sábado, 31 de agosto de 2013
Língua afiada...
PEGADINHA GRAMATICAL
Figuras de pensamento
Figuras de pensamento
representam uma subdivisão das figuras de linguagem, cuja ideia é explorar o
sentido expresso pelas palavras, tendo em vista o significado que apresentam.
Figuras de pensamento –
recursos estilísticos que fazem referência ao significado das palavras
Figuras de pensamento... Por
que assim se denominam?
Antes de chegarmos à conclusão
a qual pretendemos, torna-se viável levarmos em consideração dois aspectos
tidos como básicos: o primeiro é que por pertencerem às figuras de linguagem,
constituem-se de um tom conotativo, ou seja, não se assemelham àqueles textos
que não nos permitem mais de uma interpretação, pelo simples fato de primarem
somente pela objetividade. As figuras de pensamento trabalham a subjetividade,
exploram a riqueza de significados escondidos por trás de uma determinada
ideia, de uma determinada expressão.
O segundo aspecto diz respeito
ao vocábulo “pensamento”, visto que ele se encontra intrinsecamente relacionado
a essas ideias como sendo manifestações oriundas da atividade humana. Eis aí o
ponto central de nossa discussão: as figuras de pensamento trabalham mais a
questão daquilo que se encontra implícito, ou seja, daquilo que revela a
intenção que o emissor quis provocar em seu interlocutor do que a questão
voltada para aspectos sintáticos, relacionados à construção das orações. Sendo
assim, vejamos suas classificações:
Antítese
Consiste na aproximação de
palavras ou expressões cujos sentidos contrastam entre si:
A instabilidade das cousas do
mundo
Nasce o Sol, e não dura mais
que um dia,
Depois da Luz se segue a noite
escura,
Em tristes sombras morre a
formosura,
Em contínuas tristezas a
alegria.
Porém se acaba o Sol, por que
nascia?
Se é tão formosa a Luz, por que
não dura?
Como a beleza assim se
transfigura?
Como o gosto da pena assim se
fia?
Mas no Sol, e na Luz falte a
firmeza,
Na formosura não se dê
constância,
E na alegria sinta-se
tristeza.
Começa o mundo enfim pela
ignorância,
E tem qualquer dos bens por
natureza
A firmeza somente na
inconstância
Gregório de Matos
Percebemos que distintos
elementos são opostos entre si, tais como: dia x noite/tristezas x alegria,
entre outros.
Ironia
Consiste em exprimir, seja por
meio do contexto, pela contradição de termos ou pela entonação, o contrário do
que realmente se encontra demarcado no discurso, cuja intenção é a de tão
somente satirizar ou ridicularizar um dado pensamento.
Aquele garoto é um anjo, vive
arrumando confusões e se metendo em encrencas.
Eufemismo
Figura que se caracteriza pelo
emprego de uma palavra cujo intuito é o de suavizar uma verdade tida por
chocante, desagradável:
Coitado! Entregou sua alma a
Deus.
Gradação
Caracteriza-se pela expressão
progressiva do pensamento, partindo de uma escala que pode variar, ou seja,
tanto pode ser demarcada por uma ordem decrescente para crescente ou
vice-versa:
Havia o mundo, o Brasil
inteiro e mais você pra torcer por mim nesta nova caminhada.
Hipérbole
Figura que consiste no uso
exagerado de uma expressão, cujo objetivo é realçar a ideia ora expressa:
Derramou um rio de lágrimas.
Prosopopeia ou personificação
Consiste em atribuir
qualidades ou ações de seres animados a seres inanimados:
Um frio inteligente (...)
percorria o caminho (Clarice Lispector)
Paradoxo
Figura resultante da
aproximação de palavras de ideias contraditórias que aparentemente parecem se
excluir, mas que mediante o contexto reforçam a ideia retratada:
Quanto mais trabalho, mais
passo por dificuldades financeiras.
Apóstrofe
Essa figura é demarcada pela
invocação de uma pessoa ou algo, sejam estes reais ou imaginários.
Sintaticamente falando, representa o vocativo, cuja manifestação confere um
caráter enfático ao discurso:
"Deus! ó Deus! onde
estás, que não respondes?" (Castro Alves).
Perífrase
Consiste no uso de uma
expressão que designa um determinado ser por intermédio de alguma de suas
características ou por meio de um determinado fato que o fez ser conhecido
entre todos:
O “Boca do Inferno” se revelou
como principal representante do Barroco. (Tal caracterização se refere a
Gregório de Matos)
Conhecemos a cidade de
Drummond. (Faz referência a Itabira)
História...
Arqueólogos encontram casa da época de Jesus em Nazaré
Arqueólogos israelenses
revelaram em 21 de dezembro de 2009 que encontraram os restos da primeira
residência encontrada na cidade de Nazaré, no norte de Israel, que pode ser da
época de Jesus Cristo.
De acordo com o jornal
israelense Haaretz, o descobrimento fornece mais dados sobre como era a vida na
cidade de Nazaré há cerca de 2 mil anos.
A casa provavelmente fazia
parte de um pequeno povoado com cerca de 50 residências habitadas por judeus
pobres.
Uma porta-voz da Autoridade
Israelense para Antiguidades, Yardenna Alexandre, informou que os restos de uma
parede, uma cisterna para coleta de água da chuva e um refúgio foram
encontrados depois da descoberta do pátio de um antigo convento.
De acordo com Alexandre, os
arqueólogos também encontraram potes de argila, do tipo que era usado pelos
moradores da Galileia (região onde hoje fica o norte de Israel) na época, uma
indicação de que a casa pertencia a uma família judia simples.
O porta-voz em entrevista
afirma que "é provável que Jesus e seus amigos de infância tenham
conhecido a casa".
