sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Déficit sentimental...

O que torna uma pessoa carente? Conheça os oito principais motivos
Sentir-se carente após sofrer uma rejeição é normal, mas quando o problema tem origem na infância, é preciso buscar ajuda profissional.
Todos já passamos por momentos de carência ao menos uma vez na vida. Em fases de pouca autoconfiança ou após um fim de relacionamento, por exemplo, estamos sujeitos a sofrer desse mal.
"Há estados situacionais de carência, mas o problema é quando é um sentimento constante", afirma o psicoterapeuta Marco Antonio De Tommaso, formado pela USP (Universidade de São Paulo).
Segundo Ailton Amélio, doutor em psicologia e professor do Instituto de Psicologia da USP (Universidade de São Paulo), a carência pode ter origem no passado, devido a problemas vividos na infância, ou pode ser decorrente de algum acontecimento recente.
Para te ajudar a entender se a sua carência é passageira ou se é melhor procurar ajuda profissional, UOL Comportamento conversou com especialistas para conhecer os principais motivos que tornam uma pessoa carente. 
1 – Baixa autoestima
De acordo com Tommaso, o que está por trás do comportamento de alguém que se sente bem na presença do parceiro, mas sofre de carência na ausência dele, é a baixa autoestima. "É como se a pessoa buscasse no outro aquilo que não sente por si mesma. Ela acaba entrando em um processo de dependência muito grande", afirma o psicoterapeuta.
 Segundo ele, problemas de autoestima acabam com o equilíbrio do relacionamento. "No início, quando ninguém tem certeza se a relação vai dar certo, é normal que haja medo. Isso, normalmente, é amenizado à medida que o envolvimento evolui. Mas as pessoas carentes têm os sentimentos de insegurança e medo de perda ainda mais fortes conforme a relação se fortalece", diz Tommaso.
Como resultado do medo de tomar um fora a qualquer momento, a pessoa com baixa autoestima começa a cobrar mais o parceiro, a pressão aumenta, os pedidos de provas de amor são cada vez mais frequentes e ela se mostra excessivamente pegajosa e possessiva. "Ela revela a necessidade de uma atenção intensa que nunca conseguirá", diz Tommaso.
Esse tipo de pessoa está sempre carente: quando não tem ninguém, sente-se assim por temer a solidão; quando tem, age desse modo por ter receio de perder o outro. "Para não tomar um fora, a pessoa tolera maus tratos, humilhações e se torna dependente do outro", afirma. 
2 – Pais inseguros
Em um lar onde as pessoas são autoconfiantes, a criança cresce com uma visão positiva sobre ela e sobre a vida. Do mesmo modo, uma família com pais inseguros pode criar filhos com problemas de autoestima e, consequentemente, carentes.
"As crianças assimilam o que os pais fazem e os valores que têm. Pais inseguros, pessimistas e que se desentendem com frequência criam filhos pouco autoconfiantes e mais ciumentos. São crianças que dependem dos amiguinhos e que podem se tornar adultos que agem primeiro de modo extremamente submisso e, depois, com possessividade", afirma Tommaso.
3 – Pais inconstantes
Segundo Ailton Amélio, quem tem propensão a ser carente pode ter sido uma criança criada por alguém inconstante. "Se a mãe um dia era carinhosa e, no outro, fria, a criança se torna ansiosa, pois nunca sabe se o outro estará presente ou não", diz.  Na vida adulta, ela se torna insegura, ciumenta, possessiva e grudenta. 
4 – Superproteção na infância
