sexta-feira, 22 de maio de 2015

Dignidade sempre...



 

Após 42 anos em 'coma', morre indiana que gerou debate sobre eutanásia

Enfermeira sofreu danos cerebrais após ser brutalmente estuprada no hospital onde trabalhava

Morreu nesta segunda-feira na Índia a enfermeira Aruna Shanbaug, que estava em coma havia 42 anos, após ser estuprada.

Seu caso gerou um intenso debate sobre eutanásia no país, com pessoas defendendo que ela continuasse a ser alimentada por tubos e outras defendendo que se colocasse um fim em sua "agonia".

Shanbaug era enfermeira do hospital King Edward Memorial de Mumbai, onde ficou internada até está segunda-feira; ela sofreu graves danos cerebrais e ficou paralisada após ser violentada, em 1973, quando tinha 25 anos.

O estuprador era um faxineiro do hospital que a estrangulou usando uma corrente de metal.

Debate
Em 2001, a Suprema Corte da Índia rejeitou um pedido de eutanásia a Shanbaug, após um grupo de médico examiná-la.


A solicitação de que se interrompesse a alimentação da enfermeira foi negada porque representantes do hospital disseram que ela "conseguia aceitar comida, respondia com expressões faciais e fazia sons".

Segundo os médicos, pacientes em estado vegetativo estão acordados, e não em um coma propriamente dito, mas não têm percepção do que acontece ao seu redor por conta do dano cerebral.

No entanto, mesmo a eutanásia tendo sido negada à enfermeira, o julgamento foi considerado histórico porque acabou tornando legal no país a chamada eutanásia passiva.

Aruna Shanbaug


Nessa prática, não se ministra nenhum medicamento que provoque a morte do paciente, apenas se interrompem cuidados médicos que tenham como objetivo prolongar a vida.

Com a aprovação, esse tipo de eutanásia pôde ser permitido em alguns casos, se o pedido for feito por médicos e for aprovado na Justiça.

Pneumonia

Durante essas mais de quatro décadas, Shanbaug foi transferida para a UTI diversas vezes.

Na última, na semana passada, ela foi colocada em um ventilador após ter dificuldades de respirar. Segundo um porta-voz do hospital, ela morreu por conta de uma pneumonia.

"Ela finalmente conseguiu voar para longe. Mas antes disso, deu à Índia uma lei sobre eutanásia passiva", disse à BBC a jornalista Pinki Virani, que escreveu o livro Aruna’s Story, sobre o caso.

Virani foi a autora do pedido à Suprema Corte indiana para que autorizasse a eutanásia da enfermeira e colocasse um fim à sua "insuportável agonia".

Vários defensores de direitos humanos apoiaram a causa da jornalista, mas diretores, médicos e enfermeiros do hospital em que ela trabalhava se opuseram ao pedido.

Segundo o jornal indiano the Hindustan Times, o estuprador da Shanbaug, Sohanlal Bharta Valmiki, cumpriu sete anos de prisão após ser condenado por roubo e tentativa de homicídio. No entanto, ele não foi condenado por estupro, já que sodomia não era considerada estupro pelas leis indianas da época.
O então namorado de Shanbaug, o médico residente Sundeep Sardesai, esperou por sua recuperação por quatro anos, mas depois foi morar no exterior e acabou casando com outra pessoa.

sábado, 7 de março de 2015

Bom fim de semana...

Vamos em frente...















Só rindo...

Farmácia Kibe Loco: Aumentoxicilina

Nota de 3 reais


jose-rico


PresosChurras



Latino


Genoino

MAMADONA

Ponei

Refletindo...




Aquele que não sabe e não sabe que não sabe. Ele é tolo. 

Evite-o.

Aquele que sabe e não sabe que sabe. Ele está adormecido. 

Desperte-o.

Aquele que não sabe e sabe que não sabe. Ele é humilde. 

Ensine-o.

Aquele que sabe e sabe que sabe. 

Ele é sábio. Siga-o.

(Provérbio Chinês)


Língua afiada...

PEGADINHA GRAMATICAL




Esse ou Este


 











Quando o objeto está próximo de quem fala usa-se qual pronome? 

Quando o objeto está próximo de quem fala usa-se qual pronome? "Esse" ou "Este"?


Constantemente, quando lemos ou escrevemos, nos deparamos com uma dúvida: devo usar esse ou este?

