terça-feira, 4 de março de 2014

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33 curiosidades que você provavelmente não sabe sobre o Oscar

Será que você entende de cinema e conhece bem a maior premiação da sétima arte? Fique por dentro de tudo o que acontece na principal noite de gala do mundo cinematográfico

33 curiosidades que você provavelmente não sabe sobre o Oscar
Fonte da imagem: Shutterstock - Helga Esteb 

Se você já havia conferido a lista dos indicados e estava mais do que ansioso para saber quais produções levariam para casa as mais do que desejadas estatuetas douradas, certamente você não desgrudou os olhos da televisão na noite de ontem.

A maior premiação do cinema celebrou na última noite sua 86ª edição e elegeu “Gravidade” e “12 Anos de Escravidão” como os melhores filmes do ano, além de premiar atores e atrizes por suas performances e reconhecer o trabalho de toda a equipe técnica sem a qual não é possível produzir um filme.

Mas, apesar de saber quem são os grandes vencedores da noite de gala do cinema, será que você sabe mais curiosidades sobre os bastidores do maior prêmio da sétima arte? Não?! Então não deixe de conferir esses fatos curiosos e divertidos sobre o Oscar.

As estrelas
1) George Clooney é um dos únicos artistas que já concorreu em diferentes categorias, como atuação, roteiro, produção e direção.

2) A atuação mais curta digna de um Oscar pertence à atriz Beatrice Straight que esteve em cena por apenas 5 minutos e 40 segundos no filme “Rede de Intrigas” (1976).

3) Enquanto Meryl Streep coleciona indicações (18, no total), Katherine Hepburn é a atriz que mais faturou estatuetas, levando quatro Oscar para casa.

 
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4) Walt Disney é o grande vencedor do maior prêmio do cinema, tendo levado 26 estatuetas para casa. O cineasta também conseguiu o feito de ser indicado ao prêmio por 22 anos consecutivos.

5) Somente dois atores ganharam o Oscar por interpretar o mesmo personagem e foram Marlon Brando e Robert De Niro pelo papel de Vito Corleone em “O Poderoso Chefão” (1972) e “O Poderoso Chefão II” (1974), respectivamente.

6) Woody Allen é o diretor que reúne mais indicações ao prêmio: são 16 na categoria Melhor Roteiro Original, sendo que ele levou para casa apenas três Oscar.

7) A estrela mais jovem a conquistar o Oscar é a atriz Tatum O’Neal, que foi premiada como Melhor Atriz Coadjuvante no filme “Lua de Papel” (1973) quando tinha apenas dez anos.

8) Nem todos os indicados ao Oscar realmente existem! A história da premiação conta com sete indicados falsos, número que inclui a dupla Joel e Ethan Coen, que dirigiu o filme “Onde os Fracos Não Tem Vez” (2007) sob o pseudônimo de Roderick Jaynes.

9) Oscar Hammerstein II foi o único homem a ganhar o prêmio com seu nome pela canção The Last Time I Saw Paris do filme “Se Você Fosse Sincera” (1941).

10) Em 1972, Marlon Brando recusou o prêmio de Melhor Ator por sua participação em “O Poderoso Chefão” (1972). E, para deixar claro seu descontentamento, ele enviou a índia Sacheen Littlefeather à cerimônia como um protesto à maneira que a televisão e o cinema retratavam a figura indígena.



As produções

11) Para poder concorrer ao Oscar de Melhor Filme do ano, a produção precisa cumprir algumas exigências: ter mais de 40 minutos de duração, ter sido exibida por pelo menos uma semana em Los Angeles e ter uma resolução de projeção de 2048x1080 pixels.

12) Os filmes mais premiados da história do Oscar são “Ben-Hur” (1959), “Titanic” (1997) e “O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei” (2003). Cada uma das produções faturou 11 estatuetas, sendo que “O Senhor dos Anéis” conquistou todas as categorias em que havia sido indicado.

13) Os animais também têm vez, e o último filme com um cachorro a ser premiado foi “O Discurso do Rei” (2010).

14) A produção mais longa da história a levar um Oscar é o clássico “Guerra e Paz” (1968), que foi premiado na categoria Melhor Filme Estrangeiro e tem mais de sete horas de duração.