Nem só de falta de carinho e atenção na infância é feita uma pessoa carente. De acordo com a psicanalista Luciana Saddi, mestre em Psicologia Clínica pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) e membro associado da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, o excesso de atenção também pode levar uma criança a ser carente quanto adulta.
Segundo ela, é comum que quem foi superprotegido e mimado na infância exija muita atenção, algo com o qual sempre esteve acostumado. "Pessoas superprotegidas, sempre consideradas coitadinhas pela família, não foram estimuladas a acreditar que podem ser autossuficientes. Esperam e exigem muito dos relacionamentos", diz Luciana. 
Todo mundo sabe que sentir ciúme é uma das sensações mais amargas da vida. Afinal, quem é que nunca o experimentou, em menor ou maior intensidade? Em um nível muito alto, porém, o ciúme pode provocar vários danos à vida da pessoa. E ainda, segundo especialistas, ser bastante revelador. Confira, a seguir, algumas informações importantes sobre esse sentimento tão complexo. Por Heloísa Noronha, do UOL, em São Paulo Lumi Mae/UOL.
5 – Rompimento traumático
Há também fases de carência situacionais, com origens mais recentes e mais fáceis de serem superadas. Uma delas é consequência de um rompimento. "Alguns tipos de desfecho afetivo deixam a gente carente, mexem com o nosso amor próprio, que fica ferido depois de um fora. Mas, com o tempo ou um novo amor, você se renova", diz Tommaso.
6 – Situações de desemparo
De acordo Luciana Saddi, a carência momentânea também pode surgir se a pessoa perde o emprego, recebe uma crítica muito violenta e inesperada ou sofre com a morte de alguém próximo. "Qualquer situação grave, que gere angústia, leva ao desamparo. E uma pessoa desamparada tem maior tendência a se sentir carente", afirma.
7 – Resquícios de um relacionamento
Segundo Ailton Amélio, experiências afetivas anteriores podem tornar a pessoa carente. "Uma pessoa que costumava ser independente, mas vivenciou um relacionamento que estimulava a dependência e o abandono dos amigos, está sujeita a sofrer assim que houver o término", diz.
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8 – Personalidades
A carência também pode ser um traço de personalidade. "Pessoas muito vorazes dificilmente se satisfazem na vida", diz Luciana. E esse desejo de querer sempre mais também acontece nos relacionamentos, onde há a tendência de se mostrar carente.
De acordo com Luciana, aqueles que se vitimizam também são fortes candidatos à carência. "São pessoas que gostam de se colocar em uma situação de maior sofrimento e costumam culpar sempre o outro por sua dor. É como se não fossem responsáveis por suas vidas", diz ela.
Quando a carência exige ajuda
Quando a origem da carência é um problema de autoestima, com origens no passado, decorrente da criação, o problema é mais sério e exige ajuda profissional. Quando é situacional, como um término de relacionamento, é possível sair dessa sozinho, com o tempo. "Uma dose de sofrimento e carência é natural e até saudável. Mas se durar demais e prejudicar a pessoa, é preciso procurar ajuda", diz Ailton Amélio.
Quando a carência é uma característica constante, um comportamento repetido em todas as relações, também é preciso ficar atento. "Se você fica cada vez mais ansioso à medida que seu relacionamento avança, se tem fantasias decorrentes do medo de perder o outro, tendo ciúmes e fazendo coisas que não deveria para manter o outro, vale procurar ajuda psicológica", diz Tommaso.

