segunda-feira, 24 de outubro de 2016
Língua afiada...
Pegadinha gramatical
https://www.google.com.br/search?q=dicas+de+gram%C3%A1tica&biw=1366&bih=667&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&sqi=2&ved=0ahUKEwjjysqB74fOAhVFmx4KHa4GCDkQsAQILQ#q=dicas%20de%20gram%C3%A1tica&tbm=isch&tbs=rimg%3ACdE5ZwW3nTd3IjjNAfq9X-vdgtXdQLn2WqpK1Uu3E_15WE2RxTesV3Hf1-Ad8389DZL7sn9eCK8PyWUaI9fuYZJ28nioSCc0B-r1f692CEXfge6_1QlQHZKhIJ1d1AufZaqkoR4ACaDHv2ZfgqEgnVS7cT_1lYTZBHRS276VuTGxyoSCXFN6xXcd_1X4EdxpE_19LDX6nKhIJB3zfz0NkvuwRG3WVyy5on1AqEgmf14Irw_1JZRhETY2Q_1WMo2gCoSCYj1-5hknbyeEfOgdIL001ub&imgdii=rqzX_OAOB3GfLM%3A%3BrqzX_OAOB3GfLM%3A%3B_a5cKBzM41JfGM%3A&imgrc=rqzX_OAOB3GfLM%3A
Interessante...
Dieta: como ela age no mundo
A variedade de livros e produtos nas prateleiras se alimenta dos
nossos desejos e falhas. E vem engordando: nos EUA, a indústria das dietas é
maior que a de tênis.
Você pode não prestar atenção no que come, mas há um setor
inteiro da economia que analisa e dialoga com nosso constante desejo e eterna
dificuldade de emagrecer. Não há estimativas do tamanho do mercado de dietas no
Brasil, mas nos EUA, onde 69% da população adulta está acima do peso, ele
movimenta US$ 58 bilhões por ano – US$ 14 bilhões a mais que o mercado de
calçados e só US$ 10 bilhões a menos que o gasto do governo americano com
saúde.
O número leva em conta o faturamento de setores variados, como
mercado editorial, refeições prontas e shakes, todo tipo de comidas e bebidas
diet, light e zero, adoçantes, vídeos de fitness, sites de consultoria
nutricional (afiliados ou não a uma dieta específica), remédios para emagrecer,
spas.
Um passeio por qualquer livraria revela os milagres prometidos
para todos os gostos, propósitos e crenças. Alguns títulos no Brasil são: Viva
Melhor com a Dieta do Tipo Sanguíneo (seu tipo de sangue determina o que você
vai comer), Emagreça Naturalmente com a Dieta da Lua (quando a lua muda, você
só ingere líquidos por 24 horas), A Dieta do Abdome (programa de seis semanas,
foca em 11 alimentos que magicamente tiram gordura só da barriga), A Dieta da
Zona Ayurvédica (baseada em princípios da medicina milenar indiana), A Dieta do
Mel (duas colheres de mel antes de dormir queimam gordura). Se você prestou
atenção até aqui, já sabe que é picaretagem.
A variedade de títulos vem no embalo dos best-sellers do gênero.
Os sete livros do cardiologista americano Robert Atkins emplacaram, desde 1972,
30 milhões de cópias. A edição revisada do primeiro livro encabeçou a lista de
mais vendidos do New York Times por 300 semanas seguidas entre 1999 e 2004. Já
a série da Dieta de South Beach, lançada em 2003, vendeu 22 milhões de cópias.
Uma piadinha do meio diz que a indústria da dieta anda em muito melhor forma
que seus consumidores.
O fato é que nós também fazemos nossa parte nesse jogo de
me-engana-que-eu-gosto. Trocamos o açúcar da caipirinha por adoçante para beber
sem culpa um copão de pinga supercalórica. Pagamos a academia para não ir, mas
sentir que já demos o primeiro passo. Seguimos as dietas das revistas porque
preferimos comprar motivação a encarar um esforço consciente e de longo prazo.
“É mais fácil entrar numa dieta com a esperança de que ela fará você se sentir
melhor do que tentar entender a sua ansiedade”, alerta Carol Munter, autora do
best-seller Overcoming Overeating (“Superando a Supercomilança”, sem edição
brasileira).
