segunda-feira, 24 de outubro de 2016

História...

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O que é historiografia? 

Logo quando começamos a estudar história na escola, ainda muito pequenos, nossos professores costumam nos apresentar a divisão da linha do tempo entre antes de Cristo (a.C.) e depois de Cristo (d.C.) e a divisão dos períodos históricos, a começar por Pré-História, Idade Antiga etc até chegar à contemporaneidade. Além disso, passamos a ter contato com os livros didáticos de história, com filmes que abordam temas históricos, com imagens de documentos históricos e várias outras coisas. Entretanto, quase não se aborda de que forma a história foi feita, isto é, foi escrita, ao longo de todo esse tempo. Raramente se apresenta o tema da historiografia.

O termo historiografia é composto a partir dos termos “história” (que vem do grego e significa pesquisa) e “grafia” (que também vem do grego e significa escrita). Sendo assim, o próprio nome já contém o sentido mais claro da expressão, isto é, “escrita de uma pesquisa” ou “pesquisa que precisa de uma forma escrita, de uma narrativa”. De forma sucinta: uma escrita da história.

A historiografia, ou escrita da história, portanto, permeia toda a história das civilizações desde suas primeiras manifestações. Tanto as civilizações do Médio Oriente, como as que se desenvolveram na Mesopotâmia, quanto as civilização do Extremo Oriente, como a chinesa e a hindu, tiveram escribas (pessoas que dominavam a arte da escrita) que se encarregavam de escrever, além dos rituais religiosos e da contabilidade econômica das antigas cidades, as memórias das tradições que fundaram aquela civilização específica. Nesse processo de escrita da história da Antiguidade, por diversas vezes a história esteve entrelaçada com os mitos ou com a narrativa mitológica. Só com os gregos, como Heródoto e Tucídides, que a história ganhou pela primeira vez uma organização mais sistemática.

Os autores da historiografia grega foram os primeiros a ter consciência de estarem produzindo uma pesquisa com a finalidade de “não deixar os fatos e feitos” de sua época perderem-se no tempo (como defendia Heródoto, considerado o “pai da história”). Como herdeiros culturais dos gregos, grandes historiadores romanos também desenvolveram sua própria historiografia. Foi o caso, por exemplo, de Cícero, Políbio e Tácito. Esse último mencionou em sua obra a presença de Jesus de Nazaré na Palestina – que era uma província do Império Romano na época.

Os judeus e os primeiros cristãos também desenvolveram sua historiografia, como Eusébio de Cesareia, autor da História Eclesiástica, e Flávio Josefo, autor da História Hebraica. Houve também uma historiografia medieval, tanto cristã quanto islâmica, e uma historiografia renascentista, como a produzida por Maquiavel e Guicciardini. Mas só a partir do século XIX que a história passou a ser considerada uma disciplina propriamente “científica”, com métodos próprios e com a peculiaridade de sua escrita, de seu relato.

Hoje a historiografia é discutida em vários sentidos, principalmente no que se refere à visão ideológica dos historiadores. Fala-se muito em tipos de historiografia que se ajustam de acordo com a ideologia ou a nacionalidade. É o caso, por exemplo, da “historiografia marxista”, “historiografia conservadora”, ou “historiografia brasileira” e “historiografia francesa”, ou inglesa”, entre outras.

http://escolakids.uol.com.br/o-que-e-historiografia.htm

Viva a sabedoria...

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“OS PENSAMENTOS” DE BLAISE PASCAL

Filosofia

Um gênio assustador! Precoce, Pascal demonstrou suas habilidades quando, aos 18 anos de idade, inventou a calculadora. Como matemático e físico, ele se converteu ao Jansenismo e se retirou para Port-Royal. Denunciou em “Les Provinciales” a moral liberal dos Jesuítas.

