sexta-feira, 17 de junho de 2016

Recorte histórico de superioridade racial...


EDUCAÇÃO
A volta do nazismo? Por que livro de Hitler virou best-seller após 70 anos de proibição

Pouco antes de o livro de Adolf Hitler entrar em domínio público, no ano passado, a Alemanha se deparou com o dilema sobre como lidar com os escritos do homem que está no centro do capítulo mais sombrio da história do país.

Nos 70 anos anteriores, o Ministério das Finanças do Estado da Baviera manteve o controle sobre os direitos autorais da obra - e, assim, impediu a republicação da notória obra antissemita Mein Kampf (Minha Luta) na Alemanha.

A Alemanha tinha como opção de seguir o caminho mais liberal adotado nos EUA, no Reino Unido, Canadá e Israel, que deixam a sociedade civil lidar com o Mein Kampf . Outra opção era fazer como a Áustria e outros países no passado, proibindo o livro de Hitler.

Mas a Alemanha rejeitou ambas as opções e optou por uma abordagem altamente paternalista.

O que é o Mein Kampf?

 O livro "Mein Kampf" (Minha Luta), por Adolf Hitler, exposto no Museu Histórico Alemão, em Berlim, em outubro de 2010.

1. Publicado originalmente em 1925 - oito anos antes da chegada de Hitler ao poder.

2. Editado pelo vice-líder de Hitler, Rudolf Hess, o livro aborda sua ideologia política.

3. Inclui os futuros planos dele para o país, como o Lebensraum , a necessidade de colonizar territórios vizinhos para permitir que a Alemanha alcançasse seu potencial de forma plena.

4. O direito autoral sobre a obra, após a Segunda Guerra Mundial, foi dado ao Estado da Baviera, que se recusou a permitir a republicação do livro por temer seu poder de incitar ódio.

5. O livro caiu em domínio público no fim de 2015 e a nova edição vendeu milhares de cópias.

 A edição 1941 do livro de Adolf Hitler está na biblioteca do Museu Histórico Alemão, que fica em Berlim.

O Estado da Baviera deu meio milhão de euros para o Instituto de História Contemporânea (IfZ, na sigla em alemão), com sede em Munique e parcialmente controlado pelo governo, para produzir uma edição crítica comentada do livro de Hitler.

Ao mesmo tempo, disse que processaria qualquer pessoa que publicasse edições não comentadas. Mas depois, em uma reviravolta, o governo da Baviera deu a entender que havia retirado o apoio financeiro para a edição comentada, deixando o IfZ sozinho no centro da polêmica.

Estratégia fracassada

Enquanto a data limite de janeiro de 2016 se aproximava, e, com ela, a publicação da nova versão do Mein Kampf , o instituto de Munique e autoridades do governo começaram a manifestar preocupação com possíveis consequências do lançamento.

O instituto disse, na época, que seria perigoso se o Mein Kampf se tornasse um best-seller na Alemanha.

Mas, ao mesmo tempo, ele garantia ao público que isso nunca aconteceria. O diretor do instituto, Andreas Wirsching, declarou que seria irresponsável liberar o Mein Kampf para publicação sem comentários, porque neste caso todo mundo poderia fazer o que quisesse com o livro de Hitler.

O IfZ produziu uma edição de pouco apelo comercial, pesando 5,4 kg, incluindo 3.700 notas de rodapé e mais parecendo um tratado acadêmico.
Até especialistas consideraram a leitura é extremamente tediosa.

Por várias semanas foi quase impossível achá-lo nas livrarias, já que o instituto havia optado por fazer uma edição inicial com tiragem baixíssima. E mesmo as edições impressas demoraram - estranhamente - a chegar às lojas.

Mesmo assim, a abordagem paternalista defendida pelo instituto de Munique e autoridades alemãs fracassou completamente na tentativa de impedir que o Mein Kampf se tornasse um best-seller.

Hitler escreveu o livro enquanto era um prisioneiro na Alemanha em 1920.

Primeira posição

O máximo que conseguiram foi adiar o aparecimento do livro de Hitler na lista de mais vendidos da Alemanha.

O interesse do público parece na verdade ter aumentado, de forma desnecessária, nesta tentativa de ocultar o livro, que manteve viva sua aura do "obra proibida".

Pelo meio de abril, o Mein Kampf havia chegado aos primeiros lugares da famosa lista de best-sellers da Spiegel , onde ficou por várias semanas.

Até agora ele está lá, na 14ª posição, apesar de muitas livrarias não terem o livro à mostra e outras só venderem sob encomenda.

A abordagem pode ter falhado mas, pelo visto, a preocupação com as possíveis consequências do livro de Hitler também se mostraram infundadas.

Não há sinais de que as pessoas que compram o livro o estejam fazendo por outra razão senão curiosidade e interesse genuíno.

Também não há nenhuma razão para pensar que, em um ano, mais ou menos, esta primeira empolgação com todo o caso tenha desaparecido, e o Mein Kampf seja mais popular na Alemanha do que na Inglaterra ou nos EUA.