“Esse” ou “este” são pronomes demonstrativos que têm formas variáveis de acordo com o número ou gênero. A definição de pronomes demonstrativos demonstra muito bem a função desses: são empregados para indicar a posição dos seres no tempo e espaço em relação às pessoas do discurso: quem fala (1ª pessoa) e com quem se fala (2ª pessoa), ou ainda de quem se fala (3ª pessoa). Neste último caso, o pronome é aquele (aquela, aquilo).

Vejamos: 1ª pessoa: este, esta, isto; 2ª pessoa: esse, essa, isso e 3ª pessoa: aquele, aquela, aquilo.

a) Este, esta e isto são usados para objetos que estão próximos do falante. Em relação ao tempo, é usado no presente.

Exemplos: Este brinco na minha orelha é meu.

Este mês vou comprar um sapato novo.

Isto aqui na minha mão é de comer?

b) Esse, essa, isso são usados para objetos que estão próximos da pessoa com quem se fala, ou seja, da 2ª pessoa (tu, você). Em relação ao tempo, é usado no passado ou futuro.

Exemplos: Quando comprou esse brinco que está na sua orelha?

Esse mês vai ser de muita prosperidade!

Isso que você pegou na geladeira é de comer?

Quando ficar com dúvida a respeito do uso de “esse” ou “este” lembre-se: “este” (próximo a mim, presente) e “esse” (distante de mim, passado e futuro).


Interessante...




Homem que já esteve morto duas vezes relata como é ir dessa para melhor


Você já deve ter ouvido muitas histórias de pessoas que foram consideradas mortas por alguns minutos, mas que acabaram voltando à vida depois de algum tempo. Na maioria dos casos, esses pacientes relatam que passaram por uma espécie de apagão. Recentemente, um relato mais intenso sobre esse tipo de experiência foi publicado no Reddit e acabou chamando a atenção de todo o mundo.

Ainda que morrer seja nossa única certeza imbatível, é bizarro imaginar que não fazemos ideia do que é a sensação de morte. Há, no final das contas, uma sensação? Será que é como se estivéssemos caindo em um poço sem fundo, no maior estilo Alice, ou será que morrer é como dormir?

O relato desse cara foi levado a sério justamente porque ele esteve “morto” duas vezes – por cerca de dois minutos cada vez. Na primeira vez que experimentou a morte, ele foi vítima de um acidente de moto; na segunda, teve uma overdose de analgésicos.

Sono profundo

 

Segundo ele, a sensação de morte é uma espécie de vazio, quando a mente não tem consciência nem é capaz de sentir coisa alguma. “Nas duas vezes eu apenas ‘não estava la’”, resumiu ele. A sensação, de acordo com o relato, poderia ser comparada com um cochilo, sem sonhos, mas em um sono profundo, do tipo que a pessoa acredita ter dormido por um longo período ao acordar, ainda que apenas alguns minutos tenham se passado.

As “mortes” citadas no relato, de acordo com o usuário, foram confirmadas pelos médicos que o atenderam. “Se os médicos não tivessem dito nada, eu pensaria que tinha tirado um cochilo sem sonhos”, comparou.

Sobre a sensação de estar prestes a morrer, o usuário disse que a primeira vez que sentiu foi no momento do acidente de moto: “a única coisa em minha mente era ‘oh, m$%&a!”. Já na segunda vez, quando “morreu” por uso excessivo de medicamentos, a descrição foi diferente: “Na segunda vez eu não fazia ideia. Eu estava com dor e, de repente, não tinha nada, simplesmente sem vida. Então eu acordei sentindo dor de novo”.

Sem medo

 


O depoimento contou também com a descrição da sensação de saber que se esteve morto por um tempinho: no início, o usuário disse ter achado a notícia empolgante, mas quando pensou sobre o ocorrido, a seriedade de seu caso o deixou espantado. O lado bom, segundo ele, é que seu medo da morte diminuiu, afinal ele sabe que morrer é como dormir. “Quando você morre, você apenas deixa de existir, não há nada com o que se preocupar!”.

No quesito religioso da experiência, ele revelou que sempre foi ateu e que continua tendo a certeza de que Deus e Paraíso não existem. Ainda assim, ele deixa claro a importância de respeitar a crença de cada pessoa. “As pessoas precisam parar de forçar as crenças nos outros”, resume.

“Nenhuma conquista pessoal vai ter importância para mim quando eu estiver morto, a única coisa que vai viver depois da minha morte será o meu impacto nas pessoas que continuarem vivas. E eu espero que esse impacto seja positivo”, finalizou.


Mais uma etapa superada...