segunda-feira, 2 de maio de 2016

Cultura...



Pesquisa revela hábitos culturais dos brasileiros

Cinema e teatro são as opções de lazer com maiores aumentos de frequência em oito anos.

A Pesquisa Nacional sobre Hábitos Culturais, realizada em dezembro de 2015 pela Fecomércio RJ, em parceria com a Ipsos, mostra que apesar de uma parcela dos brasileiros não realizar nenhum programa de lazer cultural (47%, contra 53% que realizaram pelo menos um programa no ano), nos últimos oito anos, cresceu em 100% o número de pessoas que disseram ter ido ao cinema (35%) e ao teatro (12%). Em 2007, primeiro ano do levantamento, os programas tinham a adesão de 17% e 6% da população, respectivamente.

Nesses oito anos a parcela de brasileiros que realizou pelo menos um programa cultural aumentou 10 pontos percentuais:  de 43% para 53%. Cresceu também o quanto o brasileiro considera justo pagar por programas culturais: R$ 37 em um show musical, R$ 34 em um livro, R$ 30 em uma peça teatral e R$ 16 em cinema, valores acima dos apurados no ano anterior por conta da percepção do consumidor em relação ao avanço médio dos preços na economia inflação.

Entre os brasileiros que não fizeram nenhum programa cultural nos momentos de lazer, assistir TV foi a principal atividade citada (77%), seguida por frequentar igreja ou algum outro centro religioso (24%), almoçar com amigos ou parentes (21%), ouvir música (15%) e ir a barzinhos (12%).

Entre os motivos para o não consumo de bens culturais, a razão mais mencionada foi a falta de hábito. A leitura (88%) é o programa cultural para o qual a falta de hábito é mais frequente, seguida por espetáculo de dança (69%), museu e exposição de arte (67% cada), cinema e show de música (65% cada) e teatro (63%) considerando que todos os percentuais incidem sobre a base de brasileiros que não realizaram nenhuma das atividades listadas pela pesquisa.

A pesquisa foi realizada pela Fecomércio RJ/Ipsos entre os dias 2 e 14 de dezembro e contou com a opinião de 1.200 consumidores em 72 municípios brasileiros.


Curiosidade...


A ausência do zero no sistema de numeração dos romanos

Os números criados pelos romanos foram relacionados a letras, diferente de outros povos que criaram símbolos na representação numérica de algarismos. Os números romanos utilizavam as letras I, V, X, L, C, D, M na representação dos seguintes valores: 1, 5, 10, 50, 100, 500, 1000 respectivamente.

O interessante desse sistema de numeração é a ausência de uma letra relacionada ao número zero. Mas ao criar esse sistema de numeração, os romanos não estavam interessados na realização de cálculos. Eles simplesmente queriam números representativos para a determinação de quantidades, como contar objetos, animais, armas e etc. A representação numérica adotada pelos romanos foi durante muitos séculos a mais utilizada por toda a Europa.

Com o desenvolvimento da expansão comercial, a utilização de cálculos matemáticos tornou-se uma questão primordial. Foi nesse momento que os números romanos foram questionados em razão da ausência do zero e da representação de valores por letras. Essas características principais do sistema de numeração dos romanos dificultavam o desenvolvimento de técnicas matemáticas eficazes. Alguns estudiosos romanos tentaram relacionar o sistema numérico com a utilização do ábaco, mas os meios operantes requisitavam conhecimentos complexos.

O algarismo zero, ausente no sistema de numeração dos romanos, fora descoberto pelo povo hindu, bem como um novo sistema de numeração semelhante ao utilizado atualmente. Esse sistema consistia em uma base decimal (dez algarismos) que ordenados entre si formavam e representavam qualquer número.

O sistema criado pelos hindus fora divulgado por toda a Europa pelos árabes, passando a ser conhecido como sistema de numeração indo-arábico. Esses números contribuíram de forma incessante na modernização dos cálculos matemáticos, em razão de sua praticidade simbólica e representação de quantidades.

Atualmente, os números romanos são utilizados na representação de nomes de papas e reis, de séculos, nomes de ruas, marcações de relógios, capítulos de livros etc.

Piada...


O matuto e a câmera

Humor

O matuto viajou para o Rio de Janeiro e três meses depois voltou pra ver a família. Trouxe da viagem uma câmera moderna, dessas que programa e pra dar tempo de sair na foto precisa sair correndo.

