segunda-feira, 28 de julho de 2014

História...

100 anos da Primeira Guerra Mundial: as sequelas da guerra que deram origem ao mundo moderno

Nada mais foi como antes: saiba como o mundo de hoje foi parido pelo massacre

A Primeira Guerra é uma espécie de patinho feio da cultura popular. Só para ter uma ideia, a Wikipedia lista 70 filmes sobre o conflito. A Segunda Guerra tem 539. É fácil entender por que ela não rende muito entretenimento. Soldados atolados em trincheiras ou forçados a avançar inutilmente contra metralhadoras dificilmente são material para um blockbuster. As máquinas eram poucas, lentas e desengonçadas. E, se a Alemanha faz as vezes de vilão, o kaiser Guilherme parece um monge tibetano se comparado a Adolf Hitler. A ausência é injusta. O mundo de hoje foi parido pelo massacre.

Destruição em massa
Num mundo dominado pelos Estados Unidos, os assuntos que pautaram todas as questões internacionais da década passada foram norte-americanos: o combate ao terrorismo e a Guerra do Iraque. Ambos têm sua origem na Primeira Guerra.

O conflito começou, afinal, por um atentado terrorista – que, em suas consequências, foi muito mais longe que aquele orquestrado pela Al Qaeda em 2001. Em 28 de junho de 1914, um rapaz de 19 anos, Gavrilo Princip, matou a tiros o arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono do Império Austro-Húngaro. Era um ato de terrorismo suicida – após o ataque, Princip tomou uma cápsula de cianureto, que não funcionou. 

A ideia era forçar o império a entrar em conflito com a Sérvia – essa parte deu muito certo, levando às declarações de guerra em cascata, por meio de várias alianças, que deram início ao conflito mundial em 1914. Princip provou que, num ato de provocação, uma única pessoa podia ser capaz de mudar a História. “De diversas maneiras, o ataque ao World Trade Center foi um eco direto dessa provocação”, afirma o historia- dor Jay Winter, da Universidade de Yale.

Além do terrorismo, o radicalismo islâmico também tem origem no confronto. A queda do Império Otomano, aliado da Alemanha e Áustria-Hungria, pôs o Islã em crise. Os sultões turcos chamavam a si próprios de califas – os detentores da autoridade do profeta Maomé. Palestina, Síria, Jordânia, Líbano e Iraque passaram a ser dominados por cristãos europeus. A Arábia Saudita, primeiro país a abraçar o islamismo ultraconservador wahabita, nasceu em 1932, do vácuo de poder após a queda do império. 

No Egito, país dominado pelo Império Britânico desde antes da guerra, foi fundada a Irmandade Muçulmana em 1928 – considerada a precursora de todas as entidades do Islã radical. Essa é, na opinião de Winter, a mais importante consequência de toda a guerra: “A instabilidade nas zonas do antigo Império Otomano toma hoje desde o Mar Negro até o Oriente Médio e a África do Norte”.

O terror também vinha dos exércitos, na forma das armas químicas, as primeiras de destruição em massa. Os franceses começaram em 1914 com gás lacrimogêneo. No ano seguinte, ambos os lados passariam a usar versões letais. Até o fim da guerra, 88 mil soldados padeceriam, e mais de 1 milhão seriam atingidos, às vezes com sequelas para o resto da vida. Para quem se lembra de como a Guerra do Iraque começou, em 2003, com a caçada pelas “armas de destruição em massa” de Saddam Hussein, não é difícil ver o que isso implica no mundo atual.

A cultura da incerteza
O impacto brutal da Primeira Guerra foi sentido na cultura. “A Grande Guerra tomou parte do que era, comparado ao nosso, um mundo estático, nos quais os valores pare- ciam estáveis”, escreveu o historiador Paul Fussel em The Great War and Modern Memory (sem tradução). Esse mundo de valores fixos nos séculos seria uma vítima da guerra.