15) “Avatar” (2009) é o filme com maior orçamento da história a ganhar um Oscar. O valor total investido na produção não foi confirmado, mas estima-se que seja cerca de 230 milhões de dólares.

16) A Itália é o país que domina a categoria Melhor Filme Estrangeiro, com onze produções premiadas. Entre eles estão os clássicos “Noites de Cabíria” (1957), “8½” (1963) e “Amarcord” (1973), de Federico Fellini.

A noite de gala
 
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17) O discurso certamente é um dos momentos mais emocionantes para os vencedores do Oscar, e talvez essa seja a explicação para a atriz Gwyneth Paltrow ter dito “obrigada” 11 vezes e ter chorado diante da plateia depois de ter ganhado a estatueta de ouro de Melhor Atriz por “Shakespeare Apaixonado” em 1999.

18) O discurso mais longo do Oscar foi da atriz Greer Garson, que levou sete minutos para agradecer a todos pelo prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante de 1934.

19) Entre os discursos mais duvidosos, a cantora Cher (“O Feitiço da Lua”, 1987) agradeceu seu cabeleireiro, Roberto Benigni (“A Vida é Bela”, 1997) agradeceu à “pobreza infantil” e Maureen Stapleton (“Reds”, 1981) agradeceu a “todas as pessoas que eu já conheci na minha vida inteira”.

20) Na festa que ocorre após a premiação – que recebe o nome de Governors Ball –, são servidas 1,2 mil garrafas de champagne, mil lagostas, 1,2 mil ostras e 18 quilos de caviar.

21) O responsável pelas sobremesas servidas no baile usa 7 quilos de ouro comestível em pó para decorar as quatro mil miniaturas de estatuetas de chocolate que são oferecidas anualmente na festa.

Um pouco de história
22) A primeira edição do Academy Awards – que somente recentemente ganhou o nome de The Oscars – aconteceu em 16 de maio de 1929.

23) Naquele ano, a entrada para a cerimônia, que aconteceu no Hollywood Roosevelt Hotel, custava 5 dólares, o que equivaleria a 65 dólares atualmente.

 
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24) Na 61ª edição da premiação, que aconteceu em 1989, a Academia decidiu alterar a expressão “E o vencedor é ...” pela frase “E o Oscar vai para ...”.

25) Durante a Segunda Guerra Mundial, a falta de fontes de metal fez com que as estatuetas entregues durante a premiação fossem feitas de gesso. Anos depois, os Oscar foram substituídos pelas tradicionais peças metálicas.

Os números do Oscar
26) Estima-se que cerca de 700 milhões de pessoas tenham assistido à cerimônia de entrega do Oscar que aconteceu ontem nos Estados Unidos.

27) O tapete vermelho estendido na entrada do Dolby Theatre media mais de 150 metros de comprimento e 10 metros de largura.

28) Cada estatueta entregue na noite de gala tem um custo de fabricação de 500 dólares. Elas medem 34 centímetros e pesam pouco mais de três quilos. 2.809 Oscars já foram entregues desde 1929.

29) Além de dar entrevistas e tirar centenas de fotos, todos os vencedores do Oscar precisam assinar um termo para levar a estátua para casa. Com isso, eles se comprometem a nunca vender a estatueta sem antes oferecê-la de volta a Academia pela bagatela de um dólar! Se um artista perder o prêmio, ele pode ser substituído por uma estatueta nova.

 
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30) Esse acordo vale somente para os prêmios entregues depois de 1950. Um exemplo disso foi o ator Harold Russell que vendeu em 1992 o Oscar conquistado em 1947 por sua atuação em “Os Melhores Anos de Nossa Vida” (1946). Ele arrecadou 60,5 mil dólares para cobrir as despesas médicas de sua esposa.

31) Das 55 estatuetas roubadas pelo motorista Lawrence Ladente em 2000, 52 foram devolvidas pelo seu cúmplice, uma foi recuperada em uma batida policial feita em Miami em 2003 e duas continuam desaparecidas.

32) É preciso cerca de um mês para finalizar as estatuetas que são entregues na noite da cerimônia. Os homens dourados são moldados, polidos e finalizados pela Chicago’s R.S. Owens & Company.