Aí ele reuniu a família perto de uma cerca. Quando toda a família estava na posição certa ele programou a câmera e correu pra sair na foto. Os parentes saíram correndo, gritando e pulando a cerca...

E o matuto gritou:

- Ei, vocês vão pra onde?

O pai respondeu:

- Se você que conhece o bicho está correndo imagina a gente.


Devanear...

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Comportamento regressivo...

Semáforo no chão avisa transeuntes que usam smartphones enquanto andam em Augsburgo, na Alemanha

Cidade alemã põe semáforo no chão para quem usa celular enquanto anda

Semáforo no chão avisa transeuntes que usam smartphones enquanto andam em Augsburgo, na Alemanha.

A cidade de Augsburgo, na Alemanha, lançou na semana passada um semáforo pensado especialmente para os transeuntes que costumam utilizar o smartphone enquanto andam pelas ruas. As luzes LED foram instaladas no chão, e piscam em vermelho para indicar a hora do pedestre parar de andar antes de atravessar a via.

No projeto-piloto, cada um dos dois lados da rua ganhou faixas de luzes para alertar os "smombies", gíria recente que mistura as palavras "smartphone" e "zombie" (zumbi) para designar quem caminha usando o celular sem prestar a devida atenção ao percurso, por estar com o olhar voltado para baixo.

"Nós temos as lâmpadas adicionais instaladas em duas travessias frequentadas pelo público-alvo relevante", disse a porta-voz da cidade, Stephanie Lermen, ao portal alemão "N-TV". Este público-alvo seria formado por jovens e turistas. No local, muitos alunos vão para a universidade pegando transporte público.

Um recente estudo da Dekra, consultoria alemã especializada em segurança do trânsito, do trabalho e do lar, entrevistou 14 mil pedestres em Amsterdã, Berlim, Bruxelas, Paris, Roma e Estocolmo, e descobriu que 17% das pessoas utilizaram o smartphone durante a caminhada. Na faixa etária dos 25 aos 35 anos, quase um quarto deles mostrou esse comportamento.

Iniciativas vêm surgindo em outros países para prevenir acidentes entre esse perfil de usuários, segundo o jornal britânico "The Guardian". Em Munique, uma menina de 15 anos de idade morreu em março em um acidente com bonde por estar usando fones de ouvido. Depois da tragédia, avenidas mais perigosas foram equipadas com balizas especiais que enviam avisos aos smartphones instalados com um aplicativo feito para esse fim, o Watch Out!.

Nos EUA, cidades como Portland, Seattle e Cleveland estão testando "ônibus falantes" que emitem alertas sonoros aos pedestres durante o trajeto. Já a cidade de Rexburg, Idaho, impôs multas de US$ 101 para quem escrever mensagens de texto enquanto atravessa uma faixa de pedestres.

Mal da humanidade moderna...


Aumento gradual de depressão 'pode prever risco de demência'

Adultos acima de 55 anos que apresentam sintomas de depressão aumentando de maneira gradual têm mais chances de desenvolver demência.

Sintomas de depressão que aumentam de maneira estável e gradual ao longo do tempo quando se está em uma idade avançada podem indicar sinais iniciais de uma doença que tem se tornado cada vez mais comum entre idosos: a demência que tem sua forma mais conhecida como o mal de Alzheimer.

A conclusão é de um estudo feito na Holanda e divulgado na publicação científica The Lancet Psychiatry. A pesquisa envolveu análises com mais de 3 mil adultos com idade de 55 anos ou mais e que moram no país.

Os pesquisadores buscavam padrões para entender os diferentes tipos de depressão em adultos mais velhos, como a doença progredia ao longo do tempo e como ela poderia estar relacionada ao desenvolvimento da demência.

A conclusão foi que quando a doença está evoluindo gradualmente ao longo do tempo e com certa estabilidade, isso pode significar um risco maior para o desenvolvimento da demência no futuro.

Em casos de depressão crônica, a ligação com a demência não conseguiu ser comprovada neste estudo.

Entre os adultos acima de 55 anos que participaram do estudo, todos tinham depressão, mas não apresentavam nenhum sintoma de demência no início da pesquisa.

Segundo Arfan Ikram, um dos autores do estudo da Universidade de Medicina Erasmus em Roterdã, os sintomas de depressão que aumentam gradualmente com o tempo são um bom indicativo para prever a demência.