"A partir das poucas
provas escritas disponíveis, sabemos que a Nazaré do primeiro século da era
cristã era um pequeno vilarejo judeu localizado em um vale", disse
Alexandre, acrescentando que até agora "poucas sepulturas da época de
Jesus foram encontradas, mas nunca encontramos os restos de residências daquela
época".
Um poço também foi encontrado,
e os arqueólogos calculam que ele foi construído como parte dos preparativos
dos judeus para a Grande Revolta contra os romanos, entre os anos de 66 e 73
d.C.
Viva a sabedoria...
Graus do conhecimento e as divisões da ciência segundo Aristóteles
Segundo Aristóteles, da
memória forma-se experiência nos homens
“Todos os homens, por
natureza, aspiram ao saber. Sinal disso é a estima dos sentidos. Pois, mesmo à
parte sua utilidade, são estimados por si mesmos.” Com essa célebre frase,
Aristóteles inicia sua metafísica. Significa dizer que todo homem nasce/existe
com a finalidade de conhecer. E esse processo se inicia com os sentidos
(audição e visão sendo os mais aguçados).
Conforme o estagirita
(Aristóteles nasceu em Estagira), existem cinco níveis ou graus de conhecimento
e o primeiro deles é a sensação. Da sensação, surge a memória, tornando
melhores do que os outros, os seres que podem se lembrar, pois, por engendrarem
memória, podem aprender. E nos seres capazes de se lembrar das sensações é
possível desenvolver a experiência. Até esse nível, muitos animais, como a
abelha, o cão, etc., conseguem participar. No entanto, o homem é capaz de ir
além da experiência e viver, também, arte e ciência.
Entretanto, ainda segundo
Aristóteles, da memória forma-se experiência nos homens. Isso porque as muitas
lembranças de uma mesma coisa desembocam na experiência. Da mesma forma, nasce
a arte e a ciência da experiência. A arte (que para os gregos é uma técnica, um
saber fazer) surge das várias reflexões a partir da experiência, entendida como
uma análise das semelhanças entre as coisas que geram uma noção básica
universal (a experiência é conhecimento dos singulares; e a arte, dos
universais).
Por exemplo, entre o obreiro
(pedreiro) e o mestre de obras (engenheiro), este sabe mais que aquele, isto é,
o pedreiro executa seu trabalho perfeitamente, pois é habituado aos casos
particulares, conhecendo o que é sua função. Já o engenheiro sabe o porquê é e
por isso se destaca no campo da sabedoria. Aristóteles considera que as
sensações não são sabedoria, e sim o mais decisivo conhecimento de objetos
singulares, mas não dizem o porquê de nada (sabem que o fogo é quente,
entretanto, não porque o fogo é quente!) e, dessa forma, não podem instruir.
Todavia, a arte é uma técnica
voltada para a produção de coisas e entretenimento, ou seja, visam uma
utilidade. E ela é o conhecimento das causas que produzem as coisas. Já a
ciência é um caso mais complexo. Para Aristóteles, as ciências são a busca das
causas e princípios primeiros da realidade com um fim em si mesma. Isso
significa que o homem busca esse tipo de saber para aperfeiçoar seu raciocínio
e sua alma, não para algum fim ou com utilidade (em vista de). É a busca do
universal. Vejamos, então, como Aristóteles classificas as ciências:
Ciências produtivas – que
visam à fabricação de algum utensílio (p.ex.: sapatos, roupas, vasos, etc.);
Ciências práticas – que usam o
saber para uma ação ou com a finalidade moral (ética e política);
Ciências teoréticas – que buscam
o saber pelo saber, independente de um fim ou utilidade (metafísica, física,
matemática e psicologia).
Portanto, Aristóteles cria um
método diferente para classificar os seres. É a partir da sistematização e da
hierarquização que se pode buscar compreender do particular ao universal,
elevando a sabedoria e realizando a função específica dada pela natureza ao
homem, como ser racional, que é conhecer.
http://www.brasilescola.com/filosofia/graus-conhecimento-as-divisoes-ciencia-segundo-aristoteles.htmArte...
Mangá
Clássico desenho de mangá
Mangás são histórias em
quadrinhos japonesas, ao contrário das histórias em quadrinhos convencionais,
sua leitura é feita de trás para frente. Teve origem através do Oricom Shohatsu
(Teatro das Sombras), que na época feudal percorria diversos vilarejos contando
lendas por meio de fantoches. Essas lendas acabaram sendo escritas em rolos de
papel e ilustradas, dando origem às histórias em sequência, e consequentemente
originando o mangá. Essas histórias passaram a ser publicadas por algumas
editoras na década de 20, porém sua fama só veio por volta da década de 40.
A produção de mangá foi
interrompida durante a Segunda Guerra Mundial e retomada somente em 1945, tendo
o Plano Marshall como seu propulsor, pois parte das verbas desse plano era
destinada a livros japoneses. A prática de ler mangá aumentou consideravelmente
nesse período, pois com a guerra poucas atrações culturais restaram. Foi nessa
época que surgiu o que podemos chamar de “Walt Disney Japonês”, o Ossamu
Tezuka, criador dos traços mais marcantes do mangá: Olhos grandes e
expressivos.
Com o passar do tempo o mangá
saiu do papel e foi parar na televisão, transformando-se em animes (desenhos
animados), ganhando mais popularidade e aumentando o número de fãs em todo o
mundo. As histórias são sempre variadas e com roupagem sempre nova, personagens
expressivos e heroicos como, por exemplo, “Dragon Ball Z” (personagem
principal: Goku), “Yu Gi Oh” (personagem principal: Yu Gi).
http://www.brasilescola.com/artes/o-que-e-manga.htm
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