33) A eleição dos melhores do ano é feita em duas partes: primeiramente os membros da Academia votam de acordo com sua especialidade, escolhendo cinco opções em ordem, além de eleger aquele que consideram o melhor filme do ano. Na segunda etapa, os participantes votam em todas as categorias a partir de cédulas que são enviadas pelo correio.

História...

Segunda Guerra Mundial
 
Soldados da Segunda Guerra
A Segunda Guerra Mundial, iniciada em setembro de 1939, foi a maior catástrofe provocada pelo homem em toda a sua longa história. Envolveu setenta e duas nações e foi travada em todos os continentes, de forma direta ou indiretamente. O número de mortos superou os cinquenta milhões havendo ainda uns vinte e oito milhões de mutilados.


É difícil de calcular quantos outros milhões saíram do conflito vivos, mas completamente inutilizados devido aos traumatismos psíquicos a que foram submetidos (bombardeios aéreos, torturas, fome e medo permanente). Outra de suas características, talvez a mais brutal, foi a supressão da diferença entre aqueles que combatem no fronte e a população civil na retaguarda. Essa guerra foi total. Nenhum dos envolvidos selecionou seus objetivos militares excluindo os civis.


Atacar a retaguarda do inimigo, suas cidades, suas indústrias, suas mulheres, crianças e velhos passou a fazer parte daquilo que os estrategistas eufemisticamente classificavam como "guerra psicológica" ou "guerra de desgaste". Naturalmente que a evolução da aviação e das armas autopropulsadas permitiu-lhes que a antiga separação entre linha de frente e retaguarda fosse suprimida.


Se a Primeira Guerra Mundial provocou um custo de 208 bilhões de dólares, esta atingiu a impressionante cifra de 1 trilhão e 500 bilhões de dólares, quantia que, se investida no combate da miséria humana a teria suprimido da face da terra. Aproximadamente 110 milhões de homens e mulheres foram mobilizados, dos quais apenas 30% não sofreram morte ou ferimento.


Como em nenhuma outra, o engenho humano foi mobilizado integralmente para criar instrumentos cada vez mais mortíferos, sendo empregados a bomba de fósforo, a napalm e finalmente a bomba política de genocídio em massa, construindo-se campos especiais para tal fim. Com disse o historiador R.A.C. Parker: "O conceito que a humanidade tinha de si mesmo, nunca voltará a ser o mesmo".


Enfim a Liga das Nações, órgão instituído para manter a paz entre as nações, não conseguiu cumprir o seu papel, e esfacelou mediante a corrida militarista preparada pelas nações inconformadas pela hegemonia política e militar exercida pelos vencedores da Primeira Guerra Mundial. Sem possuir uma única razão, essa guerra foi consequência do exacerbado desenvolvimento industrial das nações europeias. De certa forma, levando em consideração suas especificidades, a Segunda Guerra parecia uma continuidade dos problemas da Primeira Guerra.

Desta forma, a Segunda Guerra é considerada como uma verdadeira guerra mundial, sendo uma consequência de um conjunto de continuidades e questões mal resolvidas pelos tratados de paz estabelecidos após a Primeira Guerra Mundial. Os confrontos foram divididos entre duas grandes coalizões militares: os Aliados, liderados por Estados Unidos, Inglaterra, França e União Soviética; e o Eixo, composto pela Itália, Alemanha e Japão. Em consequência de suas maiores dimensões, os conflitos foram desenvolvidos na Europa, Norte da África e países do Oceano Pacífico.

As guerras localizadas

As hostilidades começaram na Europa em 1º de setembro de 1939, quando divisões nazistas entraram no território polonês. No dia 3, a França e a Inglaterra  declararam guerra à Alemanha.

Utilizando-se de uma estratégia nova – a blitzkrieg, “guerra-relâmpago” - , os alemães não tiveram dificuldade em vencer os poloneses. Ao fim de duas semanas, a Polônia já estava derrotada. Em seguida, os nazistas caminharam em direção à França, que foi dominada rapidamente. Nesse meio tempo, caíram em poder dos alemães a Dinamarca, a Bélgica, a Holanda e a Noruega.

