quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Tentação perigosa...

Amantes: saiba qual é o perfil das mulheres que aceitam ser 'a outra'
Segundo entrevistadas, o homem não costuma contar que é comprometido e quando a mulher descobre fica à mercê das promessas de separação.
A personagem Aline (Vanessa Giácomo) de Amor à Vida não é a primeira a interpretar uma amante nas telinhas e provocar sentimentos adversos no público. Antes da secretária que conseguiu separar o casal Cesar (Antônio Fagundes) e Pilar (Suzana Vieira), Alexia (Carolina Ferraz) em Avenida Brasil, Natalie (Deborah Secco) em Insensato Coração, Bianca (Cléo Pires) em Salve Jorge e outras passaram pela situação. Mas, distante dos estereótipos criados para “a outra” da relação na ficção, as psicólogas entrevistadas pelo Terra disseram que nem sempre a amante é uma vilã, mulher fatal ou tem como objetivo destruir a felicidade de um casal.
 “A maioria dos homens não conta que é comprometido no início. Às vezes acontecem encontros casuais, ele acha a mulher interessante e não quer abrir mão disso”, disse a psicóloga e escritora Olga Inês Tessari. Quando ela descobre, já está envolvida emocionalmente e fica à mercê das promessas do parceiro de que ele pedirá o divórcio, acrescentou a psicóloga. “Recebo mulheres que estão esperando há mais de 10 anos. Chega um momento em que o tempo passa, a mulher envelhece, todos os homens na idade dela já estão comprometidos e ela se sente emocionalmente dependente”, disse Olga.

A antropóloga e professora nas áreas de antropologia cultural e sociologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Mirian Goldenberg, é pesquisadora do assunto e escreveu os livros Por que Homens e Mulheres Traem? e A Outra. “Não existe essa vilã destruidora de casamento, às vezes a mulher não quer que o cara se separe e sente culpa por se relacionar com ele”, disse Mirian. Segundo ela, a situação é um “drama" porque as amantes são contra viver a divisão e se recusam a perder o parceiro, no entanto, não têm essa escolha: terminam a relação ou a aceitam, mesmo sendo incompleta.

As amantes costumam serem mulheres com autoestima baixa, carentes, que se apaixonam com facilidade e encontram a segurança e atenção nesse homem, geralmente mais velho, de acordo com os casos atendidos por Olga. A psicóloga citou também as que se envolvem por interesse: “é o velho golpe da barriga, que garante, pelo menos, uma pensão”. No entanto, a maioria dos relacionamentos é de vínculo emocional, reforçou.

O perfil das amantes
A secretária representa, por vezes, a responsável por destruir casamentos e famílias nas tramas de novelas e filmes. Na vida real, a situação não é muito diferente: a maioria das amantes faz parte do ambiente de trabalho do homem, segundo as entrevistadas. “São mulheres que convivem com ele fora de casa e acabam dando atenção”, disse Olga. “É uma pessoa com quem o homem compartilha amizade e cumplicidade. Ele convive mais no trabalho com essa mulher do que em casa com a própria esposa e às vezes consegue falar coisas com ela que ficam inviáveis em casa por ter outros problemas para resolver”, complementou Mirian.
No livro A Outra, a antropóloga classificou três tipos de mulheres. A amante provisória é jovem, não aceita a situação por muito tempo e desiste caso o parceiro não se separe da mulher “oficial”. A transitória, segundo Mirian, tem cerca de 30 ou 40 anos e fica na expectativa de conseguir que o homem fique apenas com ela. A permanente é a mulher que passou mais de 30 anos esperando a separação, desistiu e aceitou a segunda posição na vida amorosa do companheiro.

Na pesquisa feita para a elaboração do livro, Mirian descobriu que “a outra” cria uma identidade “por um contraste permanente com a da esposa” para a autovalorização. Ela “se constrói como a verdadeira companheira em todos os níveis, enquanto a esposa aparece como o vínculo obrigatório do parceiro”, escreveu a antropóloga. É comum a amante se considerar a principal, a primeira e a verdadeira companheira do homem.

Por que os homens traem?
Carência, insatisfação sexual e emocional, busca por aventura e pressão de amigos estão entre os principais motivos, segundo as especialistas. Mirian, na obra Por Que Homens e Mulheres Traem? definiu três comportamentos masculinos: o poligâmico por natureza – que trai por ser fiel aos próprios desejos – e é minoria; o monogâmico infiel - que comete adultério em momentos de crise do casamento, mas não gosta da situação -; e o monogâmico - que prefere terminar o relacionamento a trair a mulher.