Muitos devem se perguntar, como eu mesmo o fiz em um texto para o jornal alemão Die Welt , se não teria sido melhor seguir a abordagem liberal do mundo anglo saxônico, em vez do tratamento paternalista que desconfia da sociedade civil.

Na verdade, alguém poderia até questionar se o sucesso de Mein Kampf - e o fato e ele levar os alemães a se engajar com seu passado - é tão ruim assim, em um momento em que políticos do mundo todo são constantemente comparados a Hitler e que ressurge um populismo parecido com os dos anos 1920.

O medo expresso na Alemanha e em outros lugares, claro, é de que o livro possa dar início a uma nova onda de antissemitismo e que permita o fortalecimento da direita radical.

A preocupação cresceu com o anúncio da editora de extrema-direita alemã Schelm de que publicaria uma versão de Mein Kampf sem comentários. O Estado da Baviera pediu a promotores que processassem a editora.

O anúncio da Schelm deve ser visto como uma jogada de marketing, assim como a decisão, anunciada na semana passada, do jornal italiano Il Giornale de distribuir cópias gratuitas do livro de Hitler.

Mas esses lances só se tornam possíveis porque o governo da Baviera decidiu impedir publicações do livro por 70 anos e é improvável que tenham um efeito duradouro.

Neonazistas e seus simpatizantes tinham acesso fácil ao livro pela internet por anos e, por isso, é improvável que sejam afetados pelo volta do Mein Kampf impresso.

Na verdade, não há correlação entre a forma com que os países lidaram com o livro no passado e a força de movimentos extremistas nesses locais.

Pode-se argumentar que o perigo está em outro lugar: que é o paternalismo da abordagem alemã na republicação de Mein Kampf , mais do que o livro em si, que está fortalecendo o populismo de direita.

Como o intelectual alemão Nils Minkmar alertou na Der Spiegel , a arrogância cultural e a "soberba em relação a classes menos educadas" está levando à "alienação das classes baixas da sociedade liberal", e assim ao reaparecimento do populismo de direita no país que Hitler uma vez liderou.


http://noticias.terra.com.br/educacao/a-volta-do-nazismo-por-que-livro-de-hitler-virou-best-seller-apos-70-anos-de-proibicao,7f96fc24d05684a8e8c7d952f034a965get1hck2.html

Hora de se movimentar...


Para fixar aprendizado, faça exercício quatro horas depois, sugere estudo

Atividade física nesse intervalo ajudou voluntários a reter conhecimento.

Estratégia não funciona quando exercício ocorre logo depois do aprendizado.

Exercícios podem ajudar no aprendizado, segundo estudo.

Cientistas europeus concluíram que uma boa estratégia para reter melhor um conteúdo aprendido é fazer atividades físicas. Mas não adianta se exercitar logo depois da sessão de aprendizado; é preciso dar um intervalo de precisamente quatro horas.

Pesquisadores da Universidade Radboud, na Holanda, e da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, submeteram 72 voluntários a uma  sessão em que tiveram que memorizar 90 associações entre imagens e lugares durante 40 minutos. Eles foram divididos em três grupos: o primeiro fez exercício logo após a sessão, o segundo fez exercícios quatro horas depois e o terceiro não fez nenhuma atividade física.

Dois dias depois, os voluntários foram testados para verificar quanto lembravam do que memorizaram na primeira sessão. Os que fizeram exercícios quatro horas depois foram os que tiveram o melhor desempenho.

"Isso mostra que podemos melhorar a consolidação da memória ao fazer esporte depois do aprendizado", diz Guillén Fernández, um dos autores do estudo e pesquisador do centro médico da Universidade Radboud.

O estudo foi publicado na revista "Current Biology" nesta quinta-feira (16).

Apesar de existir uma compreensão de que os exercícios físicos atuam de forma positiva na consolidação do aprendizado, ainda não é possível precisar de que maneira isso ocorre. É provável, segundo os pesquisadores, que o resultado tem a ver com a produção de dopamina e noradrenalina durante a atividade física.


Ui...

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Bebidas muito quentes podem causar câncer, alerta OMS

Segundo a Organização Mundial da Saúde, acima de 65 graus toda bebida pode causar tumores no esôfago, até mesmo água.

No meio desse frio aqui no Brasil, a Organização Mundial da Saúde trouxe uma boa e uma má notícia. A boa é que o cafezinho não provoca câncer. E a má é que bebidas muito quentes podem provocar tumores no esôfago.

Há 25 anos, o café vinha sendo apontado pela comunidade científica como possivelmente cancerígeno. Agora, a OMS afirma que não há evidências conclusivas disso. O café e o mate foram absolvidos.

A pesquisa da Organização Mundial da Saúde é uma boa notícia para quem gosta de um cafezinho. E o mesmo estudo apontou que o que pode, sim, ser cancerígeno, são as bebidas consumidas muito quentes. 

Acima de 65 graus, toda bebida pode causar câncer de esôfago: café, chá e até água.


Insanidade trágica...


Atentado a boate gay é o pior nos EUA desde 11 de setembro de 2001

Atirador matou 49 pessoas e feriu 53 na madrugada de domingo. Não há brasileiros confirmados entre as vítimas.