Lógica aparente
Mas o que explica o sucesso da literatura de autoajuda
nutricional? Fora alguns absurdos escancarados, o fato é que as dietas de
sucesso vendem ideias que aparentemente fazem sentido. Aparentemente.
A Dieta de Atkins, por exemplo. Seu pulo do gato seria um
processo chamado cetose, que ocorre quando o corpo não tem seu combustível
preferido, a glicose, e é forçado a se manter basicamente convertendo as
reservas de gordura em energia. De brinde, a cetose ainda libera cetonas,
substâncias que tirariam o apetite. Mas estudos já mostraram que essa excreção
de calorias pode ser muito baixa, cerca de 100 por dia. O fato é que a Dieta de
Atkins costuma emagrecer rápido no começo porque boa parte do peso que se perde
é músculo e água – sem falar que o cardápio é monótono. Atkins também se
equivocou ao dizer que carboidratos não dão saciedade, apenas gorduras e
proteínas.
Outra confusão que virou lei é comer de 3 em 3 horas, o que
manteria o organismo gastando energia. Ok, nutricionistas e endocrinologistas
concedem: comer mais vezes pode ajudar a controlar a fome. Mas não acelera o
metabolismo e, a longo prazo, dificilmente emagrece. Aliás, essa prática
incentiva o consumo de snacks calóricos e as compulsões alimentares.
As dietas que liberam os líquidos são igualmente problemáticas.
Sim, mesmo os sucos naturalíssimos, repletos de vitaminas. “Nosso organismo não
tem a mesma capacidade de identificação de saciedade com líquidos e sólidos”,
diz Patrícia Jaime. Compare um suco de maçã e uma maçã, por exemplo. A maçã tem
fibras (o que manda sinais de saciedade) e você a mastiga (o que manda sinais
de saciedade também). No suco, as fibras foram perdidas, ao extrair o sumo da
polpa você tem um concentrado de açúcar de várias maçãs (é mais calórico).
Apesar das calorias, a bebida ainda vai deixar bastante espaço para a comida.
Nas prateleiras
A indústria alimentícia é outro ator central desse jogo. Para a
OMS, há evidências de que o aumento da obesidade é influenciado pelo marketing
agressivo das cadeias de fast food – lembra-se do ambiente obesogênico, contribuindo
sutilmente para engordar?
Outros vilões são os alimentos de alta densidade energética.
Normalmente industrializados, eles concentram muitas calorias em pouco volume e
confundem nosso corpo, que vai engordando sem nos avisar para parar. Quem já
mandou um pacote de biscoitos recheados para dentro sabe bem.
Por outro lado, as prateleiras são inundadas com opções que
protegem contra aumento de peso. Como os alimentos adicionados de fibras e com
selo de “baixo índice glicêmico” piscando no rótulo. Estamos exagerando no
açúcar? Nos dão versão diet. Precisa-se de Ômega-3? Compre margarinas
enriquecidas dele. Muita gordura? Vá de livres de trans. É acender uma vela
para Deus e outra para o Diabo.
Quer exemplos? Dois gigantes do mercado de refeições light, as
multinacionais Jenny Craig e Slim-Fast (o carro-chefe são os shakes, também
vendidos no Brasil), foram comprados pela Nestlé e pela Unilever (dona da marca
Kibon), respectivamente. Já a multinacional Heinz, famosa pelas mostardas de
grife, é também a dona do negócio de refeições prontas dos Vigilantes do Peso.
Por fraqueza sua ou astúcia dela, a indústria da dieta está aí,
firme e forte, enquanto a gente está aqui, inseguro e guloso.
Mitos
1. “Comer de 3 em 3 horas
ajuda”
Ajuda a comer menos nas refeições. Mas daí a acelerar o
metabolismo vai uma distância. Para a OMS, não há evidências de que fracionar
as refeições diminua o risco de engordar. Ao contrário: o hábito faz com que
você perca o controle nas refeições intermediárias.
2. “Remédio para emagrecer
funciona”
Além de efeitos colaterais, como irritação, insônia,
taquicardia, quando você para de tomar o remédio, o apetite aumenta. Outro caso
são os remédios irresponsavelmente prescritos que causam disfunções na tireoide,
glândula que regula o metabolismo.