A traição não significa falta de sentimento, segundo Olga. "Alguns homens dizem que se pudessem unir a amante e a esposa teriam a mulher ideal ao lado deles”. É comum, disse a psicóloga, a conciliação do casamento pela amizade e companheirismo e do relacionamento adúltero pelas necessidades sexuais e de atenção. “A relação de amante tem só o filé mignon”, comentou Mirian. Para a antropóloga, os problemas, mau humor e preocupações estão mais presentes no casamento do que no relacionamento com a amante, o que o torna ainda mais atraente.

Convivendo com o inimigo...

Mulher mata marido com ajuda do filho, em Salitre (Foto: Foto: Michel Dantas/Agência Miséria)
Mulher é presa no Ceará suspeita de matar marido e enterrar no quintal
Vítima estava desaparecida há 23 dias na cidade, segundo a polícia.
Adolescente deverá ser transferido para Juazeiro do Norte.

Mulher mata marido com ajuda do filho, em Salitre.
Polícia encontrou corpo enterrado no quintal; enteado ajudou a cavar a cova.
Uma mulher de 49 anos foi presa suspeita de assassinar o marido e enterrá-lo no quintal da própria casa na cidade de Salitre, a 520 km de Fortaleza, no Ceará, com ajuda do filho. Segundo informações da Polícia Civil, familiares da vítima sentiram falta do vaqueiro, desaparecido há 23 dias, e resolveram fazer um boletim de ocorrência na delegacia da região. A suspeita foi presa nesta quarta-feira (23).
Chamada para depor, a mulher deu várias versões, o que levou a polícia a suspeitar do envolvimento dela no crime. O filho adolescente confessou à polícia que a mãe utilizou remédios para matar o padrasto. O rapaz ajudou a cavar a cova. Equipe das polícias civil e militar foi à casa da vítima nesta quinta e acharam o corpo no quintal.
O delegado Sérgio Pereira dos Santos vai se reunir com Ministério Público para transferir o adolescente para uma delegacia de Juazeiro  do Norte. A mulher vai responder por ocultação de cadáver e por homicídio triplamente qualificado.

Amor verdadeiro...

'Não reconhecia o valor dele', diz filho sobre pai que pagou por roubos
Servente de pedreiro procurou vítimas do filho para pagar dívida.
Doadora ligou para vítima e pagou quantia que pedreiro quis ressarcir.
Servente de pedreiro abraça o filho, que está preso em Jales.
O pai que assumiu o prejuízo que o filho causou a assaltar uma farmácia e um posto de combustíveis em Jales (SP) reencontrou nesta quinta-feira (24), pela primeira vez depois que foi preso, o filho, em visita a cadeia da cidade. O jovem de 18 anos diz que está arrependido e que não esperava que o pai fosse até os locais dos crimes quitar as dívidas com os comerciantes. “Até então não reconhecia o valor que meu pai tinha, porque a atitude que ele teve eu não esperava isso. Agora estou reconhecendo de como o meu pai é guerreiro”, diz o jovem.
Na última semana, quando o jovem foi preso, o servente de pedreiro Dorivaldo Porfírio de Lima procurou os donos dos estabelecimentos para pagar a quantia que o filho teria roubado. Os dois não se viam há mais de 15 dias. Dorivaldo afirma que nunca tinha ficado tanto tempo longe do filho. Nesta quinta-feira, ele acordou cedo para ver o caçula. “A gente não conseguia dormir direito, só pensando que ele estava em um lugar que não deveria estar”, afirma o pai.
O abraço foi apertado e cheio de emoção. Dorivaldo disse que perdoa o filho, mas quer que ele se livre das drogas e volte a trabalhar. “Ele mesmo admitiu o que fez foi errado, que não é certo, e já é difícil admitir isso. Então agora é quando sair da cadeia é trabalhar e correr atrás da vida”, afirma Lima.
Entenda o caso
Bruno foi flagrado no começo do mês com outro rapaz assaltando um posto de combustíveis, logo depois a dupla roubou uma farmácia. Os dois foram identificados pelas câmeras de segurança e presos. Assim que soube dos assaltos, Dorivaldo voltou aos locais dos crimes e se comprometeu a quitar as dívidas. Como ganha pouco, parcelou o valor em várias vezes.
A atitude do pai ganhou repercussão e comoveu muita gente. João Durval Tesar, dono da farmácia assaltada, diz que o telefone não parava de tocar, pessoas de longe querendo ajudar o servente a pagar a dívida do filho. “Foi muita gente ligando, de várias cidades querendo saber da situação financeira do pai, e achou o gesto dele de hombridade, honesta”, afirma.
Além da farmácia, anônimos quiseram pagar a dívida de R$ 900 com o posto de combustível. Uma doadora da cidade de Blumenau (SC) ligou para o dono do posto e pagou a quantia que o filho do pedreiro tinha roubado. “Ela me ligou um dia perguntando se a história que tinha visto na televisão era verdadeira e eu disse que sim, que tinha até as duplicatas da dívida. Dois dias depois ela me ligou dizendo que depositou o dinheiro na minha conta. Ela se sensibilizou com a história e, para mim, foi uma atitude muito generosa”, afirma.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Vamos em frente...


