domingo, 11 de dezembro de 2016

Entendendo...

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PENA DE MORTE

Sociologia

A pena de morte é adotada como punição para diversos crimes em vários países ainda hoje. Seus custos e eficácia, no entanto, são duvidosos.

A morte como punição

A pena capital é tão antiga quanto o próprio ser humano, tendo sido utilizada de forma socialmente legitimada e legalmente apoiada ou mesmo de forma criminosa, como é caso das execuções realizadas por grupos criminosos. 

Do Império Romano, com as mortes por crucificação, afogamento, linchamento e empalação, até os corredores da morte dos anos modernos, que executam por injeções letais, enforcamento ou por cadeira elétrica, as penas capitais já foram usadas por um gigantesco número de nações. Hoje, entretanto, ela é adotada em poucos países.

Os crimes passíveis de serem julgados como dignos de pena de morte são variados e mudam de acordo com o período histórico, o contexto sociocultural da nação e sua Constituição legal. 

O argumento que comumente fundamenta a pena de morte está associado às ideias de punição por parte daqueles que acreditam que um crime deve ser punido na mesma proporção de sua gravidade. Logo, o assassinato deve ser punido com a morte. 

Além disso, há também a ideia oriunda de grupos mais radicais de “higienização social”, ou seja, a limpeza social por intermédio do extermínio dos considerados ineptos a viver em sociedade como solução para a miséria e a pobreza. Alguns também acreditam que a pena de morte possa estabelecer um exemplo para os criminosos, inibindo e desencorajando crimes entendidos como hediondos.

Algumas das penas de morte mais lembradas na História são as crucificações realizadas pelo Império Romano, as mortes na fogueira perpetradas pelos tribunais da Inquisição na Europa, bem como as mortes na guilhotina durante a Revolução Francesa.

Problemas da pena de morte

A problematização da pena capital é relativamente recente e foi o que motivou a grande maioria dos países a abandonar a aplicação dessa punição. 

Os estudos recentes e mesmo a História mostram que a pena de morte não é eficaz na inibição da prática de crimes. Dados da DPCI (Death Penalty Information Center – Centro de informação sobre a Pena de Morte) mostram que as taxas de crimes de assassinato são maiores nos estados dos Estados Unidos que adotam a pena de morte do que as taxas de assassinato nos estados que não a adotam. 

Outro agravante é que os casos de inocentes condenados erroneamente ao corredor da morte são grandes. Ainda segundo a DPCI, cerca de 150 pessoas foram condenadas erroneamente à pena de morte nos Estados Unidos desde 1973.

A câmara de gás é considerada um dos métodos mais cruéis de execução por ser um processo lento e doloroso.

Outro problema em relação à pena de morte, do ponto de vista institucional, são os altos custos de manutenção de todo o sistema que a ampara. 

Em razão do grande número de apelações possíveis e necessárias, os custos com a defesa de acusados chegam a ser três vezes maiores do que os custos com uma defesa onde não há a pena de morte. Há ainda os custos com a manutenção das instalações de execução e os demais custos com o sustento dos acusados.

Todas essas despesas aumentam, segundo diversos estudos reunidos pela DPCI, em cerca de $ 1 milhão de dólares, ou mais, os gastos com julgamentos de casos em que a pena de morte é arbitrada. Além do mais, existe ainda a possibilidade de a pena capital ser usada como ferramenta política, isto é, um oponente político de um governo, por exemplo, pode ser eliminado sob qualquer pretexto, já que nenhum sistema ou governo está livre de corrupção.

Ao pensar sobre os mecanismos de punição institucional que uma sociedade dispõe, além de refletirmos sobre sua viabilidade econômica, é necessário, acima de tudo, considerar os impactos sociais dessas medidas. 

Embora a pena de morte seja entendida pelo senso comum como medida justa a ser tomada contra os praticantes de crimes cruéis e hediondos, devemos nos perguntar se valem a pena os riscos que assumimos com condenações de inocentes. Isso sem falar nos grandes custos com a manutenção de um sistema que é comprovadamente ineficaz na inibição do crime violento.



http://brasilescola.uol.com.br/sociologia/pena-de-morte.htm

Cultura...

