quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Língua afiada...

PEGADINHA GRAMATICAL
Apóstrofe: um recurso estilístico da linguagem
A apóstrofe se caracteriza por uma figura de linguagem cujo intuito é invocar um interlocutor muitas vezes retratado por um ser vivo ou morto, ausente ou presente.

A apóstrofe se caracteriza como um recurso estilístico da linguagem.

Ao retratarmos acerca dos recursos estilísticos, logo nos remetemos às figuras de linguagem, que, por sua vez, caracterizam-se pelas alternativas de que dispõe o interlocutor no sentido de conferir um caráter às mensagens que profere.

Como aqui não seria possível elencarmos todas elas, pautemo-nos em abordar somente uma – a apóstrofe. Ela consiste na invocação, no chamamento, de um interlocutor muitas vezes ausente no ato da enunciação, algumas vezes apresentando-se como imaginário, fictício. Contudo, cabe ainda ressaltar que, por se tratar desse aspecto fictício, essa invocação pode ser dirigida a um ser inanimado, característica essa presente também em outra figura – a prosopopeia. No entanto, o interlocutor também pode estar presente, ser vivo ou morto, real ou imaginário.

Nesse sentido, como tal manifestação se dá de forma ampla na linguagem literária, analisemos alguns casos, um referente ao discurso proferido por Castro Alves, em uma das célebres criações que nos deixou – Vozes D’África: 

Vozes d'África
Deus! ó Deus! onde estás que não respondes?
Em que mundo, em qu'estrela tu t'escondes
Embuçado nos céus?

Há dois mil anos te mandei meu grito,
Que embalde desde então corre o infinito...
Onde estás, Senhor Deus?...

[...]

Atestamos que a interpelação se dá mediante a figura divina, claramente ausente no ato enunciativo.

Veja agora mais uma criação de Fernando Pessoa, Mar Português:

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!

[...]

Inferimos, pois, que se tratade um receptor inanimado, retratado pela figura do mar.

Mas esse recurso estilístico também pode se dirigir a alguém que já se foi, como ocorre em Navio negreiro, de Castro Alves:

[...]

Levantai-vos, heróis do Novo Mundo!
Andrada! arranca esse pendão dos ares!
Colombo! fecha a porta dos teus mares!
[...]

Constatamos que aqui o chamamento se dirige a Cristóvão Colombo.
http://www.brasilescola.com/gramatica/apostrofe-um-recurso-estilistico-linguagem.htm

História..

Túmulo com mais de 3.000 anos é descoberto próximo à capital do Egito
Arqueólogos egípcios anunciaram em 30/05/2010 terem encontrado na área da necrópole de Saqqara cidade próxima ao Cairo um grande túmulo com mais de 3.000 anos e que pertenceu  a uma alta autoridade da era faraônica.
O túmulo pertence a Betah Mes, que foi chefe militar, escriba real, chefe do tesouro e administrador dos celeiros reais, pertencente à 19ª dinastia, que reinou no Egito entre 1.320 e 1.200 antes de Cristo, especialmente com o lendário Ramsés II.
O túmulo possui 70 metros de extensão e estava escondido sob as areias do deserto desde 1885, quando saqueadores furtaram alguns de seus murais.
Os arqueólogos descobriram baixos-relevos que representam oferendas às divindades e o falecido e sua família orando ao deus Amon.
A busca continua na câmara principal do túmulo, onde os arqueólogos esperam esperar a achar a múmia de Mes e talvez de sua mulher.
 
Os hieróglifos do túmulo são vistos em foto não datada divulgada pelo Conselho Supremo de Antiguidades do Egito. (Foto: AP)

http://www.sohistoria.com.br/atualidades/tx/24.php

Viva a sabedoria...

Fanatismo
Segundo o dicionário Aurélio, fanático é aquele que segue cegamente uma doutrina ou partido, o termo não está ligado unicamente a doutrinas políticas ou religiosas, pois tudo aquilo que leva o indivíduo ao exagero é considerado como forma de fanatismo.

