segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Refletir...

“Se você me paga come diz, eu trabalho como eu digo. Se você me paga como eu digo, eu trabalho como você diz.” (Provérbio Chinês)

http://pensador.uol.com.br/autor/proverbio_chines/5/

Língua afiada...

PEGADINHA GRAMATICAL
Plural indevido
Acerca dos fatos que norteiam a língua que falamos, deparamo-nos com algumas particularidades, entre elas os casos que se referem ao plural indevido.

Em se tratando de algumas circunstâncias comunicativas, o uso plural se torna indevido.


Suponhamos que você tivesse se deparado com alguns enunciados linguísticos nos quais se pautavam os seguintes dizeres:

Estavam previstas as presenças do Secretário Municipal de Saúde e do atual vice-líder do campeonato estadual.

Foram confirmadas as mortes do ex-jogador de basquete e do atual campeão de vôlei.

Estão previstas as voltas da irmã que se encontra no exterior e da tia que mora em São Paulo.

Há de se constatar que os substantivos que ora se encontram em destaque se classificam, segundo a categoria gramatical, como abstratos, ou seja, aqueles em que há a necessidade de outra pessoa para que realmente existam, realmente se efetivem. Dessa forma, sentimo-nos questionados: mesmo estando eles flexionados (grafados no plural), estaria tal ocorrência adequada ao padrão formal da linguagem?

Em se tratando desse caso, cabe afirmar que não, haja vista que por estarmos fazendo referência a tal modalidade (substantivo abstrato), o uso do plural não é aceito. Assim, consoante ao que nos postulam os pressupostos gramaticais, apliquemos aos enunciados a devida retificação:

Estava prevista a presença do Secretário Municipal de Saúde e do atual vice-líder do campeonato estadual.

Foi confirmada a morte do ex-jogador de basquete e do atual campeão de vôlei.

Está prevista a volta da irmã que se encontra no exterior e da tia que mora em São Paulo.

Fato semelhante ocorre com os casos relacionados à propriedade referente a dois ou mais sujeitos, haja vista que o singular aí possui valor distributivo, assim como ocorre quando alguém diz que “vários funcionários irão perder seus empregos”, quando o conveniente seria deixar o substantivo no singular, ou seja: vários funcionários irão perder seu emprego.

Já que estamos falando sobre os substantivos, não poderíamos deixar de mencionar aqueles que se referem às partes do corpo humano, os quais, geralmente, representam alvo de intensas discussões acerca da flexão ou não. Para tanto, convidamos você, caro usuário, a acessar o texto “Flexão dos substantivos referentes a partes do corpo”.

História...

Rio de Janeiro – A Segunda Capital do Brasil
A cidade do Rio de Janeiro foi palco de grandes e importantes eventos políticos de nossa história.
Desde o início da colonização do Brasil, a Coroa Portuguesa teve grande preocupação em controlar as atividades econômicas aqui realizadas. Afinal de contas, nossos colonizadores lucravam com a cobrança de impostos e precisavam de intensa fiscalização para que desvios fossem evitados. Dentre outros cuidados, a escolha da capital política e administrativa era um ponto fundamental para que esses objetivos econômicos fossem devidamente alcançados.

No século XVI, a cidade de Salvador, localizada no atual estado da Bahia, era a capital administrativa do Brasil. Em tal período, a economia açucareira era a mais importante atividade econômica desenvolvida no espaço colonial. Ao mesmo tempo, a região nordeste era o maior centro produtor de cana-de-açúcar. De tal modo, a presença da capital em Salvador tinha o claro objetivo de facilitar o controle e a resolução das questões ligadas à grande produção de açúcar que havia na própria região nordeste.

Alcançando o século XVIII, a capital, que então era localizada na região nordestina, acabou sendo transferida para a cidade do Rio de Janeiro. Essa mudança pode ser entendida como uma consequência da nova realidade econômica da colônia a partir daquele mesmo século. Nos fins do século XVII, apareceram as primeiras notícias sobre a existência de metais preciosos no interior do território brasileiro. Em pouco tempo, diversos pontos de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso seriam grandes centros de extração de metais preciosos, principalmente ouro.

Para lucrar com a extração aurífera, os portugueses criaram uma série de impostos e exigências na exploração das minas encontradas pelo interior. Além disso, as vias de acesso para as cidades mineradoras passaram a ser duramente fiscalizadas por oficiais que tinham a difícil missão de combater o contrabando de pedras preciosas. Nesse conjunto de novas ações, a mudança da capital para o Rio de Janeiro foi uma importante ação para que os lucros da mineração fossem regulados e chegassem o mais rápido possível até Portugal.

