terça-feira, 17 de setembro de 2013

História...

Evolução humana
Em oposição ao criacionismo, a teoria evolucionista parte do princípio de que o homem é o resultado de um lento processo de alterações (mudanças). Esta é a idéia central da evolução: os seres vivos (vegetais e animais, incluindo os seres humanos) se originaram de seres mais simples, que foram se modificando ao longo do tempo.

Essa teoria, formulada na segunda metade do século XIX pelo cientista inglês Charles Darwin, tem sido aperfeiçoada pelos pesquisadores e hoje é aceita pela maioria dos cientistas.

Após abandonar seus estudos em medicina, Charles Darwin (1809 – 1882) decidiu dedicar-se às pesquisas sobre a natureza. Em 1831 foi convidado a participar, como naturalista, de uma expedição de cinco anos ao redor do mundo organizada pela Marinha britânica.

Em 1836, de volta  à Inglaterra, trazia na bagagem milhares de espécimes animais e vegetais coletados em todos os continentes, além de uma enorme quantidade de anotações. Após vinte anos de pesquisas baseadas nesse material, saiu sua obra prima: A Origem das Espécies através da seleção natural, livro publicado em 1859.

A grande contribuição de Darwin para a teoria da evolução foi a idéia da seleção natural. Ele observou que os seres vivos sofrem modificações que podem ser passadas para as gerações seguintes.

No caso das girafas, ele imaginou que, antigamente, haveria animais de pescoço curto e pescoço longo. Com a oferta mais abundante de alimentos no alto das árvores, as girafas de pescoço longo tinham mais chance de sobreviver, de se reproduzir e assim transmitir essa característica favorável aos descendentes. A seleção natural nada mais é, portanto, do que o resultado da transmissão hereditária dos caracteres que melhor adaptam uma espécie ao meio ambiente. [...]

A idéia seleção natural não encontrou muita resistência, pois explicava a extinção de animais como os dinossauros, dos quais já haviam sido encontrados muitos vestígios. O que causou grande indignação, tanto nos meios religiosos quanto nos científicos, foi a afirmação de que o ser humano e o macaco teriam um parente em comum, que vivera há milhões de anos. Logo, porém surgiria a comprovação dessa teoria, à medida que os pesquisadores  descobriam esqueletos com características intermediárias entre os humanos e os símios.

Viva a sabedoria...

Imortalidade da alma em Platão
Diferentes conceitos de alma foram traçados ao longo dos séculos, pela Filosofia. Platão, por exemplo, discorreu sobre a imortalidade da alma, unidade intrínseca ao homem.
O homem é a sua alma.
A palavra grega psykhé é o termo usado por muitos escritores da Antiguidade para o entendimento do que viríamos a chamar na língua latina de anima ou alma. Desde Homero, ela ganha contornos de fumaça, sombra, uma aspecto menos denso daquilo que é o corpo. A própria Filosofia, com Anaxímenes, entende que a alma é um sopro, uma espécie de ar em movimento e que move as coisas corpóreas, refrigerando-as e mantendo-as em movimento (basta notar que o cadáver não respira, por isso o corpo morre ou fica em repouso).

No entanto, a partir de concepções místicas e religiosas, tais como o orfismo e o pitagorismo, a noção de alma foi ganhando contornos mais conceituais, ainda que de forma dialética, sem pretender formar uma posição absoluta sobre ela ou demonstrar o que ela seja. Platão foi o responsável por essa mudança. Em vários textos, este autor aborda questões sobre a alma, mas nem sempre uma posição que seja unívoca. Falaremos de algumas delas, de modo a compreender que possam se tratar de um conjunto.

Em primeiro lugar, quando de uma tentativa de definir o Homem, vê-se que ou é corpo, ou é um misto de corpo e alma, ou é a alma. Isso porque, diante da discussão, fica evidente que o corpo é efêmero, transitório e parte de uma estrutura. A alma é a unidade intrínseca (ou psíquica, como será dito mais tarde) ao homem. O homem é a sua alma.