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Significado de Trocar as bolas

O que é trocar as bolas

Trocar as bolas é uma expressão popular na língua portuguesa, utilizada como sentido figurado para dizer que alguém está confuso ou atrapalhado.

A frase "trocar as bolas" é considerada uma expressão idiomática, pois necessita de uma interpretação global da sentença, e não de cada palavra, para poder se compreender o seu significado figurado.

Analisada a partir de um ponto de vista literal, "trocar as bolas" significaria duas pessoas trocando, entre si, uma bola. Porém, esta frase é comumente empregada quando alguém se confundiu ou se atrapalhou em relação a algo.

Exemplo: "Ele acabou trocando as bolas e beijou a sua melhor amiga" ou "Ela trocou as bolas na hora de explicar o caminho para o taxista".

Em inglês, não existe uma tradução literal para a expressão "trocar as bolas", com o mesmo sentido para os falantes da língua portuguesa. No entanto, para transmitir o mesmo significado pode-se usar o get mixed up​, que significa "confundir-se".

Exemplo: "I got mixed up and took Highway 100 South instead of North" ("Eu troquei as bolas e peguei a rodovia 100 sul, ao invés de seguir pela norte").


https://www.significados.com.br/trocar-as-bolas/

Curiosidade...

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A ORIGEM DA LUA

Não se sabe ao certo como a lua se originou, mas existem inúmeras teorias que relatam seu aparecimento em órbita. A teoria mais aceita hoje diz que a lua se formou através de uma colisão entre o planeta Terra e um corpo do tamanho de Marte, há aproximadamente 4,6 bilhões de anos.

Acredita-se que o choque entre os dois corpos aconteceu na última fase do processo de formação da Terra, quando parte do seu núcleo se perdeu. Uma nuvem de poeira se formou sobre a Terra em razão da colisão.

A parte perdida do núcleo sofreu um processo de condensação e se aproximou do plano da eclíptica, que fez com que este núcleo condensado entrasse em órbita. Sua temperatura após a condensação explica a ausência de compostos voláteis nas rochas lunares.


http://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/a-origem-da-lua.htm

Piada...

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Informações Sobre a Casa

O sujeito em busca de uma casa para alugar, pergunta a um caipira que passava na rua:

- Moço, você sabe quanto está o aluguel dessa casa?

O caipira prontamente responde:

- Está 750 reais.

O sujeito questiona:

- Por acaso, você sabe me dizer se passa ônibus aqui na porta?

E o caipira responde:

- Rapaz! Já vi passar geladeira, fogão, sofá..., mas ônibus, nunca vi passar não.


http://www.osvigaristas.com.br/piadas/

Devanear...



Exibindo na cam

Fernando e eu namorávamos há pouco mais de um ano. Ele, um moreno de 1,75m, magro de 24 anos. Um homem muito bonito. Eu, Karen, tinha 22 anos, cabelos pretos e compridos, e media 1,65m.

Era sábado, meus pais tinham ido passar o final de semana em uma chácara, então estávamos a sós em casa. Era metade da tarde, quando o telefone toca. Era Saulo, pedindo pra ligar o skype.

Saulo era um amigo nosso que foi aventurar-se na Europa havia alguns meses, e praticamente toda semana conversávamos via skype. Saulo era uma figurassa, gente boníssima. E sempre ríamos muito com as estórias dele.

E dessa vez não foi diferente. Ele começou a contar sobre a “seca” dele. Morríamos de rir dele contando as tentativas fracassadas, dos foras, da saudade de mulher. Aí ele nos contou que havia pago até uma camgirl. Na hora não entendi nada, até ele explicar que são mulheres que fazem exibicionismo e fazem qualquer coisa que o “cliente” pedir. Ele havia pago U$50,00 por 15 minutos para a moça.

_ Ah não! Da próxima vez me fala que eu to precisando de dinheiro – brinquei com ele.
_ Me passa o número da conta que eu pago agora. – retrucou Saulo.
_ Sou o dono do passe. Tem que negociar comigo. Paga U$100,00 que ela passa o tempo que for.

Demos risada e ficamos brincando com o assunto. Fernando, já pegou uma vodka pra me deixa mais animadinha e passou a me incentivar.