Risco total...

Conselhos de medicina se dividem sobre primeiros registros para estrangeiros
Depois de o Rio Grande do Sul liberar as 19 primeiras licenças no Estado, Conselhos Regionais de Medicina pelo país estão divididos quanto à orientação do CFM (a entidade federal) para a concessão de registros provisórios de profissionais formados fora do Brasil para o programa Mais Médicos, do governo federal.
No Paraná, o CRM insiste em não fornecer esses registros, porque entende que falta documentação. Mesmo com a orientação do CFM, o conselho local diz que há inconsistências na papelada, como documentos trocados e diplomas sem a chancela consular.
Na Paraíba, o conselho regional informou que recebeu somente quatro solicitações de registro, e que a documentação apresentada estava incompleta. Por isso, informou, não há previsão para a entrega dos registros provisórios.
Segundo o corregedor do conselho, João Alberto Pessoa, há, por exemplo, cópias de diplomas sem autenticação. "Já estamos autorizados a entregar [os registros], mas precisa trazer a documentação mínima", afirmou.
O Cremam (Conselho Regional de Medicina do Estado do Amazonas) informou que está analisando os papeis de 67 médicos estrangeiros para então iniciar a emissão dos registros provisórios. "Estamos na fase de conferência do material que foi enviado e o que preconiza a medida provisória do governo", disse o presidente do conselho, Jefferson Jezini.
Em nota, o conselho do Pará também diz que está checando os documentos e que cumprirá o que está determinado no texto da MP. "Não havendo pendências das documentações exigidas pela medida provisória, o CRM-PA cumprirá o prazo legal", diz o texto. Até o momento, o conselho recebeu 60 pedidos de registros.
Por sua vez, o Cremepe (Conselho Regional de Medicina de Pernambuco) informou que a partir da próxima segunda-feira (23) entregará os 43 registros que foram solicitados pelo Ministério da Saúde para médicos intercambistas.
O Cremec (Conselho Regional de Medicina do Ceará) liberou nesta sexta-feira (20) os registros de 12 médicos estrangeiros, incluindo cubanos, que atuarão no Estado pelo programa Mais Médicos, do governo federal.
A classe médica do Estado é uma das mais resistentes aos médicos estrangeiros, tendo recebido os cubanos com vaias no início do curso preparatório para o programa.
A liberação ocorre ao fim do prazo de 15 dias dos primeiros 12 pedidos de registros de médicos estrangeiros e após a orientação do Conselho Federal de Medicina no sentido de liberar os registros.
Ainda estão pendentes outros 20 registros, que só deverão ser liberados na próxima semana.
Os estrangeiros, porém, ainda não receberam seus registros, porque falta o governo federal pagar as taxas referentes à confecção dos documentos e voltar ao Cremec para pegar os registros.
O presidente do CRM de Minas, João Batista Gomes Soares, que ameaçava até chamar a polícia para os médicos cubanos, disse ver uma "luz no fim do túnel" no assunto.
Ele, que chegou a ameaçar chamar a polícia para impedir a atuação de médicos estrangeiros sem revalidação do diploma, afirmou que não pode ser "radical demais", mas que também poderá se recusar a assinar os registros provisórios. Nesse caso, ele renunciaria ao mandato e deixaria a tarefa a um substituto.
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/09/1345217-conselhos-de-medicina-se-dividem-sobre-primeiros-registros-para-estrangeiros.shtml

Fofinho...

Mohammed Al Mohaidlya é o paciente mais jovem do mundo a passar pelo procedimento cirurgico
Menino que andou de velocípede em via do Rio tem 8 anos e achou 'legal'
Ele disse que viu reportagem do RJTV, onde aparece, com os pais em casa.
Por volta da 15h, o menino tomava banho num chafariz perto da prefeitura.
O menino que roubou a atenção dos motoristas que trafegavam na manhã desta sexta-feira (20) no Elevado Paulo de Frontin, sentido Zona Norte, ao andar de velocípede em plena via expressa, disse que achou a aventura muito "legal" e que não teve medo. Na tarde desta sexta-feira (2), à reportagem do G1, ele contou que tem 8 anos, e mora com com o pais numa comunidade próximo ao Sambódromo, na Região Central do Rio.
Ele foi encontrado por volta das 15h tomando banho no chafariz próximo à sede da Prefeitura, onde ocorria uma manifestação de professores.
O menino contou que tinha achado o velocípede, mas, depois, numa segunda versão, disse que ganhou o brinquedo do pai.
Ele disse que não teve medo da aventura e que já tinha feito algo semelhante numa pista de skate próximo à comunidade onde mora. Seus pais, conhecidos por Elaine e Neguinho, segundo contou, viram a cena no RJTV junto com ele próprio na TV. No chafariz, ao lado de um amigo de 14 anos, ele disse que achou a aventura  “legal”.
O menino contou que em nenhum momento sentiu medo e que os motoristas não falavam nada ao passar por ele na pista. "Só faziam bi,bi,bi" ( reproduzindo o som da buzina dos carros).
Ele também disse que está na dúvida se vai repetir a aventura. "Ainda não sei, talvez".