Já num outro diálogo, a alma é vinculada à linguagem, mas, estando associada ao corpo, padece da relação com esse. Assim, quando o corpo está mal, a alma também pode ficar doente e o tratamento deveria ser realizado à base do que chamamos hoje de terapia psicossomática (psique = alma; soma = corpo). Essa posição só reforça a anterior de ser a alma a unidade psíquica do homem.

Em uma terceira abordagem, o corpo é tratado como o lugar em que habita a alma sendo ele a expressão ou o sinal (semainei; sema = sinal, parece-se com soma) da alma. Sendo assim, a alma é diferente do corpo e usa-o como instrumento para realização dos seus desígnios.

Mas somente nos diálogos de maturidade Platão consegue dar um delineamento sobre o assunto com maior riqueza de detalhes. Ao conceber a realidade em diferentes instâncias, sensível e inteligível (sendo esta última a base do conhecimento, já que é estável, imóvel, imutável, eterna, idêntica, incriada, etc.), o mundo das ideias, como objeto do conhecimento, precisaria de um sujeito que lhe fosse semelhante. É assim que a alma é compreendida como princípio de movimento, gerando a vida, mas participando do que é divino.

É através da alma que o homem conhece, segundo Platão. O corpo e as sensações explicam “como” são as coisas. A alma e a inteligência explicam “o que” são as coisas. É por isso que a alma é esse trânsito entre os dois mundos, inteligível e sensível, ainda que suas características sejam dadas pelo mundo inteligível. A alma tem de se assemelhar àquilo que ela busca ou aspira: as ideias. E ainda que encarnada em um corpo, a morte refere-se somente a essa parte material, divisível, múltipla, instável. A alma como unidade não se dissolve, mas busca, segundo os mitos escatológicos que Platão narra, o aperfeiçoamento a partir de uma série de ciclos reencarnatórios. 

A expiação se dá pelas faltas cometidas em vidas passadas que a alma guarda na memória e ao contemplar o inteligível faz sua escolha da vida que quer viver. Então, põe-se novamente em movimento para realizar sua trajetória, mas o corpo torna-se um obstáculo e a faz esquecer parcialmente o que contemplou no mundo inteligível. É assim que ela busca o conhecimento como tentativa de purificação da alma, através da inteligência. A alma é, pois, sujeito do conhecimento.

Arte...

Pintura
Pintura é uma técnica que utiliza pigmentos em forma líquida para colorir uma superfície, atribuindo tons e texturas, esta superfície pode ser tela, papel ou parede.

A pintura é diferente do desenho por usar pigmentos líquidos.

A cor é o elemento essencial da pintura. A estrutura fundamental de uma obra é composta pela relação entre as massas coloridas.

A pintura faz parte da vida do ser humano desde o Renascimento, foi umas das principais formas de representação dessa época, está presente nos dias atuais.

A pintura se expressa através da superfície onde será produzida e dos materiais, como pincéis e tintas, que lidam com os pigmentos.

Além da pintura convencional existe a pintura figurativa, que é a reprodução de um tema familiar à realidade natural ou interna do artista.

Entendendo...

Por que as bibliotecas estão ociosas?
Pensar nos fatores culturais, históricos e sociais que contribuem para a ociosidade das bibliotecas.
Dados indicam que 75 % da população brasileira nunca pisou em uma biblioteca, fato ligado à visão das pessoas sobre a prática da leitura.
Saber ler e escrever não é mais privilégio de poucos. Se outrora isso era algo restrito às elites, hoje, apesar dos 14 milhões de analfabetos ainda existentes como aponta o IBGE, o que se vê é um avanço no sentido da universalização da alfabetização. Porém, mesmo com o progresso em relação ao número de alfabetizados e com a ampliação de bibliotecas em todo o país, o brasileiro pouco frequenta esse espaço dedicado à leitura.