Mas foi em “Os Pensamentos” que fez sua defesa da religião cristã, destinada a tocar os libertinos (pessoas que negam toda religião revelada, a qual se deve demonstrar) e os céticos (que colocam tudo em dúvida). Segundo Pascal, o homem é um ser miserável, um “nada do ponto de vista do infinito universo, um tudo do ponto de vista do nada, isto é, um meio-termo entre o nada e o tudo”. Ele é incapaz de atingir a verdade, pois a razão humana é constantemente enganada pela imaginação ou outras “potências enganadoras”. Sua única esperança é Deus: ele tem tudo a ganhar apostando na existência Dele. É o famoso argumento da aposta.

Tocado pela cura miraculosa de sua sobrinha, em 24 de março de 1656, Pascal engajou-se em uma reflexão sobre a significação dos milagres, iniciando pela luta dos jansenistas contra os jesuítas e, em seguida, no debate entre cristãos e ateus. Pouco a pouco, formou-se o projeto de uma apologia da religião cristã que, em seu primeiro momento, visava apresentar os milagres como fundamento da religião. 

O filósofo renuncia, pois, esta argumentação no ano seguinte para trabalhar em um projeto que funda a religião sobre a Sagrada Escritura e sua interpretação simbólica. As grandes linhas desse projeto são apresentadas em uma conferência em Port-Royal em 1658. Nessa data, numerosos fragmentos foram já redigidos. Gravemente doente a partir de 1659, Pascal retomou seu trabalho apenas no outono de 1660.

Basta abrir os olhos para constatar que o comportamento dos homens é quase sempre incoerente. Nosso julgamento é inconstante, o exercício de nossa razão é perturbado pela imaginação, nós vivemos no passado e no futuro, jamais no presente e nossas mais belas ações têm por causa motivos irrisórios. 

O mais espantoso dessa constatação é que ela seja realizada por tão poucas pessoas. Há incoerência em nossos desejos e em nossa forma de julgar o que é o bom ou o mau para nós. Não podemos gozar de um bem até que sua perda nos torne infelizes. Nós buscamos a satisfação por meios falsos, por exemplo, querendo ser obedecidos porque nós somos belos (vaidade)! Nós somos tão incapazes de determinar o justo e o injusto que nossa sabedoria aceita a lei e os costumes de um país, em tudo o que ela tem de arbitrário.

A ideia geral do Jansenismo é a de que o homem não pode salvar a si próprio. Após o pecado original, ele pode somente esperar a graça de Deus, concedida a um pequeno número de eleitos, dom absolutamente gratuito como prova da soberana liberdade divina. Ela se opõe, assim, às ideias desenvolvidas pela Companhia de Jesus, inspiradas no teólogo espanhol Molina, segundo as quais o homem poderia realizar sua salvação no mundo, pois a assistência de Deus é concedida a cada um no momento da tentação. 

Essa concepção teológica permitiria, na vida moral, numerosos acomodamentos com os preceitos religiosos. Ela conciliaria, em todo caso, vida profana e vida religiosa. Ao contrário, os jansenistas são partidários do rigor, da austeridade, da retirada das armadilhas ilusórias e dos falsos pretextos do século.

Dessa forma, conforme Pascal, os filósofos que se contentam em denunciar a miséria do homem – os céticos ou pirrônicos – estão enganados; o homem possui também uma grandeza, e seria somente por isso que ele reconheceria a sua miséria e que há uma ideia de verdade. 

Se nossa razão é impotente para compreender os dois extremos (tudo ou nada) ela pode conhecer o meio, algumas verdades no domínio científico; nisto ela é ajudada pelo coração, que nos dá as intuições fundamentais sobre as quais ela constrói, em seguida, suas demonstrações. Não se trata de certezas inabaláveis. 