Primeiro, foram os jovens. Os sobreviventes receberam da escritora norte-americana Gertrude Stein a alcunha de lost generation, “geração perdida”. De acordo com ela, a expressão significava “sem rumo”, não mortos. A reação aos anos de horror, seguidos pela relativa prosperidade, foi o hedonismo. A década seguinte foi chamada pelos americanos de roaring twenties, ou “furiosos anos 20” – a era de ouro do sexo, álcool e jazz. 

O namoro foi inventado. O que havia antes era a “corte”: um interessado se apresentando polidamente aos pais da moça e, caso aceito, apenas conversando com ela a uma distância segura, sempre com um parente no meio para supervisionar. O ícone máximo do novo comportamento foram as flappers, as moças modernas da década de 20, que abandonaram os espartilhos e penteados por saias e cabelos curtos, e passaram a namorar, fumar e beijar em público. 

“Enquanto muitos lutavam para se manter nos limites das velhas normas de moda e comportamento, a nova prosperidade e mobilidade estavam movendo um caldeirão de mau comportamento”, afirma o escritor Thomas Streissguth em The Roaring Twenties (sem tradução).

A arte também se radicalizou, refletindo a nova realidade instável e violenta. O modernismo surgiu antes da Grande Guerra, mas, até os anos 20, sofria vaias quase universais dos críticos. Se as artes plásticas já tinham seus Picassos e Matisses, a arquitetura, design de objetos e, particularmente, a literatura ainda eram praticamente as mesmas da época vitoriana. Os anos 20 viram a ascensão na arquitetura e design da Art Déco, que desviava das convenções aceitas por séculos. 

A Alemanha tornou-se um dos maiores centros da vanguarda estética, com o expressionismo alemão e a Bauhaus, que buscou eliminar toda a decoração inútil dos objetos cotidianos – uma das origens e mantras do design moderno. Isso tudo para grande constrangimento dos nazistas, que tentaram banir o modernismo após subir ao poder.

Fim do domínio europeu
O historiador britânico Eric Hobsbawn marcava a Primeira Guerra como o fim do que ainda se ensina no Brasil como “Era Contemporânea”, período iniciado na Revolução Francesa. Para ele, o confronto marca o nascimento do “Curto Século 20”, que acabou com o fim da União Soviética, em 1991. Quando o conflito se iniciou, ainda se vivia no tempo de reis, condes e marqueses. O centro de poder do mundo era essa velha Europa, que dominava incríveis 80% da área do mundo com suas possessões coloniais.

Três grandes impérios morreram de uma vez: a Alemanha, o Austro-Húngaro e o Otomano. Ainda que França e Grã-Bretanha tenham terminado herdando as terras dos vencidos, essas colônias estavam com os dias contados: a obrigação de lutar ao lado de seus opressores fomentou o nacionalismo, movendo povos como indianos e egípcios a se rebelarem pela independência. Após a grande guerra seguinte, os impérios desabariam comoum castelo de cartas.

E quem daria as cartas no século apareceu então. “A Primeira Guerra anunciou o fim da dominação europeia, pois os verdadeiros vencedores foram Estados Unidos e Japão”, afirma a historiadora Sally Marks, autora de diversos livros sobre o conflito. Ao entrarem na guerra, os EUA quebraram uma velha tradição de não intervenção em assuntos europeus, que vinha desde sua fundação. 

A Primeira Guerra foi a primeira vez que o país mandou tropas para impor a democracia. “A noção de que se pode criar democracia e, portanto, paz, é de Woodrow Wilson”, afirma o historiador Jay Winter. “George Bush era basicamente um wilsoniano.” Além de sair de seu armário isolacionista, os Estados Unidos mantiveram sua estrutura intacta no conflito, enquanto todas as potências europeias tiveram de se reconstruir. 

O que foi feito, em grande parte, com dinheiro americano, que também havia financiado suas armas durante a guerra. “Os Estados Uni- dos foram transformados pela guerra de um país devedor em credor, uma posição que mantém ainda hoje”, diz Winter.