Em um estudo realizado no primeiro semestre de 2012, pelo Instituto Pró-Livro, intitulado “Retratos da Leitura no Brasil”, os dados revelados pela pesquisa são alarmantes. Indica-se que 75 % da população brasileira nunca pisou em uma biblioteca, fato que está diretamente ligado à visão predominante das pessoas sobre a prática da leitura: algo maçante, chato, difícil, não visto como uma prática prazerosa ou divertida. As explicações possíveis para tal fenômeno perpassam questões históricas e culturais, o que reflete diretamente no comportamento social.

Dentre os aspectos que contribuem para isso estão um sistema escolar que, por tratar das disciplinas e dos conteúdos de maneira fragmentada, forma alunos imaturos socialmente e politicamente, como aponta o sociólogo Edgar Morin (2000). Os alunos acabam por criar uma relação com os livros que não está pautada no prazer da leitura em si, mas sim pela obrigação do estudo e da pesquisa sobre conteúdos diversos, os quais, não necessariamente, os alunos conseguem relacionar com seu dia a dia enquanto indivíduos. Logo, a leitura perde sua característica enquanto algo estimulante por ampliar o conhecimento, assim como seu potencial enquanto uma prática prazerosa de entretenimento, tornando-se uma ferramenta (árdua e penosa para muitos alunos) para incutir teorias, teses, fórmulas, entre outras coisas, conforme pregam muitos padrões tradicionais de pedagogia e ensino com uma formação conteudista. Assim, a biblioteca é vista como um lugar de estudo e pesquisa em que a frequência se daria de forma compulsória e não de forma espontânea como entre aqueles que gostam desse ambiente.

 Contudo, a ociosidade ou esvaziamento das bibliotecas não se dá apenas pela falta de empatia construída ao logo dos anos de estudo por conta desse aspecto pedagógico. Trata-se de uma característica cultural da sociedade brasileira, sociedade na qual, historicamente como já se afirmou, a leitura e acesso aos livros estavam restritos a elites. Além disso, uma sociedade de natureza capitalista como a que vivemos acaba por ter o trabalho como atividade central no cotidiano do homem comum, relegando a vida intelectual para outro plano. Logo, as altas jornadas entre trabalho e deslocamento para casa não apenas ocupam o tempo, mas impelem os indivíduos a uma necessidade de outras tantas horas de descanso, fato que configura uma realidade presente entre a classe trabalhadora.

Somado a isso, tem-se a armadilha da facilidade do acesso à informação pela internet. Com seus conteúdos resumidos e outros tantos recursos de áudio e vídeo, ela parece ser mais atrativa que o conhecimento que se pode obter apenas por meio da leitura de livros. Dessa forma, o resultado é o não gosto pela leitura, a preferência pela superficialidade dos conteúdos da rede mundial de computadores e uma visão alienada da realidade na qual este mesmo indivíduo se insere. Isso não faz das novas tecnologias ou da própria internet inimigas da leitura e do conhecimento, muito pelo contrário, são excelentes ferramentas. No entanto, é a existência de conteúdos superficiais, de fontes não confiáveis que pode comprometer a busca pelo conhecimento. O hábito da leitura requer um esforço cognitivo e de interpretação mais intenso do que apenas assistir ou ouvir conteúdos.

Dessa forma, o que se pode inferir sobre o não uso das bibliotecas é que uma série de fatores inter-relacionados contribui para que a grande maioria da população não seja frequentadora desses espaços.  Como se sabe, em sociedades onde a leitura (e a educação de maneira geral) é valorizada, tem-se o predomínio de um senso crítico mais aguçado, logo de uma sociedade civil mais engajada, mais participativa. Afinal, como diz o ditado popular: “para bom entendedor, um pingo é letra”.

Curioso...

O que é Pororoca?
Pororoca é um fenômeno natural caracterizado por grandes e violentas ondas que são formadas a partir do encontro das águas do mar com as águas do rio. Existem várias explicações para este fenômeno, mas a principal diz que sua causa deve-se à mudança das fases da lua, principalmente nos equinócios que aumenta a propensão da massa líquida dos oceanos proporcionando grande barulho.