Só rindo...





Refletir...

“Educação é que nem moeda de ouro, é válida no mundo todo.”
(Provérbio Chinês)

Língua afiada...

PEGADINHA GRAMATICAL
O gênero dos adjetivos – Uma noção mais ampliada
No tocante ao estudo das classes gramaticais, constatamos a presença de algumas particularidades que as tornam semelhantes entre si. Representando tal aspecto, citamos as marcas linguísticas existentes entre os adjetivos e substantivos, sobretudo no que diz respeito às flexões.


Os adjetivos, tal qual os substantivos, variam em gênero, número e grau, sendo que este último é demarcado de traços mais complexos quando comparado a outra classe. Assim, o objetivo do artigo em questão é o de realmente apontar acerca de uma destas flexões – mais precisamente no que tange ao gênero.


Desta forma, convém nos ater à expressão que complementa o título em voga – expressa por uma “noção mais ampliada”. Esta, por sua vez, denota resquícios de que se trata de algo relacionado e, principalmente, regido pelos compêndios gramaticais – passível, consequentemente, de se incorporar aos nossos conhecimentos, de modo a fazer com que nos tornemos conhecedores ativos dos fatos da língua e suas respectivas peculiaridades. Assim, no intuito de alcançar tal aptidão, verifiquemos acerca de algumas considerações inerentes ao fato em questão:


Quanto ao gênero, os adjetivos classificam-se em uniformes e biformes, sendo que estes últimos trazem como característica primordial o fato de apresentarem uma forma para o masculino e outra para o feminino. Desta feita, a formação do feminino costuma variar de acordo com a terminação da forma masculina, fato que mais uma vez nos faz constatar as relações de similitude. No intuito de demarcá-las, basear-nos-emos em alguns pressupostos.


* Os adjetivos terminados em “-ês”, “-or” e “-u”, geralmente recebem a terminação “-a”:

conquistador – conquistadora
inglês – inglesa
cru – crua...


* Aqueles terminados em “-o”, tem sua flexão demarcada pela troca de tal terminação por “-a”:

esbelto – esbelta
alvo – alva
esperto- esperta...


# Há ainda os que além de apresentarem tal aspecto ainda são demarcados pela alteração no timbre da vogal tônica, passando de um som fechado para um mais aberto. São exemplos:

estudioso – estudiosa
formosa – formosa...


* Os adjetivos terminados em “-ão”, quando expressos no feminino, trocam essa terminação por “-ã”, “-ona”, e mais recentemente por “-oa” :

chorão – chorona
comilão – comilona
são – sã...


* Os terminados em “-eu” trocam essa terminação por “-eia”, e os terminados em “-éu”, por “-oa”:

ateu – ateia
ilhéu – ilhoa
plebeu – plebeia...


# Destacam-se entre o referido grupo os adjetivos expressos por:

judeu – judia
sandeu – sandia


* Em relação àqueles formados por dois adjetivos, apenas o último apresenta flexão, e aqueles em que o segundo elemento é um substantivo, permanecem invariáveis.

vestido verde-escuro – blusa verde-escura
parede amarelo-ouro – teto amarelo-ouro
consultório médico-dentário – clínica médico-dentária...


# Neste grupo há um forte destaque para os seguintes páreos:

rapaz surdo-mudo – moça surda-muda. Neste caso, ambos os elementos são flexionados.

casaco azul-marinho – calça azul-marinho. Nesta composição, os elementos permanecem invariáveis.


Mais uma etapa superada...