sábado, 2 de novembro de 2013

Espelhos d'alma...

Homens olham mais para o corpo da mulher que para o rosto, afirma estudo

Aparelho utilizado em estudo de universidade norte-americana acompanhou o olhar dos voluntários e por quanto tempo eles ficavam fixados em determinados pontos de fotografias de uma mulher. E elas também observam mais as curvas do corpo do que o rosto

Segundo estudo, eles e elas reparam mais nos seios do que no rosto. Na imagem, a atriz Christina Hendricks

Uma pesquisa conduzida por uma psicóloga da Universidade de Nebraska-Lincoln, nos EUA, com 65 pessoas - 29 mulheres e 36 homens - concluiu que eles, diante delas, costumam olhar mais os seios, a cintura e o quadril do que o rosto, e o mesmo comportamento também foi observado nas participantes do sexo feminino.


Os voluntários utilizaram um aparelho que rastrea o olhar e mede por quanto tempo os olhos permaneceram fixados em determinado ponto. Imagens de dez mulheres foram apresentadas, e cada uma delas foi manipulada em programas de edição para aparecer de três formas diferentes: com curvas, sem e meio-termo.

"Vivemos em um cultura que retrata a mulher constantemente como um objeto. Quando você concentra seu olhar em mulheres do dia-a-dia, normais, nos concentramos nessas partes também", diz Sarah Gervais, responsável pelo projeto, ao jornal USA Today.

Para o pesquisador Kun Guo, que utiliza o mesmo equipamento em seus estudos na Universidade de Lincoln, em Londres, este tipo de estudo fornece informações mais objetivas do que questionários. "A beleza do movimento dos olhos é que ele não pode ser inibido", afirma.

http://deles.ig.com.br/mundo-masculino/2013-10-31/homens-olham-mais-para-o-corpo-da-mulher-que-para-o-rosto-afirma-estudo.html       

Frenesi juvenil...







Quando amar e fazer tudo por um ídolo deixa de ser saudável?
Acampar na fila de um show e ficar na porta do hotel de celebridades são coisas comuns quando se é fã. Mas quando é que isso deixa de ser diversão e se torna um problema? O iGirl falou com especialistas e mostra a linha tênue entre amor e fanatismo.
 
Acampar no estádio e ficar na porta de hotel são exagero ou são demonstrações de amor?
Neste fim de semana, centenas de meninas estão gritando e se descabelando na porta do hotel Copacabana Palace, no Rio, onde Justin Bieber está hospedado para os shows que fará no país. Enquanto isso, um grupo de beliebers está acampado na porta da Apoteose há três meses almejando um lugar na grade do show que o cantor fará no local neste domingo (3). Desde setembro, a mesma cena se repete no Anhembi, onde ele toca neste sábado (2). Este tipo de coisa já se tornou comum quando um popstar vem ao Brasil, mas até que ponto esse comportamento é saudável?
 
 
Arquivo pessoal
Renata Pinheiro, 14, passou 12h em pé para ficar perto de Justin Bieber.
De acordo com o psicólogo Aurélio Melo, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, ter um ídolo durante a adolescência não é nada anormal, já que a menina está se encontrando. “É uma manifestação da construção da identidade”, explica o especialista. “A celebridade aparece como um modelo, do qual a adolescente pode se apropriar temporariamente. [O famoso] deixa de ser uma pessoa e se torna quase o sentido da vida da jovem”, continua.
 
“O adolescente tem uma necessidade de buscar uma identidade em uma pessoa famosa”, pontua o psicólogo especialista em adolescentes Caio Feijó.
 
Segundo os especialistas, o surgimento de um ídolo na vida de uma garota também é uma mostra de que ela está deixando de ser uma criança para se tornar uma mulher. Justin Bieber, por exemplo, enfeitiça as beliebers com topete e passos de dança por representar, durante esta fase, um ideal masculino. “É uma espécie de príncipe”, afirma Aurélio. “É o modelo de homem perfeito que entra no lugar que era ocupado pelo pai durante a infância. Ela precisa romper a figura paterna para que possa se diferenciar.”
 