Na região Amazônica, ocorre esta elevação de água que chega a 6 metros de altura a uma velocidade de 30 quilômetros por hora. Pode-se prever a pororoca com duas horas de antecedência, pois a força da água vinda da cabeceira provoca um barulho muito forte e inconfundível.

Momentos antes de sua chegada cessa o barulho e então reina o silêncio. Este é o sinal de que é melhor procurar um local seguro para que a força da água não cause nenhum estrago. Hoje, a pororoca tornou-se atração turística. Acontecem campeonatos de surf na pororoca onde o vencedor é aquele que permanece mais tempo sobre a onda.
http://www.brasilescola.com/curiosidades/o-que-e-pororoca.htm

Piada...

Como é que se faz um monte de velhinhas gritar "Mer*da"? É só gritar "Bingo".

Devanear...

Leia um trecho apimentado do romance erótico "Um Amor Submisso"
O livro, escrito por Sophie Morgan, é a continuação de "O Diário de uma Submissa" (Fontanar) e será lançado no Brasil em outubro. Depois de ler, você vai começar a contar os dias para o próximo mês.
Eu sabia quando era o aniversário dele. Ele havia mencionado casualmente algumas semanas antes e eu adicionei o evento em meu calendário on-line no dia seguinte. Não sei se seria um exagero confessar isso, então fiquei quieta.
- Pode abrir. - Fiquei corada. Para variar.
Ainda surpreso, ele desfez o laço e abriu a tampa. Levantou um pequeno objeto de plástico com alguns botões; parecia um daqueles aparelhos que abrem a porta da garagem. Ele claramente não sabia o que era. Eu me senti o máximo. Era óbvio que o surpreendi. Mesmo assim, minha voz ainda estava cheia de vergonha quando falei.

- Leia o bilhete. Ele abriu o bilhete e leu as palavras que eu havia escrito com letras azuis caprichadas. - Acho que nós dois sabemos que você tem a habilidade de acionar meus pontos certos de todos os jeitos mais divertidos. Agora você pode fazer isso literalmente. Você está segurando o controle remoto de um ovo vibrador. Você já deve saber onde ele está neste momento. Os botões ligam e desligam o vibrador e variam a velocidade. Quer brincar?

Ele levantou o rosto como uma criança superanimada na manhã de Natal. Ri comigo mesma, sabendo que o brinquedinho o agradaria. Ele sussurrou de susto, mas também porque sabia que não gostaríamos que o pessoal ao nosso redor brincasse conosco.

- Isso é demais. Você é demais. Nunca ouvi falar nisso, muito menos usei um.

Dobrou o bilhete com cuidado, colocou-o na caixa com o laço e a caixa de volta na minha bolsa. Colocou o controle remoto no bolso. Não demorou muito até que encontrasse o botão de ligar. Eu tinha esticado a mão para pegar meu café e quase derramei tudo quando, de repente, senti as vibrações lá dentro de mim. Olhei para Adam e ele sorriu.

Ele o deixou ligado e gradualmente aumentou a velocidade. Tentei ler o jornal, mas era impossível. Não conseguia me concentrar em nada e minha mão ainda tremia, o que fez com que levantar a caneca fosse um esporte perigoso.

Eu me inclinei e coloquei a cabeça em seu ombro, como se estivesse lendo o jornal com ele, mas na verdade eu estava me concentrando para não morrer. Não tinha como ter um orgasmo desses em público - torci para que não tivesse -, mas eu estava cada vez mais molhada e com vergonha. Eu me xinguei por ter inventado essa ideia imbecil. Comecei a ter memórias no estilo do filme Harry e Sally. Ninguém quer ter isso.