Lutando do lado dos aliados, o Japão derrotou as forças da Marinha alemã no Pacífico, ganhando colônias e, pelo apoio prestado, conseguindo a aceitação europeia para seu domínio sobre a Ásia. “Havia muita simpatia pelo país como o representante do Ocidente civilizado no Oriente bárbaro”, afirma Sally Marks. 

Indiretamente, essa é a razão por que a pátria de guerreiros tornou-se a colorida e pacífica democracia atual. A pretensão imperial desencadearia a trágica participação do Japão na Segunda Guerra do lado errado, levando à derrota e reconstrução sob supervisão americana.

Mas talvez a mais importante novidade foi a União Soviética, país nascido do conflito. A rebelião começou como uma revolta contra os fracassos em campo de batalha, que levou à abdicação do czar em fevereiro, seguida por uma revolução dentro da revolução, em 7 de novembro, comandada pelos bolcheviques. 

O poder soviético pautou o debate político do século 20, e seus fantasmas ainda assombram o mundo – a recente crise na Ucrânia e as reações à incorporação russa da Crimeia fazem eco a vários medos tidos por superados.

Viva a sabedoria...

 
Renascimento: do mundo fechado ao universo infinito

Galileu Galilei - Colocou contornos de ciência na nova postura investigativa

De um modo geral, existiram duas formas de conceber o homem, o conhecimento e o direito, baseadas em duas cosmologias ou visões de mundo: a cosmologia antiga (gregos) e a cosmologia cristã (até certo ponto, latina).

A cosmologia grega, em síntese, compreendia que o mundo (o cosmos) era um todo organizado por diversos seres que faziam parte desse todo. Todos os seres, inclusive o homem, estariam sujeitos a uma lei natural imutável. Assim, todos os seres eram transitórios, tinham começo e fim, menos o conjunto ou o composto, isto é, o cosmos em geral, que era imortal e eterno. A natureza com suas leis e limites impõe-se às coisas e aos seres humanos, sendo estas leis um conjunto de princípios ou ideias superiores, imutáveis, estáveis, permanentes. A autoridade, então, provém da natureza e não da vontade do homem, ser inserido na natureza.

Por outro lado, temos também a cosmologia cristã, em que o homem é colocado no centro do mundo (antropocentrismo) porque é considerado imortal. Esta condição permite ao homem se diferenciar dos outros seres, sendo, pois, superior a eles. O homem foi feito à imagem e semelhança de Deus e sua alma permanecerá viva após a morte e o juízo final. A teologia considera os princípios do conhecimento e do direito também como naturais, já que imutáveis e permanentes. Porém, sua fonte é a religião revelada. O Deus cristão dá ao homem o poder de dominar o mundo segundo suas leis reveladas.

A noção de que o mundo (universo) é finito prevalece em ambas as concepções, isto é, corresponde a um sistema fechado em que a causa do movimento e da existência dos seres deve-se ou por imitar a perfeição do primeiro motor (no caso dos gregos) ou por um ato voluntário de um Deus que ama suas criaturas (para os cristãos). Dessa forma, à exceção de Platão e dos pitagóricos que concebiam o mundo em caracteres matemáticos, a compreensão da realidade sensível, antimatemática, não permitia compreender que a Terra girava em torno do sol, e sim que ela estava parada no centro do universo e que, ao contrário, o sol e os outros astros é que giravam em torno dela. O movimento, tido não somente como deslocamento e translação, mas também alteração e transformação qualitativa, implicava numa forma de conceber os seres como afetados pelo movimento causado por forças externas. Assim, uma semente transforma-se em árvore, pois é a potência que ela tem para atualizar-se se quiser atingir a perfeição (imitando, portanto, a perfeição). Deus é, então, causa dos seres e é nele ou dele que provém toda a verdade.