Grande parte da França ficou sob domínio alemão durante o conflito. Uma parcela da população resistiu aos nazistas, principalmente os membros do partido Comunista Francês, no que ficou conhecido como Resistência francesa.

Do território francês, a aviação alemã começou a  bombardear os ingleses, causando sérios prejuízos materiais e humanos. A Força A[érea Britânica (RAF), no entanto, conseguiu enfrentar os aviões nazistas e impediu que o território inglês fosse invadido e ocupado.

A Itália tentou invadir a Grécia, mas suas tropas foram derrotadas, obrigando o Exército alemão a enviar algumas divisões para ajudar os fascistas.

Em 1941, ocorreu aquele que,  para muitos historiadores, foi o grande erro de Hitler: sem que a Inglaterra estivesse dominada, ele deu ordens para ativar a Operação Barbarrossa, por meio da qual invadiria a União Soviética. Estava rompido o pacto estabelecido com Stálin dois anos antes.

Enquanto os alemães conseguiam importantes vitórias na Europa, na Ásia o Japão dava prosseguimento ao seu projeto expansionista, invadindo a China e outras regiões no Pacífico. As rivalidades imperialistas dos japoneses com os norte-americanos, que já vinham de longa data, explodiram  com intensidade. Em dezembro de 1941, a base naval de Pearl Harbour, no Havaí, foi atacada pelos japoneses, determinando a entrada dos Estados Unidos no conflito.

 
O Bombardeio à base de Pearl Harbor ocasionou a entrada americana na II Guerra. O  USS Arizona ardeu durante dois dias após o ataque. Sobre os destroços, atualmente submersos em Pearl Harbor, foi construído um memorial.


A Guerra Mundial 1941 – 1945

Com a entrada da União Soviética e dos Estados Unidos e com a consolidação do Eixo Roma-Berlim-Tóquio, as duas guerras localizadas fundiram-se em um só conflito, de caráter realmente mundial.

Em 1942, os países do Eixo conseguiram vitórias expressivas. Lembre-se que eles já vinham se organizando há muito para este conflito, enquanto Estados Unidos e a União Soviética ainda teriam que dispor de tempo para se preparar adequadamente. Os japoneses continuaram sua expansão vitoriosa, dominando a Indochina, a Malásia e atacando as Filipinas e várias outras ilhas do Pacífico. Na União Soviética, a invasão alemã causou um prejuízo violento. Tropas nazistas chegaram próximo a Moscou.

Em 1943, a sorte do Eixo começou a mudar. Os Estados Unidos conseguiram as primeiras vitórias contra o Japão, enquanto a União Soviética conseguia deter o avanço alemão em Stalingrado. A partir daí, o Exército soviético passou a esmagar os nazistas, empurrando-os de volta a Alemanha.

Em 1944, apesar de toda a violência dos combates, já estava claro que o Eixo chegava ao seu limite máximo de resistência e que teria cada vez mais dificuldades para continuar no conflito. Ainda mais que, em junho desse mesmo ano, os norte-americanos e os ingleses desembarcaram na França, e a Alemanha teve que dividir suas tropas em duas frentes. Essa invasão foi considerada o Dia D, isto é, o dia decisivo da guerra. De fato, trata-se mais de um mito do que uma verdade histórica, pois a Alemanha sofreu suas grandes derrotas no lado oriental, ou seja, o maior responsável pela vitória sobre o nazismo foi, o Exército soviético.



Desembarque das tropas aliadas na Normandia, em junho de 1944, o chamado “Dia D”.

O Brasil na Segunda Guerra

 
Neste ano também, o governo brasileiro  enviou um corpo de soldados para lutar na Itália contra os fascistas. Era a Força Expedicionária Brasileira (FEB) que, apesar de pequena, deu sua colaboração para a vitória aliada. Em agosto de 1942, o Brasil declarou guerra à Alemanha e à Itália e a decisão de enviar as tropas em 1944, além de atender a um pedido dos estados Unidos, deveu-se ao torpedeamento de alguns navios brasileiros supostamente por submarinos alemães.