"Existem vários tipos de explicação que podem ser dadas para isso, incluindo o fato de que a depressão e a demência podem ser sintomas de uma causa em comum, ou que os sintomas de depressão aumentando gradualmente significam o início de uma demência contínua em adultos mais velhos", disse ele.

Cerca de um em cada cinco participantes que apresentavam sintomas graduais de depressão desenvolveram demência ao longo do tempo (55 de 255).

Nos pacientes que apresentavam níveis baixos, mas estáveis, de depressão, cerca de 10% desenvolveram a doença.

Estratégias de prevenção?

Como exatamente a depressão pode influenciar no risco do desenvolvimento de demência é algo que ainda é desconhecido.

As duas doenças, muitas vezes, acontecem juntas, mas o estudo holandês está entre os primeiros a analisarem os diferentes padrões de sintomas de depressão relacionados à demência.

No entanto, para Simone Reppermund, do Centreo de Saúde para Envelhecimento do Cérebro da Universidade de New South Wales, em Sidney, são necessários mais estudos para entender exatamente qual é a relação das duas doenças.

"O foco em fatores do estilo de vida, como atividades físicas e relações sociais, além de outros fatores biológicos de risco, como doenças vasculares, neuroinflamações, concentração de estresse e outras mudanças neuropatológicas podem acelerar a descoberta de novas estratégias de tratamento e prevenção", afirmou ela na mesma publicação científica em que o estudo foi divulgado.

A depressão é uma doença que varia muito de pessoa para pessoa. Alguns têm sintomas passageiros da doença, outros têm crises mais frequentes e outros ainda estão deprimidos o tempo todo. Para Simon Ridley, diretor do Centro de Pesquisas sobre Alzheimer no Reino Unido, qualquer pessoa que apresente alguma dessas condições deve procurar ajuda imediata.

"O estudo sugere que níveis baixos de depressão ou sintomas mais variáveis podem não representar o aumento do risco de demência, mas uma piora dos sintomas quando se tem mais de 55 anos pode ser um indicador inicial de doenças como o Alzheimer."

"É importante lembrar que apenas um número pequeno de pessoas que tinham depressão desenvolveu demência durante os 11 anos de estudo. Mas qualquer um que esteja preocupado com sua condição pode falar com seu médico."

Realidade ou ficção...

Cientista afirma que vivemos uma ilusão e que a nossa própria mente nos oculta a realidade


Vemos a realidade como ela é - ou será que vivemos dentro de uma “ilusão estilo Matrix”, criada por nossas próprias mentes?


Segundo o neurocientista Donald Hoffman, é bem provável que nada do que você vê seja realmente “real”.

Hoffman acredita que nossos cérebros escondem a VERDADEIRA realidade de nós, porque dito de maneira simples ela poderia explodir nossas mentes assustadas.

Hoffman diz que nossos cérebros evoluíram para simplificar as coisas, como a área de trabalho de um computador, que simplifica nossa visualização dos arquivos que aparecem na forma de pequenos quadrados e retângulos.

Em uma palestra do TED, Hoffman ilustra sua tese ao mostrar um arquivo na área de trabalho de um computador.

“O ícone é azul e retangular e está no canto inferior direito da área de trabalho”, diz ele.

Será que isso significa que, esse mesmo arquivo de texto, que está no computador, é azul, retangular e está no canto inferior direito da tela? 

É claro que não.
  
“Se alguém pensar assim, não estaria interpretando corretamente o objetivo da interface. ”

“Ela não está ali para lhe mostrar a realidade do computador. Na verdade, ela está ali para esconder essa realidade. ”

“Essa é a ideia chave. A evolução nos moldou com as percepções que nos permitem sobreviver. ”

“Elas orientam os comportamentos adaptativos. Mas parte disso envolve ocultar de nós as coisas que não precisamos saber. ”

“E essa é praticamente toda a realidade, seja ela qual for. Se você tivesse que passar todo esse tempo tentando descobrir como ela é, o tigre devoraria você. ”

“De acordo com a evolução por seleção natural, um organismo que vê a realidade como ela é nunca estará mais apto do que um organismo de igual complexidade, que não vê nenhuma realidade, mas está atento apenas à adaptação. Jamais. ”

Mais uma etapa superada...