quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

O exemplo vem de casa...


Pais usam filhos para furtar celular em lanchonete, diz vítima
Câmera de segurança registra ação em conjunto da família, em Goiânia
Menino teria cerca de 10 anos e menina 5, segundo testemunha.
Uma câmera do circuito interno de segurança registrou quando duas crianças pegaram um celular na mesa de uma lanchonete do Setor Nova Suíça, em  Goiânia. O vídeo mostra que os pais são coniventes ao ato, o que causou indignação na vítima, que é advogado. "Perder o aparelho é comum, a gente fica chocado é com o ato praticado pelo menino na presença dos pais. Eles utilizam os filhos para praticar o delito", ressaltou a vítima ao G1.

O advogado comentou que, como pai, fica indignado com a postura da família. Por conta disso, o dono do aparelho furtado decidiu divulgar as imagens, registradas no último dia 24.
No dia do crime, a vítima percebeu que tinha deixado o telefone na mesa minutos depois de ter-se levantado, quando estava na porta da lanchonete. Porém, ao retornar, o celular já não estava mais lá. O advogado viu o que aconteceu ao ter acesso às imagens da câmera de segurança.
O vídeo mostra que o casal lancha na panificadora, enquanto isso as crianças andam pelo local. Segundo o dono do telefone, a menina, de aproximadamente 5 anos, viu o objeto sobre o banco e avisou ao irmão, com cerca de 10 anos.
Conforme registrado nas imagens, o garoto pega o aparelho e se senta em outra mesa. É quando a mãe vai atrás do filho e pega o telefone furtado com ele. Ao retornar ao lugar em que estavam, a mulher passa o celular por baixo da mesa e o mostra ao marido, que devolve. A mãe dá o aparelho ao menino, que o coloca no bolso. Cada membro da família foi embora por um lugar diferente da panificadora.
O caso é investigado no 7º Distrito Policial de Goiás.
http://g1.globo.com/goias/noticia/2013/01/pais-usam-filhos-para-furtar-celular-em-lanchonete-diz-vitima-veja-video.html

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Só rindo...





Refletir...


“É muito fácil ser pedra, o difícil é ser vidraça.” (Provérbio Chinês)
http://pensador.uol.com.br/proverbios_chineses/

Língua afiada...


PEGADINHA GRAMATICAL
Mandou-os se afastarem ou se afastar?
O juiz mandou-os se afastarem do cargo.

Analisemos sintaticamente esse período. O princípio da análise sintática é o verbo. Procura-se, portanto, o verbo. Há dois: "mandar" e "afastar-se".

Pergunta-se ao primeiro verbo: Quem é que mandou? (Essa é a pergunta que se faz para encontrar o sujeito de uma oração)
Resposta: O juiz.

O sujeito da primeira oração é, portanto, O juiz. Como há apenas um núcleo (juiz), o sujeito é determinado simples (estude mais sobre isso clicando aqui).

Pergunta-se, agora, ao segundo verbo: Quem é que se afastará?
Resposta: Os vereadores.

O sujeito da segunda oração é, portanto, os vereadores. Observe que "os vereadores" é um sujeito agente sob a influência de outro sujeito (o juiz), que pratica a ação de um verbo causativo* (mandar - o juiz mandou).

Qual a causa do afastamento dos vereadores? A ordem do juiz. O sujeito é, portanto, acusativo*. Não deixa de ser simples também, já que está claro na oração e possui apenas um núcleo. A oração pode ter o substantivo "vereadores" substituído por um pronome.

Os substantivos que funcionam como sujeito acusativo não podem ser substituídos por eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas, como acontece com qualquer substantivo que funcione como sujeito simples ou composto. Eles têm de ser substituídos por me, te, se, o, a, nos, vos, os, as. A frase apresentada fica assim, então:

O juiz mandou-os se afastarem do cargo.