Em 1945, finalmente, a guerra terminou, com a derrota do Eixo. Já no ano anterior a Itália se retirara do conflito. Mussolini fora preso, mas os alemães conseguiram libertá-lo e ele tentou reorganizar o governo. Em 1945, foi novamente preso e dessa vez fuzilado. Em abril, a ocupação de Berlim levou Hitler e alguns de seus auxiliares a se suicidarem. A Alemanha, em maio de 1945, estava invadida e ocupada pelos soviéticos e pelos norte-americanos. Terminava definitivamente o conflito na Europa.

Restava o Japão, cujo governo continuava a estimular uma resistência que causava significativas baixas entre as tropas norte-americanas. A resistência japonesa, a não aceitação de uma rendição incondicional e o temor, por parte dos norte-americanos, de uma possível participação soviética na derrota final do Japão  levaram o governo Truman a apressar o desfecho da guerra. 

Nesse contexto, explica-se o lançamento de duas bombas atômicas nos dias 6 e 9 de agosto, respectivamente nas cidades de Hiroshima e Nagasaki. Seguiu-se a rendição incondicional do Japão, e o armistício foi assinado em 1945. A guerra terminara, deixando um saldo terrível de cerca de 50 milhões de mortos, países completamente devastados e cidades “varridas” do mapa.

 
Explosão da Bomba Atômica "Little Boy"  em 6 de Agosto de 1945, jogada sobre Hiroshima. A primeira imagem registrada da explosão foi o “cogumelo atômico”. Milhares de civis, crianças, jovens e idosos morreram instantaneamente.

A Europa, que já havia ficado enfraquecida com a Primeira Guerra, viu sua situação se agravar, pois quem passava a deter a hegemonia no mundo eram os Estados Unidos e a União Soviética.

Nos meses finais do conflito, já prevendo a vitória, Roosevelt dos estados unidos, Churchill da Inglaterra e Stálin da União Soviética começaram a discutir os rumos da política e da economia mundiais.

As principais reuniões celebradas entre os três líderes durante o conflito foram:

A Conferência de Teerã, em 1943. Os três se comprometeram a continuar a luta até a derrota definitiva do Eixo; decidiu-se que haveria a abertura de uma nova frente, a ocidente, para obrigar os alemães a dividirem suas forças.


A Conferência de Yalta, em 1945. Novamente os três líderes se reuniram para traçar as áreas de influencia de cada um. Por sugestão de Churchill, acatada por Stálin, a Europa Oriental seria considerada área de influencia da união Soviética.


A Conferência de Potsdam, em 1945. Decidiu-se pela ocupação da Alemanha e sua divisão em quatro áreas, situação que deveria se manter até a completa desnazificação do país. Nessa conferência, o presidente dos estados Unidos já era Truman, em virtude do falecimento de Roosevelt.

O fim da Segunda Guerra Mundial

Quando a guerra terminou, o mundo estava dividido: de um lado os países capitalistas e, de outro, os socialistas. Era a chamada Guerra Fria. Até  os últimos dias da década de 1980, ainda vivíamos sob a ameaça de um outro conflito entre as potências; e desta vez com armas atômicas, o que significaria a destruição do mundo. Hoje, isso parece ser um filme de ficção científica. A derrocada do império soviético colocou um fim na polarização militar mundial.

Viva a sabedoria...

Os Sofistas

Górgias - Juntamente com Protágoras foi um dos maiores sofistas de todos os tempos
Após o surgimento da democracia na Grécia antiga, vários transformações ocorreram na sociedade, exigindo novas formas de se relacionar. A democracia era o sistema de governo que pressupunha a escolha periódica de executores e elaboradores das leis. E para isso, não havia nenhum critério.

Neste período, em que já estão avançadas as questões cosmológicas, a busca pelo ser das coisas deixa de ser o foco principal das questões filosóficas, que agora se ocupa com o homem e suas potencialidades. Era preciso saber falar para fazer valer seus interesses nas assembleias. Surgem, então, os famosos oradores denominados Sofistas, palavra que significa sábio em grego.

Esses homens, portadores de uma eloquência incomum, propunham ensinar qualquer coisa aos cidadãos que almejassem os cargos públicos ou simplesmente que se defenderiam em um caso litigioso. No entanto, suas técnicas nada mais eram do que ensinar a persuadir convencendo seu interlocutor em um debate, seja pela emoção, seja pela passividade deste. Ardilosos oradores, os sofistas fascinavam àqueles que ouviam suas palestras, ensinando como transformar um argumento fraco em um argumento forte e vice-versa. 