Caio Feijó diz que esta busca por uma referência masculina, aliada a um sentimento de paixão que admiradores costumam alimentar por seus ídolos, pode levar ao comportamento que a gente conhece como “loucura de fãs”. “A relação passional em meninas é marcada por uma dedicação integral a seu ídolo”, fala o especialista. “Ela grita na porta do hotel, acampa no estádio.”
 
 
Fãs de Justin Bieber estão acampados na Arena Anhembi, em São Paulo, desde setembro para o show do cantor no próximo sábado (2).

Quem está no auge dessa montanha russa de sentimentos é Renata Pinheiro, 14 anos. A carioca começou a ouvir Justin Bieber aos 11  e, até hoje, faz um bolo especial todo dia 1º de março, data do aniversário do cantor. Ela nunca montou acampamento na fila de um show por achar periogoso. “Se fosse seguro, eu ficaria acampada. Faria de tudo para ficar mais perto dele”, conta a garota. No primeiro show do cantor no país, em 2011, ela chegou a passar 12 horas em pé na fila. “Passei mal porque estava sem comer e beber água, embaixo de um sol de 40 graus, mas consegui ficar lá na frente.”
 

"Ter um ídolo faz parte da construção da identidade", diz Aurélio Melo
Dedicar-se a um artista é algo normal, mas isso não pode sair de controle. De acordo com Caio, uma dedicação exacerbada é sinal de problemas emocionais. “A paixão pelo ídolo tem algo a ver com uma carência afetiva”, diz o especialista. “Esse ponto de extravasamento aparece porque em algum momento a menina tem outras frustrações.”
 

A mãe de Renata, a professora Sandra Pinheiro, vê tudo isso como algo comum. “Acho natural ter ídolo nesta idade. Eu amava o Roger Daltrey, do The Who, quando era adolescente. É uma coisa bonitinha que, ao longo da adolescência, vai passando e fica uma linda lembrança”. No entanto, a cearense de 52 anos deixa claro que a filha não deixa de cumprir seus compromissos por causa de Justin Bieber. “Ela é uma excelente aluna, faz aula de dança e inglês, tem amigos”, conta.
 
“O limite entre o saudável e o não saudável é a partir do momento que a adolescente começa a substituir atividades cotidianas, essenciais em sua vida, por atividades de idolatria”, aponta Aurélio Melo. “Começa a colocar isso no centro de sua vida”, continua.
 
Mariane Freitas, 22, já passou por um momento crítico. A criadora do Bieber Fever Brasil, o maior site dedicado ao cantor de “Boyfriend” no país, já fez loucura como viajar até o Canadá e se hospedar na casa dos primos de Justin, além de comprar muitas revistas e outros objetos relacionados ao músico. “Eu era meio doente”, diverte-se a jovem. “Já saí do emprego para ir atrás dele. Gastava horrores com coisas sobre ele. Podia aparecer apenas uma foto dele e eu já comprava a revista”, ri. Apesar de não fazer mais esse tipo de coisa, a estudante, que ainda gosta muito do artista, não se arrepende do que fez.
 
Segundo Aurélio, ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, acampar na rua e ficar na porta de hotel podem ser atitudes exageradas, mas não representam alerta. "É tipo um ritual", fala o especialista. "Eles querem mostrar quem é mais fã."


Indagações profundas...

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Perguntar não ofende
Qual policiamento queremos? Como reagir à agressão? Votar é inútil? Estamos condenados ao massacre? As perguntas levantadas pelo Brasil ao longo de 2013
Nunca antes na história deste país foram levantados tantos questionamentos sobre qualquer sentença – inclusive esta. Em um período em que tudo muda rapidamente e nada é feito para durar, o brasileiro em 2013 parece ter condensado no liquidificador uma espécie de espírito de desconfiança e vigilância sobre praticamente todas as respostas para o que funciona, o que não funciona, o que só supostamente funciona e o que nunca funcionará.

