terça-feira, 15 de novembro de 2016

História...

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Guerras Médicas
Acima, escultura em alto-relevo retratando Leônidas e os 300 de Esparta em luta contra os persas
Entre os séculos VI e V a.C., as cidades-estados da Grécia Antiga começavam a viver o seu apogeu, o que incluía a autonomia política de cada cidade. Entretanto, nessa mesma época, na região do Oriente Médio e da Ásia Menor, estava em expansão o Império Persa. Essa expansão dirigia-se à região da Anatólia (onde fica a atual Turquia) e, por isso, ameaçava a liberdade política das cidades-estado gregas do lado leste do Mar Egeu. A resistência que essas cidades-estado passaram a oferecer às pretensões do Império Persa provocou as chamadas Guerras Médicas, ou Guerras Greco-Persas.

O termo “médicas” provém de “Medos”, que eram um dos povos que habitavam as planícies iranianas que foram absorvidas pelos persas no começo de sua expansão, com o então rei Ciro I, o Grande. Sendo assim, os persas eram conhecidos pelos gregos também como medos. O sucessor de Ciro, Dario I, promoveu grandiosas reformas políticas no Império, conseguindo expandi-lo ainda mais. Foi no governo de Dario I que houve a criação do sistema de satrapias, isto é, províncias persas espalhadas por diversas regiões; cada uma delas chefiada por um chefe (sátrapa) de confiança do imperador.

Pois bem, uma dessas satrapias, que ficava na Ásia Menor, estendeu os seus domínios até a região da Jônia, onde estavam estabelecidas as cidades-estado gregas do lado oriental da Grécia. O sátrapa persa quis submeter tais cidades aos domínios do império. Entretanto, houve uma onda de revoltas contra os persas que se estendeu de 500 a 494 a.C. A revolta dessas cidade recebeu o apoio de Atenas, que ficava do lado ocidental, na região da Ática.

Dada a eficácia do apoio dos atenienses às rebeliões da cidades gregas da parte oriental, Dario I resolveu promover uma retaliação contra a Hélade, isto é, o conjunto de cidades-estado gregas como um todo, com o objetivo de invadir e submeter toda a Grécia. A primeira ação do imperador persa consistiu no envio de emissários para propor a submissão das cidades gregas ao jugo persa. Muitas cidades-estado aceitaram os termos da proposta imperial persa, mas houve novamente resistência por parte de Atenas, que, dessa vez, recebeu o apoio da poderosa Esparta.

As invasões persas começaram em 490 a.C. As defesas de Atenas foram organizadas pelo general (estratego, em grego) Milcíades e eram compostas principalmente por hoplitas, isto é, soldados/cidadãos de Atenas. A invasão persa ocorreu pela região de Maratona, na Ática. Apesar de terem levado um efetivo de aproximadamente 50.000 homens, os persas foram derrotados pelos gregos e tiveram de recuar temporariamente, sobretudo após a morte do imperador, Dario I, em uma dessas batalhas.

Xerxes I, sucessor de Dario I, tratou de preparar o maior efetivo do exército persa para, novamente, tentar invadir a Grécia. A preparação levou dez anos. Dessa vez, os gregos conseguiram também montar estratégias de grande envergadura, haja vista que souberam, com antecedência, quais seriam as manobras do exército persa. As defesas de Atenas foram preparadas pelo general Temístocles, um gênio militar e um grande estrategista de batalhas navais. A marinha grega tornou-se a mais poderosa arma grega dessa época.

Os espartanos, liderados pelo rei Leônidas, possuíam um histórico de eficiência em combate por terra com infantaria. O rei espartano e mais trezentos de seus melhores soldados ficaram encarregados de conter o avanço do exército persa no desfiladeiro de Termópilas, enquanto os atenienses preparavam uma contraofensiva.

Em 481 a.C., Atenas, Esparta, Corinto e outras cidades da Hélade fizeram um acordo entre si para que fornecessem o que pudessem para a guerra contra os persas. Em 480, a guerra teve início com a invasão da Ática. Atenas chegou a ser destruída pelos persas, mas a marinha ateniense montou sua estratégia em Salamina. A Batalha de Salamina foi decisiva para a derrota do exército persa. Em 479, os persas sofreram uma nova derrota na cidade de Plateia e também na Batalha Naval de Mícale. Em 478, a marinha de Atenas tomou a cidade de Sestos, no estreito de Dardanelos, recuperando a rota do trigo que garantia boa parte da alimentação grega.