Para eles, fácil era convencer conforme seus interesses, por isso conseguiam provar que uma coisa ora era branca, ora preta. O importante era convencer a qualquer custo. Mediante salários (ou seja, cobravam pelo ensino), eles ensinavam a quem pudesse pagar, sobre qualquer coisa, dizendo serem portadores de um saber universal. Mas na prática, ensinavam como refutar o seu adversário, não se preocupando com a relação que as palavras tinham com as coisas, articulando-as segundo as necessidades do debate para convencer e derrotar seu oponente.

São famosos e numerosos os sofistas que atuaram na Grécia antiga, em especial em Atenas, onde a cultura floresceu com mais evidência. Híppias, Pródico, Antístenes, Trasímaco são apenas alguns exemplos históricos destes que inventaram um certo modo de viver numa política que pressupunha a isonomia (leis iguais para todos os cidadãos). No entanto, podemos destacar especialmente dois dos maiores sofistas de todos os tempos: Górgias e Protágoras.

Protágoras é conhecido como o primeiro sofista. Sua fama se estendia por todas as colônias e era um homem culto e bem sucedido. Aliás, a estima do público, a vaidade e o reconhecimento era algo de que todos os sofistas se valiam, pois para eles o que importa é o momento e jamais o que se tem depois de morto. Questões espirituais eram descartadas, gerando algumas acusações de impiedade, das quais o próprio Protágoras conseguiu escapar.

Este eminente orador vivia uma forma de absoluto subjetivismo relativista. Sua máxima “o homem é a medida de todas as coisas” ilustra bem o modo de pensar das diferentes pessoas. Isto quer dizer que cada pessoa, pensa, deseja e busca algo para si, de tal forma única que impossibilita que exista uma verdade absoluta. 

A verdade, segundo Protágoras, depende de cada um, depende de como cada coisa aparece para cada um em seu juízo. O que pode ser verdade para um, pode não o ser para outro. Com esse relativismo moral, ele rejeita toda verdade universal. Se algo te parece bom, faça. Se isso traz benefício a você e prejuízo aos outros, faça assim mesmo.

Com isso, Protágoras também desacreditava dos deuses. Seu pragmatismo imediatista afirmava que se você nada pode saber dos deuses, eles não servem para nada e, assim, você pode ser indiferente a eles. Esse foi um dos motivos pelos quais ele foi acusado de impiedade.

Outro ilustre sofista e não menos importante foi Górgias. Descartando qualquer noção de moral ou virtude, ele determinou a persuasão como algo essencial ao homem. Segundo ele, o domínio dessa técnica permite ao homem conhecer todas as coisas e, com isso, ser feliz.

Górgias redigiu um tratado sobre o Não Ser, em resposta ao filósofo Parmênides, em que consta o resumo de seu modo Niilista de pensar. Para ele, nada existe de real; e se nada existe, o homem não pode conhecer verdadeiramente nada; e mesmo que algo exista e possa a ser conhecido, seria impossível comunicar aos outros este conhecimento.

Desse modo, Górgias acentua o seu ceticismo, evidenciando a impossibilidade de um conhecimento definitivo e propiciando um ambiente em que o mundo só tem o valor daquilo que o homem confere, consciente de sua efemeridade, ou seja, que o homem é um ser passageiro e que age apenas para satisfazer seus interesses pessoais.

Cultura...

Vinícius em verso e prosa

Musical revisita obra de Vinicius de Moraes, mas evita biografia do artista

Maria Eugênia de Menezes

À primeira vista, o espetáculo Vinicius de Vida, Amor e Morte, com estreia prevista para sexta, se assemelha a outros da atual safra de musicais brasileiros. Para aqueles que resolveram dar as costas à Broadway e investir em produções nacionais, as biografias de artistas da MPB têm sido a principal fonte de inspiração. O movimento começou em 1998, quando o musical Somos Irmãs investigava a vida e as canções das irmãs Linda e Dircinha Batista, e se estende com força até hoje: o sucesso recente de Elis, a Musical, que chega a São Paulo em março, é evidência da longevidade do gênero.