_ Saulo é nosso amigo, tem nada não. Tem que ajuda o cara. E ainda vamos ganha uma graninha.
_ Isso aí, Karen...transfiro o dinheiro agora pra você.

Santa eu nunca fui, Saulo era de inteira confiança, U$100,00 era uma excelente grana, Fernando estava apoiando, então porque não?
_ Eu topo...mas não sei como funciona. – aceitei pra alegria dos meninos.

_ Pode deixar que eu comando a brincadeira.Primeira coisa, me manda o número da sua conta. Segunda coisa, Fernando sai da minha vista. Terceira coisa me conta todos os brinquedinhos eróticos que você tem.

Ele estava realmente animado. Rapidamente depositou a grana pra mim e Fernando ficou de lado para assistir.
_ Tenho vibrador, um lubrificante e alguns cremes.

_ Ótimo, deixa o vibrador e o lubrificante ai perto de você para que não tenha que sair durante o show. E lingerie? Quantas você tem?
_ Tenho preta e vermelha. – disse tomando outra dose de vodka pra perder o pouco da vergonha que me restava.

_ Hum....vou querer essa vermelha. Veste a vermelha e coloca uma roupa bastante sexy por cima e volta aqui.
Fernando me ajudou com a roupa, coloquei um vestido preto e um sapato de salto alto de mesma cor. Me penteei, coloquei alguns adornos e voltei para o computador.

_ Está bom assim? – perguntei sorrindo.
_ Ah! Que maravilha!! Agora coloca uma musiquinha aí e dança pra mim, tirando a sua roupinha aos poucos. Me provoca. Fique somente de lingerie.

Coloquei uma música qualquer pela internet mesmo (não me recordo o nome) e comecei a dançar me insinuando para a câmera. Abri o zíper do vestido e fui descendo ele aos poucos. Sempre rebolando e olhando para a câmera. Logo o vestido já estava no chão. Coloquei o pé sobre a cama e tirei o sapato, repeti a ação com a outra perna.

Mostrei-me para ele e passeei minha mão em meu corpo. Saulo estava hipnotizado no computador, passando a mão no pau por cima da bermuda. Fernando já estava de pau pra fora se masturbando.

Ao tirar a meia calça, virei de costas para a câmera e abaixei bem devagar, mostrando meu rabo para ele. Nessa hora ele não se aguentou mais e tirou a bermuda pra se masturbar.

_ Você nasceu pra fazer isso, Karen! Que delícia!
Pronto! Estava apenas de calcinha e sutiã.

_ Que tesão, Karen. Agora fica na cama. Da uma reboladinha. Deixa eu ver a sua performance na cama.

Obedeci meu cliente. Fiquei de joelhos como se tivesse alguém em baixo de mim e passei a cavalgar freneticamente, levando a o dedo na boca. Depois sentei me encostando na cabeceira e passei a mão por entre minhas pernas, subindo na barriga e voltando para minha boceta, por dentro da calcinha.

Levantei novamente e voltei a rebolar. Dei uma voltinha pra ele me ver. Ajustei a câmera focando em minha bundinha. Não é muito grande, mas é redondinha. Apertei minha bunda e dei um tapa em seguida.

Subi novamente a câmera e me abaixei, evidenciando meus seios. Com um toque, retirei meu sutiã e massageei meus seios. Apertei-os, enquanto passava a língua por entre meus lábios.
_ Lambe seus peitos, que delícia.

Tenho seios médios e durinhos. Levantei-os com a mão e os lambi bem gostoso. Eu já estava molhadinha com a brincadeira.
Novamente baixei a câmera e me virei de lado, focalizando minha bunda. Dei uma reboladinha e bem devagar baixei a calcinha. Na hora de tirar a calcinha, me abaixei bastante para empinar bastante o rabo. Com a mão abri a bunda, dando total visão para ele.

Coloquei a perna direita sobre a cadeira e me inclinei de forma que ele via perfeitamente minha boceta e minha bunda.
_ Que delícia! Puta! Gostosa! Fica de quatro!

Inclinei-me sobre a cama, arrebitando a bunda. Novamente com a mão abri bem a minha bunda e mostrei-me inteira para ele. Dei alguns tapinhas em minha bunda e rebolei à vontade.