Uma pessoa pode ser fanática por amar exageradamente uma pessoa, objeto, time de futebol, etc., o erro mais comum das pessoas é o de designar fanatismo como sendo algo exclusivamente religioso e político. Muitas polêmicas surgem acerca desse tema, tendo em vista que pode gerar situações incômodas. Na maioria vezes o fanatismo pode fazer com que uma pessoa cometa atos insanos em nome de um ideal, de um amor, ou algo do gênero.

O fanático sofre discriminação por apresentar um exagerado interesse em algo que para muitos é insignificante, ou tem um significado mais comedido. As pessoas devem manter-se alertas, pois o fanatismo não se restringe à classe social, cor ou credulidade, todo mundo está sujeito a esse sentimento, é importante ter consciência de que tudo deve ser moderado, tudo em excesso não faz bem.

Arte...

Futurismo
O futurismo é um movimento artístico e literário surgido oficialmente em 20 de fevereiro de 1909, com a publicação do Manifesto Futurista, do poeta italiano Filippo Marinetti, no jornal francês Le Figaro. A obra rejeitava o moralismo e o passado. Apresentava um novo tipo de beleza, baseado na velocidade e na elevação da violência.

O slogan do primeiro manifesto futurista de 1909 era “Liberdade para as palavras”, e considerava o design tipográfico da época, especialmente em jornais e propaganda. A diferença entre arte e design passa a ser abandonada e a propaganda é escolhida como forma de comunicação.

O novo é uma característica tão forte do movimento, que este chegou a defender a destruição de museus e de cidades antigas. Considerava a guerra como forma de higienizar o mundo.

O futurismo desenvolveu-se em todas as artes, influenciando vários artistas que posteriormente instituíram outros movimentos modernistas. Repercutiu principalmente na França e na Itália, onde vários artistas, entre eles Marinetti, se identificaram com o fascismo.

O futurismo enfraqueceu após a Primeira Guerra Mundial, mas seu espírito rumoroso e inquieto refletiu no dadaísmo, no concretismo, na tipografia moderna e no design gráfico pós-moderno.

A pintura futurista recebeu influência do cubismo e do abstracionismo, mas utilizava-se de cores vivas e contrastes e a sobreposição das imagens com a pretensão de dar a ideia de dinamismo.

Na literatura, as principais manifestações ocorreram na poesia italiana, que se dedicava às causas políticas. A linguagem é espontânea e as frases são fragmentadas para exprimir a ideia de velocidade.

Entendendo...

Os emos como uma tribo urbana
Franja, piercings e tênis coloridos são alguns elementos da estética emo. Além disso, a tribo dos emos possui raízes musicais no emocore, gênero que mistura som pesado e letras românticas.
Franja, piercings e tênis coloridos são alguns elementos da estética emo
Olhos pintados com lápis preto, cobertos com franjas, adereços como cintos de grandes fivelas e tênis coloridos, além de piercings no rosto e roupas de cor predominantemente escura (embora existam os que prefiram outras cores) são alguns dos elementos utilizados pelos emos, que tentam expressar um estilo próprio que se tornou comum nos centros urbanos na última década. Obviamente, tal grupo não nasceu apenas como um estilo ou certo modismo. Originalmente, surgiram na década de 1980, nos Estados Unidos, tendo em suas raízes um gosto pelo rock e pelo punk, mas mais precisamente pelo chamado emocore, um gênero de música que mistura hardcore (de tom mais agressivo) com letras românticas.

Até se chegar ao tipo de música que realmente caracteriza o gosto dos emos atualmente, várias transformações ocorreram, distanciando-os cada vez mais do rock e do punk de trinta anos atrás. Dentre as primeiras bandas que produziriam um som emocore estariam Rites of Spring e Embrace, passando na década de 1990 por bandas como Jimmy Eat World e Dashboard Confessional, até chegar mais recentemente à Fall Out Boy, Panic! at the Disco e My Chemical Romance. No Brasil, bandas como NXZero, Fresno e  Restart seriam alguns exemplos desse gênero, o qual aqui teria chegado após o ano 2000. Contudo, é válido observar que muitas dessas bandas, ao que parece, não necessariamente se autorreferenciariam como fazendo parte do gênero emo, uma vez que haveria algo de pejorativo em tal classificação ou rótulo, desvirtuando o que tais bandas acreditariam ser realmente seu estilo musical.

