quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Refletir...
"Tensão é quem você pensa que deveria ser.
Relaxamento é quem você realmente é". (Provérbio Chinês)
Língua afiada...
PEGADINHA GRAMATICAL
Intencionalidade da linguagem publicitária
Recursos
estilísticos de toda ordem configuram a intencionalidade da linguagem
publicitária, até mesmo alguns desvios linguísticos.
A intencionalidade
da linguagem publicitária é demarcada por alguns recursos estilísticos e até
mesmo alguns “desvios”.
Quando se faz referência
à linguagem publicitária, constata-se que esta se perfaz de algumas
características, como o uso da linguagem conotativa. Sabemos também que tal
ocorrência se manifesta em virtude da intenção que o emissor deseja dar ao seu
discurso – o de persuadir o interlocutor. Dessa forma, recursos estilísticos
são a ele disponibilizados, como as figuras de linguagens e até mesmo alguns
“desvios” linguísticos.
Assim sendo, é sobre
esses últimos que discorreremos, elegendo como exemplo uma propaganda bastante conhecida
por todos, ora referente a uma instituição bancária, a qual se expressa da
seguinte forma:
“VEM PRA CAIXA VOCÊ
TAMBÉM”
Não é preciso ir
muito além para constatar que em se tratando do modo imperativo, o emissor
deveria ter optado por “venha”, e não “vem”. No entanto, caso as regras
gramaticais tivessem prevalecido, certamente que a harmonia melódica teria se
desfeito. Constatação muito simples, haja vista que “vem” rima com “também”.
Materializando o fato em questão, obteríamos:
Venha para Caixa
você também.
Ou ainda:
Vem para Caixa tu
também, bem ao gosto do linguajar gaúcho. Aqui, até que a rima seria mantida,
mas só teria aceitabilidade naquela região (sul do Brasil).
Chegamos à conclusão
que além desse “desvio”, manifestado pela troca do pronome “tu” por “você”,
ainda há de se notar a presença do “pra”, configurando uma forma reduzida da
preposição “para”.
Fatos assim ocorrem
não somente na linguagem publicitária, mas também nas canções musicais e na
linguagem literária como um todo – dada a presença da licença poética concebida
ao artista.
História...
Teorias sobre a origem do homem americano e brasileiro
Chegando à América.
A hipótese
tradicional propõem que o ser humano chegou ao continente americano
atravessando uma ponte de gelo ou terras emersas na região do Estreito de
Bering, entre os atuais Estados Unidos e Rússia.
Segundo essa
hipótese, alguns cientistas afirmam que a chegada dos primeiros grupos teria
acontecido há cerca de 20 mil anos, durante a última glaciação, época em que a
temperatura do planeta esteve extremamente baixa e as geleiras avançaram dos
pólos em direção ao equador.
Esses primeiros
ocupantes da América, que teriam vindo das atuais Mongólia e Sibéria, na Ásia,
seriam caçadores e estariam perseguindo suas presas quando fizeram a travessia
para a América do Norte. Tudo indica que, naquele momento, o nível do mar
estava aproximadamente 150 metros mais baixo do que atualmente, formando assim
uma sólida faixa de gelo. Essa camada de gelo teria se desfeito quando a
temperatura do planeta subiu, dando origem ao atual Estreito de Bering.
A migração de seres
humanos através do Estreito de Bering não pode ser descartada, mas é provável
que tenham existido outros caminhos. É possível também que homens e mulheres
tenham chegado ao continente americano muito antes dessa data.
O homem brasileiro
Ainda não se sabe ao
certo quando os primeiros grupos humanos começaram a povoar o território
brasileiro.
Durante muitos anos,
esses grupos forma crescendo e avançando em todas as direções do continente,
ocupando inclusive o território que hoje é o Brasil. Como eram nômades,
deslocavam-se de um lugar para o outro, alimentando-se de animais, peixes,
frutas e raízes.
Eles percorreram o
continente em direção ao sul, acompanhando rebanhos de animais e caçando
bisões, mamutes, castores e preguiças gigantes. Os cientistas encontraram
fósseis desses animais e pontas de flechas que indicam os caminhos por onde
andaram nossos antepassados.
Com o passar do
tempo, alguns grupos foram se fixando em diferentes lugares. Passaram a
domesticar animais e a cultivar a terra, formando pequenas aldeias.
Muitos cientistas
afirmam que os grupos humanos já estavam aqui a 12 mil anos. Outros falam em 25
mil anos. O fato é que trabalhos recentes mostram que há 10 mil anos o Brasil
não era um deserto de gente. Diferentes povos já haviam se espalhado por
regiões como a Amazônia, o Nordeste, o Pantanal e o Cerrado.
