sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Fofinho...

Mohammed Al Mohaidlya é o paciente mais jovem do mundo a passar pelo procedimento cirurgico
Menino que andou de velocípede em via do Rio tem 8 anos e achou 'legal'
Ele disse que viu reportagem do RJTV, onde aparece, com os pais em casa.
Por volta da 15h, o menino tomava banho num chafariz perto da prefeitura.
O menino que roubou a atenção dos motoristas que trafegavam na manhã desta sexta-feira (20) no Elevado Paulo de Frontin, sentido Zona Norte, ao andar de velocípede em plena via expressa, disse que achou a aventura muito "legal" e que não teve medo. Na tarde desta sexta-feira (2), à reportagem do G1, ele contou que tem 8 anos, e mora com com o pais numa comunidade próximo ao Sambódromo, na Região Central do Rio.
Ele foi encontrado por volta das 15h tomando banho no chafariz próximo à sede da Prefeitura, onde ocorria uma manifestação de professores.
O menino contou que tinha achado o velocípede, mas, depois, numa segunda versão, disse que ganhou o brinquedo do pai.
Ele disse que não teve medo da aventura e que já tinha feito algo semelhante numa pista de skate próximo à comunidade onde mora. Seus pais, conhecidos por Elaine e Neguinho, segundo contou, viram a cena no RJTV junto com ele próprio na TV. No chafariz, ao lado de um amigo de 14 anos, ele disse que achou a aventura  “legal”.
O menino contou que em nenhum momento sentiu medo e que os motoristas não falavam nada ao passar por ele na pista. "Só faziam bi,bi,bi" ( reproduzindo o som da buzina dos carros).
Ele também disse que está na dúvida se vai repetir a aventura. "Ainda não sei, talvez".

A criança foi flagrada descendo de velocípede o Elevado Paulo de Frontin para a Avenida Presidente Vargas, na Cidade Nova, Centro do Rio, em meio a carros em alta velocidade, na manhã desta sexta por equipes do RJTV.
Segundos depois, o menino sobe novamente a via para descer com o brinquedo. A Guarda Municipal disse, por meio de nota, que não foi acionada sobre essa ocorrência. O órgão informou, porém, que, quando é acionado, faz as operações necessárias para a segurança da população, como fechar o trânsito.
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SMDS) informou que após encontrar a família do menino vai avaliar  as condições e a possibilidade de inclusão deles no programas sociais do governo federal como atendimento social, tratamento de saúde e inclusão em programas de transferência de renda e emprego.
A repórter do G1 mostrou no celular o vídeo do perigoso passeio pela via expressa e o menino, todo entusiamado, começou a narrar a aventura. De novo, ele repetiu que não teve medo.
"Agora eu vou levantar o braço", anunciava vibrante vendo o vídeo.
A ele e ao amigo de 14 anos juntam-se outros meninos no chafariz. Um deles, de 11 anos, disse ser primo do menino do velocípede e confirmou que o velocípede foi dado pelo pai do garoto e que os amigos se revezam brincando com ele. O primo disse que o garoto de 8 anos ainda não sabe ler.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Vamos em frente...


Só rindo...





Refletir...

"Uma mente fechada é como um livro fechado; somente um bloco de madeira." (Provérbio Chinês)

Língua afiada...

PEGADINHA GRAMATICAL
Um estudo sobre a hipálage
Embora o termo em questão “aparentemente” não se revele como sendo familiar, sabe-se que este se caracteriza por um recurso linguístico em que uma palavra é usada no lugar de outra. E quando mencionamos os recursos linguísticos, sentimo-nos envoltos pela noção relacionada às figuras de linguagem, cujo intento é tão somente conferir maior expressividade ao discurso.

A título de esclarecermos, veementemente, como tal recurso se materializa, utilizaremos como exemplos representativos, os excertos linguísticos abaixo evidenciados:

“Ao som do mar e à luz do céu profundo”. (Osório Duque Estrada)
“Fumando um pensativo cigarro”. (Eça de Queiroz)
“... em cada olho um grito castanho de ódio.” (Dálton Trevisan)
O sapato não entra no pé.
A saia não cabe mais em mim.