No entanto, por uma série de fatores de ordem econômica, política, religiosa e cultural, muitas contradições levaram os homens a um certo ceticismo. Estes, em confronto com os dogmáticos, ocuparam o palco da discussão filosófica predominante nas recém-criadas universidades (estabelecimentos oficiais de ensino). Ali parecia ser possível falar sobre todas as coisas tendo como autoridades orientadoras a Bíblia, os santos (padres canonizados) ou os filósofos que serviram como suporte para justificar a fé. Os debates travados pareciam conter algo de realmente inteligível; no entanto, o homem começou, por isso, a se afastar de si mesmo, de deus e do mundo em que vivia, pois as conclusões dos raciocínios muitas vezes se chocavam com a realidade (assim como a mitologia grega!). Era preciso que o homem desafiasse as leis e as autoridades para buscar reconstruir seu quadro de referências, visando substituir ou transformar seus conceitos sobre o mundo e sobre si mesmo.

A primeira destas transformações ocorreu com a revolução copernicana. Nicolau Copérnico havia imaginado que a terra não estava no centro do universo, mas que era preciso que o sol estivesse. Essa transferência de modelos (do geocêntrico para o heliocêntrico) ainda foi concebida compreendo o universo como um sistema fechado. Mas já aqui, os cálculos astronômicos divergiam da mera opinião baseada nas sensações.

Outro importante pesquisador, Francis Bacon, acreditava que deveríamos obter generalizações a partir da indução, isto é, colecionando fatos particulares, abstrairíamos o universal e este permitiria que os homens conhecessem a realidade dos objetos. Para isso, criou o que chamamos de método científico experimental em que as hipóteses são baseadas não numa adequação qualitativa entre palavra e coisa (sujeito e predicado), mas no valor quantitativo atribuído à experiência dos objetos (empirismo).

No entanto, a mudança definitiva de postura investigativa só ganhou contornos de ciência com Galileu Galilei. Este havia pensado que o mundo estava escrito em caracteres matemáticos e que cabia ao homem desvendar os mistérios da natureza. Para isso, era preciso pensar que o conhecimento matemático se aplicasse às coisas, isto é, conhecemos as coisas antes de experimentá-las. Significa dizer que é possível fazer ciência dedutiva de hipóteses (método hipotético-dedutivo).

Galileu concebeu pela primeira vez o princípio da inércia. Esse princípio compreende que um corpo só se movimenta em razão de uma força externa que o desloca no espaço segundo um referencial. Da mesma forma, este corpo permanece em repouso se o conjunto de forças atuantes em um corpo resultarem, também em relação ao referencial, um deslocamento 0 (zero). Isto significa, além da substituição do conceito de substância (aristotélico) pelo de corpo (Galileu), que não há uma causa final do movimento (ou que pelo menos não se pode conhecê-la). O que se pode fazer é descrever a translação dos corpos em relação a um ponto de referência, o que torna o movimento relativo. Um corpo, por si só, não age por força interna. Sempre se efetua o movimento por uma força externa que o faz deslocar no espaço geométrico. E para isso, é preciso conceber o universo como sendo um sistema aberto ou infinito de forças.

Mas, mesmo essa aplicação da matemática ao modelo experimental, não foi suficiente para justificar a relação entre sujeito e objeto, relação que garantiria a certeza da verdade científica. Não bastava a prática de Galileu, era necessária a teoria de Descartes.

Cultura...

Brincadeiras e Brinquedos Culturais

Existem brincadeiras e brinquedos que hoje conhecemos por passar de geração em geração. Possuem várias origens e participaram de várias etapas do desenvolvimento do país. Hoje, essas brincadeiras fazem parte da cultura do nosso povo e parte do folclore brasileiro que marcam os períodos por aqui vividos.

Os índios que viviam no Brasil antes do seu período de descobrimento utilizavam uma trouxa de folha cheia de pedras que eram amarradas numa espiga de milho. Brincavam de jogar esta trouxa de um lado para outro, chamavam-na de Pe’teka, que em tupi significa bater.