No século XIX, a capital do Brasil continuou no Rio de Janeiro. Nessa época, mais especificamente em 1808, a chegada da Família Real Portuguesa em nossas terras promoveu grandes transformações na cidade. Tendo antigas construções e condições muito precárias, o Rio de Janeiro se transformou para que pudesse ser uma capital suficientemente capaz de abrigar o rei de Portugal e os seus vários súditos. Foi aí que a cidade passou a ser tomada por construções e reformas que modernizaram sua arquitetura.

Durante os anos de 1800, o Rio foi palco de grandes acontecimentos políticos. A independência do Brasil foi consolidada e os nossos dois reinados foram sediados nessa mesma cidade. Ao fim desse mesmo século, o Rio de Janeiro também foi o lugar em que o decreto que acabava com a escravidão foi assinado, em 1888. No ano seguinte, uma mobilização militar foi responsável por derrubar a ordem imperial e instalar o regime republicano em nosso país. Apesar da mudança de governo, o Rio de Janeiro ainda continuou como capital do Brasil.

Uma nova série de reformas aconteceu no governo do presidente Rodrigues Alves, que governou o país entre os anos de 1902 e 1906. Os antigos cortiços da região central, então ocupados por pessoas de baixa condição econômica, foram tomados pelas autoridades. Aqueles que tiveram suas casas tomadas foram obrigados a improvisar novas moradias em regiões próximas aos morros cariocas. Foi nesse momento que se formavam as primeiras favelas do Rio de Janeiro. Na década de 1920, as várias agitações e revoltas que marcaram a administração do presidente Arthur Bernardes reascendeu um antigo projeto: a mudança da capital brasileira para o interior do território brasileiro.

Esse projeto só acabou se concretizando no ano de 1960, quando o presidente Juscelino Kubitscheck executou a construção e a fundação de Brasília, a nova capital do país. Concebida na região Centro Oeste, a cidade de Brasília tinha o objetivo de oferecer maior proteção aos poderes políticos do governo republicano. Apesar da mudança, o Rio de Janeiro continuou a ser um importante centro urbano do Brasil e ainda é conhecido como um dos mais belos cartões postais de nosso país.
http://www.escolakids.com/rio-de-janeiro-a-segunda-capital-do-brasil.htm

Viva a sabedoria...

Epistemologia ou Teoria do conhecimento em Platão  
Para Platão é a inteligência que garante a estabilidade dos seres sensíveis


Na época que Platão viveu (séc. IV a. C.), era muito comum a concepção de que o homem conhece a partir dos seus sentidos. No entanto, para muitos sábios da época, o conhecimento não só começava como também não poderia ir além da sensibilidade. É notável neste período a máxima protagoriana: “o homem é a medida de todas as coisas”. Isso equivale dizer que cada ser está tão somente encerrado em suas representações subjetivas que ou era impossível uma verdade absoluta (mas uma particular, de cada um) ou que era impossível qualquer conhecimento.

Esse modo de pensar devém da filosofia de Heráclito para quem tudo está em movimento. Ora, se questiona Platão, se tudo está em movimento, no momento mesmo em que se determina algo, este já mudou, já se transformou e, com isso, o conhecimento torna-se impossível! Da mesma forma, se só existem verdades subjetivas, particulares ou relativas, a própria Ideia de verdade não existe absolutamente, o que também impossibilita o erro, portanto, o conhecimento.

Para superar essa noção de realidade transitória, Platão precisa mostrar como nossos sentidos são capazes de nos enganar e que, por isso, devemos procurar em outro lugar o fundamento do conhecer. Este “lugar” é a alma.

Platão pensa que é a inteligência que garante a estabilidade dos seres sensíveis. Isso quer dizer que a transitoriedade evidenciada nas coisas sensíveis não podem dar razão de si e por si mesmas. Daí é preciso buscar compreender que todo conhecimento provem do raciocínio que alcança a forma dos objetos, forma esta que guarda consigo mesma uma identidade atemporal e indestrutível.

O homem deve, pois, buscar ascender do mundo sensível ao inteligível para ter um real conhecimento dos seres. Deve, antes de mais nada, abandonar suas pré-concepções, seus pré-juízos, seus pontos de vistas destorcidos pelas opiniões irrefletidas e, a partir disso, começar a escala rumo às Ideias.

Ideia, segundo Platão, é um principio inteligível, que não sofre geração nem corrupção, sendo, portanto, fundamento do conhecimento das coisas. Todavia, o homem somente consegue alcançar as ideias pela sua razão, pelo pensamento reflexivo que ao abstrair todas as particularidades físicas dos objetos estudados, consegue intuir a forma determinante de cada ser, conferindo-lhe estabilidade e permitindo ser conhecido. As Ideias são puramente espirituais, não contendo materialidade alguma, nem contato com o mundo sensível. Na verdade, este tem o seu modo de ser, de existir somente por participar das ideias do mundo inteligível. O inteligível transcende o sensível e o determina.