3. “Carboidrato não sacia”
“Mentira. Todos os alimentos dão saciedade”, diz o
endocrinologista Márcio Mancini. Os carboidratos têm sido vilanizados porque se
conclui que os do tipo simples (pão e arroz branco, batata, açúcar)
desequilibram o organismo. Mas basta consumi-los com moderação.
http://super.abril.com.br/saude/dieta-como-ela-age-no-seu-mundo/
História...
O que é historiografia?
Logo quando começamos a estudar história na
escola, ainda muito pequenos, nossos professores costumam nos apresentar a
divisão da linha do tempo entre antes de Cristo (a.C.) e depois de Cristo
(d.C.) e a divisão dos períodos históricos, a começar por Pré-História, Idade
Antiga etc até chegar à contemporaneidade. Além disso, passamos a ter
contato com os livros didáticos de história, com filmes que abordam temas
históricos, com imagens de documentos históricos e várias outras coisas. Entretanto,
quase não se aborda de que forma a história foi feita, isto é, foi escrita, ao
longo de todo esse tempo. Raramente se apresenta o tema da historiografia.
O termo historiografia é composto a partir
dos termos “história” (que vem do grego e significa pesquisa) e “grafia” (que
também vem do grego e significa escrita). Sendo assim, o próprio nome já contém
o sentido mais claro da expressão, isto é, “escrita de uma pesquisa” ou
“pesquisa que precisa de uma forma escrita, de uma narrativa”. De forma sucinta:
uma escrita da história.
A historiografia, ou escrita da história,
portanto, permeia toda a história das civilizações desde suas primeiras
manifestações. Tanto as civilizações do Médio Oriente, como as que se
desenvolveram na Mesopotâmia, quanto as civilização do Extremo Oriente, como a
chinesa e a hindu, tiveram escribas (pessoas que dominavam a arte da escrita)
que se encarregavam de escrever, além dos rituais religiosos e da contabilidade
econômica das antigas cidades, as memórias das tradições que fundaram aquela
civilização específica. Nesse processo de escrita da história da Antiguidade,
por diversas vezes a história esteve entrelaçada com os mitos ou com a
narrativa mitológica. Só com os gregos, como Heródoto e Tucídides, que a
história ganhou pela primeira vez uma organização mais sistemática.
Os autores da historiografia grega foram os
primeiros a ter consciência de estarem produzindo uma pesquisa com a finalidade
de “não deixar os fatos e feitos” de sua época perderem-se no tempo (como defendia
Heródoto, considerado o “pai da história”). Como herdeiros culturais dos
gregos, grandes historiadores romanos também desenvolveram sua própria
historiografia. Foi o caso, por exemplo, de Cícero, Políbio e Tácito. Esse
último mencionou em sua obra a presença de Jesus de Nazaré na Palestina – que
era uma província do Império Romano na época.
Os judeus e os primeiros cristãos também
desenvolveram sua historiografia, como Eusébio de Cesareia, autor da História
Eclesiástica, e Flávio Josefo, autor da História Hebraica. Houve também uma
historiografia medieval, tanto cristã quanto islâmica, e uma historiografia
renascentista, como a produzida por Maquiavel e Guicciardini. Mas só a partir
do século XIX que a história passou a ser considerada uma disciplina
propriamente “científica”, com métodos próprios e com a peculiaridade de sua
escrita, de seu relato.
Hoje a historiografia é discutida em vários
sentidos, principalmente no que se refere à visão ideológica dos historiadores.
Fala-se muito em tipos de historiografia que se ajustam de acordo com a
ideologia ou a nacionalidade. É o caso, por exemplo, da “historiografia
marxista”, “historiografia conservadora”, ou “historiografia brasileira” e
“historiografia francesa”, ou inglesa”, entre outras.
http://escolakids.uol.com.br/o-que-e-historiografia.htm
Viva a sabedoria...
“OS
PENSAMENTOS” DE BLAISE PASCAL
Filosofia
Um gênio assustador! Precoce, Pascal
demonstrou suas habilidades quando, aos 18 anos de idade, inventou a
calculadora. Como matemático e físico, ele se converteu ao Jansenismo e se
retirou para Port-Royal. Denunciou em “Les Provinciales” a moral liberal dos
Jesuítas.