Contesta-se quem contesta, quem não contesta, quem contesta quem contesta, quem contesta quem não contesta quem contesta. Pelas ruas e pelas redes, ficou praticamente impossível caminhar sem tropeçar em qualquer forma de desconfiança. O que isso significa? Aprendemos a pensar? A operar pela lógica? Estamos ouvindo ou estamos só falando? Estamos argumentando ou estamos impondo ideias?

Quantos lados tem uma história? Onde a tese? Onde a antítese? Onde a síntese? Duas verdades ocupam o mesmo espaço? É certo falar em ação e reação? É certo falar no que é certo? A lei da física funciona para as ruas? Ou só funciona para as pedras?

A violência tem quantos lados? É este policiamento que queremos? A polícia que diz matar sem querer será devidamente punida? E a que mata por querer? Ela protege ou amedronta? Organiza ou intimida? Ela pergunta antes de atirar? Foi treinada para isso? Será sempre assim? Ela reconhece no algoz a vítima? E a humanidade da vítima? E na suposta vítima? E no suposto culpado? E no rendido? E em quem não se nega a se render? E no Beagle?

Este policiamento está satisfeito em atuar como bedel de faculdade? E em babá de torcedor? Em vigia de patrimônio sem carne e osso?

Quem é o vândalo? Quem bate ou quem apanha?

A violência à violência é sempre legítima? Existe violência legítima? A ação é sempre um ato de coragem? Ou ela pode também ser covarde? Estamos generalizando a generalização? Estamos hierarquizando a agressão? A generalização é uma agressão? Estamos ignorando a maioria? Perdemos o controle sobre a minoria?

A mídia só mostra uma versão? De que mídia estamos falando? A mídia legitima o massacre? Instrumentaliza? A culpa é só dela? O ódio explica tudo? O ódio é monopólio da direita? Que força tem a direita? O que simboliza a agressão? A catraca? A farda? O logotipo? Símbolos têm carne e osso? Sentem dor? Quem está sendo atacado? A PM ou o PM? O repórter ou a sua empresa?

Quem a polícia agride? Por que tantos detidos sem respaldo na lei? Por que miram a bala no olho de quem protesta? Por que miram a bala no olho de quem trabalha? Por que miram a bala de verdade no favelado? Porque é favelado? Ou porque não tem câmera da tevê na periferia? Por que a pronta-solidariedade da presidenta a uns e o silêncio para outros? Ela se importa? Quem realmente se importa?

Esse silêncio precede a guerra? A explosão levará à paz? Estamos em estado de guerra? Em algum momento houve paz? Qual história repetimos? A qual história recorremos? A qual história viramos as costas? Que história nos inspira? Luther King ou Malcom X? Gandhi ou Robespierre? Idi Amin ou Mandela? Goulart ou Lacerda? 1988 ou 1964? A ditadura acabou? A saudade da ditadura tem fim?

Por que lutamos pelo direito ao voto? O que o voto representa? O voto muda o sistema? O voto consolida o sistema? O sistema é agressivo? O serviço público é agressivo? O corredor de ônibus é paliativo? O metrô é sucateado? Quem financia o metrô? Quem financia o cartel do metrô? Quem investiga quem financia o cartel do metrô? Quem investiga quem não investiga quem financia o cartel do metrô? Por que as linhas são enxutas? Por que os vagões estão lotados? Por que não há linhas durante a noite? Por que a cidade é mal iluminada? Por que a catraca?

A agressão simbólica a um sistema agressivo sensibiliza o sistema? Cria outro sistema? Muda o sistema por dentro? Abre ou barbariza as portas de interlocução?

Político é tudo igual? Os partidos são todos iguais? Por que tantos partidos? Em que se diferenciam? Por que se unem? Por que não se unem? A coalizão é um mal necessário? Ou um bem desnecessário? É um trator? Ou é um estanque? Marina Silva sabe o que fala? Quem entende o que a Marina Silva fala?