Dessa forma, já nascemos com os princípios inteligíveis que nos permitiriam conhecer o mundo sensível. Cabe ao homem não deixar se fascinar pelas sensações e sim subordiná-las à inteligência a fim de realmente conhecer verdade dos seres e de si mesmo, dedicando sua vida à formação do espírito.

Arte...

Desenho
Desenhos simples

Desenho é uma forma de manifestação da arte, o artista transfere para o papel imagens e criações da sua imaginação. É basicamente uma composição bidimensional (algo que tem duas dimensões) constituída por linhas, pontos e forma. É diferente da pintura e da gravura em relação à técnica e o objetivo para o qual é criado. O desenho é utilizado nos mais diversos segmentos profissionais, tornando a arte diversificada a diferentes contextos.

Existe o desenho de projetos, onde é trabalhada toda estrutura e detalhe de uma construção, há também o desenho de composição pictórica, quando o artista expressa no papel situações que estão ocorrendo em tempo real, esse tipo de desenho é bastante utilizado em tribunais durante julgamentos, em que a presença de câmeras fotográficas ou algo do gênero não é permitida, os desenhistas tentam retratar de forma mais real possível todos os momentos e detalhes do julgamento, para que quando outras pessoas olharem o desenho tenham a sensação de que estavam presentes na cena.

Há desenhos simples onde é empregada pouca técnica e
 outros onde a sofisticação se faz presente. Atualmente, existem cursos técnicos e superiores direcionados ao desenho, quando são trabalhados todos os seus aspectos, criando assim profissionais capacitados na arte de desenhar.

http://www.brasilescola.com/artes/desenho.htm

Entendendo...

Objetivos da Educação
A função da educação é educar para a vida.

O indivíduo se insere ao grupo social e sociedade através do recebimento de heranças culturais, a socialização ocorre desde que nasce, pois no parto existe um conjunto de pessoas e técnicas que se comunicam e trazem consigo uma herança cultural, intelectual que são frutos das relações humanas.

A educação se apresenta não apenas na escola, mas a partir da inserção no mundo, que inicia com a família na qual é ensinado valores, costumes e regras.

A educação tem como princípio a transferência cultural, para que as pessoas se adaptem a sociedade, a capacidade de desenvolver suas potencialidades, e como resultado a evolução da sociedade.

O processo educativo transcende a formalidade escolar, pois uma criança ao falar as primeiras palavras e dar os primeiros passos já consegue assimilar várias aprendizagens através do contato com o mundo, à medida que há aumento na aprendizagem mais complexa a educação se torna, e isso acompanha o indivíduo por toda a vida.

A educação não pode ser um processo passivo, pois quando aprende o educando desenvolve sua potencialidade, sua capacidade de pensar e ver o mundo e automaticamente cresce como indivíduo que compõe e pode mudar a sociedade.

Curioso...

Não entendo patavina
A diferença de língua entre os romanos e os povos conquistados gerou essa antiga expressão.

Durante a Antiguidade, Roma estabeleceu a criação de um grande império capaz de agregar os mais diferentes povos. Além de conferir poder político a essa civilização, o domínio de outros povos também foi de grande importância para que os romanos expandissem suas atividades comerciais, adquirissem mais escravos e ampliassem o número de terras cultiváveis. Quanto maiores fossem as conquistas, maior era a hegemonia dos romanos no Mundo Antigo.

Apesar de reafirmarem essa hegemonia pelas vitórias e conquistas, notamos também que os romanos se colocavam acima dos povos conquistados através das diferenças de ordem cultural. Os bárbaros, por exemplo, ganhavam tal nome por não dominarem a fala e a escrita do Latim. Por uma razão bastante semelhante é que também descobrimos, entre os romanos, a origem da curiosa e ainda utilizada expressão idiomática “não entendo patavina”.

Comumente empregada quando não entendemos um assunto ou mensagem, essa expressão nasceu por conta da cidade de “Patavium”, nome latino que era utilizado para designar a atual cidade italiana de Pádua. Foi nessa cidade que nasceu o famoso historiador Tito Lívio, que foi bastante criticado pelos escritores romanos por não utilizar o Latim para registrar suas obras. Ao invés disso, o célebre estudioso empregava um dialeto falado pela população local.

Na medida em que as críticas apareciam, os estudiosos que dominavam o Latim reclamavam que não entendiam muito bem o que Tito Lívio escrevia ao se queixarem da “patavinidade” do autor. Apesar do preconceito de tais contemporâneos de Tito Lívio, devemos saber que a região de Patavium agregava uma série de tribos que hoje equivalem a partes dos territórios alemão, francês, belga e italiano. Sem dúvida, o lugar deveria ser um verdadeiro caldeirão de costumes e línguas!

Mais uma etapa superada...