Vestígios da
humanidade
Os fósseis são as
principais fontes de informação utilizadas pelas pessoas que estudam a origem
da humanidade.
O fóssil não é parte
do ser vivo. Alguns minérios, com o tempo substituem o material orgânico,
preservando a forma original do ser vivo. Então, dá-se o nome de fóssil às
formas petrificadas ou endurecidas dos seres vivos, com pelo menos 10 mil anos.
Viva a sabedoria...
Ideologia Marxista
Ideologia no
pensamento Marxista (materialismo dialético) é um conjunto de proposições elaborado, na sociedade burguesa, com a
finalidade de fazer aparentar os interesses da classe dominante com o interesse
coletivo, construindo uma hegemonia daquela classe. A manutenção da ordem
social requer dessa maneira menor uso da violência.
A ideologia torna-se
um dos instrumentos da reprodução do status e da própria sociedade.
O método precípuo da
ideologia é a utilização do discurso lacunar (Althusser). Nesse, uma série de
proposições, nunca falsas, sugere uma série de outras, que são. Desse modo, a
essência do discurso lacunar é o não dito (porém sugerido).
Exemplo: 'Todos são
iguais perante a lei' (verdade, numa sociedade burguesa) sugere que todos são
iguais no sentido de terem oportunidades iguais (o que é falso, devido à
propriedade privada dos meios de produção).
Formas ideológicas
correspondentes aos estágios de desenvolvimento:
estágio extensivo <--> liberalismo
estágio intensivo <--> social
democracia
capitalismo
contemporâneo
(ou tardio, ou crise
atual) <--> neoliberalismo
A ideologia surge na
produção intelectual e acadêmica, é consolidada nas instituições e divulgada na
imprensa especializada e diária (Exemplo).
* * *
A sociedade de elite
não produz sua ideologia, 'importa' elementos da ideologia liberal, sem as
condições concretas em que aquela foi produzida. A ideologia da elite adquire
suas feições peculiares em decorrência desse processo.
Arte...
Origami
Não há data exata do
surgimento da arte milenar do origami, alguns historiadores acreditam que tenha
surgido após a invenção do papel, quando o mesmo foi introduzido no Japão por
volta dos séculos V e VI, sendo uma decorrência natural da invenção do papel. A
técnica teve origem no Japão, sendo aperfeiçoada e propagada pelo mundo
inteiro.
As figuras
representadas no origami têm diferentes significados para os japoneses, como,
por exemplo, tsuru (cegonha) simboliza a felicidade, boa sorte e saúde, o sapo
significa amor e felicidade, entre outros. As primeiras dobraduras foram
criadas quando o Estado e a religião eram um só, dessa forma representavam a
natureza das cerimônias religiosas.
Estes, porém, eram a
mistura de origami com kirgami (arte de formar figuras através de recortes de
papéis), eram confeccionados com papéis manufaturados unicamente para o uso dos
sacerdotes xintoístas. Com a intenção de honrar o espírito das árvores que
davam vida ao papel, os sacerdotes xintoístas passaram a pregar regras rígidas
para a arte do origami como, por exemplo, não cortar ou colar as folhas.
Até metade do século
XIX, a arte das dobraduras era restrita aos adultos pelo alto custo do papel,
porém, em 1876, o origami passou a ser ensinado nas escolas, fazendo parte da
educação dos japoneses.
http://www.brasilescola.com/artes/origami.htmEntendendo...
Pensadores clássicos da Sociologia
Max Weber, Émile
Durkheim e Karl Marx - os três principais pensadores clássicos da sociologia.
São três os principais pensadores clássicos da
Sociologia, a saber: Marx, Durkheim e Weber.
O termo Sociologia
foi criado por Augusto Comte (1798-1857), sendo considerado o pai da Sociologia
– provavelmente o primeiro pensador moderno. Comte defendia a ideia de que para
uma sociedade funcionar corretamente, precisa estar organizada e só assim
alcançará o progresso. Seu esquema sociológico era tipicamente positivista, corrente
com grande expressão no século XIX.
Karl Marx
(1818-1883) foi um intelectual e revolucionário alemão, fundador da doutrina
comunista moderna, atuou como economista, filósofo, historiador, teórico
político e jornalista e foi o mais revolucionário pensador sociológico.
