segunda-feira, 2 de maio de 2016

Entendendo...


Objetivos da educação em nossa sociedade

SOCIOLOGIA
Um dos objetivos da educação em nossa sociedade é a construção do sujeito apto para agir de acordo com os preceitos estabelecidos como aceitáveis dentro um contexto social.

A sociologia compreende que toda sociedade é formada por indivíduos que possuem uma gama enorme de “ferramentas” (linguagens, normas, valores etc) que são utilizadas em seus esforços diários em seus diferentes meios e contextos sociais. Essas ferramentas servem para que o indivíduo consiga se guiar e navegar pelo mar de informações e significados diferentes com os quais entra em contato a todo momento.

É interessante pensar que realizamos constantemente um complicado malabarismo com as possíveis interpretações de nossas experiências e ainda levamos em conta a forma como o outro, aquele com o qual interagimos, receberá as diferentes mensagens que enviamos por via de nossas inúmeras formas de comunicação.

Não apenas isso! Ainda sabemos como nos portar, quais palavras utilizar em um momento ou em outro, qual camisa posso usar no trabalho e qual uso em casa, se devo parar na faixa de pedestre ou se ainda posso jogar lixo no chão. Sabemos, como dizemos por aí, que “ninguém nasce sabendo”, então de onde tiramos todas essas habilidades?

Educação e Sociedade

Todo o aparato que possuímos não está diretamente atrelado à nossa constituição biológica. Muito embora essa exerça influência, não nascemos sabendo uma língua ou o que a luz vermelha de um sinal de trânsito significa. Essas são habilidades adquiridas através dos muitos processos de educação pelos quais passamos no decorrer de nossas vidas. O processo educacional é uma das várias maneiras de uma sociedade manter sua estrutura e seu fundamento. O indivíduo que a integra deve entendê-la e, para isso, deve possuir os meios para tanto.

A educação que integra o centro do processo de nossa formação social é determinada pelas regras, normas morais, éticas, costumes e língua, comuns aos demais integrantes que anteriormente receberam esse mesmo conjunto de aparatos para que pudessem se guiar por sua realidade.

Dois importantes autores da sociologia, Pierre Bourdieu e Jean Claude Passeron, dedicaram-se a estudar as instituições e as diferentes formas da educação em sociedade. Esses autores observam que a educação é uma instituição de reprodução social, ou seja, a educação serve para passar adiante as formas normalizadas de uma construção social. Para simplificar, a educação é o órgão do sistema de uma sociedade responsável por manter a constante reinstauração da ordem estabelecida.

Devemos nos lembrar que ao falarmos de instituições educadoras não estamos nos referindo apenas à escola, é importante entendermos que o processo educacional não começa e não ocorre apenas na escola. Como lembram Bourdieu e Passeron, a primeira instituição educadora é a nossa família e é dela que herdamos parte de nossas “ferramentas sociais”. Apenas mais tardiamente, salvo as óbvias exceções, é que seremos introduzidos ao mundo da escola.

A educação e o indivíduo

Apesar de termos muito em comum graças aos processos educacionais, ainda somos indivíduos diferentes quão é correto presumir que nascemos sabendo de tudo, mas também não é correto presumir que o processo de formação do indivíduo na educação é algo completamente passivo. Nossa individualidade toma parte de nossa formação, uma vez que não nos tornamos pessoas com a mesma forma de pensar, não tomamos sempre as mesmas decisões e não temos exatamente as mesmas concepções de certo e de errado. A situação econômica, as tradições herdadas e as diferenças de oportunidades diferenciam nossa forma de enxergar e interpretar eventos, de tal forma que mesmo dividindo o mesmo espaço social nos tornamos essencialmente diferentes. Grande parte de nossa formação como indivíduos está sujeita a nossas experiências de vida e as interpretações que tiramos delas.

É exatamente por isso que a educação escolar deve ser flexível e inclusiva diante das diferenças que todos nós temos. A convivência harmônica dos indivíduos diferentes deve ser sempre o objetivo último de nosso processo educacional.

http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/objetivos-educacao.htm

Cultura...



Pesquisa revela hábitos culturais dos brasileiros

Cinema e teatro são as opções de lazer com maiores aumentos de frequência em oito anos.

A Pesquisa Nacional sobre Hábitos Culturais, realizada em dezembro de 2015 pela Fecomércio RJ, em parceria com a Ipsos, mostra que apesar de uma parcela dos brasileiros não realizar nenhum programa de lazer cultural (47%, contra 53% que realizaram pelo menos um programa no ano), nos últimos oito anos, cresceu em 100% o número de pessoas que disseram ter ido ao cinema (35%) e ao teatro (12%). Em 2007, primeiro ano do levantamento, os programas tinham a adesão de 17% e 6% da população, respectivamente.

Nesses oito anos a parcela de brasileiros que realizou pelo menos um programa cultural aumentou 10 pontos percentuais:  de 43% para 53%. Cresceu também o quanto o brasileiro considera justo pagar por programas culturais: R$ 37 em um show musical, R$ 34 em um livro, R$ 30 em uma peça teatral e R$ 16 em cinema, valores acima dos apurados no ano anterior por conta da percepção do consumidor em relação ao avanço médio dos preços na economia inflação.