De origem francesa, a amarelinha chegou ao Brasil e rapidamente se tornou popular. A brincadeira consiste em um desenho formado por blocos numerados de 1 a 9, com semicírculos nas extremidades que são jogados com uma pedrinha que deve obedecer as paredes de cada bloco.

Cerca de 1000 anos antes de Cristo a pipa era utilizada como forma de sinalização, mas ao chegar ao Brasil, trazida pelos portugueses, a pipa se tornou somente uma forma de diversão. Ela voa através da força dos ventos e é controlada por uma corda que permite ao condutor deixá-la cada vez mais alta ou mais baixa.

A ciranda, que é a dança mais famosa do Brasil, foi trazida de Portugal como dança adulta, mas logo sofreu transformações e passou a alegrar as brincadeiras infantis. É bastante utilizada ainda hoje em escolas, parques e espaços que prezam as brincadeiras antigas, passando-as às novas gerações, mostrando sua importância folclórica e cultural.

O jogo do osso de origem pré-histórica também é bastante passado aos netos pelos avós. Consiste em jogar um objeto para o alto e pegar outro em seu lugar fazendo um jogo de malabarismo.


Entendendo...

Interacionismo simbólico - aplicabilidade: Comunicação e cibercultura

A comunicação, feita por meio da linguagem verbal ou gestual empregada pelos atores sociais, pode ser considerada um elemento constante e fundamental nos processos de interação social.

O ato social é, por excelência, o comportamento externo real e observável, mas ele é condicionado por processos complexos de interações sociais. Quando ocorre uma interação social, o indivíduo é estimulado a acionar sua autopercepção, que pode ser entendida como uma operação mental em que o indivíduo empenha-se num processo comunicativo consigo mesmo, na interpretação dos símbolos externos que estão a sua volta, no contexto em que ele se encontra.

Na segunda etapa, pode ocorrer a ação prática ou comunicativa, que também é influenciada (ou derivada) da situação (ou do contexto) em que o indivíduo se encontra. Por sua vez, a reação dos outros indivíduos envolvidos no mesmo processo de interação conduz a uma nova reinterpretação simbólica. Desta perspectiva, os significados são construídos e reconstruídos.

Subculturas

O interacionismo simbólico foi um recurso metodológico muito empregado nas décadas de 1930 e 1940 pelos cientistas sociais da Escola Sociológica de Chicago nos estudos sobre os variados grupos sociais urbanos, principalmente aqueles que tinham tendências a se constituírem como subculturas (gangues de rua, bandos de delinquentes juvenis, grupos étnicos e até mesmo movimentos sociais).

Esses agrupamentos ou coletividades têm padrões de sociabilidade característicos que, por sua vez, influenciavam o comportamento dos seus integrantes através de normas de conduta validadas dentro do grupo em questão.

Embora possam se institucionalizar, essas coletividades são formas instáveis, fluídas e temporárias de agrupamento social, pois necessitam ser constantemente reconstruídas pelos indivíduos que as compõem.

Pesquisas nessas áreas tiveram como principal preocupação entender os processos de socialização que ocorrem no interior desses grupos. Essas pesquisas privilegiaram os chamados métodos de pesquisa qualitativos, em particular os métodos de "observação participante" e de "história de vida" (ou "biográfico"); que são ambos recursos metodológicos em que o pesquisador interage com o objeto social que é o foco do seu estudo.

Cibercultura e sociedade do consumo

O interacionismo simbólico tem sido muito empregado em pesquisas contemporâneas sobre o comportamento do consumidor e no estudo das novas formas de sociabilidade que emergiram com a Internet.

O consumidor é o alvo principal das estratégias de marketing; por esse motivo, passou a ser essencial entender as escolhas de consumo. Desse modo, os contextos reais de consumo em que os indivíduos estão inseridos são objetos centrais das inovadoras pesquisas de marketing.