O ataque à boate gay Pulse, em Orlando, na Flórida, é o pior massacre nos Estados Unidos desde os atentados de 11 de setembro, em 2001. Um homem deixou 49 mortos e 53 feridos, ao atirar dentro da casa. 
O Itamaraty não confirma até agora se há brasileiros na lista. “Hoje assistimos ao mais sangrento tiroteio em massa da história dos Estados Unidos”, disse o presidente Barack Obama.
“Estamos no início das investigações, mas sabemos o bastante para dizer que isso foi um ato de terrorismo e um ato de ódio. É um dia especialmente doloroso para lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros. 
O lugar do ataque é mais que um clube noturno. É um lugar de solidariedade, empoderamento e luta por direitos civis.” Segundo a rede CNN, o grupo terrorista Estado Islâmico assumiu a autoria do atentado
O atirador abriu fogo dentro da boate por volta das 2 horas (3 horas, no horário de Brasília) deste domingo (12). “Alguém começou a atirar. As pessoas se jogaram no chão, perto do bar e da pista de dança. 
Quem estava perto da porta escapou e saiu correndo”, disse Ricardo Negron Almodovar, cliente da casa, pelo Facebook. “Tiroteio em massa na casa noturna Pulse. Múltiplos feridos. Fique longe da área”, disse pelo Twitter a polícia de Orlando.
O atirador manteve ao menos 30 reféns dentro da boate. A polícia cercou a área e, às 5 horas, invadiu a casa e matou o atirador. Um policial levou um tiro no capacete, mas passa bem. “Há sangue por todo lado”, disse o prefeito Buddy Dayer. 
O atirador foi identificado como Omar Mateen, cidadão americano de descendente de afegãos, de 29 anos. O suspeito tinha uma arma de mão e um rifle AR-15, disse John Mina, chefe do departamento de polícia de Orlando. 
As armas foram compradas legalmente, na semana passada, na Flórida. O FBI diz que não procura por comparsas. Segundo o canal de notícias CNN, antes de atacar o atirador telefonou para a polícia e jurou lealdade ao grupo terrorista Estado Islâmico. 
Investiga-se se a matança na boate Pulse tem alguma ligação com o assassinato da cantora Christina Grimmie, na sexta-feira (10), num teatro seis quilômetros distante da boate. O assassino de Christina se matou em seguida.
Pulse é uma boate na Avenida Orange, em Orlando, na Flórida, voltada ao público LGBT. Sua página no Facebook está recebendo milhares de mensagens de apoio aos gays. 
“É um dia especialmente triste para todos os nossos amigos – nossos companheiros americanos – que são lésbicas, gays, bissexuais ou transgêneros”, disse o presidente Barack Obama. “O atirador mirou em uma casa noturna onde pessoas se reúnem para estar entre amigos, para dançar e cantar, e para viver. 
O lugar onde foram atacados é mais que uma casa noturna – é um lugar de solidariedade e empoderamento onde pessoas se reúnem para se informar, se expressar e lutar por seus direitos civis.” 
Por risco à segurança, a polícia de Orlando pediu para as pessoas evitarem romarias e homenagens no local da tragédia.  

http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2016/06/atentado-boate-gay-e-o-pior-nos-eua-desde-11-de-setembro.html

Aleluia no sofá...



Igrejas ocupam um quinto da TV aberta; campeã é RedeTV, diz Ancine

Pastor Valdemiro Santiago ocupa grade de emissora UHF em regime de 'subconcessão'

Um mapa do tipo de conteúdo que ocupou as emissoras abertas em 2015, realizado pela Ancine, mostra que uma a cada cinco horas de programação da TV aberta é ocupado por programação religiosa.

Segundo o estudo, antecipado nesta quinta pelo jornal "O Globo", igrejas ocuparam 21,1% da programação, que envolve canais VHF e UHF.

Entre os canais VHF, os principais, a campeã de vendas de horários para igrejas é a Rede TV com 43,4% de sua grade vendida para a igreja Universal; é seguida pela Record, que há anos vende suas madrugadas também para a Universal (21,7%).

Entre os canais UHF, o campeão foi a CNT, com quase 90% de grade vendida.
O único canal aberto que não tem nenhum minuto vendido ou cedido a igrejas é o SBT. Mesmo a Globo cede semanalmente cerca de uma hora para a Igreja Católica com a "Missa em seu Lar".

No caso da Rede TV, além dos quase 45% de horários vendidos para religiões, ainda há, no mínimo, outros 25% destinados à publicidade, o que faz que haja menos de 30% de conteúdo propriamente dito.

Há várias suspeitas de irregularidades nessa venda de horários, como a chamada "subconcessão" (quando o concessionário cede a terceiros a programação, caso da CNT e da ex-MTV UHF, mas, por falta de legislação específica (e clara), isso não tem sido coibido.

Existem e já existiram vários projetos no Congresso que tentaram brecar esse "mercado da fé", mas o lobby da chamada "bancada evangélica", tanto na Câmara como no Senado, nunca deixou as propostas seguirem adiante.  


Mais uma etapa superada...