segunda-feira, 9 de setembro de 2013
Língua afiada...
PEGADINHA GRAMATICAL
Gerundismo: Vício de Linguagem
Você pega o telefone,
liga para a companhia telefônica para fazer uma queixa e, do outro lado da
linha, um rapaz simpático informa: “a senhora pode estar respondendo algumas
perguntas?”, “nós vamos estar passando o problema para a equipe técnica. A
senhora vai estar pagando uma taxa de reparo....”
É comum nos últimos
dias ouvirmos expressões como essas a todo o momento. Trata-se de um fenômeno
com implicações semânticas e pragmáticas, usadas, na maioria dos casos, quando
o falante não quer repassar a idéia de ações simultâneas, quando a duração não é
prioridade.
O gerundismo é uma
locução verbal na qual o verbo principal apresenta-se no gerúndio. Seu uso no
português brasileiro é recente, é considerado por muitos como vício de
linguagem, uma vez que seu uso é demasiadamente impreciso.
O gerúndio não é
nefando, ele pode ser usado para expressar uma ideia uma ação em curso, que
ocorre no momento de outra. O seu correto emprego se dá quando se pretende
exprimir uma ação durativa, um determinado processo que terá certa duração ou
estará em curso.
A expressão “vou estar
reservando” dá ideia de um futuro em andamento, no lugar de “vou reservar”, ou
ainda, "reservarei", que narra algo que vai ocorrer a partir do
momento da fala.
A origem mais provável
para tal estrutura remete-se aos manuais americanos de treinamento de
operadores de telemarketing, onde a estrutura “we’ll be sending tomorrow”
aparecia com freqüência.
Ao traduzir para o
Português, a estrutura ganhou tradução literal (“vamos estar enviando amanhã”)
e se espalhou.
http://www.brasilescola.com/gramatica/gerundismo-vicio-linguagem.htmHistória...
Cientistas encontram mais antigo ancestral humano na
Etiópia
O crânio e a mandíbula
do Ardipithecus ramidus; animal foi descrito como o mais antigo ancestral do
homem (Foto: Reprodução/Science)
A humanidade está 1
milhão de anos mais velha. Cientistas descobriram um ancestral dos homens
atuais de 4,4 milhões de anos. O Ardipithecus ramidus (ou apenas “Ardi”, como é
carinhosamente chamado) foi descrito minuciosamente por uma equipe
internacional de cientistas, que divulgaram a descoberta em uma edição especial
da revista “Science” desta semana.
O espécime analisado,
uma fêmea, vivia onde hoje é a Etiópia 1 milhão de anos antes do nascimento de
Lucy (estudado por muito tempo como o mais antigo esqueleto de ancestral
humano).
“Este velho esqueleto
inverte o senso comum da evolução humana”, disse o antropólogo C. Owen Lovejoy,
da Universidade Estadual de Kent. Em vez de sugerir que os seres humanos
evoluíram de uma criatura similar ao chimpanzé, a nova descoberta fornece
evidências de que os chimpanzés e os humanos evoluíram de um ancestral comum,
há muito tempo. Cada espécie, porém, tomou caminhos distintos na linha
evolutiva.
"Este não é o
ancestral comum, mas é o mais próximo que chegamos", disse Tim White,
diretor do Centro de Evolução Humana da Universidade da Califórnia, em
Berkeley. Os humanos atuais e os macacos modernos provavelmente tiveram um
ancestral comum entre 6 milhões e 7 milhões de anos atrás.
Ardi, porém, tem muitas
características que não aparecem nos macacos africanos atuais, o que leva à
conclusão de que os macacos evoluíram muito desde que nós dividimos o último
ancestral comum.
O estudo de Ardi, em
curso desde que os primeiros ossos foram descobertos, em 1994, indica que a espécie
vivia nas florestas e que poderia subir em árvores. O desenvolvimento de seus
braços e pernas, porém, indica que eles não passavam muito tempo nas árvores:
eles podiam andar eretos, sobre duas pernas, quando estavam no chão.
"Esta é uma das
descobertas mais importantes para o estudo da evolução humana", disse
David Pilbeam, curador de paleoantropologia do Museu de Arqueologia e Etnologia
de Harvard. "É relativamente completo, na medida em que ficaram
preservadas a cabeça, as mãos, os pés e algumas outras partes importantes. Ele
representa um gênero possivelmente ancestral dos Australopithecus – que eram
ancestrais do nosso gênero Homo", disse Pilbeam, que não fez parte das
equipas de investigação.
Os cientistas montaram
o esqueleto do Ardipithecus ramidus (que significa “raiz dos macacos
terrestres) com 125 peças do esqueleto encontradas.
Lucy, também encontrada
na África, prosperou um milhão de anos após Ardi e foi um dos Australopithecus
mais semelhantes aos humanos.
"No Ardipithecus
temos uma forma não especializada que não evoluiu muito em direção aos
Australopithecus. Então, quando você olha da cabeça aos pés, você vê uma
criatura que não é nem chimpanzé, nem é humano. É Ardipithecus", disse
White.
