domingo, 28 de julho de 2013

Entendendo...

O que você vai ser quando crescer? - A questão da escolha profissional
A escolha profissional é fundamental na vida do indivíduo. As influências culturais e a visão de mundo do adolescente são determinantes nesta escolha.

O que você vai ser quando crescer?

Logo ao se aproximar da idade adulta, não apenas somos indagados pela família, como também nos indagamos: Qual profissão devo escolher? Do que realmente gosto? Qual profissão me trará mais recursos financeiros e possivelmente fama em menos tempo? Assim, quando a escolha não é acertada, a frustração ou desânimo ao longo dos estudos pode ser dado como certo.

Mas para pensarmos nessa questão, devemos considerar que a escolha de uma área profissional para atuação é apenas mais uma dentre tantas outras que fazemos em outras áreas da vida. E assim como nestas outras, ao se pensar em uma profissão, somos influenciados por tantos outros fatores não apenas psicológicos ou comportamentais, mas também sociais ou culturais.

De uma perspectiva mais crítica, é preciso considerar que o contexto histórico e social acaba por ditar seus modismos, uma vez que uma gama de valores e visões de mundo acaba por prevalecer. Logo, não de forma gratuita, o individualismo e a sede por fama e sucesso estão muito presentes numa realidade na qual o capitalismo é o modo de produção econômica predominante, uma vez que será nessa sociedade capitalista em que a individualidade e a liberdade estarão à frente de outros valores como a igualdade ou noções como a coletividade. Obviamente, o desejo pelo reconhecimento social não é invenção das sociedades capitalistas e, como se sabe, ele esteve presente ao longo dos séculos nas mais diversas sociedades. Porém, no âmbito das escolhas profissionais, o desejo pelo sucesso a todo custo pode iludir e causar frustrações em um mundo tão competitivo, quando na verdade a realização pessoal e profissional poderia estar no anonimato de tantas funções e profissões tão importantes à sociedade.  

Mas se o próprio contexto histórico e social no qual vivemos pode oferecer armadilhas ao jovem no momento de sua escolha (isso por conta do predomínio de uma visão alienada da realidade, principalmente estimulada pela mídia em geral), outro agravante é sua própria condição enquanto adolescente. A adolescência por si só é um estágio ou período da vida do indivíduo caracterizado pelo conflito, pela crise e pela redefinição da identidade. Assim, “[...] a etapa da adolescência representa um período de crise constitutiva ou normativa da identidade, que tomará distintos aspectos, dependendo da sociedade e da cultura em que o sujeito viva. Destaca-se nesse período, a crise normativa da adolescência, que se converte em um momento de “virada” e reorganização da própria personalidade, representando com isso uma possibilidade de sustentação para o futuro.” (TARDELI, 2012, s/p). Logo, a dificuldade do acerto na escolha profissional aumenta, pois exatamente em um momento de transformações como a adolescência, somos obrigados a optar por um caminho e seguir. Assim, não surpreendentemente, a indecisão e a insegurança se fazem presente, embora muitos acreditem estarem certos do que querem.

Em uma pesquisa com adolescentes sobre orientação profissional elaborada pela professora Denise Tardeli entre os anos 2005 e 2007, a maioria dos entrevistados afirmou que nada (família, sociedade, entre outros aspectos) influenciaria em suas escolhas. Contudo, é possível dizer que essa afirmação por parte dos jovens entrevistados na pesquisa pode ser relativa, pois é inegável que a formação da própria opinião sofre influências externas quando vivemos em sociedade. A decisão por uma profissão não se dá de forma tão autônoma e independente de uma realidade na qual se está inserido. Segundo a própria pesquisadora, “[...] essa decisão não ocorre de maneira estritamente subjetiva como os jovens podem supor. Eles podem provavelmente fazer escolhas de maneira autônoma, mas sempre dentro de formas socialmente construídas. Escolher uma profissão é uma tarefa cada vez mais difícil, conforme a sociedade se faz mais complexa.” (IBIDEM, s/p).