A música popular, no entanto, pode se prestar a outro tipo de uso no teatro. E é isso que o diretor Dagoberto Feliz e a cia. Coisas Nossas resolvem testar em Vinicius. Nessa homenagem ao poeta e compositor, os dados biográficos ficam de lado. Ocupa o primeiro plano o processo criativo do autor. A gênese de sua poesia. Sua maneira de se relacionar com a arte, com o mundo e, especialmente, com as mulheres.

No cenário, a montagem já oferece ao público uma chave para a compreensão de sua proposta. Na cena inicial, que acontece fora da sala de teatro, os atores convidam os espectadores a adentrar em uma "casa", sem portas, janelas ou paredes. "Um espaço onírico", na definição do encenador. Lá, será possível confrontar-se com as muitas facetas de Vinicius: o romântico, o boêmio, o criador. Existe um lugar para o violão. A escrivaninha repleta de papéis e com uma garrafa de uísque sempre aberta. Um banco de praça para os encontros amorosos. Uma banheira – alusão ao lugar onde o escritor foi encontrado morto, em 1980.

Esse é o segundo espetáculo do grupo. Antes, também sob a direção de Dagoberto Feliz, eles lançaram Noel, o Poeta da Vila e Seus Amores. À ocasião, o texto era assinado por Plínio Marcos e vinha pontuado por 28 canções do compositor carioca. Personagens essenciais à trajetória de Noel despontavam no palco, entre eles Aracy de Almeida – sua grande intérprete – e o desafeto Wilson Batista. Naquela obra, a cenografia remetia a um cabaré e os episódios mais marcantes da trajetória do sambista iam sendo desfiados.

Na peça pela qual a cia. se aventura agora, o processo criativo foi distinto. Além de abandonar o viés biográfico, a obra não partiu de uma dramaturgia prévia, mas de um texto construído pelos próprios intérpretes. "É um espetáculo mais de sensações do que dados biográficos. Tem esse lado do delírio, do sonho", comenta Dagoberto, reconhecido principalmente por seu trabalho no grupo Folias D’Arte. O roteiro elege uma seleta de canções: das onipresentes Chega de Saudade e Minha Namorada até temas menos conhecidos como O Astronauta. Também lança mão de poemas e crônicas. Assim, quase tudo o que é dito durante a encenação foi escrito pelo próprio poetinha. Uma maneira de torná-lo uma presença constante em cena, ainda que nenhum ator encarne sua figura.

Passados apenas alguns meses do centenário de nascimento de Vinicius, o tom de celebração é inevitável. O que não necessariamente quer dizer reverência. Curiosamente, as situações políticas abordadas não destoam tanto do contexto contemporâneo. Versos que fazem menções às mulheres, porém, podem provocar estranhamento. E são, por isso mesmo, tratados com ironia. Afinal, não se concebe hoje que alguém diga que uma mulher deve ser "feita apenas para amar, para sofrer pelo seu amor/ E para ser só perdão". Para Dagoberto, esse tratamento "crítico" dispensado à obra do escritor não quer dizer que "a poesia dele tenha perdido força com o tempo". "Mas alguns dos temas nos quais ele toca são percebidos hoje de maneira diferente."

Entendendo...

Liberdade

Liberdade - É a condição daquele que é livre; autodeterminação; independência; autonomia

Segundo o Dicionário de Filosofia, em sentido geral, o termo liberdade é a condição daquele que é livre; capacidade de agir por si próprio; autodeterminação; independência; autonomia.

A história desse conceito perpassa os estudos de épocas e pensadores diversos e registra a interpretação de doutrinas sociais bastante variadas. Podemos fazer uma distinção inicial entre o que se convencionou chamar de concepção “negativa” e “positiva” da liberdade. 

Em sentido negativo, liberdade significa a ausência de restrições ou de interferência. O sentido positivo de liberdade significa a posse de direitos, implicando o estabelecimento de um amplo âmbito de direitos civis, políticos e sociais. O crescimento da liberdade é concebido como uma conquista da cidadania.

No sentido político, a liberdade civil ou individual é o exercício de sua cidadania dentro dos limites da lei e respeitando os direitos dos outros. "A liberdade de cada um termina onde começa a liberdade do outro" (Spencer).