O pesquisador lembrou
que Charles Darwin, cujas pesquisas no século 19 abriram o caminho para a
ciência da evolução, foi cauteloso sobre o último ancestral comum entre humanos
e macacos. "Darwin disse que temos de ter muito cuidado. A única maneira
de sabermos como este último ancestral comum se parecia é encontrando-o”,
afirmou White. “Em 4,4 milhões de anos, encontramos algo muito próximo a
ele."
Com Associated Press e Reuters.
http://www.sohistoria.com.br/atualidades/tx/16.phpViva a sabedoria...
Ideologia
A ideologia pode ser
definida como uma forma de mascarar ou ocultar as contradições sociais e a
dominação, invertendo o modo de processar o pensamento sobre algumas
realidades.
Para Karl Marx ideias
são valores que os homens criam segundo as suas condições materiais de
existência.
Durante a história da
Filosofia, muitos foram os autores que trabalharam com a noção de Ideia como
sendo a base do pensamento e do conhecimento. Assim, Platão pensava, como
Parmênides, que a ideia era o ser em si, a coisa mesma que mantém identidade
consigo mesma, não muda, não se altera e permanece no tempo como sendo sempre a
mesma. Mais tarde, já na Renascença, Descartes compreendeu as ideias como
fundamento inteligível que era a base de toda cognoscibilidade. Já Kant
entendia por ideia tudo aquilo que a Razão poderia pensar, mas jamais conhecer,
como Deus, Alma e Mundo. Hegel pensava a ideia como o infinito.
No entanto, para Karl
Marx, ideias são valores que os homens criam segundo as suas condições
materiais de existência. E esses valores são criados com um fim bem específico,
que não é o de explicar a realidade, mas manter o status da propriedade privada
e dos donos dos meios de produção. Daí deriva a noção de Ideologia.
Segundo essa forma de
pensar, a realidade é constituída por uma luta de classes, causada pela divisão
social do trabalho. As classes em conflito são as dos proprietários dos meios
de produção e dos proletários, desprovidos de propriedade. Assim, para amenizar
o conflito e manter o controle sobre a classe dominada, a classe dominante cria
instâncias psicológicas, valores e ideias que procuram manter o seu objetivo. O
capital, oriundo da propriedade privada, necessita de mão de obra para
continuar existindo, logo, os discursos são moldados segundo a visão daqueles
que percebem a necessidade de perpetuar o esquema de dominação. A ideologia é
uma forma de mascarar ou ocultar as contradições sociais e a dominação,
invertendo o modo de processar o pensamento sobre algumas realidades. Por
exemplo, tem-se no senso comum a crença de que a mulher é o sexo frágil, assim
se estabelece que sua estrutura física é mais sensitiva, intuitiva, do que a do
homem e que portanto ela foi feita para a vida doméstica, os cuidados com o
marido e os filhos. É um modo de explicar a feminilidade pela função social.
Ora, tal discurso foi elaborado em época em que os homens em guerra precisam de
filhos para suprir o pai, princípio de autoridade, bem como de mão de obra,
como dito acima. Assim, a sexualidade é explicada a partir de uma finalidade
historicamente determinada, por condições sociais bem localizadas no tempo e no
espaço.
Outro exemplo é a noção
de liberdade e cidadania quando se concede o direito ao voto a todos os
habitantes. Ora, liberdade implica em responsabilidade, fiscalização,
compromisso político, constante observância das regras sociais e não apenas o
direito de sair bonito na boca de urna. Ocorre algo semelhante quando se
confunde liberdade com consumo (basta ver as propagandas na TV em que a noção
de liberdade está atrelada ao fato de se comprar um produto que irá
proporcionar essa liberdade). E uma série de outras questões (homossexualismo
como doença, virgindade e casamento como valores que asseguram a transmissão da
propriedade, etc.).
A ideologia é,
portanto, uma forma de produção do imaginário social que corresponde aos
anseios da classe dominante como meio mais eficaz de controle social e de
amenizar os conflitos de classe, seja invertendo a noção de causa e efeito,
seja silenciando questões que por isso mesmo impedem a tomada de consciência do
trabalhador de sua condição histórica, “formando ideias falsas sobre si mesmo,
sobre o que é ou o que deveria ser”.
http://www.brasilescola.com/filosofia/ideologia.htmArte...
Op-art
Representação do
movimento Op-art.
Op-art é um movimento
artístico que tem por objetivo dar movimento às pinturas, Victor Vasarely foi o
pioneiro entre os artistas no aprimoramento dessa arte.
A op-art é produzida através
da combinação de figuras geométricas especialmente em preto e branco, essas
combinações dão ao espectador a impressão de que a imagem na tela está em
movimento.
Quando o observador
troca de posição, a peça em op-art dá a ele a impressão de que a obra sofre
transformações. Essa arte encontra-se em constante transformação. Foi por volta
da década de 60 que surgiram pesquisas relacionadas a essas sensações ópticas
nas telas. A primeira exposição de op-art foi realizada em 1965 e recebeu o
nome de The Responsive Eye. Os principais artistas da op-art são: Alexander
Calder e Victor Vasarely.
Veja Mais! Ilusão de
Óptica
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