Em uma sociedade na qual predominam as aparências, o culto ao consumismo e o anseio pelo sucesso através do menor esforço e com maior rapidez, algumas profissões como modelos e jogadores de futebol permeiam o imaginário dos mais jovens. Ao perceberem que essas áreas não são para todos, deparam-se com a dura realidade do mercado de trabalho, o qual se torna cada vez mais exigente e cada vez menos remunerativo. O encanto com determinadas áreas que, historicamente, estão ligadas a certo status e reconhecimento social, como engenharia, medicina e direito, também atrai milhares de adolescentes, tornando o vestibular para essas áreas cada vez mais concorrido e o mercado de trabalho cada vez mais inchado. Como se sabe, atualmente, o diploma e a formação universitária não garantem sucesso profissional.

O adolescente por si só não deve ser culpado por suas escolhas, mas necessita de orientação e diálogo para que, dessa forma, descubra não apenas quais suas melhores aptidões, mas, fundamentalmente, conheça o mundo à sua volta e os verdadeiros desafios, obstáculos e prazeres de cada profissão. Assim, é necessário equacionar, no momento da escolha, o que se pode chamar de vocação com alguns conhecimentos prévios sobre o caminho profissional que se deseja trilhar. Logo, o que importa não é a escolha em si, mas o bom senso tão necessário antes dela.
http://www.brasilescola.com/sociologia/o-que-voce-vai-ser-quando-crescer-questao-escolha-profissional.htm

Curioso...

Mona Lisa, vizinha de Da Vinci

A vida de Mona Lisa ainda é tema de várias pesquisas envolvendo o renascimento italiano

Ao estudarmos o movimento renascentista, logo percebemos que o italiano Leonardo Da Vinci surge como um dos nomes que melhor representou aqueles tempos. Na condição de humanista, abraçou os temas terrenos com uma intensidade que lhe permitiu explorar as mais diferentes áreas do conhecimento humano. Entre tantos feitos realizados em vida, a pintura “La Gioconda”, onde retratou uma jovem chamada Mona Lisa, se estabeleceu com o ponto máximo de seu legado.

Com o passar do tempo, aquele quadro de tons harmoniosos acabou sendo fruto de várias investigações sobre a vida do pintor italiano e a jovem representada. Recentemente, um pesquisador chamado Giuseppe Pallanti realizou a publicação de uma obra na qual tentou recuperar a vida daquela mulher que se eternizou pelas habilidosas mãos de Leonardo Da Vinci. Para que isso fosse possível, foi executado um árduo trabalho de pesquisa do Arquivo Municipal de Florença, na Itália.

Lisa Gerardhini, o verdadeiro nome da modelo, era casada com um rico comerciante florentino chamado Francesco del Giocondo. Seu último nome, flexionado para o gênero feminino, acaba explicando o outro nome pelo qual a retratada também ficou conhecida. De fato, naquela época, era bastante comum que os membros da nascente burguesia empregassem quantias consideráveis para terem sua imagem reproduzida ou bancassem um artista como forma de prestígio social.

Mais do que o reflexo de um hábito comum entre burgueses, a pesquisa feita sobre Mona Lisa acabou indicado que a família dela e a família de Da Vinci tinham boas relações e moravam próximas uma da outra. Na ocasião da pintura, por meio da análise das roupas utilizadas por Mona Lisa, estudos indicam que ela teria acabado de dar à luz a um de seus cinco filhos ou estaria gestante. De acordo com essa mesma investigação, a obra teria sido começada no ano de 1503 e terminada três anos depois.

Essas informações sobre Mona Lisa não só complementam o legado de Da Vinci, como também enfraquece uma antiga tese de que a modelo nunca teria existido ou de que a Gioconda, na verdade, fosse um autorretrato feminino do afamado artista. Paralelamente, outros estudiosos refutam a tese da relação familiar para afirmarem que a produção da obra seria fruto de um gracejo de Giuliano Médici, que teria um caso amoroso com Mona Lisa.

Ainda que sua vida íntima seja um mistério, esse novo conjunto de informações recolhidas também sugere o tempo de vida e o lugar de enterro da Gioconda. Segundo os dados de Pallanti, ela teria vivido mais de sessenta anos e foi provavelmente enterrada no convento florentino de Santa Úrsula, em 1542. Enquanto essas outras teses circulam, uma série de pesquisas envolvendo o mais aclamado quadro de Da Vinci continua acontecendo.

Piada...