_ Se masturba, vadia!
Fiquei de frente para a câmera e coloquei um dedo por entre minhas pernas. Entrou na minha bocetinha já molhadinha e fiquei rebolando com meu dedinho socado pra ele.

Deitei na cama pra facilitar. Ergui uma de minhas pernas e voltei a me masturbar para ele. Por vezes eu tirava o dedo de minha boceta e chupava. Estava realmente gostoso. Há tempos não me masturbava. Não lembrava como era bom.

Por certo tempo, quase me esquecia que estava sendo assistida por um amigo e namorado. O que me lembrava eram os gritos de Saulo.

_ Isso, delícia, safada. Quero te comer!
Me empolguei tanto que acabei gozando em meus dedos.
_ Isso! Que delícia!Agora Vai com mais calma, abre bem as pernas, quero ver bem essa boceta.

Obedeci, arregaçando as pernas na frente da câmera e abrindo minha bocetinha com os dedos.
_ Chupa o dedo e bota de novo!
Tudo o que ele me pedia eu ia obedecendo.

_ Levanta mais o quadril, quero ver o seu cuzinho.
_ Fica de quatro
_ Passa a mão na bunda
_ Bota dois dedos na boceta
_ Lambe os dedos.
_ Põe um dedo no cuzinho.
_ Rebola mais

_ Empina mais a bunda e abre a perna ao máximo.
Aproximei meu rosto da câmera e lambi os lábios. Na volta peguei meu vibrador e passei a chupá-lo.
_ Isso, puta. Chupa. Quero ver se sabe pagar boquete.
Babei em todo o meu vibrador.

_ Cadê o lubrificante? Fica de quatro e passa ele na bundinha pra eu ver.
Obedeci e em seguida soquei meu vibrador na minha boceta, ainda de quatro. Voltei a mamar meu vibrador e a cavalgar nele.

_ Assim mesmo. Mas agora cavalga de costas pra mim. Quero ver esse rabo mexendo.
Não hesitei em obedecê-lo. Já não sabia mais o que fazer. Fiquei de quatro novamente na câmera e mostrei o quanto minha boceta estava encharcada. Passei mais lubrificante no meu rabo e botei o vibrador no meu cuzinho.

Os dois estavam se acabando na masturbação, mas controlavam-se para não gozar.
Levantei minhas perninhas como na posição de frango assado e penetrei o vibrador com muita calma olhando para eles.

_ Karen! Agora eu quero ver você em ação de verdade. Chama o Fernando ai. Quero ver vocês dois.

Fenando não esperou ele repetir e já pulou na minha frente. Me ajoelhei e mamei a rola do meu namorado bem de vagar. Colocava a metade na boca e voltava até ele sair inteiro repetidas vezes. Botei o pau de Fernando por entre meus peitos, fazendo uma espanhola gostosa.
_ Come ela, Fernando!

Fiquei de quatro na cama e Fernando veio me penetrando gostoso na boceta, segurando em minha cintura. Logo ele me botou de frango assado e me comeu com muita força. É a minha posição preferida. Gozei rapidinho.

_ Não goza não Fernando. Quero ver a boquinha dela cheia de porra.
Quase que imediatamente Fernando me botou de joelhos novamente para chupá-lo. Ele devia estar louco pra gozar.

_ Abre a boca, Karen. Fica com a linguinha de fora.
Fernando se masturbou até encher a minha boca de porra. Lambi tudo e ainda mostrei para a câmera, como pediu Saulo, que gozou quase que seguida.

_ Caraca, Karen. Que loucura que você é! Parabéns Fernando. Ta comendo gostoso!
No fim das contas, gozei gostoso, tive uma experiência deliciosa e ainda ganhei uma graninha. Acabei que fiz showzinhos pra ele outras vezes. Quando ele retornou da Europa transamos à três que foi uma loucura também.


http://www.casadoscontos.com.br/texto/201610652

Abriu o sepúlcro...

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Delação cita R$ 88 mi em repasses a 48 políticos

A Odebrecht gastou pelo menos R$ 88 milhões em propina, caixa dois e doações legais para campanhas de 48 políticos entre 2006 e 2014.

É o que mostra um levantamento feito pela Folha, com base na delação premiada não homologada do ex-executivo da construtora Cláudio Melo Filho.

