sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Barbárie...

Corpo achado em São Caetano não é de suspeito de matar o menino Bryan, diz polícia
Morto a tiros e incendiado, homem tinha as mesmas característica de foragido.
Brayan, de apenas cinco anos, foi morto em junho durante um assalto à casa da família.
A Polícia Civil informou na tarde deste sábado (31) que o corpo do homem encontrado às 22h30, na última sexta-feira (30), em São Caetano do Sul, no ABC paulista, não é de Diego Rocha Freitas Campos, de 20 anos, suspeito de atirar no garoto boliviano Brayan Yanarico Capcha, de cinco anos, em um assalto no dia 28 de junho deste ano. A polícia chegou a suspeitar que o cadáver fosse de Diego porque o jovem encontrado tinha características parecidas.

A delegada Denise Pinto não quis divulgar o nome da vítima e informou que o homicídio será investigado da mesma forma. O corpo está no Instituto Médico Legal da cidade.

Um exame de arcada dentária foi feito para investigar o DNA. Segundo informações da perícia no local — rua Fortuna, sem número, bairro Prosperidade —, o homem levou primeiro um tiro na perna, depois um na barriga, teve o corpo incendiado e, por último, foi atingido com um tiro na cabeça. O corpo estava na calçada, ao lado de um carro Ford Fiesta Prata, com placa fria — o veículo era roubado.

A polícia recebeu um chamado, via 190, de disparo de arma de fogo. Ao chegar ao local, apagou as chamas do corpo e verificaram que o homem já estava morto. 

Policiais civis do 49º Distrito Policial, de São Mateus, que concentra as investigações sobre a morte do menino Bryan, informaram que não receberam nenhum tipo de notificação para analisar o corpo do rapaz encontrado morto em São Caetano do Sul, até o momento.


Na tarde de sexta-feira (30), dois suspeitos de participar do assassinato do garoto foram mortos dentro do CDP (Centro de Detenção Provisória) onde cumpriam prisão preventiva, em Santo André, de acordo com a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária).

Segundo a SAP,  Paulo Ricardo Martins, de 19 anos,  e Felipe dos Santos Lima, de 18, chegaram a ser socorridos pelos agentes de segurança penitenciária e levados à enfermaria da unidade penal, onde chegaram já sem vida. A causa das mortes será apurada pela Corregedoria Administrativa do Sistema Penitenciário.

Martins e Lima faziam parte do grupo — de cinco integrantes — suspeito de invadir a residência da família do menino Brayan, que ficava na Vila Bela, zona leste de São Paulo. Segundo informações deles, passadas à polícia na época em que foram capturados, Diego Rocha é quem teria atirado no menino Bryan, que foi baleado mesmo implorando para não morrer.

O crime

Na madrugada de 28 de junho, o bando invadiu a casa dos pais de Brayan, em São Mateus, na zona leste, para fazer um assalto. Os bandidos já haviam pegado R$ 4.500, quando o menino começou a chorar. Irritado com a reação da criança e com o fato de os pais não terem mais dinheiro, Diego Freitas Campos, de 19 anos, teria atirado na cabeça de Bryan. Antes, o menino implorou: "Não quero morrer, não matem minha mãe".

Mas o ladrão, que havia mandado a mãe calar a criança, apertou o gatilho.   Antes de levar um tiro na cabeça, o menino Brayan havia entregado aos assaltantes as moedinhas que mantinha em um pequeno cofre em casa.

Garoto boliviano de cinco anos morto por bandidos não gostava de viver no Brasil

Segundo a advogada Patrícia Veiga, representante do Consulado da Bolívia que ajudou a família do garoto a resolver a burocracia relacionada ao traslado do corpo, Brayan chegou a dizer "toma la plata (pegue o dinheiro)" aos bandidos ao entregar sua pequena economia — o que não evitou que fosse morto.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Só rindo...




Refletir...

"As mais altas torres começam do chão." (Provérbio Chinês)

Língua afiada...

PEGADINHA GRAMATICAL
Funções da Linguagem
Função referencial ou denotativa: transmite uma informação objetiva, expõe dados da realidade de modo objetivo, não faz comentários, nem avaliação. Geralmente, o texto apresenta-se na terceira pessoa do singular ou plural, pois transmite impessoalidade. A linguagem é denotativa, ou seja, não há possibilidades de outra interpretação além da que está exposta.

Em alguns textos é mais predominante essa função, como: científicos, jornalísticos, técnicos, didáticos ou em correspondências comerciais.

Por exemplo: “Bancos terão novas regras para acesso de deficientes”. O Popular, 16 out. 2008.