No Tribunal, o Juiz entrevista o casal que quer se divorciar. - Por que é que o senhor quer o divórcio? - Sua Excelência, a minha mulher é preguiçosa e péssima dona de casa. E além do mais, estou farto de chegar em casa e ver a nossa cama cheia de parasitas. - Isso não me parece ser motivo suficiente para o divórcio! - exclama o Juiz e virando-se para a mulher: - E a senhora? O que tem a senhora a dizer? - Sr. Juiz, o meu marido é um ordinário! O senhor não ouviu como ele chamou os meus amigos?
http://www.piadasnet.com/piada293casais.htm

Devanear...

Adminimistério – Paulo Leminski

Quando o mistério chegar,
já vai me encontrar dormindo,
metade dando pro sábado,
outra metade, domingo.
Não haja som nem silêncio,
quando o mistério aumentar.
Silêncio é coisa sem senso,
não cesso de observar.
Mistério, algo que, penso,
mais tempo, menos lugar.
Quando o mistério voltar,
meu sono esteja tão solto,
nem haja susto no mundo
que possa me sustentar.

Meia-noite, livro aberto.
Mariposas e mosquitos
pousam no texto incerto.
Seria o branco da folha,
luz que parece objeto?
Quem sabe o cheiro do preto,
que cai ali como um resto?
Ou seria que os insetos
descobriram parentesco
com as letras do alfabeto?
http://www.revistabula.com/385-15-melhores-poemas-de-paulo-leminski/

Só um minutinho...

Mais de 60% das mulheres checam celular durante sexo, diz estudo
Mulheres atendem ligações e respondem mensagens durante a relação.
Os smartphones estão mais presentes na vida das pessoas do que se imagina. De acordo com uma pesquisa do site de cupons de descontos Voucher Codes Pro, do Reino Unido, 62% das mulheres e 48% dos homens interrompem o sexo para verificar os aparelhos. Os dados são do site The Huffington Post.

O levantamento contou com dados de 1,7 mil britânicos. Mais de 30% deles disseram que pararam a relação sexual para atender a um telefonema, enquanto pouco mais de 20% admitiram ler e responder a uma mensagem de texto ou e-mail.

Não é a primeira vez que se relaciona o uso de smartphones durante a diversão entre quatro paredes. No início deste mês, uma pesquisa realizada pela empresa Harris Interactive, dos Estados Unidos, descobriu que quase 20% dos adultos jovens que têm o aparelho já o usaram durante o sexo.
http://mulher.terra.com.br/vida-a-dois/mais-de-60-das-mulheres-checam-celular-durante-sexo-diz-estudo,5e23489b83b10410VgnVCM3000009acceb0aRCRD.html

Segunda-feira começarei o REGIME....

Site lista 6 desculpas que as mulheres usam para comer demais
TPM, alimentos com pouca gordura ou 'escorregada' no fim de semana: veja como driblar as desculpas para comer demais.
Gordura boa: embora existam alimentos ricos na chamada 'gordura boa', como abacate e amêndoas, o exagero não é justificável. Eles continuam sendo calóricos e, segundo especialistas, cada grama de gordura tem em média 9 calorias. Foto: Getty Images
Se você é do tipo que se alimenta de salada a semana toda e, no fim de semana, compensa todas as suas vontades, repense. De acordo com especialistas, enfiar o pé na jaca de vez em quando faz parte, mas o exagero frequente, todo fim de semana, pode anular todo o esforço feito nos demais dias. 
Dois pedaços de pizza têm, em média, 800 calorias. Infelizmente, na academia não necessariamente é possível queimar todas as calorias que se consome. 
Estudos mostram que a produção da serotonina - o hormônio que regula o humor e o peso - é mais lenta durante a TPM, daí a vontade de alimentos ricos em amido, que tendem a estabilizar este quadro. Mas isso não é motivo para sair comendo tudo o que vê pela frente: ao invés disso, aposte nos carboidratos complexos. 
Muitas pessoas acabam exagerando em alimentos que tem baixo teor de gordura ou de carboidratos, como pipoca, iogurte e gelatina. Mas estes itens podem ser particularmente enganosos, porque em alguns casos o açúcar é adicionado em excesso. 
A água de fato ajuda a eliminar toxina, mas a desculpa de se entupir de água depois de comer muito não funciona.  
A maioria das mulheres tem sob os ombros um ‘diabinho’ e um ‘anjinho’, que vive dando desculpas sobre o que se pode ou não comer. Mas nem sempre dá para levar o assunto a ferro e fogo quando o assunto é alimentação: é preciso saber dosar a culpa sem perder mom bom senso.