Por outro lado, a sociabilidade formada nas interações sociais que ocorrem virtualmente, em decorrência da expansão do uso dos computadores (no âmbito das salas de bate-papo, dos grupos de discussão e das comunidades), está se tornando objeto de pesquisa multidisciplinar (principalmente por parte da sociologia, antropologia e psicologia, entre outras ciências).

Considerado uma perspectiva teórica e metodológica bastante flexível, o interacionismo simbólico tem se ajustado às pesquisas com enfoques nos processos de interações sociais.

Curiosidade...

Programa Apollo

 
A chegada do homem à Lua foi uma das conseqüências do Programa Apollo

Programa Apollo foi um ambicioso projeto de exploração espacial, idealizado pelo presidente americano John F. Kennedy e coordenado pela NASA (National Aeronautics and Space Administration), que resultou na chegada do homem à Lua, em 1969.

Sem dúvida, o projeto foi uma clara conseqüência da Guerra Fria. O mesmo era, na verdade, uma resposta à URSS, que foi capaz de colocar o primeiro homem em órbita, Yuri Gagarin. Os objetivos do programa de exploração espacial americano eram o de estabelecer a proeminência dos Estados Unidos no espaço e permitir a viabilização de seus interesses.

O lançamento das missões do projeto se iniciou em 1967. No entanto, logo na primeira delas, um incêndio dentro da cápsula no solo da espaçonave provocou a morte dos astronautas Gus Grisson, Edward White e Roger Chaffee. Essa foi a primeira grande tragédia do programa espacial americano.

Tal desastre causou o atraso de diversas missões do projeto, já que era preciso rever todos os procedimentos adotados.

Após novas excursões pela órbita da Terra, no ano de 1968, e testes do Módulo Lunar em órbita da Lua em 1969, o homem finalmente conseguiu chegar ao satélite natural da Terra em 20 de julho do mesmo ano. O Apollo 11 tinha como tripulantes Edwin Aldrin, Michael Collins e Neil Armstrong, conhecido como o primeiro homem a pisar na Lua.

Após o incrível feito, o Programa Apollo enviou mais 6 missões ao espaço. Além de servir para provar a “superioridade” do modelo capitalista, o projeto foi bastante útil na exploração espacial e na ampliação do conhecimento sobre o sistema solar.

Piada...

Se você está se sentindo sozinho, abandonado, achando que ninguém liga para você... “Atrase um pagamento".


Devanear...

Leia um trecho do livro erótico "Peça-me o que Quiser", de Megan Maxwell

O terceiro volume da trilogia erótica da autora chega às lojas dia 14 de janeiro

Livro "Peça-me o que Quiser" chega ao Brasil em janeiro
Foto: Divulgação
Nossos olhares se encontram. Estamos pertinho um do outro, e já sei o que Eric quer e o desejo. Sua respiração se acelera. A minha também.

Como somos! Sorrimos. De repente, sinto a mão de Eric sob minha saia longa e, excitada, pergunto:

- O que você está fazendo?

Eric - meu Eric - sorri perigosamente. Num fiozinho de voz, digo:

- Aqui?

Concorda. Está brincalhão. E eu me excito mais ainda.

Quer me masturbar ali?

As pessoas ao nosso redor riem, se divertem e bebem margaritas, enquanto ouvem as ondas e a música. Estou de costas para todo mundo, sentada no pufe diante do meu amor. Sinto que a mão dele chega na minha coxa. Traça pequenos círculos e logo alcança a calcinha.

- Eric...

- Psiu.

Sorrio, toda nervosa.

Minha nossa!

Disfarçando, olho para os lados. Cada um na sua, ninguém presta atenção na gente. Eric, aproximando-se mais de mim, cochicha brincalhão:

- Ninguém está olhando, pequena.

- Eric...

- Calminha.

Afasta o tecido fino da calcinha, e rapidamente um de seus dedos brinca com meu clitóris. Fecho os olhos, e minha respiração fica mais profunda.

Minha nossa, eu adoro isso.