Em um sentido ético, trata-se do direito de escolha pelo indivíduo de seu modo de agir, independentemente de qualquer determinação externa. "A liberdade consiste unicamente em que, ao afirmar ou negar, realizar ou enviar o que o entendimento nos prescreve, agimos de modo a sentir que, em nenhum momento, qualquer força exterior nos constrange" (Descartes).

A liberdade de pensamento, em seu sentido estrito, é inalienável, inquestionável. Reivindicar a liberdade de pensar significa lutar pela liberdade de exprimir o pensamento. Voltaire ilustra bem essa liberdade: "Não estou de acordo com o que você diz, mas lutarei até o fim para que você tenha o direito de dizê-lo."

T. Hobbes afirma que o “homem livre é aquele que não é impedido de fazer o que tem vontade, no que se refere às coisas e que pode fazer por sua força e capacidade”.

Kant diz que ser livre é ser autônomo, isto, é dar a si mesmo as regras a serem seguidas racionalmente. Para Jean-Paul Sartre, a liberdade é a condição ontológica do ser humano. O homem é, antes de tudo, livre. O homem é nada antes de definir-se como algo, e é absolutamente livre para definir-se, engajar-se, encerrar-se, esgotar a si mesmo.

No livro “A sociedade do espetáculo” (1997), Guy Debord, ao criticar a sociedade de consumo e o mercado, afirma que a liberdade de escolha é uma liberdade ilusória, pois escolher é sempre optar entre duas ou mais coisas prontas, isto é, pré-determinadas por outros. 

Uma sociedade como a capitalista, onde a única liberdade que existe socialmente é a liberdade de escolher qual mercadoria consumir, impede que os indivíduos sejam livres na sua vida cotidiana. A vida cotidiana na sociedade capitalista, segundo Debord, se divide em tempo de trabalho e tempo de lazer. Assim, a sociedade da mercadoria faz da passividade (escolher, consumir) a liberdade ilusória que se deve buscar a todo o custo, enquanto que, de fato, como seres ativos, práticos (no trabalho, na produção), somos não livres.

De maneira geral, a liberdade de indivíduos ou grupos sempre sugere, ou tem a possibilidade de implicar, a limitação da liberdade de outros.

http://www.brasilescola.com/sociologia/consciencia-e-liberda-humana-texto-2.htm

Curiosidade...

Por que os pássaros geralmente não tomam choque em fios elétricos?

Um desequilíbrio pode ser fatal

Curiosamente, os pássaros conseguem pousar sobre fios elétricos, encapados ou não, sem levar choque. Aparentemente causa grande espanto quando analisado, pois quando um fio desencapado é tocado libera grande descarga elétrica. Com os pássaros é diferente.

A distância entre as patas dos pássaros é bem curta, não é suficiente para gerar um potencial elétrico entre dois pontos (DDP). O choque, dessa forma, somente acontece quando a corrente elétrica entra por um determinado local e sai por outro, ou seja, fecha o ciclo da eletricidade que é a condução de energia. A eletricidade liberada no pássaro não lhe provocará uma descarga elétrica porque ele não estará encostado em nenhum objeto a não ser o fio, porém, se o pássaro desequilibrar e encostar-se a outro objeto, ele receberá a corrente elétrica.

Se uma pessoa, por descuido ou curiosidade, pegar um fio com as duas mãos, nada acontecerá também; desde que ela esteja como pássaro, sem encostar em nada além daquele fio.

Agora se você pegar em um fio destes e der diferença de potencial a ele (encostar em algo - outro fio, poste....) o choque acontecerá.

Em localidades que existem Tuiuius, os fios da rede elétrica são mais afastados uns dos outros. O pouso dele sobre estes fios não ocasiona o choque como no pássaro da foto; porém a asa dele é muito grande; no pouso ou ao voar, a asa dele pode encostar em outro fio gerando uma ddp e ocasionando a passagem de corrente pelo pássaro ou como é mais conhecido - o famoso choque elétrico.

Piada...


A mulher comenta com o marido: Querido, hoje o relógio caiu da parede da sala e por pouco não bateu na cabeça da mamãe... Maldito relógio. Sempre atrasado...



Mais uma etapa superada...