Para ajudar quem se identifica com esta situação, o site da CNN fez uma lista com seis coisas importantes para se prestar atenção. Eles ouviram questões dos leitoras e pediram a ajuda de especialistas para apontar as desculpas mais comuns que as mulheres usam para 'enfiar o pé na jaca'.

De acordo com Harley Pasternak, treinador de celebridades como Lady Gaga e Katy Perry, as mulheres têm o hábito de rotular os alimentos em 'bons' e 'ruins'. "Por isso, nos sentimos culpados quando comemos algo que acreditamos que não deveríamos", observou.

A nutricionista Evelyn Tribole sugere equilíbrio. “Vamos nos livrar da culpa! As mulheres precisam se lembrar que existem alimentos que elas amam e eles não irão quebrar a dieta como um todo”, aliviou.

1. Gordura boa
“Se for gordura boa, como abacate e amêndoas, posso comer o quanto eu quero”, disse Stacy Rogers Sharp, de Austin, Texas. De fato, algumas gorduras são mesmo benéficas. “Monoinsaturados e poliinsaturados ajudam a reduzir o colesterol e baixar o risco de doenças cardíacas e derrame”, disse Walter Willet, professor de nutrição na Harvard School of Public Health.

No entanto, este tipo de gordura engorda tanto quanto a considera ruim, encontrada em alimentos como queijo e carne vermelha. Em média, cada grama de gordura tem 9 calorias, além de o dobro da densidade de proteínas e hidratos de carbono.

As diretrizes nutricionais indicam que 30% das calorias ingeridas devem vir da gordura, sendo que menos de 10% deve vir da saturada.

2. Fim de semana
“Como salada a semana toda, então posso exagerar no fim de semana”, disse Elizabeth Upchurch, de Jackson, Mississipi. De acordo com Willet, ‘enfiar o pé na jaca’ de vez em quando faz parte, mas o exagero frequente, todo fim de semana, pode anular todo o esforço feito ao longo da semana.

Basta calcular: a menos que você gaste mais calorias do que consuma, você está propenso a ganhar peso. Exagerar 156 dias por ano certamente vai resultar em peso a mais na balança. E ainda sobre as saladas, os especialistas ressaltam o fato de que só são saudáveis se não forem incrementadas por itens engordativos como molhos, queijos e bacon.

Estudos mostram que, na TPM, mulheres chegam a consumir 1.100 calorias a mais por dia.
3. Compensando na esteira
“É claro que posso comer dois pedaços de pizza no almoço; vou à academia hoje à noite”, disse Hope Rising, de Clearwater, Florida. Infelizmente, na academia não necessariamente é possível queimar todas as calorias que se consome. Além disso, dois pedaços de pizza têm, em média, 800 calorias.

De acordo com Tribole, há dias em que nos sentimos mais famintos, mas vale apostar na moderação. “Se você quer pizza, coma. Você não precisa justificar isso”. Basta ter bom senso e não querer comer a pizza inteira.

4. TPM
“Quando estou na TPM e meu corpo deseja sal e açúcar, o melhor a fazer é comer” disse Liz Seccuro, de Alexandria, Virginia.

Estudos mostram que a produção da serotonina - o hormônio que regula o humor e o peso - é mais lenta durante a TPM, daí a vontade de alimentos ricos em amido, que tendem a estabilizar este quadro. Um estudo mostrou que as mulheres consomem cerca de 1.100 calorias a mais por dia neste período do mês.

Como isso não faz nada bem para a silhueta, a indicação é apostar em carboidratos complexos. “Ao comer arroz, massas e farinha de aveia, as mulheres em nossos estudos sentiram-se melhores", disse a pesquisadora Judith J. Wurtman. Se a vontade de um biscoito for grande, tente se contentar com um. 

5. Pipoca
“A pipoca tem baixo teor de gordura, então posso comer o quanto eu quiser”, disse Cynthia Fabian, de Somerset, New Jersey. Muitas pessoas acabam exagerando em alimentos que tem baixo teor de gordura ou de carboidratos, como pipoca, iogurte e gelatina.

Mas estes itens podem ser particularmente enganosos, explica Brian Wansink, pesquisador em psicologia alimentos na Cornell University. “Muitas vezes as pessoas acreditam que alimentos com baixo teor de gordura têm 44% menos calorias, mas quando as empresas removem a gordura, eles adicionam açúcar”, observa, acrescentando que de um modo geral este alimentos tem apenas cerca de 10% a menos de calorias.