A sensação de proibido me excita. Me excita muito. Quando Eric mete em mim um de seus dedos, fico ofegante. Ao abrir os olhos, me deparo com seu sorriso sensual.

- Gosta?

Aceno que sim, como um bonequinho, enquanto meu estômago se desfaz em mil pedacinhos de prazer.

Não quero que Eric pare.

Ele sorri enquanto seu dedo brinca dentro de mim e as pessoas, alheias ao nosso excitante joguinho, se divertem ao redor.

Que sem-vergonha ele é!

Mas eu gosto, eu gosto, eu gosto. Então quero participar, sorrio e me mexo em busca de mais profundidade e prazer.

Minha expressão de safada faz Eric arquejar.

Sim...

Eu o deixo louco.

Sim...

E aproximando sua boca da minha, sussurra, extremamente excitado:

- Não se mexa se não quer que percebam.

Deus, santo Deus, que tesãooooooo...

Vou ter um troço!

Como não vou me mexer?

Sua maneira de me tocar faz com que eu queira mais e mais. Quando minha cara demonstra o que penso, Eric retira sua mão debaixo de minha saia,

se levanta, me pega e diz:

- Vamos.

Excitada, nervosa, ávida, eu o sigo. Posso segui-lo ao fim do mundo!

Me surpreendo ao ver que não vai na direção do nosso quarto e sim na da praia. Quando as luzes do bar deixam de nos iluminar e a escuridão da noite

e a brisa nos envolvem, meu amor me beija com desespero. Ansiosa para tocá-lo, desabotoo a camisa de meu marido e me delicio com seu corpo. É suave, musculoso e ardente.

Eu o acaricio. Ele me acaricia.

A excitação de nossos corpos cresce a cada segundo. Entre beijos e carícias, chegamos à barraquinha onde de manhã preparam umas margaritas sensacionais. Agora está fechada. Mas Eric quer brincar. Com pressa, abre a camisa que uso amarrada na cintura. Quando meus seios ficam à mostra, ele diz:

- É isto o que eu quero...

Como um lobo faminto, se ajoelha e me beija os mamilos. Primeiro um, depois o outro. A camisa cai no chão, e fico apenas com a saia longa. Excitada, olho para o bar, onde as pessoas continuam se divertindo. Estão a uns cem metros, mas sem me importar com quem possa nos ver, agarro o cabelo de Eric e murmuro, levando meu seio direito a sua boca:

- Saboreie.

Entusiasmado, ele acaricia meu seio, enquanto suas mãos percorrem minhas pernas e erguem minha saia, lenta e pausadamente. Quando meu mamilo está arrepiado, sem necessidade de que eu peça, Eric se dedica ao outro, enquanto sussurro:

- Sim, sim, é assim que eu gosto...

Enlouquecido, suas mãos apertam meu traseiro, e ouço o tecido de minha calcinha se rasgando. Quando olho Eric, ele diz caçoando:

- Isso não faz falta.

Dou uma gargalhada, mas quando, com um puxão, Eric me baixa a saia até o chão e fico nua na barraquinha, meu riso fica nervoso.

Estou a poucos passos dos turistas do hotel, nua, com a calcinha rasgada, mas com vontade de me divertir. Nesse instante, ouvimos um riso de mulher perto de nós. Eric e eu olhamos e descobrimos que no outro lado da barraquinha estão uma mulher e um homem na mesma situação que a gente.

Não dizemos nada. Nem é preciso. Sem nos aproximarmos uns dos outros, cada casal continua em sua excitante atividade. A presença deles nos estimula muito. Eric me beija. Deseja minha boca como eu preciso da dele. Suas mãos agarram e sobem meus pulsos por cima da cabeça. Seu corpo esmaga o meu contra a parede da barraquinha, e noto sua ereção pressionando minha barriga.

Isso mexe mais ainda comigo.

Duro. Incansável. Eu o quero dentro de mim, ele sussurra:

- Você me deixa louco.