Quem comanda as velhas legendas? Quem manda nos feudos? Quem deixa que se mandem nos feudos? O Estado está em xeque? De qual Estado falamos? Do que espanca ou do que salva vidas? Do que come os rendimentos ou do que estimula a geração do emprego? Do que pereniza ou do que combate a miséria? O que usa o cassetete ou o que universaliza a vacina?

Como se faz uma vacina? Quem regula os testes? O medicamento corta na carne? De onde vem a carne? Do que se alimentam os Beagles? Todos os cães merecem o céu? E as girafas? Merecem ser imolados por nós? Somos dignos de que entrem em nossa morada? Estamos dispostos a viver menos em troca da interrupção de outras vidas? Podemos interromper a nossa? Estamos só falando de bichos? Falar de bichos é pouco?

Todos têm alma? Até quem censura biografias? Por que os biografados têm medo de biografias? Por que aceitam dão a cara para a Caras e não aos seus biógrafos? Importa a sua individualidade? Importa a quem? Estão com medo ou estão cansados? Estamos com medo ou estamos censurados? Por que tanta desconfiança de quem nos define? Desconfiamos do acerto ou do erro? Quantos são os Roberto Carlos? Quantos são os Otávios Cabrais? José Dirceu teve meios de se defender? Merece direito a resposta ou uma errata? Merece ser condenado? Merece ser absolvido? Merece ser eliminado? Teve um julgamento justo de seu biografado? E de seus juízes?

Os juízes votam com a faca no pescoço? Apoiam-se na lei ou no ego? Por que não são unânimes? A câmera de tevê influencia? Transforma a Corte em palanque? O que é embargo infringente? É o mesmo que absolvição? Prendemos muito ou prendemos pouco? Prendemos mal? Devemos prender as crianças? Evitar o crime na nascente até que ninguém esteja autorizado a nascer? De quem é o seu corpo? Quem regula a sua decisão? O padre ou a igreja? A igreja e o Estado estão devidamente separados? O novo papa vai enterrar os esqueletos da velha Igreja? A nova velha Igreja manterá a influência sobre seus fieis? E sobre os infiéis? E sobre os governos? Serão o governo? Serão moderados? Serão fundamentalistas? Por que os fundamentalistas tomaram o poder?

Quantos Felicianos estão por vir? Quantos estão nas ruas? Por que tratam a homossexualidade como doença? A liberdade como maldição? Qual a doença do fundamentalista? Como ele virou deputado? Como se tornou líder da Comissão de Direitos Humanos? Alguém se importa com esta comissão? A expressão direitos humanos para humanos direitos cria humanos de segunda categoria? Existem animais de segunda categoria? O que seria dos Beagles se todos gostassem de ratos?

Alguém se lembra das crianças mortas na Síria? Quem autorizou o uso de gás sarin? O uso de armas químicas justifica a intervenção militar? Quem outorgou aos EUA o direito de intervir? Por que nos espionam? Por que perseguem quem divulga o que se espiona? Somos subservientes a Washington? Ao capital? Privatizamos ou aderimos ao sistema de partilha? O petróleo será nosso? Será só nosso? Será de todos? Vai entupir as ruas de carros comprados a crédito fácil? Seu excedente vai mudar os rumos da educação? De qual educação? Da saúde? De qual saúde?

Os médicos estrangeiros são necessários? Se não eles, quem? Os médicos brasileiros se afastaram do povo? Elitizaram-se? Agem corporativamente? Trabalho cubano é trabalho escravo? É lícito protestar contra a suposta escravidão cuspindo no rosto do suposto escravo? Boicote é protesto? Vaia é vergonha? É preconceito? A nação da geleia geral se tornou uma nação xenófoba? Boicote ao boicote é governismo? Rincão ganha voto? Salvar vidas é populismo?