Função emotiva ou expressiva: o objetivo do emissor é transmitir suas emoções e anseios. A realidade é transmitida sob o ponto de vista do emissor, a mensagem é subjetiva e centrada no emitente e, portanto, apresenta-se na primeira pessoa. A pontuação (ponto de exclamação, interrogação e reticências) é uma característica da função emotiva, pois transmite a subjetividade da mensagem e reforça a entonação emotiva. Essa função é comum em poemas ou narrativas de teor dramático ou romântico.

Por exemplo: “Porém meus olhos não perguntam nada./ O homem atrás do bigode é sério, simples e forte./Quase não conversa./Tem poucos, raros amigos/o homem atrás dos óculos e do bigode.” (Poema de sete faces, Carlos Drummond de Andrade)

Função conativa ou apelativa: O objetivo é de influenciar, convencer o receptor de alguma coisa por meio de uma ordem (uso de vocativos), sugestão, convite ou apelo (daí o nome da função). Os verbos costumam estar no imperativo (Compre! Faça!) ou conjugados na 2ª ou 3ª pessoa (Você não pode perder! Ele vai melhorar seu desempenho!). Esse tipo de função é muito comum em textos publicitários, em discursos políticos ou de autoridade.

Por exemplo: Não perca a chance de ir ao cinema pagando menos!

Função metalinguística: Essa função refere-se à metalinguagem, que é quando o emissor explica um código usando o próprio código. Quando um poema fala da própria ação de se fazer um poema, por exemplo. Veja:

“Pegue um jornal
Pegue a tesoura.
Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema.
Recorte o artigo.”

Este trecho da poesia, intitulada “Para fazer um poema dadaísta” utiliza o código (poema) para explicar o próprio ato de fazer um poema.

Função fática: O objetivo dessa função é estabelecer uma relação com o emissor, um contato para verificar se a mensagem está sendo transmitida ou para dilatar a conversa.
Quando estamos em um diálogo, por exemplo, e dizemos ao nosso receptor “Está entendendo?”, estamos utilizando este tipo de função ou quando atendemos o celular e dizemos “Oi” ou “Alô”.

Função poética: O objetivo do emissor é expressar seus sentimentos através de textos que podem ser enfatizados por meio das formas das palavras, da sonoridade, do ritmo, além de elaborar novas possibilidades de combinações dos signos lingüísticos. É presente em textos literários, publicitários e em letras de música.

Por exemplo: negócio/ego/ócio/cio/0

Na poesia acima “Epitáfio para um banqueiro”, José de Paulo Paes faz uma combinação de palavras que passa a ideia do dia a dia de um banqueiro, de acordo com o poeta.
http://www.brasilescola.com/gramatica/funcoes-linguagem.htm

História...

Nefertiti volta para casa
O busto de Nefertiti, a Rainha do Nilo, regressou ao Neues Museum, seu primeiro endereço em Berlim, de onde havia sido sacado para escapar dos bombardeios da Segunda Guerra Mundial. Estava no Altes Museum, na Ilha dos museus berlinenses.

Trata-se de nona mudança que suporta a escultura da mulher do faraó Akenaton desde que arqueólogos alemães a descobriram no Valle de Amarna, no Egito, em 1912, e a trasladaram para a capital alemã.

A peça tem 3.500 anos.
http://www.sohistoria.com.br/atualidades/tx/18.php

Viva a sabedoria...

História e Direito em Kant
Para Kant a relação entre ética e direito é uma relação de subordinação

A equação entre História e Direito é solucionada em Kant como o fator determinante da exigência na elaboração de critérios procedimentalistas (formais) universais. Isto porque o autor faz a distinção entre moralidade e legalidade de modo a possibilitar a coexistência entre elas.

De maneira geral, o legado kantiano reside na consideração sobre os limites da Razão e a autonomia de suas faculdades. Assim, Ciência, Moral e Estética (ou conhecimento, ética e arte) possuem domínios próprios, capazes de realizar todo o potencial das faculdades humanas enquanto esferas culturais, no interior das quais podem ainda haver subdivisões.

Aquela que imediatamente interessa aqui é a Faculdade da Razão Prática em geral (Crítica da Razão Prática, Fundamentação da Metafísica dos Costumes, Antropologia do ponto de vista pragmático, etc.) em que se desenvolve a compreensão da moral. Esta é dividida em ética e direito, diferentes em razão do móbil que as determina.

Na ética, o móbil da ação é interno, ou seja, a intenção da ação é deliberada de forma autônoma, independente de outros fatores, senão que a própria vontade (querer) consciente do agente. Já no direito, este móbil pode tanto ser interno quanto externo, sendo que o que interessa para a análise não é a intenção e sim a expressão da ação, sua realização ou seu fenômeno, porque pode ser resultado de uma vontade determinada heteronomamente.