Também só ela não pode nos dar a fé em Deus. Somente aqueles a quem Deus deu a religião por sentimento do coração que são bem-aventurados e legitimamente persuadidos, mas aqueles que não o têm, nós não podemos dá-lo, senão pela razão. O que significa dar a fé pela razão? Conduzir o homem a tomar consciência de contradição e da impotência das filosofias, já que nelas se afirma e se nega de tudo, e admitir que somente a religião pode fornecer respostas satisfatórias para nossos anseios. 

Mas o princípio sobre o qual repousa estas respostas – o pecado original – é incompreensível pela razão. É preciso aceitar como um mistério inacessível. “O coração tem razões que a própria razão desconhece”.
http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/os-pensamentos-blaise-pascal.htm


Entendendo...

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DO QUE SE TRATA A ETIQUETA SOCIAL?
Sociologia
A etiqueta social consiste em um conjunto de regras não escritas, mas convencionadas socialmente e que variam de acordo com cada cultura.

Se ao pensarmos em regras somos remetidos à ideia de um código escrito de leis e normas, do ponto de vista do comportamento humano (no sentido de sua manifestação), as regras não são, necessariamente, escritas. Logo, enquanto uma regra não escrita, podemos pensar na definição de etiqueta social.

Obviamente, existem os manuais de etiqueta produzidos para aqueles que a veem como uma prática fundamental à vida social, mas, ainda assim, sabemos que num primeiro momento esses comportamentos nascem da prática, das convenções passadas entre gerações, tornando-se regras, propriamente ditas, em manuais, apenas posteriormente. Dessa forma, podemos dizer que, em linhas gerais, a etiqueta trata-se de uma espécie de convenção social sobre como um indivíduo deve se comportar em determinadas situações ou circunstâncias, pois seriam ações dotadas de significado social.

Porém, esse significado deve ser compartilhado entre os pares, os quais certamente serão de uma mesma cultura, de uma mesma classe social, enfim, os quais farão parte de algum grupo social no qual existirá certamente uma ideia de pertencimento e de reconhecimento entre eles. Dessa forma, tal comportamento teria um sentido de “dever”, sendo assim objeto de uma expectativa social. Isso explicaria por que para alguns a etiqueta social existente entre os mais ricos é tão relevante, enquanto que, para outros, ela não passaria de mera frivolidade, uma vez que tais indivíduos não compartilham de determinados valores ou visão de mundo.

Tais regras comportamentais estariam direcionadas ou relacionadas a vários aspectos pertinentes às relações sociais e ao cotidiano das pessoas. Preocupações, como com a definição de tipos de vestimentas mais adequadas para determinadas ocasiões, com a linguagem verbal de tratamento a ser utilizada, com a linguagem não verbal (expressa pelo corpo), entre outras questões, são apenas alguns exemplos. Considerando-se que a etiqueta social pode cumprir certa função para a vida em sociedade, são muitos os significados que tais práticas e ações podem assumir, desde a manifestação da cordialidade, do respeito ao outro, até mesmo à expressão da ostentação de certo poder ou posição social por alguém.

 Se a etiqueta social pode ser associada à ideia de uma convenção ou de uma regra social, ao mesmo tempo poderia estar ligada ao conceito de fato social discutido por Emile Durkheim. Os fatos sociais são construídos pela consciência coletiva, a qual é formada não apenas pela soma, mas pela interação constante de todas as consciências individuais. Eles dizem respeito às formas e maneiras de agir e de pensar dos homens. Assim, os fatos sociais (como diria Durkheim), ou mais especificamente as regras sociais de convivência, acabam por exercer uma pressão, isto é, um poder coercitivo, sobre cada pessoa.

Dessa forma, a etiqueta social nada mais é do que um conjunto de regras elaboradas culturalmente e que varia conforme o contexto histórico e social, cumprindo certa função na vida coletiva. Não se trata de privilégio de uma classe social ou de um grupo (embora possa se afirmar que as regras mais complexas e elaboradas estejam associadas aos padrões de vida dos mais abastados). Assim, dá mais refinada etiqueta dentre os mais ricos às convenções mais corriqueiras da vida do homem simples é possível dizer que há, em algum nível, regras consideradas como boas e necessárias à convivência.
http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/do-que-se-trata-etiqueta-social.htm

Cultura...