Grosso modo, os emos são um tipo de grupo social informal (estes são constituídos por indivíduos que de algum modo comungam de uma visão de mundo, de um gosto por uma alternativa de comportamento). Consideram-se pessoas altamente emotivas e sensíveis às letras das músicas de sua preferência, as quais têm como temática a melancolia, a tristeza, problemas que envolvem a temática do amor, da rejeição do outro (como da própria família). Porém, é válido dizer que muitos entre os que aderem a esse grupo assim não o fazem apenas pelo gosto musical em comum, mas em grande medida pela identidade ou empatia a esse modo de vida, de comportamento, enfim, pela própria moda no tocante à vestimenta.

Quase que absolutamente, trata-se de grupos compostos por adolescentes e, dessa forma, pode-se compreender que a adesão e a procura de um “estilo” estão ligadas certamente ao momento da vida em que se busca construir uma identidade, lutando-se pela autoafirmação. Nesse sentido, talvez esse aspecto da transição na formação da personalidade (entre a infância e a idade adulta) possa explicar a mistura de símbolos do estilo punk com outros de certo aspecto infantil, como se vê na mescla entre roupas escuras e estampas de personagens infantis, além dos colares de contas coloridas, dos bottons, dos chaveiros e mochilas, dos bichos de pelúcia, etc.

Outro aspecto curioso no comportamento dos emos está na questão da sexualidade, a qual dentro desses grupos pode se manifestar de várias formas para além da heterossexualidade. Aliás, parte do preconceito que sofrem se dá por conta do já existente preconceito contra homossexuais e bissexuais, uma vez que esses tipos de sexualidade são bastante comuns entre os emos. A própria emotividade e a sensibilidade tão características desse grupo vão na contramão de uma expectativa social, por exemplo,  com relação a um comportamento masculino de um adolescente homem, o qual, pelo senso comum, deveria ser mais agressivo e não emotivo. Dessa forma, têm-se condições para se criar estereótipos, os quais certamente apenas servem para corroborar preconceitos de toda natureza.

Buscando-se aqui traduzir uma leitura imparcial, não se trata de criticar ou fazer apologia a essa tribo urbana, mas sim de compreender que os emos, enquanto grupo, veem em seu comportamento – assim como em outras épocas outros jovens também o faziam – uma forma de “transgredir” uma norma ou expectativa construída pela sociedade. Por isso, ao se falar de novas tribos urbanas ou de grupos em geral que constituem minorias, é preciso considerar que a intolerância da sociedade com os “diferentes” fica expressa nos atos de violência, sejam em termos físicos ou psicológicos. Assim, um curioso fenômeno social pode ser percebido no fato de que essa mesma sociedade urbana/industrial, ao passo que cria os mais diferentes grupos sociais – como os emos –, não se mostra suficientemente capaz de lidar com eles.

Curioso...

O bicho mais esquisito do mundo.
O orictéropo é um animal que vive nas savanas e planícies da África, chamado também de porco da terra, porém ele não tem nenhuma ligação com o porco que conhecemos. Esse animal pesa cerca de 40 a 100 kg, alimenta-se de frutos, insetos, pequenos roedores e principalmente de formigas e cupins, semelhante ao tamanduá-bandeira, usa sua longa língua que é revestida de uma substância pegajosa.

Falando em termos comparativos, o orictéropo tem focinho de porco, orelhas de mula e cava tocas de baixo da terra semelhante à topeira. Os dentes desse animal não são revestidos e desgastam-se, por isso crescem continuamente. O Orictéropo não é valorizado economicamente, por isso não está em extinção. É considerado o animal mais estranho do mundo!
http://www.brasilescola.com/curiosidades/o-bicho-mais-esquisito-mundo.htm

Piada...

O rapaz passava a primeira noite com sua noiva. Após várias sessões de amor, adormeceram. De madrugada, ele começou a gritar. Ela o acordou e ele, com voz trêmula, explicou que tinha tido um pesadelo. Sonhou que estava dependurado à beira de um precipício, e que só não caiu porque se agarrou desesperadamente a um arbusto. - Agora já passou - disse ela, confortando-o. - Fique tranquilo e volte a dormir. - Já estou mais calmo. Durma também, querida. - Tá, meu amor. Só estou esperando você tirar a mão do arbusto.

Mais uma etapa superada...