Cravei as unhas no braço dele e de repente tudo parou. Percebi o quanto estava tensa e finalmente relaxei, voltando ao meu lado do sofá. Respirava rápido, peito subindo e descendo. Ainda bem que não tinha ninguém sentado por perto. Podiam achar que eu estava tendo um ataque de asma.

Ele tirou a mão do bolso e virou a página do jornal. Começou a conversar comigo como se nada estivesse diferente. Fui voltando ao meu normal e comecei a relaxar enquanto terminávamos nossas bebidas. Nós nos levantamos e fomos para a saída. Quando ele abriu a porta para mim, não percebi que sua mão estava no bolso. Quando saí na rua ensolarada, senti um pulsar na minha vagina e quase tropecei, cheguei a soltar um pequeno berro agudo. Acho que ninguém percebeu, mas ele deu uma gargalhada, andando atrás de mim e imaginando como o filme seria divertido. A cara de louco poderoso dele me fez rir, apesar de eu estar me perguntando como ia conseguir me sentar durante um filme todo e me concentrar. Graças a Deus, escolhemos um filme popular cheio de explosões em vez de um filme cabeça.

Recebi mais algumas surpresas enquanto caminhávamos para o cinema, mas na maior parte do caminho ele me deixou em paz. Ele me agradeceu por dar tamanho controle para ele, mas avisou que não seria tão responsável, caso eu ainda não tivesse percebido.

Nós nos sentamos. Em um dia comum, fico irada com a quantidade de propaganda que colocam antes dos filmes, mas com Adam usando esse momento para me torturar, eu estava mais desesperada pelo começo dos trailers do que nunca. Ele apertava todos os botões e perguntava o que as diferentes combinações estavam fazendo comigo - vibrações constantes, pulsações etc. Expliquei da melhor maneira que pude, sussurrando por entre a mandíbula tensa, enquanto ele variava as programações.

Acho que teria sido mais fácil me concentrar se ele tivesse deixado o brinquedo vibrando, mas passou as duas horas seguintes me torturando. Fazia questão de mudar o estilo antes que eu me acostumasse à sensação, me levando à loucura e fazendo com que eu me segurasse nele de novo. Em um determinado momento, quando as explosões estavam tão altas que poucas pessoas no cinema sentadas perto de nós conseguiriam ouvir, ele se inclinou para sussurrar no meu ouvido e perguntou se eu estava molhada. Escondi meu rosto em seu ombro e fiz que sim com a cabeça.

Colocou a mão na parte interna de minha coxa e alisou mais para cima - ainda bem que os frequentadores de filmes aos sábados de manhã gostam mais de filmes para famílias, então não havia ninguém naquela fileira. Devagar, moveu o dedo para cima e para baixo na costura do meu jeans e disse que dava para sentir as vibrações. Foi quando dei um chute em sua canela. Já tinha passado do nível de me preocupar se ia ter problemas com isso, apesar de ele admitir mais tarde que mereceu minha punição. Tirou a mão de minha perna e a colocou sobre meus ombros. Manteve o controle na outra mão e fez de tudo para que eu não tivesse descanso. Nem vi o filme direito - ele acabou me dando o DVD mais tarde -, e quando terminou eu só conseguia pensar em uma coisa, e não era no preço elevado da pipoca do cinema. Finalmente, as luzes se acenderam. Ele estava sorrindo para mim.

- E aí. Quer fazer o que agora?

Durante um minuto, não consegui falar. O que ele achava que eu queria fazer?

- Almoço? - Ele estava se divertindo tanto. Não sei se o achei cativante ou irritante. A pulsação entre minhas pernas não me ajudava a escolher. No final, achei que ser educada contaria mais a meu favor.

- Podemos ir pra casa, por favor?

Ele fez carinho no meu braço com um dedo; tremi. Não havia como almoçar sem derrubar tudo. Depois de segundos longos e desesperadores, teve pena de mim.

- É claro que sim.

Ele deixou o ovo em uma programação constante durante o caminho todo para casa, mas o vibrador ainda pulsava enquanto eu andava, então não tinha como ignorá-lo, até porque pesava e se movia dentro de mim, causando ondas fortes de prazer.