Sorrio e fecho os olhos. Sou imensamente feliz.

De repente, o gemido da mulher nos faz olhar de novo. Ela agora está no chão, de quatro, e seu companheiro a penetra por trás, sem parar.

Sem conseguir afastar os olhos desse espetáculo, observo a expressão da mulher. Sua boca, seu rosto, seu olhar extasiado me mostram todo o prazer que ela sente, e me excito mais ainda.

Gosto de olhar. Olhar me excita. Olhar me faz querer jogar.

- Gosta do que vê? - pergunta Eric ao meu ouvido.

A pergunta me faz lembrar nossa primeira visita ao Moroccio, aquele restaurante tão especial em que ele me levou em Madri. Sorrio com a lembrança de minha cara de horror naquele dia e suspiro ao imaginar minha cara neste momento. Tudo é diferente. Graças a Eric minha percepção do sexo mudou e, na minha opinião, para melhor. Agora sou uma mulher que aproveita o sexo. Que fala de sexo. Que brinca com o sexo e que já não o vê como tabu. Aceno que sim. A voz de Eric, carregada de erotismo, e o espetáculo a que assistimos são excitantes como poucos. E então a mulher geme cada vez mais alto e os movimentos de seu parceiro são mais duros e certeiros.

Não posso desviar o olhar: Eric solta o cordão da calça de linho e a tira.

Com rapidez, me vira e me diz ao ouvido:

- Agora quero ouvir você gemer.

Sem mais, me separa as pernas e, depois de passar o pênis entre minhas nádegas, baixa-o até meu sexo e, após uns segundos em que me deixa impaciente, me penetra.

Oh, sim, sim!

Ele é certeiro e vigoroso. Como nós dois gostamos. Seu pênis - duro mas suave - entra totalmente em mim. Minha vagina, deliciada de recebê-lo, o prende, o aperta. O prazer é enorme. A excitação me mata.

Estou ofegante, e meu amor, meu amante, meu alemão me agarra possessivo pela cintura, ansioso pelo prazer, enquanto me preenche, me arrancando gemidos que nos deixam loucos.

Olho para a direita. Os que antes gemiam nos observam. Agora sou eu que mostra à outra mulher o tamanho do meu prazer.

Sim, sim, quero mostrar para ela. Quero que saiba o quanto gozo.

Eric com sua altura e força me levanta um pouco do chão umas duas vezes, e eu me agarro na madeira da barraquinha, à espera de que ele entre e saia de mim outra vez. Gosto do modo que me possui.

Eric continua, sem parar. Eu adoro. Ele adora. Os desconhecidos também, até que minhas forças se vão, meu corpo se desmancha de prazer e chego ao orgasmo com um gemido delicioso. Eric goza um instante depois, com um gemido rouco. Ficamos quietos por uns instantes, sem nos mexer. Estamos esgotados. Até que um movimento nos faz voltar à realidade: o outro casal se veste e, após nos acenar um tchau, se vai.

Eric, ainda me abraçando, sai de dentro de mim. Beija minhas costelas e, quando vê que me encolho, me vira e diz, me puxando entre seus braços:

- Que acha de um banhozinho de mar?

Sim, claro! Com ele tudo me parece ótimo e, sem hesitar, aceito.

Adoro sentir Eric tão natural. Nem um pouco tenso. Nem um pouco sério.

Nus, felizes, de mãos dadas, corremos até a praia e mergulhamos. Quando nossas cabeças reaparecem, meu amor me abraça e, depois de me beijar, diz:

- A cada dia estou mais louco por você, senhora Zimmerman.

Sorrio.

Não é para sorrir? Para babar, gritar de felicidade. Que marido sensacional eu tenho!

Envolvo seu corpo com as pernas e, quando noto que seu pênis começa a crescer de novo, com expressão divertida olho meu insaciável, fogoso e excitante marido, e sussurro:

- Peça-me o que quiser.

Mais uma etapa superada...