De acordo com relato do ex-executivo, que era um dos principais lobistas da Odebrecht em Brasília, a empreiteira pagou R$ 28,5 milhões em propina em troca de emendas favoráveis aos negócios em medidas provisórias, liberação de recursos por parte do governo e outras ajudas no Congresso.

A maior parte desse dinheiro, R$ 27,3 milhões, saiu do caixa dois da empresa.

Somente R$ 9,7 milhões do total foram, segundo o que é possível concluir da delação de Melo Filho, doados oficialmente para campanhas, com registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O partido que mais dinheiro que recebeu para atender os interesses da empreiteira foi o PMDB, partido do presidente Michel Temer.

No total, entre propina e contribuições eleitorais, deputados e senadores da legenda receberam cerca de R$ 51 milhões da Odebrecht.

O segundo mais agraciado, segundo levantamento da Folha, foi o PT, partido dos ex-presidentes Lula e Dilma Roousseff, com aproximadamente R$ 22 milhões.

--Total pagoDoação registradaCaixa doisNão identificadoCitados
Total88.011.1159.666.11563.800.00014.500.000--
Em troca de apoio no Congresso28.520.0001.220.00027.300.00010
PMDB51.091.4434.491.44345.100.0001.500.00016
PT22.750.00050.0009.700.00013.000.0005
DEM2.835.000585.0002.250.00007
PSDB2.749.7001.199.7001.550.00006
Outros (PC do B, PP, PR, PSB, PSD, PTB e SD)6.839.9721.639.9725.200.000013

Romero Jucá (PMDB-RR) e Jaques Wagner (PT-BA) foram os responsáveis por pedidos e recebimentos mais vultosos. A Odebrecht atendeu o peemedebista e o petista com mais cerca de R$ 20 milhões cada um.

Os valores, conforme a delação diz, eram muitas vezes divididos com outros parlamentares. Os dois políticos cumpriram papel de funcionários da empresa, trabalhando dedicadamente aos assuntos que a interessavam.

Entre os serviços prestados estavam pendências resolvidas por Wagner na Bahia e emendas de vários tipos no Senado. Jucá fazia a relação com outros políticos do PMDB, dando orientações sobre o que deveriam fazer.

O DEM, partido do atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia, também recebeu dinheiro da Odebrecht, assim como o PSDB, do chanceler José Serra.

Cada uma das legendas recebeu cerca de R$ 2,8 milhões, de acordo com os dados organizados pela reportagem.

Melo Filho delatou ainda que a construtora deu um relógio luxuoso de presente para Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) e dois para Jaques Wagner. A soma dos agrados ao ex-ministro é de US$ 49 mil, cerca de R$ 165 mil.

Não é possível identificar quais foram os destinos de todas os gastos citados na delação, nem ter certeza de todas as contrapartidas.

O documento de Melo Filho é uma primeira promessa do ex-executivo. A PGR deve aprofundar os detalhes da delação no depoimento.

A Folha já revelou outras declarações que estão nos acordos de delações por outros executivos da empresa, como um valor de R$ 23 milhões recebidos por José Serra em conta no exterior e R$ 2 milhões pra Geraldo Alckmin (PSDB), governador de São Paulo, em espécie para campanhas de 2010 e 2014.

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/12/1840361-delacao-cita-r-88-mi-em-repasses-a-48-politicos.shtml



CitadoPosição atualApelidoQuanto a Odebrecht diz que pagou (R$)
Michel Temer (PMDB-SP)Presidente da Repúblicanão tem10.000.000
Eliseu Padilha (PMDB-RS)Ministro da Casa CivilPrimo4.000.000
José Yunes (PMDB-SP)Assessor especial da Presidência da República e amigo de Michel Temernão temValor não determinado
Moreira Franco (PMDB-RJ)Secretário do Programa de Parcerias em Investimentos do governo de Michel TemerAngoráValor não determinado
Geddel Vieira Lima (PMDB-BA)Ex-ministro dos governos Temer e LulaBabel5.880.000
Eduardo Cunha (PMDB-RJ)Ex-deputado federalCaranguejo11.500.000
Renan Calheiros (PMDB-AL)Presidente do SenadoJustiça6.020.000
Romero Jucá (PMDB-RR)SenadorCaju19.150.000
Eunicio Oliveira (PMDB-CE)SenadorÍndio2.100.000
Jaques Wagner (PT-BA)Ex-ministro do governo Dilma e ex-governador da BahiaPolo20.500.000

Habemus imperator...