Um novo conflito entre persas e gregos só foi travado na época de Alexandre, o Grande, que destruiu o poder do último líder persa, Dario III, e apropriou-se dos domínios do seu vasto império.

Viva a sabedoria...

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LEUCIPO E DEMÓCRITO
Filosofia
Leucipo de Mileto (nascido em 500 a C.) e seu discípulo Demócrito de Abdera (460 a.C.) são geralmente apresentados juntos porque seus pensamentos constituem uma única doutrina reunida em vários textos conhecidos como a obra da escola de Abdera. Essa obra refere-se ao que chamamos de atomismo.

O átomo (do grego a-tomos, o não divisível, não mais cortável) é para esses filósofos o elemento primordial da Natureza. São indivisíveis, maciços, indestrutíveis, eternos e invisíveis, podendo ser concebidos somente pelo pensamento, nunca percebidos pelos sentidos.

A phýsis (natureza) é composta por um número ilimitado de átomos. Os átomos podem existir de formas variadas e habitam uma outra forma de infinitude: o vazio. Neste, os átomos se agregam, se desagregam, se deslocam, formando os seres que percebemos pelos sentidos (movimento).

Significa dizer que segundo a teoria atomística, só existem átomos e vazio. Significa também que nossos sentidos percebem uma realidade transitória, mutável, mas ilusória, porque mesmo que apreendamos as mutações das coisas, no fundo, os elementos primordiais que constituem essa realidade jamais se alteram.

Assim, a mudança, a mutação, as transformações são explicadas pela agregação ou desagregação de elementos primordiais que somente conseguimos conhecer pelo pensamento. Não se trata de dizer que os sentidos provocam, então, ilusão, mas que o que sabemos pela percepção, por ser transitório, não se refere ao conhecimento, uma vez que o saber estaria em conhecer as formas dos átomos (se quadrada, redonda, triangular, etc.) para se compreender como cada umas destas designam uma qualidade dos objetos que percebemos (como por exemplo, um átomo triangular determinar uma cor ou um sabor).

Foi a partir da releitura desses pensadores que as pesquisas que culminaram com a descoberta do átomo pelos cientistas do século XIX (John Dalton e a seguir os modelos de Rutherford-Bohr) foram iniciadas. Porém, o átomo como nós o concebemos hoje já é subdivido em várias outras partículas como prótons, nêutrons e elétrons. Mas permanece o pensamento original de que a matéria ainda pode ter sua menor partícula indivisível.

Entendendo...

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MÍDIA E O CULTO À BELEZA DO CORPO
Sociologia
Há nas sociedades contemporâneas uma intensificação do culto ao corpo, onde os indivíduos experimentam uma crescente preocupação com a imagem e a estética.

Entendida como consumo cultural, a prática do culto ao corpo coloca-se hoje como preocupação geral, que perpassa todas as classes sociais e faixas etárias, apoiada num discurso que ora lança mão da questão estética, ora da preocupação com a saúde.
Segundo Pierre Bourdieu, sociólogo francês, a linguagem corporal é marcadora pela distinção social, que coloca o consumo alimentar, cultural e forma de apresentação – como o vestuário, higiene, cuidados com a beleza etc. – como os mais importantes modos de se distinguir dos demais indivíduos.

Nas sociedades modernas há uma crescente preocupação com o corpo, com a dieta alimentar e o consumo excessivo de cosméticos, impulsionados basicamente pelo processo de massificação das mídias a partir dos anos 1980, onde o corpo ganha mais espaço, principalmente nos meios midiáticos. Não por acaso que foi nesse período que surgiram as duas maiores revistas brasileiras voltados para o tema: “Boa Forma” (1984) e “Corpo a Corpo” (1987).

Contudo, foi o cinema de Hollywood que ajudou a criar novos padrões de aparência e beleza, difundindo novos valores da cultura de consumo e projetando imagens de estilos de vida glamorosos para o mundo inteiro.

Da mesma forma, podemos pensar em relação à televisão, que veicula imagens de corpos perfeitos através dos mais variados formatos de programas, peças publicitárias, novelas, filmes etc. Isso nos leva a pensar que a imagem da “eterna” juventude, associada ao corpo perfeito e ideal, atravessa todas as faixas etárias e classes sociais, compondo de maneiras diferentes diversos estilos de vida. Nesse sentido, as fábricas de imagens como o cinema, televisão, publicidade, revistas etc., têm contribuído para isso.