Quando analisados, constatamos que realmente uma palavra foi usada no lugar de outra, ou seja, o adjetivo “profundo” que se atribui ao céu, na verdade deveria se atribuir ao mar. Não diferente também ocorre com os demais, visto que “pensativo” revela uma ação humana, bem como em “castanho”, que na verdade se relaciona ao olho e não ao grito. Não esquecendo de que é o pé que não entra no sapato, como também é a pessoa que não entra na vestimenta, não o contrário... E por aí segue uma infinidade de casos desta mesma natureza.

Identificamos, portanto: trata-se de um processo psíquico, semelhantemente a outro recurso linguístico – ora representado pela sinestesia – a qual se revela pela correspondência entre diferentes sentidos ou sensações, como por exemplo, o perfume agridoce (mistura de dois órgãos do sentido: olfato e paladar). Não obstante, há ainda que se mencionar que tal característica se encontra atrelada a fatores não só de ordem semântica, mas também sintática, isto é, o fato de atribuir a um substantivo uma qualidade ou propriedade pertencente a outro, o qual se encontra muito próximo mediante o contexto oracional.

Tal afirmativa se torna ainda mais expressiva quando contextualizada às palavras de Massaud Moisés, retratadas em seu Dicionário de Termos Literários, as quais definem a hipálage da seguinte maneira:

“Constitui um expediente retórico segundo o qual um determinante (artigo, adjetivo, complemento nominal) troca o lugar que logicamente ocuparia junto de um determinado (substantivo) para associar-se a outro”. (...)

História...

Evolução humana
Em oposição ao criacionismo, a teoria evolucionista parte do princípio de que o homem é o resultado de um lento processo de alterações (mudanças). Esta é a idéia central da evolução: os seres vivos (vegetais e animais, incluindo os seres humanos) se originaram de seres mais simples, que foram se modificando ao longo do tempo.

Essa teoria, formulada na segunda metade do século XIX pelo cientista inglês Charles Darwin, tem sido aperfeiçoada pelos pesquisadores e hoje é aceita pela maioria dos cientistas.

Após abandonar seus estudos em medicina, Charles Darwin (1809 – 1882) decidiu dedicar-se às pesquisas sobre a natureza. Em 1831 foi convidado a participar, como naturalista, de uma expedição de cinco anos ao redor do mundo organizada pela Marinha britânica.

Em 1836, de volta  à Inglaterra, trazia na bagagem milhares de espécimes animais e vegetais coletados em todos os continentes, além de uma enorme quantidade de anotações. Após vinte anos de pesquisas baseadas nesse material, saiu sua obra prima: A Origem das Espécies através da seleção natural, livro publicado em 1859.

A grande contribuição de Darwin para a teoria da evolução foi a idéia da seleção natural. Ele observou que os seres vivos sofrem modificações que podem ser passadas para as gerações seguintes.

No caso das girafas, ele imaginou que, antigamente, haveria animais de pescoço curto e pescoço longo. Com a oferta mais abundante de alimentos no alto das árvores, as girafas de pescoço longo tinham mais chance de sobreviver, de se reproduzir e assim transmitir essa característica favorável aos descendentes. A seleção natural nada mais é, portanto, do que o resultado da transmissão hereditária dos caracteres que melhor adaptam uma espécie ao meio ambiente. [...]

A idéia seleção natural não encontrou muita resistência, pois explicava a extinção de animais como os dinossauros, dos quais já haviam sido encontrados muitos vestígios. O que causou grande indignação, tanto nos meios religiosos quanto nos científicos, foi a afirmação de que o ser humano e o macaco teriam um parente em comum, que vivera há milhões de anos. Logo, porém surgiria a comprovação dessa teoria, à medida que os pesquisadores  descobriam esqueletos com características intermediárias entre os humanos e os símios.

Viva a sabedoria...