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Todo poder emana de Renan e em seu nome será exercido

O Brasil chegou às portas de uma nova crise institucional com a atitude grotesca do presidente do Senado, Renan Calheiros, de desrespeitar uma determinação da Justiça. A liminar do ministro do Supremo Marco Aurélio Mello proibindo o parlamentar de continuar no comando da Casa tinha que ser prontamente atendida. E não foi. 

Decisão judicial não se discute, se cumpre. É um dos princípios lapidares da sociedade civil organizada. Do contrário é desacato ou, como avaliou o ministro Barroso, do Supremo, constitui golpe. Renan foi adiante a despeito das consequências e em meio ao espanto geral da população com aquele que se habilitava a ser o primeiro cidadão acima da lei. 

Que exemplo estava dando! Na base da afronta clara, o senador se fez de rogado e desconsiderou a ordem. Armou situações patéticas para driblar o funcionário do STF que foi lhe entregar a notificação. 

Articulou com seus pares e aliados uma espécie de rebelião do Congresso (com assinatura conjunta da mesa diretora e tudo mais) e decretou em coletiva de imprensa, para não pairar dúvidas: continuava onde estava. Uma pendenga legal de natureza pessoal converteu-se assim em crise de Estado. 

O sonoro não que Renan dava à mais alta Corte servia para avisar que naquele terreiro mandava ele – ali era o seu quinhão particular da República e lá todo poder dele emanava. Ao menos no seu entender e da corriola. Com a desobediência em curso escancarou-se um precedente, no mínimo, temerário. A título de jurisprudência, periga a moda pegar. 

Algum tempo atrás, em maio, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, perdeu o cargo, o mandato e acabou indo parar atrás das grades, por ser ele réu em processo criminal, depois de uma liminar do ministro Teori Zavascki. Mesmo roteiro, desfechos diferentes. Renan, também réu por peculato, não arredou pé e deu de ombros à liminar. 

Não estava nem aí para o que iam pensar dele. Quis demonstrar força e saiu vitorioso, num deboche sem precedentes ao País e à Carta Magna. O Congresso ficou na condição de picadeiro e os brasileiros de palhaços na plateia a animar o espetáculo.

Não seriam os únicos lances surrealistas dessa ópera bufa. Ato contínuo, na tentativa de colocar panos quentes, o Supremo superou expectativas. Marcou às pressas, para o dia seguinte, uma sessão extraordinária na qual, ao votar o mérito da liminar, deu ganho de causa a Renan por seis votos a três. 

Vários dos votos foram emitidos justamente por quem antes condenava a possibilidade de um réu seguir na linha sucessória da presidência da República. O exercício torto de explicações dos magistrados para justificar o veredicto não escondia o cheiro de acórdão de poderes. Geraram uma jabuticaba política, acochambraram a Constituição. 

Renan continua réu e presidente do Senado, sem poder assumir o papel de substituir o mandatário da Nação. O relator do caso, o ministro Marco Aurélio Mello, definiu a saída como uma “meia-sola” constitucional. E está certo. Na prática, a Carta não prevê que se “pule” alguém na linha de substituição do chefe do Executivo. 

Quem dirige o Senado, independentemente de ser ele Renan ou qualquer outro, tem por missão inerente ao cargo ser o terceiro habilitado a assumir a presidência do Brasil nas eventualidades (antes dele, por ordem, o vice e o presidente da Câmara). 

Renan, com sua audácia e desaforo patente, conseguiu dar um nó nas regras. Vida que segue! Há de se perguntar por quais caminhos tortuosos essa claudicante República ainda terá de seguir até alcançar um padrão de fundamentos democráticos de Primeiro Mundo? 

Quão frágeis estão agora as instituições depois de mais essa querela? São questões que ficam no ar. Renan, que já foi deposto dessa mesma direção do Senado e depois voltou, transformou o Congresso em quintal dos seus domínios e estremeceu a segurança jurídica que ainda se imaginava ter por aqui.


Mais uma etapa superada...