Quando chegamos, ele desligou o ovo pela primeira vez em horas. Eu me dei conta de como estava molhada. Será que teria a chance de me arrumar e trocar de calcinha antes de ele decidir fazer alguma coisa maquiavélica comigo? Claro que não. Que otimista.

Assim que entramos na sala, ele veio para trás de mim. Suas mãos envolveram meu corpo e pegaram meus seios enquanto sua boca veio para meu pescoço e ombro, beijando e dando mordidas de leve. Foi como se estivesse esperando até o momento em que fechássemos a porta e tivéssemos privacidade. De repente, percebi que eu o estava atiçando sem querer, pelo mesmo tempo em que ele esteve me atiçando. Ele abriu meu jeans e o deslizou pelo meu quadril, e depois colocou a mão entre minhas pernas. Riu devagar.

- Sua calcinha está encharcada.

Tentei fechar as pernas, mas ele bateu nelas devagar, então deixei-as abertas. Ele me empurrou e me inclinou no braço do sofá, abaixando minha calcinha, que ficou nas pernas junto com o jeans. Pegou a corda fina de plástico que saía da minha boceta e a puxou. Fiquei sem ar quando o ovo foi parar na mão dele.

Em poucos segundos, estava sem ar de novo. Não o ouvi abrindo a calça nem o som familiar do preservativo sendo desembalado, e sem aviso ele se enfiou lá dentro de mim. Eu estava tão excitada que entrou com facilidade, mas dei um grito de surpresa e cravei as unhas na almofada quando ele começou a se mexer.

Colocou a mão em minha boca e pressionou alguma coisa contra meus lábios. Levei um segundo para perceber, mas era o ovo que tinha passado tanto tempo dentro de mim. Travei os dentes. Ele ficou parado por um momento e depois puxou meu cabelo em sinal de aviso. Abri os lábios e tomei meu brinquedo molhado na boca, provando meu próprio gosto. Continuou me comendo com força e não demorou muito para que também ficasse excitado e tivesse um orgasmo. Ele respirava com força quando se afastou para tirar a camisinha. Quando voltou, abriu a mão na frente de meu rosto e eu abri a boca, deixando o ovo na palma de sua mão.

Ele me ajudou a me sentar no sofá, afastou minhas pernas e se ajoelhou no chão na minha frente. Em segundos, estava me chupando. Assim como na primeira trepada, não teve preâmbulos nem preliminares, apenas a pressão decidida e firme no meu clitóris enquanto me lambia e sugava. Senti seus dedos entre minhas pernas e depois senti o brinquedo sendo introduzido de novo.

Ele o ligou e eu ergui meu quadril, me esfregando contra o rosto dele enquanto ele persistia no meu clitóris. Colocou o aparelho na vibração mais rápida e me lambeu várias e várias vezes. Segurei seus cabelos e gemi muito alto. Estava perdida.

- Por favor, posso gozar? gemi. Eu sei. Não era uma coisa que eu costumava pedir se não recebesse uma ordem direta para isso, mas não ia arriscar uma interrupção por nada no mundo.

Ele fez que sim e continuou chupando. Eu me curvei para cima de novo e continuei segurando seus cabelos. Senti como se a língua dele estivesse vibrando quando gozei, gritando de prazer até me encostar no sofá de novo.

Ele afastou a boca e desligou o ovo antes de subir no sofá e se juntar a mim. Deitada com a cabeça no colo dele, eu me parabenizei pelo ótimo plano bem-executado. Posso dizer que Adam parecia estar tão satisfeito quanto eu, o que me deixou feliz e me fez sentir como uma deusa por um instante. Todo mundo sai ganhando.
http://mdemulher.abril.com.br/amor-sexo/reportagem/contos/leia-trecho-apimentado-romance-erotico-amor-submisso-753912.shtml

Mais uma etapa superada...