Kant estabelece que a relação entre ética e direito é uma relação de subordinação, em que as ações pautadas pela autonomia do indivíduo devem se tornar paradigmáticas em relação às ações heterônomas. Isto ocorre porque Kant entende o homem como um ser sensível (ou homem natural) e inteligível (sujeito puro da liberdade) concomitantemente, sendo o sensível o que justifica a heteronomia e o inteligível o que funda a autonomia (já que a racionalidade exige reflexão). O inteligível, pois, sendo reino dos fins e que permite aos homens pensar a partir de ideias, expressa o domínio (e a essência) de sua (dos homens) liberdade e caracteriza o dever (o ato intrínseco das escolhas e a responsabilidade sobre elas).

Dessa forma, pode-se compreender como Kant sintetizou as discussões predominantes entre os séculos XVI e XVIII sobre direito natural e direito positivo (entende-se, para Kant, direito natural como direito racional). As teorias ditas jusnaturalistas justificavam o fundamento da moral ou do direito no Cosmos ou natureza ou em Deus, enquanto as teorias juspositivistas compreendiam o direito (e consequentemente o Estado) como fruto do arbítrio humano, isto é, criado por um ato de vontade. Ora, em Kant não há uma oposição entre natureza humana e vontade ou razão. Há, sim, a oposição entre a condição do homem no estágio sem leis criadas de forma autônoma (entendido anteriormente como estado de natureza) e o estado civil em que as possibilidades de um acordo livre para a coexistência de liberdades várias é dado a priori. Logo, é importante salientar que no estado civil o homem não perdeu a sua liberdade original (como em Rousseau), nem vive em um regime mecânico de limitação recíproca (como determinam os contratualistas ingleses), mas sim que a liberdade, entendida como autonomia e fundada na Razão, tem meios de determinar o acordo (contrato) a partir de uma máxima que expressa um querer universal (e, assim, tanto na relação entre indivíduos quanto entre Estados).

Mas o como isso é feito, só a história ou a existência de seres livres (e que, portanto, criam seus próprios fins e conduzem-se até eles) pode determinar. Porque, enquanto ser finito e que pensa ou introduz no mundo um reino infinito (o inteligível, na tentativa de construir a república cosmopolita enquanto ideia), o homem esbarra nas suas limitações naturais. Portanto, ao que tudo indica, Kant parece pensar numa antropologia da existência, não como uma ciência humana descritiva (crítica à psicologia tradicional), mas como a única forma de relacionar empírico e transcendental. Essa relação explicaria a relação entre a evolução do direito e das leis, conforme a liberdade (infinita) cria as suas condições de existência, ou seja, uma análise do weltbürger, o cidadão do mundo, o homem no mundo que através da linguagem constrói para si o reino dos fins como ideal da república cosmopolita.

Arte...

Miniaturismo
Casa de bonecas em miniatura.
Miniaturismo é uma forma de arte que se baseia na elaboração de objetos, carros, etc., em formas de miniatura, ou seja, em uma escala de tamanho bastante reduzida. A arte do miniaturismo é feita como um passatempo (hobby) ou no âmbito profissional, como no caso de arquitetos que fazem maquetes.

Essa forma de arte é classificada segundo o tipo de objeto que se está tentando minimizar. Os principais tipos de miniaturismo são:
Aeromodelismo – aviões e estruturas aeroespaciais;
Automodelismo – carros;
Ferreomodelismo – trens e estruturas ferroviárias;
Helimodelismo – helicópteros;
Nautimodelismo – barcos e estruturas navais.

O miniaturismo surgiu na Europa feudal do século XVI, quando as famílias nobres educavam suas filhas para os afazeres domésticos utilizando casas em miniatura, semelhantemente às casas de bonecas que se conhece atualmente. Após verem e apreciarem os detalhes dessas obras, os adultos começaram a encomendar a reprodução de suas casas, seus ambientes pessoas, acervo pessoal, etc., tudo em miniatura.

Atualmente, o miniaturismo é uma arte bastante apreciada e consolidada nos Estados Unidos, Europa e China, dispondo inclusive, de alta tecnologia. No Brasil, o miniaturismo não é uma arte tão sólida como em outros países, visto que os artistas não possuem recursos tecnológicos para fazerem uma obra tão rica em detalhes, já que são os detalhes que valorizam uma miniatura. Entretanto, com o surgimento de grupos de discussão e especialistas no assunto, certamente essa arte se consolidará também no Brasil.

Mais uma etapa superada...