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Significado de Costumes
O que são os Costumes:

Costumes são ações tidas como regras sociais a partir do repetitivo processo de suas práticas. Assim, por serem prolongadamente executadas, transformam-se em obrigações sob o ponto de vista de determinada sociedade.


Em suma, os costumes são atos habituais que, com o passar do tempo, acabam por se tornar prática comum enraizada na cultura social.

Os costumes variam de acordo com as diferentes sociedades e culturas, e podem estar intrinsecamente relacionados com as tradições e rituais particulares de cada povo.

Para tentar entender a origem de determinado costume, por exemplo, faz-se necessário um estudo sociológico e antropológico do grupo social que pratica o costume em questão.

Como dito, os costumes podem variar de acordo com a cultura. Os costumes indígenas, por exemplo, são diferentes dos costumes africanos ou dos costumes europeus.

As crenças e os ideais morais e éticos diferem, fazendo com que diferentes povos tenham costumes distintos em resposta a situações similares.

De acordo com a delimitação do conceito dos costumes, estes possuem dois principais elementos: o Corpus e o Animus.

O Corpus refere-se ao caráter material, ou seja, a repetição generalizada e constante da prática social. Já o Animus representa o psicológico, quando os indivíduos de determinado grupo percebem a prática social (uniforme, generalizada e constante) como uma obrigação, necessária e indispensável para o funcionamento da sociedade.

Costumes no Direito
No âmbito do Direito, os costumes são as ordens sociais racionais e contemporâneas, que servem como fonte da criação de algumas leis que regem a conduta da sociedade.

No entanto, diferentemente das leis escritas, os costumes são frutos diretos do povo, sem interferência do Poder Público. Neste caso, quando determinada prática social se apresenta como uniforme, constante e obrigatória, acaba por ser absorvida no desenvolvimento e aplicação do Direito.

O chamado Direito Consuetudinário é aquele que se constitui a partir dos costumes. Mas, mesmo os costumes estando intimamente ligados ao Direito, este não se guia apenas a partir das práticas sociais, mas também de leis escritas, organizadas e codificadas.

Valores e costumes
Os valores sociais são responsáveis pela criação, desenvolvimento e consolidação dos costumes típicos de determinada sociedade ou grupo.

Os valores costumam ser baseados nas crenças acolhidas pelos povos, sendo estas desenvolvidas ao longo do tempo com base nos acontecimentos experimentados por estes. Os valores sociais também configuram o conceito da moral vigente em determinada sociedade.

https://www.significados.com.br/costumes/

Curiosidade...

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QUANTO TEMPO DURA UM SONHO?

Antigamente acreditava-se que os sonhos aconteciam em frações de segundos, hoje se sabe que eles, na verdade, duram um tempo real em nossa mente, ou seja, ocorrem na mesma velocidade em que sonhamos. Cada sonho pode durar de alguns segundos até uma hora.

Os sonhos ocorrem durante o período chamado de REM (rapid eye movements), chamado de “rápido movimento dos olhos”. Um sonho normal, em média, dura cerca de 10 a 40 minutos. O enredo de um sonho está vinculado com os nossos medos, preocupações, desejos etc.

Algumas pessoas pensam que não sonham, porém isso não é certo. Na verdade, todos nós sonhamos, porém só lembramo-nos de um sonho quando acordamos no meio dele.

http://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/quantotempo.htm

Piada...

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Velório em Tempos Modernos

Um rapaz chegou em um velório e a primeira coisa que perguntou foi:

- Qual é a senha do Wi-Fi?

Um parente incomodado disse:

- Respeite o morto!

E ele perguntou:

- É tudo junto?


http://www.osvigaristas.com.br/piadas/

Devanear...

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Mais uma etapa superada...