Ficamos politicamente populistas? Politicamente cínicos? Politicamente corretos? Politicamente incorretos? Rindo corrigem-se os costumes? Ou ridiculariza quem não se enquadra no costume ancestral? Qual é a graça da desgraça do sorriso do banguela? Amamentar virou piada? Piada com quem amamenta dá audiência? Lobão dá audiência? Alavanca vendagem? Quem ainda ouve Lobão? Quem ainda lê a crítica? O Som ao Redor mostrou que a casa grande mudou de casa? É o melhor filme do ano? O filme da década? O filme escancarou nossa miséria? Luiz Ruffato escancarou nossa tragédia? Nossa tragédia é cultural? Nosso futebol é arte? Neymar será o craque da Copa? Precisamos de Copa? Precisamos de Neymar? Precisamos de Diego Costa? Precisamos de Emerson Sheik? Ele beijou o amigo por coragem ou por brincadeira? O que isso diz sobre nós? A torcida tolera homossexuais? Tolera homofobia? Precisamos de exemplos? Precisamos de ídolos? Precisamos de herois? Precisamos de mártires?

Faltam campos para tantas dúvidas? Caberão em nossos estádios? Ou elas serão dizimadas pelas velhas certezas?

Haverá respostas melhores às perguntas?

Haverá perguntas melhores às respostas?

Aprenderemos a pensar melhor?

A desconfiar de tudo o que se publica?

A argumentar?

A debater?

Não sei. Mas a panela de pressão que as redes e as ruas destamparam parece ter servido como um tiro no imobilismo. Somente pedras passaram imunes, ou indiferentes, a qualquer uma dessas questões. Quem passou as noites à procura de respostas amanheceu insone e atolado de perguntas. É custoso, mas é melhor assim. Antes a luz do debate permanente do que a letargia da janta-sobremesa-louça-sofá-e-novela-silêncio-escuridão. Quanto a isso não existem duvidas. Ou existem?

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Aproveitem...

Só rindo...








Refletir...

"Quando uma árvore cai no meio da floresta e ninguém a ver cair, não significa que ela não caiu."
Provérbio Chinês


Língua afiada...

PEGADINHA GRAMATICAL
Uso do advérbio: aspectos peculiares
O uso do advérbio encontra-se relacionado a aspectos peculiares distintos, levando em conta as circunstâncias por ele apresentadas, entre outros elementos.
  
O uso do advérbio se constitui de peculiaridades distintas.

Enquanto usuários da língua, dispomos de uma competência que nos torna aptos a exercê-la em distintas situações comunicativas. Em uma delas, de forma específica, usufruímos de tais competências de forma ainda mais preponderante: naquela situação em que prevalece o padrão formal da linguagem, ou seja, na escrita propriamente dita. Dessa forma, ativando algumas habilidades, conscientizamo-nos de que o advérbio - esse elemento que norteia o assunto em pauta – é utilizado para indicar a circunstância em que se encontra o verbo, estando esse (o verbo) imerso em um dado contexto oracional.

Nesse sentido, cabe ressaltar que distintas são essas circunstâncias, ou seja, de modo, intensidade, lugar, negação, afirmação, instrumento, dúvida, entre tantas outras. Assim, aprofundando ainda mais nosso estudo, veremos a partir de agora que, de acordo com um determinado contexto, um mesmo advérbio pode expressar circunstâncias distintas – o que determina os aspectos peculiares de que falamos. Vejamos, portanto, acerca desses traços:

* Alguns advérbios, a depender do emprego a que lhes são atribuídos, expressam circunstâncias diferentes. Vejamos alguns exemplos:

O professor, pelo que nos relatou ontem, certamente virá.

Infere-se, portanto, que a circunstância em questão é de dúvida.

Pelo que nos relatou ontem, o professor virá certamente.

Detecta-se, pois, que a circunstância, a ideia agora se refere a uma afirmação.

Aquele político discursa bem.

Afirmamos estar diante de uma circunstância de modo.

Como a garota se alimenta bem!

A circunstância, desta vez, agora é expressa pela ideia de intensidade.

* Nos casos em que, por motivos estilísticos, na oração aparecem dois advérbios juntos, somente o último deles deve se constituir do sufixo “-mente”, característica dos advérbios de modo.  Atemo-nos ao exemplo em questão:

Humilde e generosamente a população contribui com a doação de alimentos aos desabrigados.

Mais uma etapa superada...