A criança foi flagrada descendo de velocípede o Elevado Paulo de Frontin para a Avenida Presidente Vargas, na Cidade Nova, Centro do Rio, em meio a carros em alta velocidade, na manhã desta sexta por equipes do RJTV.
Segundos depois, o menino sobe novamente a via para descer com o brinquedo. A Guarda Municipal disse, por meio de nota, que não foi acionada sobre essa ocorrência. O órgão informou, porém, que, quando é acionado, faz as operações necessárias para a segurança da população, como fechar o trânsito.
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SMDS) informou que após encontrar a família do menino vai avaliar  as condições e a possibilidade de inclusão deles no programas sociais do governo federal como atendimento social, tratamento de saúde e inclusão em programas de transferência de renda e emprego.
A repórter do G1 mostrou no celular o vídeo do perigoso passeio pela via expressa e o menino, todo entusiamado, começou a narrar a aventura. De novo, ele repetiu que não teve medo.
"Agora eu vou levantar o braço", anunciava vibrante vendo o vídeo.
A ele e ao amigo de 14 anos juntam-se outros meninos no chafariz. Um deles, de 11 anos, disse ser primo do menino do velocípede e confirmou que o velocípede foi dado pelo pai do garoto e que os amigos se revezam brincando com ele. O primo disse que o garoto de 8 anos ainda não sabe ler.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Vamos em frente...


Só rindo...





Refletir...

"Uma mente fechada é como um livro fechado; somente um bloco de madeira." (Provérbio Chinês)

Língua afiada...

PEGADINHA GRAMATICAL
Um estudo sobre a hipálage
Embora o termo em questão “aparentemente” não se revele como sendo familiar, sabe-se que este se caracteriza por um recurso linguístico em que uma palavra é usada no lugar de outra. E quando mencionamos os recursos linguísticos, sentimo-nos envoltos pela noção relacionada às figuras de linguagem, cujo intento é tão somente conferir maior expressividade ao discurso.

A título de esclarecermos, veementemente, como tal recurso se materializa, utilizaremos como exemplos representativos, os excertos linguísticos abaixo evidenciados:

“Ao som do mar e à luz do céu profundo”. (Osório Duque Estrada)
“Fumando um pensativo cigarro”. (Eça de Queiroz)
“... em cada olho um grito castanho de ódio.” (Dálton Trevisan)
O sapato não entra no pé.
A saia não cabe mais em mim.

Quando analisados, constatamos que realmente uma palavra foi usada no lugar de outra, ou seja, o adjetivo “profundo” que se atribui ao céu, na verdade deveria se atribuir ao mar. Não diferente também ocorre com os demais, visto que “pensativo” revela uma ação humana, bem como em “castanho”, que na verdade se relaciona ao olho e não ao grito. Não esquecendo de que é o pé que não entra no sapato, como também é a pessoa que não entra na vestimenta, não o contrário... E por aí segue uma infinidade de casos desta mesma natureza.

Identificamos, portanto: trata-se de um processo psíquico, semelhantemente a outro recurso linguístico – ora representado pela sinestesia – a qual se revela pela correspondência entre diferentes sentidos ou sensações, como por exemplo, o perfume agridoce (mistura de dois órgãos do sentido: olfato e paladar). Não obstante, há ainda que se mencionar que tal característica se encontra atrelada a fatores não só de ordem semântica, mas também sintática, isto é, o fato de atribuir a um substantivo uma qualidade ou propriedade pertencente a outro, o qual se encontra muito próximo mediante o contexto oracional.

Tal afirmativa se torna ainda mais expressiva quando contextualizada às palavras de Massaud Moisés, retratadas em seu Dicionário de Termos Literários, as quais definem a hipálage da seguinte maneira:

“Constitui um expediente retórico segundo o qual um determinante (artigo, adjetivo, complemento nominal) troca o lugar que logicamente ocuparia junto de um determinado (substantivo) para associar-se a outro”. (...)

Mais uma etapa superada...