Entre os brasileiros que não fizeram nenhum programa cultural nos momentos de lazer, assistir TV foi a principal atividade citada (77%), seguida por frequentar igreja ou algum outro centro religioso (24%), almoçar com amigos ou parentes (21%), ouvir música (15%) e ir a barzinhos (12%).

Entre os motivos para o não consumo de bens culturais, a razão mais mencionada foi a falta de hábito. A leitura (88%) é o programa cultural para o qual a falta de hábito é mais frequente, seguida por espetáculo de dança (69%), museu e exposição de arte (67% cada), cinema e show de música (65% cada) e teatro (63%) considerando que todos os percentuais incidem sobre a base de brasileiros que não realizaram nenhuma das atividades listadas pela pesquisa.

A pesquisa foi realizada pela Fecomércio RJ/Ipsos entre os dias 2 e 14 de dezembro e contou com a opinião de 1.200 consumidores em 72 municípios brasileiros.


Curiosidade...


A ausência do zero no sistema de numeração dos romanos

Os números criados pelos romanos foram relacionados a letras, diferente de outros povos que criaram símbolos na representação numérica de algarismos. Os números romanos utilizavam as letras I, V, X, L, C, D, M na representação dos seguintes valores: 1, 5, 10, 50, 100, 500, 1000 respectivamente.

O interessante desse sistema de numeração é a ausência de uma letra relacionada ao número zero. Mas ao criar esse sistema de numeração, os romanos não estavam interessados na realização de cálculos. Eles simplesmente queriam números representativos para a determinação de quantidades, como contar objetos, animais, armas e etc. A representação numérica adotada pelos romanos foi durante muitos séculos a mais utilizada por toda a Europa.

Com o desenvolvimento da expansão comercial, a utilização de cálculos matemáticos tornou-se uma questão primordial. Foi nesse momento que os números romanos foram questionados em razão da ausência do zero e da representação de valores por letras. Essas características principais do sistema de numeração dos romanos dificultavam o desenvolvimento de técnicas matemáticas eficazes. Alguns estudiosos romanos tentaram relacionar o sistema numérico com a utilização do ábaco, mas os meios operantes requisitavam conhecimentos complexos.

O algarismo zero, ausente no sistema de numeração dos romanos, fora descoberto pelo povo hindu, bem como um novo sistema de numeração semelhante ao utilizado atualmente. Esse sistema consistia em uma base decimal (dez algarismos) que ordenados entre si formavam e representavam qualquer número.

O sistema criado pelos hindus fora divulgado por toda a Europa pelos árabes, passando a ser conhecido como sistema de numeração indo-arábico. Esses números contribuíram de forma incessante na modernização dos cálculos matemáticos, em razão de sua praticidade simbólica e representação de quantidades.

Atualmente, os números romanos são utilizados na representação de nomes de papas e reis, de séculos, nomes de ruas, marcações de relógios, capítulos de livros etc.

Piada...


O matuto e a câmera

Humor

O matuto viajou para o Rio de Janeiro e três meses depois voltou pra ver a família. Trouxe da viagem uma câmera moderna, dessas que programa e pra dar tempo de sair na foto precisa sair correndo.

Aí ele reuniu a família perto de uma cerca. Quando toda a família estava na posição certa ele programou a câmera e correu pra sair na foto. Os parentes saíram correndo, gritando e pulando a cerca...

E o matuto gritou:

- Ei, vocês vão pra onde?

O pai respondeu:

- Se você que conhece o bicho está correndo imagina a gente.


Devanear...

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Comportamento regressivo...

Semáforo no chão avisa transeuntes que usam smartphones enquanto andam em Augsburgo, na Alemanha

Cidade alemã põe semáforo no chão para quem usa celular enquanto anda

Semáforo no chão avisa transeuntes que usam smartphones enquanto andam em Augsburgo, na Alemanha.

A cidade de Augsburgo, na Alemanha, lançou na semana passada um semáforo pensado especialmente para os transeuntes que costumam utilizar o smartphone enquanto andam pelas ruas. As luzes LED foram instaladas no chão, e piscam em vermelho para indicar a hora do pedestre parar de andar antes de atravessar a via.

No projeto-piloto, cada um dos dois lados da rua ganhou faixas de luzes para alertar os "smombies", gíria recente que mistura as palavras "smartphone" e "zombie" (zumbi) para designar quem caminha usando o celular sem prestar a devida atenção ao percurso, por estar com o olhar voltado para baixo.

"Nós temos as lâmpadas adicionais instaladas em duas travessias frequentadas pelo público-alvo relevante", disse a porta-voz da cidade, Stephanie Lermen, ao portal alemão "N-TV". Este público-alvo seria formado por jovens e turistas. No local, muitos alunos vão para a universidade pegando transporte público.