Os fãs de pipoca devem se contentar com 3 xícaras, sem nada por cima, que equivale em calorias a uma fatia de pão.

6. Água milagrosa
“Se eu comer muito e depois beber muita água ela irá limpar o meu organismo”, disse Diana Lynn, de Woodland Hills, California. Embora a água ajude a eliminar as toxinas do corpo, ela não pode fazer muito sobre um imenso prato de macarrão à carbonara.

Quando você come, seu organismo decompõe os alimentos e transporta os nutrientes, explica Willett: "Mesmo bebendo litros de água, isso não irá compensar o fato de comer demais."
http://mulher.terra.com.br/comportamento/site-lista-6-desculpas-que-as-mulheres-usam-para-comer-demais,eb9f6f0bab020410VgnVCM3000009acceb0aRCRD.html

Disputa acirrada no mercado de ovelhas...

Nova pesquisa mostra que evangélicos chegam a 28% e católicos caem para 57%; Apenas 24% dos pentecostais são contra lei que pune homofobia

Nova pesquisa mostra que evangélicos chegam a 28% e católicos caem para 57%; Apenas 24% dos pentecostais são contra lei que pune homofobia
Em meio aos esforços da Igreja Católica e do papa Francisco para reverter a perda de fiéis no Brasil, pesquisas realizadas pelos institutos Data Popular e Datafolha revelaram que, num âmbito geral, o crescimento dos evangélicos aumentou desde a realização do último Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010.

Os dados coletados pelo Datafolha na pesquisa por amostragem realizada com 3.758 pessoas em 180 municípios mostram que o número de católicos no Brasil caiu de 63% em outubro de 2010 para 57% em junho de 2013. Nesse mesmo período, evangélicos passaram de 24% para 28% da população. O número de espíritas permaneceu inalterado: 3%.

A fé dos jovens brasileiros

A pesquisa feita pelo Datafolha tem como metodologia entrevistar pessoas com 16 anos ou mais. Entretanto, as informações não enfatizam a faixa etária, enquanto o relatório do Data Popular mostra os dados por grupos etários.

No levantamento do Datafolha, o histórico mostra uma queda vertiginosa no número de católicos ao longo dos últimos 20 anos: em 2010, os fiéis romanos eram 63%; em 2007, 64%; já em 1994, 75%.

O instituto Data Popular publicou o relatório do levantamento feito junto a 1.501 pessoas em 100 cidades, e descobriu que entre os jovens de 16 e 24 anos, 44,2% são católicos, menos da metade. Os evangélicos somam 37,6%, enquanto adeptos de outras religiões são 6,7% e 11,5% afirmaram não possuir religião.

De acordo com informações do G1, a pesquisa mostra que na faixa etária a partir dos 50 anos, 57,9% se declararam católicos, 27% evangélicos, enquanto 11,1% disseram serem adeptos de outras religiões e apenas 4% não possuem religião.

A mobilização da Igreja Católica para reverter o quadro que se acentua só aconteceu depois que os números foram revelados pela mídia, diz um dos cardeais brasileiros que fizeram parte do último conclave, que elegeu Jorge Mario Bergoglio ao pontificado: “Talvez nós tenhamos nos acomodado e pode ser que o crescimento do movimento neopentecostal tenha nos feito acordar, nos despertar para a nossa verdadeira missão”, afirmou dom Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida.

Retrato social

O retrato social destes números pode ser sentido na sociedade através de diversas formas. Nas ruas, é cada vez maior o número de templos evangélicos, das mais diversas denominações; Na política, a Frente Parlamentar Evangélica (apelidada de bancada evangélica) conta com dezenas de deputados; Na música, é cada vez maior o número de artistas gospel que conseguem espaço nas emissoras de TV; etc.

Um dado relevante sobre a pesquisa do Datafolha se refere aos costumes dos adeptos de cada vertente do cristianismo. Entre os evangélicos, apenas 24% dos pentecostais são contrários à lei que pune a homofobia. 21% dos evangélicos não pentecostais se manifestaram contrários ao PL 122. Já entre os católicos, apenas 16% se manifestaram contra o projeto.

Confira o infográfico da pesquisa feita pelo Instituto Datafolha:
 infografico Folha - religiao1
 infografico Folha - religiao2
 infografico Folha - religiao3

Mais uma etapa superada...