Os programas de televisão, revistas e jornais têm dedicado espaços em suas programações cada vez maiores para apresentar novidades em setores de cosméticos, de alimentação e vestuário. Propagandas veiculadas nessas mídias estão o tempo todo tentando vender o que não está disponível nas prateleiras: sucesso e felicidade.

O consumismo desenfreado gerado pela mídia em geral foca principalmente adolescentes como alvos principais para as vendas, desenvolvendo modelos de roupas estereotipados, a indústria de cosméticos lançando a cada dia novos cremes e géis redutores para eliminar as “formas indesejáveis” do corpo e a indústria farmacêutica faturando alto com medicamentos que inibem o apetite.

Preocupados com a busca desenfreada da “beleza perfeita” e pela vaidade excessiva, sob influência dos mais variados meios de comunicação, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica apresenta uma estimativa de que cerca de 130 mil crianças e adolescentes submeteram-se no ano de 2009 a operações plásticas.

Evidentemente que a existência de cuidados com o corpo não é exclusividade das sociedades contemporâneas e que devemos ter uma especial atenção para uma boa saúde. No entanto, os cuidados com o corpo não devem ser de forma tão intensa e ditatorial como se tem apresentado nas últimas décadas. Devemos sempre respeitar os limites do nosso corpo e a nós a mesmos.

http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/a-influencia-midia-sobre-os-padroes-beleza.htm

Cultura...

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Significado de Dilema
O que é Dilema:

Dilema é uma situação, normalmente problemática, constituída por duas soluções que são contraditórias entre si, mas ambas aceitáveis.


Quando se diz que determinada pessoa está “enfrentando um dilema”, significa que está tendo que tomar uma decisão extremamente difícil.

O raciocínio que configura o dilema é estudado a partir da ótica filosófica que, desde os primórdios da filosofia, consiste na ideia de um argumento que apresenta duas alternativas, mas com cenários contrastantes e ambos insatisfatórios.

Por norma, num dilema nenhuma das hipóteses são satisfatórias, sendo que mesmo distintas, ambas as soluções provocam sensações de descontentamento na pessoa que está sob um dilema.

Geralmente, os fatores que tornam os dilemas tão complexos estão ligados a questões morais e éticas, valores que regem as condutas das pessoas em sociedade.

Entre alguns dos principais sinônimos da palavra “dilema” estão: dúvida, perplexidade, hesitação, indecisão, dubiedade, impasse e problema.

Curiosidade...

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VERDADES SOBRE GATOS
Como gatos conseguem cair de pé? Gatos sentem calor? Estas e outras dúvidas aguçam a curiosidade dos criadores de gatunos. Então, vamos desvendar estas curiosidades acerca dos felinos?

Não há nada mais curioso do que soltar um gatinho, por menor que ele seja, a uma altura de apenas 1 metro e ver como ele consegue cair sobre as patas. Isso mesmo, gatos não caem de costas. Não é por acaso que ganharam a fama de espertos e levantaram a suspeita de terem sete vidas. Eles escalam muros, sobem em árvores, pulam telhados... E a explicação para a ousadia é simples: um gato não tem medo de cair.

Mas o fenômeno da queda espetacular referente a esta espécie, tem explicação que vai além da percepção aguçada do animal. A mesma diz respeito à sua estrutura física, mais precisamente à coluna vertebral.

Quando um gato sente que vai despencar, ele se contorce todo até que esteja na posição certa para que suas patas dianteiras toquem no chão primeiro. O giro brusco da coluna vertebral permite que sua cabeça se alinhe ao corpo para um pouso de equilíbrio.

E a temperatura corpórea dos gatos? É baixa ou alta? É possível dizer que os felinos sentem calor, uma vez que é comum ver esta espécie rolando pelo chão. Eles se esticam para oferecer ao corpo, o máximo de contato com a superfície fria.
E mais, gatos suam! Ocorrência que pode ser verdadeiramente comprovada no momento em que o animal se assusta com algo e deixa por onde passa, pegadas molhadas de suor.

Piada...

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Companheiro de quarto do louco
O louco chega para o diretor do hospício e diz:
- Preciso que você me troque de quarto agora!
- Mas por quê? - questiona o diretor.
- É que meu companheiro de quarto está ficando louco! Cada dia ele acha que é um animal diferente. Um dia era um leão. No outro um jacaré. No outro uma cobra... Mas hoje, estou morrendo de medo dele, hoje ele é um galo!
O diretor sorri e pergunta:
- Mas por que você esta com medo, se ele é apenas um galo?
E o louco responde:
- Você não está vendo que eu sou uma galinha?

Devanear...

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Mais uma etapa superada...