Um recente estudo da Dekra, consultoria alemã especializada em segurança do trânsito, do trabalho e do lar, entrevistou 14 mil pedestres em Amsterdã, Berlim, Bruxelas, Paris, Roma e Estocolmo, e descobriu que 17% das pessoas utilizaram o smartphone durante a caminhada. Na faixa etária dos 25 aos 35 anos, quase um quarto deles mostrou esse comportamento.

Iniciativas vêm surgindo em outros países para prevenir acidentes entre esse perfil de usuários, segundo o jornal britânico "The Guardian". Em Munique, uma menina de 15 anos de idade morreu em março em um acidente com bonde por estar usando fones de ouvido. Depois da tragédia, avenidas mais perigosas foram equipadas com balizas especiais que enviam avisos aos smartphones instalados com um aplicativo feito para esse fim, o Watch Out!.

Nos EUA, cidades como Portland, Seattle e Cleveland estão testando "ônibus falantes" que emitem alertas sonoros aos pedestres durante o trajeto. Já a cidade de Rexburg, Idaho, impôs multas de US$ 101 para quem escrever mensagens de texto enquanto atravessa uma faixa de pedestres.

Mal da humanidade moderna...


Aumento gradual de depressão 'pode prever risco de demência'

Adultos acima de 55 anos que apresentam sintomas de depressão aumentando de maneira gradual têm mais chances de desenvolver demência.

Sintomas de depressão que aumentam de maneira estável e gradual ao longo do tempo quando se está em uma idade avançada podem indicar sinais iniciais de uma doença que tem se tornado cada vez mais comum entre idosos: a demência que tem sua forma mais conhecida como o mal de Alzheimer.

A conclusão é de um estudo feito na Holanda e divulgado na publicação científica The Lancet Psychiatry. A pesquisa envolveu análises com mais de 3 mil adultos com idade de 55 anos ou mais e que moram no país.

Os pesquisadores buscavam padrões para entender os diferentes tipos de depressão em adultos mais velhos, como a doença progredia ao longo do tempo e como ela poderia estar relacionada ao desenvolvimento da demência.

A conclusão foi que quando a doença está evoluindo gradualmente ao longo do tempo e com certa estabilidade, isso pode significar um risco maior para o desenvolvimento da demência no futuro.

Em casos de depressão crônica, a ligação com a demência não conseguiu ser comprovada neste estudo.

Entre os adultos acima de 55 anos que participaram do estudo, todos tinham depressão, mas não apresentavam nenhum sintoma de demência no início da pesquisa.

Segundo Arfan Ikram, um dos autores do estudo da Universidade de Medicina Erasmus em Roterdã, os sintomas de depressão que aumentam gradualmente com o tempo são um bom indicativo para prever a demência.

"Existem vários tipos de explicação que podem ser dadas para isso, incluindo o fato de que a depressão e a demência podem ser sintomas de uma causa em comum, ou que os sintomas de depressão aumentando gradualmente significam o início de uma demência contínua em adultos mais velhos", disse ele.

Cerca de um em cada cinco participantes que apresentavam sintomas graduais de depressão desenvolveram demência ao longo do tempo (55 de 255).

Nos pacientes que apresentavam níveis baixos, mas estáveis, de depressão, cerca de 10% desenvolveram a doença.

Estratégias de prevenção?

Como exatamente a depressão pode influenciar no risco do desenvolvimento de demência é algo que ainda é desconhecido.

As duas doenças, muitas vezes, acontecem juntas, mas o estudo holandês está entre os primeiros a analisarem os diferentes padrões de sintomas de depressão relacionados à demência.

No entanto, para Simone Reppermund, do Centreo de Saúde para Envelhecimento do Cérebro da Universidade de New South Wales, em Sidney, são necessários mais estudos para entender exatamente qual é a relação das duas doenças.

"O foco em fatores do estilo de vida, como atividades físicas e relações sociais, além de outros fatores biológicos de risco, como doenças vasculares, neuroinflamações, concentração de estresse e outras mudanças neuropatológicas podem acelerar a descoberta de novas estratégias de tratamento e prevenção", afirmou ela na mesma publicação científica em que o estudo foi divulgado.

A depressão é uma doença que varia muito de pessoa para pessoa. Alguns têm sintomas passageiros da doença, outros têm crises mais frequentes e outros ainda estão deprimidos o tempo todo. Para Simon Ridley, diretor do Centro de Pesquisas sobre Alzheimer no Reino Unido, qualquer pessoa que apresente alguma dessas condições deve procurar ajuda imediata.

"O estudo sugere que níveis baixos de depressão ou sintomas mais variáveis podem não representar o aumento do risco de demência, mas uma piora dos sintomas quando se tem mais de 55 anos pode ser um indicador inicial de doenças como o Alzheimer."

"É importante lembrar que apenas um número pequeno de pessoas que tinham depressão desenvolveu demência durante os 11 anos de estudo. Mas qualquer um que esteja preocupado com sua condição pode falar com seu médico."

Mais uma etapa superada...