Mas foi em “Os Pensamentos” que fez sua
defesa da religião cristã, destinada a tocar os libertinos (pessoas que negam
toda religião revelada, a qual se deve demonstrar) e os céticos (que colocam
tudo em dúvida). Segundo Pascal, o homem é um ser miserável, um “nada do ponto
de vista do infinito universo, um tudo do ponto de vista do nada, isto é, um
meio-termo entre o nada e o tudo”. Ele é incapaz de atingir a verdade, pois a
razão humana é constantemente enganada pela imaginação ou outras “potências
enganadoras”. Sua única esperança é Deus: ele tem tudo a ganhar apostando na
existência Dele. É o famoso argumento da aposta.
Tocado pela cura miraculosa de sua sobrinha,
em 24 de março de 1656, Pascal engajou-se em uma reflexão sobre a significação
dos milagres, iniciando pela luta dos jansenistas contra os jesuítas e, em
seguida, no debate entre cristãos e ateus. Pouco a pouco, formou-se o projeto
de uma apologia da religião cristã que, em seu primeiro momento, visava
apresentar os milagres como fundamento da religião.
O filósofo renuncia, pois,
esta argumentação no ano seguinte para trabalhar em um projeto que funda a
religião sobre a Sagrada Escritura e sua interpretação simbólica. As grandes
linhas desse projeto são apresentadas em uma conferência em Port-Royal em 1658.
Nessa data, numerosos fragmentos foram já redigidos. Gravemente doente a partir
de 1659, Pascal retomou seu trabalho apenas no outono de 1660.
Basta abrir os olhos para constatar que o
comportamento dos homens é quase sempre incoerente. Nosso julgamento é
inconstante, o exercício de nossa razão é perturbado pela imaginação, nós
vivemos no passado e no futuro, jamais no presente e nossas mais belas ações
têm por causa motivos irrisórios.
O mais espantoso dessa constatação é que ela
seja realizada por tão poucas pessoas. Há incoerência em nossos desejos e em
nossa forma de julgar o que é o bom ou o mau para nós. Não podemos gozar de um
bem até que sua perda nos torne infelizes. Nós buscamos a satisfação por meios
falsos, por exemplo, querendo ser obedecidos porque nós somos belos (vaidade)!
Nós somos tão incapazes de determinar o justo e o injusto que nossa sabedoria
aceita a lei e os costumes de um país, em tudo o que ela tem de arbitrário.
A ideia geral do Jansenismo é a de que o
homem não pode salvar a si próprio. Após o pecado original, ele pode somente
esperar a graça de Deus, concedida a um pequeno número de eleitos, dom
absolutamente gratuito como prova da soberana liberdade divina. Ela se opõe,
assim, às ideias desenvolvidas pela Companhia de Jesus, inspiradas no teólogo
espanhol Molina, segundo as quais o homem poderia realizar sua salvação no
mundo, pois a assistência de Deus é concedida a cada um no momento da tentação.
Essa concepção teológica permitiria, na vida moral, numerosos acomodamentos com
os preceitos religiosos. Ela conciliaria, em todo caso, vida profana e vida
religiosa. Ao contrário, os jansenistas são partidários do rigor, da
austeridade, da retirada das armadilhas ilusórias e dos falsos pretextos do
século.
Dessa forma, conforme Pascal, os filósofos
que se contentam em denunciar a miséria do homem – os céticos ou pirrônicos –
estão enganados; o homem possui também uma grandeza, e seria somente por isso
que ele reconheceria a sua miséria e que há uma ideia de verdade.
Se nossa
razão é impotente para compreender os dois extremos (tudo ou nada) ela pode
conhecer o meio, algumas verdades no domínio científico; nisto ela é ajudada
pelo coração, que nos dá as intuições fundamentais sobre as quais ela constrói,
em seguida, suas demonstrações. Não se trata de certezas inabaláveis.
Também só
ela não pode nos dar a fé em Deus. Somente aqueles a quem Deus deu a religião
por sentimento do coração que são bem-aventurados e legitimamente persuadidos,
mas aqueles que não o têm, nós não podemos dá-lo, senão pela razão. O que
significa dar a fé pela razão? Conduzir o homem a tomar consciência de contradição
e da impotência das filosofias, já que nelas se afirma e se nega de tudo, e
admitir que somente a religião pode fornecer respostas satisfatórias para
nossos anseios.
Mas o princípio sobre o qual repousa estas respostas – o pecado
original – é incompreensível pela razão. É preciso aceitar como um mistério
inacessível. “O coração tem razões que a própria razão desconhece”.
http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/os-pensamentos-blaise-pascal.htm
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