Imortalidade da alma em Platão
Diferentes conceitos de alma foram traçados ao longo dos séculos, pela Filosofia. Platão, por exemplo, discorreu sobre a imortalidade da alma, unidade intrínseca ao homem.
O homem é a sua alma.
A palavra grega psykhé é o termo usado por muitos escritores da Antiguidade para o entendimento do que viríamos a chamar na língua latina de anima ou alma. Desde Homero, ela ganha contornos de fumaça, sombra, uma aspecto menos denso daquilo que é o corpo. A própria Filosofia, com Anaxímenes, entende que a alma é um sopro, uma espécie de ar em movimento e que move as coisas corpóreas, refrigerando-as e mantendo-as em movimento (basta notar que o cadáver não respira, por isso o corpo morre ou fica em repouso).

No entanto, a partir de concepções místicas e religiosas, tais como o orfismo e o pitagorismo, a noção de alma foi ganhando contornos mais conceituais, ainda que de forma dialética, sem pretender formar uma posição absoluta sobre ela ou demonstrar o que ela seja. Platão foi o responsável por essa mudança. Em vários textos, este autor aborda questões sobre a alma, mas nem sempre uma posição que seja unívoca. Falaremos de algumas delas, de modo a compreender que possam se tratar de um conjunto.

Em primeiro lugar, quando de uma tentativa de definir o Homem, vê-se que ou é corpo, ou é um misto de corpo e alma, ou é a alma. Isso porque, diante da discussão, fica evidente que o corpo é efêmero, transitório e parte de uma estrutura. A alma é a unidade intrínseca (ou psíquica, como será dito mais tarde) ao homem. O homem é a sua alma.

Já num outro diálogo, a alma é vinculada à linguagem, mas, estando associada ao corpo, padece da relação com esse. Assim, quando o corpo está mal, a alma também pode ficar doente e o tratamento deveria ser realizado à base do que chamamos hoje de terapia psicossomática (psique = alma; soma = corpo). Essa posição só reforça a anterior de ser a alma a unidade psíquica do homem.

Em uma terceira abordagem, o corpo é tratado como o lugar em que habita a alma sendo ele a expressão ou o sinal (semainei; sema = sinal, parece-se com soma) da alma. Sendo assim, a alma é diferente do corpo e usa-o como instrumento para realização dos seus desígnios.

Mas somente nos diálogos de maturidade Platão consegue dar um delineamento sobre o assunto com maior riqueza de detalhes. Ao conceber a realidade em diferentes instâncias, sensível e inteligível (sendo esta última a base do conhecimento, já que é estável, imóvel, imutável, eterna, idêntica, incriada, etc.), o mundo das ideias, como objeto do conhecimento, precisaria de um sujeito que lhe fosse semelhante. É assim que a alma é compreendida como princípio de movimento, gerando a vida, mas participando do que é divino.

É através da alma que o homem conhece, segundo Platão. O corpo e as sensações explicam “como” são as coisas. A alma e a inteligência explicam “o que” são as coisas. É por isso que a alma é esse trânsito entre os dois mundos, inteligível e sensível, ainda que suas características sejam dadas pelo mundo inteligível. A alma tem de se assemelhar àquilo que ela busca ou aspira: as ideias. E ainda que encarnada em um corpo, a morte refere-se somente a essa parte material, divisível, múltipla, instável. A alma como unidade não se dissolve, mas busca, segundo os mitos escatológicos que Platão narra, o aperfeiçoamento a partir de uma série de ciclos reencarnatórios. 

A expiação se dá pelas faltas cometidas em vidas passadas que a alma guarda na memória e ao contemplar o inteligível faz sua escolha da vida que quer viver. Então, põe-se novamente em movimento para realizar sua trajetória, mas o corpo torna-se um obstáculo e a faz esquecer parcialmente o que contemplou no mundo inteligível. É assim que ela busca o conhecimento como tentativa de purificação da alma, através da inteligência. A alma é, pois, sujeito do conhecimento.

Mais uma etapa superada...