Brasil tem 11,7 milhões de 'Marias' e 5,7 milhões de 'Josés'
País tem 130 mil nomes diferentes, de acordo com levantamento
inédito do IBGE
RIO - O Brasil tem 130.348 nomes diferentes, sendo que 63.356
são masculinos e 72.814, femininos. Para elas, o nome mais comum é Maria. O
país tem 11,7 milhões de "Marias" em sua população. Já entre os
homens, são 5,7 milhões de "Josés", nome mais popular entre eles. Há
ainda nomes usados por ambos os sexos.
As informações foram disponibilizadas pelo Projeto Nomes do
Brasil, divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia
Estatística (IBGE). O levantamento inédito leva em conta os nomes mais
frequentes no país de acordo com o Censo Demográfico de 2010. Apenas o primeiro
nome foi considerado. As informações estão organizadas por sexo, para Brasil,
unidades da federação e municípios.
Entre as mulheres, depois de Maria, os nomes mais comuns são Ana
(3 milhões de pessoas), Francisca (720 mil), Antonia (588 mil) e Adriana (565
mil). Entre os homes, depois de José, os nomes mais comuns são: João (2,9
milhões), Antônio (2,5 milhões), Francisco (1,7 milhão) e Carlos (1,4 milhão).
O levantamento também aponta os nomes mais frequentes até 1929 e
por década de nascimento a partir de 1930, possibilitando identificar nomes que
entraram e saíram de moda e aqueles que aparecem de maneira mais constante.
A partir disso, é possível constatar que, para o sexo feminino,
Maria e Ana se mantêm estáveis em primeiro e segundo lugar, respectivamente,
para todas as décadas pesquisadas. Na terceira posição, porém, observam-se
alterações. Francisca aparece nessa posição até a década de 1950. Já nos anos
1960, Marcia toma esse lugar, assumindo por Adriana na década de 1970, Juliana
na década de 1980, Jessica na década de 1990 e, finalmente, Vitoria nos anos
2000.
Para o sexo masculino, Jose e Antônio aparecem em primeiro e
segundo lugar, respectivamente, até a década de 1980. Na década de 1990, Lucas
subiu à primeira posição e Jose caiu para a segunda. Já nos anos 2000, Joao
ficou em primeiro e Gabriel apareceu na segunda posição. Até os anos 1960 e na
década de 1990, Joao aparece na terceira posição, que foi ocupada por
Francisco, na década de 1970 e 1980, e Lucas, nos anos 2000.
Já o nome Alzira, por exemplo, caiu em desuso... Antes de 1930,
o país tinha 8.132 "Alziras", mas depois de 2000 o nome só apareceu
288 vezes. Para o sexo masculino, Oswaldo aparecia 1.335 vezes até 1930, caindo
para uma frequência de 235 registros nos anos 2000.
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