Marx concebe a sociedade dividida em duas classes: a dos
capitalistas que detêm a posse dos meios de produção e o proletariado
(ou operariado), cuja única posse é sua força de trabalho a qual vendem ao
capital. Para
Marx, os interesses entre o capital e o trabalho são irreconciliáveis, sendo
este debate a essência do seu pensamento, resultando na concepção de uma
sociedade dividida em classes. Assim, os meios de produção resultam nas
relações de produção, formas como os homens se organizam para executar a
atividade produtiva. Tudo isso acarreta desigualdades, dando origem à luta de
classes.
Marx foi um defensor
do comunismo, pois essa seria a fase final da sociedade humana, alcançada
somente a partir de uma revolução proletária, acreditando assim na ideia
utópica de uma sociedade igualitária ou socialista.
Émile Durkheim
(1858-1917) foi o fundador da escola francesa de Sociologia, ao combinar a
pesquisa empírica com a teoria sociológica. Ainda sob influência positivista,
lutou para fazer das Ciências Sociais uma disciplina rigorosamente científica.
Durkheim entendia que a sociedade era um
organismo que funcionava como um corpo, onde cada órgão tem uma função e
depende dos outros para sobreviver. Ao seu olhar, o que importa é o indivíduo se sentir parte do todo, pois caso
contrário ocorrerá anomalias sociais, deteriorando o tecido social.
A diferença entre
Comte e Durkheim é que o primeiro crê
que se tudo estiver em ordem, isto é, organizado, a sociedade viverá bem,
enquanto Durkheim entende que não se pode receitar os mesmos “remédios” que
serviu a uma sociedade para resolver os “males” sociais de outras sociedades.
Para Durkheim, a
Sociologia deve estudar os fatos sociais, os quais possuem três
características: 1) coerção social; 2) exterioridade; 3) poder de
generalização. Os fatos sociais apresentam vida própria, sendo exteriores aos
indivíduos e introjetados neles a ponto de virarem hábitos.
Pela sua
perspectiva, o cientista social deve estudar a sociedade a partir de um
distanciamento dela, sendo neutro, não se deixando influenciar por seus
próprios preconceitos, valores, sentimentos etc.
A diferença básica
entre Marx, Comte e Durkheim consiste basicamente em que os dois últimos
entendem a sociedade como um organismo funcionando, suas partes se completando.
Por outro lado, Marx afirma que a ordem constituída só é possível porque a
classe dos trabalhadores é dominada pela classe dos capitalistas e propõe que a
classe proletária (trabalhadores) deve se organizar, unir-se e inverter a
ordem, ou seja, passar de dominada a dominante, e assim superar a exploração e
as desigualdades sociais.
Max Weber
(1864-1920) foi um intelectual alemão, jurista, economista e considerado um dos
fundadores da Sociologia e é o pensador mais recente dentre os três, conhecedor
tanto do pensamento de Comte e Durkheim quanto de Marx. Assim, ele entende que
a sociedade não funciona de forma tão simples e nem pode ser harmoniosa como
pensam Comte e Durkheim, mas também não propõe uma revolução como faz Marx, mas
afirma que o papel da Sociologia é observar e analisar os fenômenos que ocorrem
na sociedade, buscando extrair desses fenômenos os ensinamentos e
sistematizá-los para uma melhor compreensão, é por isso que sua Sociologia
recebe o nome de compreensiva.
Weber valorizava as
particularidades, ou seja, a formação específica da sociedade; entende a
sociedade sob uma perspectiva histórica, diferente dos positivistas.
Um dos conceitos
chaves da obra e da teoria sociológica de Weber é a ação social. A ação é um
comportamento humano no qual os indivíduos se relacionam de maneira subjetiva,
cujo sentido é determinado pelo comportamento alheio. Esse comportamento só é
ação social quando o ator atribui à sua conduta um significado ou sentido
próprio, e esse sentido se relaciona com o comportamento de outras pessoas.
Weber também se
preocupou com certos instrumentos metodológicos que possibilitassem ao
cientista uma investigação dos fenômenos particulares sem se perder na
infinidade disforme dos seus aspectos concretos, sendo que o principal
instrumento é o tipo ideal, o qual cumpre duas funções principais: primeiro a
de selecionar explicitamente a dimensão do objeto a ser analisado e,
posteriormente, apresentar essa dimensão de uma maneira pura, sem suas
sutilezas concretas.
Em suma: a
Sociologia de Comte e Durkheim são positivistas; a de Marx é revolucionária e a
de Max Weber é compreensiva. E nisto talvez esteja a principal diferença entre
esses quatro grandes pensadores da Sociologia.
http://www.brasilescola.com/sociologia/pensadores-classicos-sociologia.htm
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