos de todos os tipos de bens necessários à vida material.
Para Marx, a
força de trabalho é vista como recurso produtivo.
Segundo os
manuais de economia, os chamados recursos produtivos (ou fatores de produção)
são elementos utilizados nos processos produtivos de todos os tipos de bens
(mercadorias) necessários à nossa vida material. Dessa forma, referem-se aos
chamados insumos (como o trabalho, a matéria-prima e o capital).
Para Karl
Marx, pensador do século XIX que produziu uma das mais importantes críticas à
estrutura da sociedade capitalista, os recursos produtivos estariam divididos
da seguinte forma no contexto de uma sociedade de classes: aos proletários
(trabalhadores, operários) caberia o trabalho (recurso de pouco valor), isto é,
sua força de trabalho é vista como recurso produtivo; enquanto que os meios de
produção, como a fábrica, a máquina e o capital (recursos mais valiosos), estariam
exclusivamente sobre o poder de uma classe dominante, a classe burguesa.
Assim, em linhas
gerais, os principais recursos produtivos estão entre: trabalho, terra,
matéria-prima, capital e capacidade de produção. Ao se iniciar pela questão da
terra enquanto fator de produção, de maneira geral refere-se aos recursos
naturais que dela podem ser extraídos. Logo, da terra dependem certas
atividades, como extração de minérios (minério de ferro, cobre, estanho, ouro,
prata, etc.), extração de petróleo, além é claro das mais diversas culturas
agrícolas e da própria construção civil.
Ou seja, enquanto insumo, ora a terra
fornece matérias-primas naturais (petróleo e ferro, por exemplo) que apenas são
extraídas pelo homem, ora ela contribui com seus nutrientes às plantações, sem
se falar de sua necessidade física para a construção de casas, prédios,
fábricas e outros empreendimentos. Daí seu valor econômico ser um dos maiores
em termos de recursos produtivos. Logo, independente da natureza do ramo de
atividade que tem a terra como meio de produção, vale dizer que os recursos
provenientes são recursos escassos.
Outro fator de
produção fundamental e que certamente sofreu e sofre transformações ao longo da
história é o trabalho: esforço humano, físico ou mental (intelectual) para a
produção de bens e serviços. Obviamente, enquanto fator de produção, o trabalho
dispensa maiores explicações, pois, a despeito de estar entre os recursos
produtivos de menor valor econômico, é certamente protagonista de qualquer
modelo de produção.
Afinal, é por meio do trabalho que o homem interage e
transforma seu meio e a natureza (e, através de técnicas, obtém o que necessita
para sua vida material). Seja no campo, colhendo frutos, seja na cidade, no
chão da fábrica, o trabalhador está presente com sua força de trabalho, em
maior ou menor grau de especialização.
Como já citado,
o próprio capital é um recurso produtivo, ou seja, um insumo necessário. O
capital em si não se refere apenas à ideia de dinheiro corrente, mas a bens
fabricados pelo homem para a produção de outros bens. É o que a economia chama
de bens de capital, a exemplo de máquinas, tecnologia, ferramentas,
computadores, estradas de ferro, portos, fábricas, etc.
Segundo Nogami e Passos
(2005, p. 13), tais instrumentos, entretanto, devem ser considerados como
capital financeiro e não constituem riqueza, mas sim direito a ela. Não haverá
aumento de riqueza na sociedade se esses direitos de papel (como próprio
dinheiro, certificados, etc.) aumentarem sem que ocorra aumento correspondente
de bens de capital (edifícios, equipamento, estoques, etc.). Finalmente, e não
menos importante, mas muito ligado a esse último recurso apresentado, está a
capacidade empresarial: refere-se à capacidade e à função do empresário no
processo de produção, pois ele é quem organiza os demais recursos produtivos,
investe, corre riscos e lucra, lançando mão de seus recursos financeiros,
capacidade administrativa e empreendedora.
De fato, para o
funcionamento do capitalismo, o investimento de capital pela classe burguesa
(usando aqui uma terminologia de Marx e não o sentido pejorativo que a palavra
adquiriu ao longo do tempo) em recursos produtivos ou fatores de produção é uma
condição sine qua non, ou seja, sem a qual esse tipo de produção não se
sustentaria.
Mas uma observação deve ser feita enquanto ponderação acerca do
capitalismo: a geração da pobreza, da exploração dos mais fracos, da
desigualdade social consequente da má distribuição de renda e tantos outros
problemas sociais são consequência direta do modo de produção capitalista.
Dessa forma, um dos desafios contemporâneos está na tentativa de equacionar
formas e caminhos para a promoção do crescimento econômico concomitantemente ao
desenvolvimento social e também sustentável (do ponto de vista ambiental).
Além
disso, dentre os fatores de produção apresentados é certamente o trabalho, dado
o aspecto social envolvido, que deve assumir a dianteira das preocupações de
todos, pois ao trabalhador devem ser asseguradas, minimamente, boas condições
de salário e de desempenho de suas funções no processo produtivo.
Assinar:
Postagens (Atom)
-
Carol Celico disse que perdoaria infidelidade de Kaká e que a ‘culpa’ da traição seria dela Caroline Celico, esposa do craque Kaká...
-
Cantora é picada por cobra continua show, mas acaba morrendo no palco Irma é picada e socorrida por um tratador de cobras. I...