Agora o sujeito acusativo é o pronome oblíquo átono "os". Muito bem. Vejamos, agora, como fica a concordância do verbo:

Quando o sujeito acusativo for representado por um substantivo, o verbo que declara algo sobre o sujeito acusativo concordará com este (com o sujeito acusativo) ou ficará na terceira pessoa do singular. Há, portanto, duas possibilidades de concordância na frase apresentada:

O juiz mandou os vereadores se afastarem de seus cargos. (O verbo concorda com o sujeito acusativo "os vereadores", que está no plural)

O juiz mandou os vereadores se afastar de seus cargos. (O verbo fica na terceira pessoa do singular)

Veja outros exemplos:
Mandaram aqueles rapazes trazerem estes documentos até aqui.
Mandaram aqueles rapazes trazer estes documentos até aqui.

Deixei as meninas entrarem atrasadas.
Deixei as meninas entrar atrasadas.

Ouvimos os pássaros cantarem alegremente.
Ouvimos os pássaros cantar alegremente.

Quando o sujeito acusativo for representado por um pronome oblíquo átono, o verbo que declara algo sobre o sujeito acusativo ficará somente no singular, seja o pronome singular ou plural. Por isso, a frase O juiz mandou-os se afastarem do cargo está inadequada. A frase adequada ao português padrão é a seguinte:

O juiz mandou-os se afastar do cargo.

Veja outros exemplos:
Mandaram-nos trazer estes documentos até aqui.

Deixei-as entrar atrasadas.

Ouvimo-los cantar alegremente.

Nomenclatura gramatical usada no texto:
Sujeito acusativo é um tipo especial de sujeito. É um sujeito agente sob a influência de outro sujeito. Isso só é possível quando este sujeito se ligar a verbos causativos ou sensitivos.

Causativos são os verbos que exprimem uma relação de causa ("fazer", "mandar" e "deixar").

Sensitivos são os verbos que indicam a existência de um dos sentidos ("ver", "sentir" e "ouvir").

O sujeito acusativo será representado por um substantivo ou por um pronome oblíquo átono (me, te, se, o, a, nos, vos, os, as). É o único caso de sujeito em que não se podem usar os pronomes pessoais do caso reto (eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas). Por exemplo:

O juiz mandou os vereadores se afastarem dos cargos.
http://vestibular.uol.com.br/pegadinhas/mandou-os-se-afastarem-ou-se-afastar.jhtm

História...


A I Guerra Mundial (1914-1918)
Você sabe a origem da expressão guerra de trincheira? Ela surgiu da forma de combate desenvolvida pelos exércitos envolvidos na I Guerra Mundial (1914-1918), a partir da segunda fase do conflito, ocorrida a partir de 1915. Mas antes de falarmos o que foi a guerra de trincheiras, é necessário apresentar o que foi a I Guerra Mundial.
O fato que deu início à Primeira Guerra foi o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, em 28 de junho de 1914, na capital da Bósnia, Sarajevo. Francisco Ferdinando era herdeiro do trono do Império Austro-húngaro e foi assassinado pelo militante da organização secreta sérvia Mão Negra, Gavrilo Princip. Francisco Ferdinando queria elevar a Bósnia e a Herzegovina ao nível de importância da Áustria, formando uma monarquia tríplice, composta por austríacos, húngaros e eslavos. Os grupos nacionalistas sérvios, como a Mão Negra, não queriam que essa aliança ocorresse, orientando Gavrilo Princip a efetuar o atentado.
Quanta confusão! Foi justamente essa infinidade de conflitos nacionais que originou o primeiro grande conflito de escala mundial. Mas o foco dos combates ocorreu mesmo no continente europeu. Em 1º de agosto de 1914, o Império Austro-húngaro declarou guerra à Sérvia, por conta do atentado ao herdeiro de seu trono. Imediatamente a Rússia se colocou ao lado da Sérvia, ativando um sistema de alianças que vinha se desenhando desde 1870.
De um lado havia se formado a Tríplice Aliança, composta pelo Império Alemão, pelo Império Austro-húngaro e pela Itália. De outro lado, já havia se formado a Tríplice Entente, constituída por França, Inglaterra e Rússia.
Com o apoio da Rússia à Sérvia, a Alemanha se colocou ao lado do Império Austro-húngaro contra a Rússia, obrigando França e Inglaterra a entrarem no conflito. A Itália se declarou neutra no início da guerra pela rivalidade com os austro-húngaros por territórios na fronteira entre os dois países. Além disso, a guerra se entendeu para o norte da África e para o Oriente Médio, palco de disputa entre os países pelas colônias.
A primeira fase da Guerra ficou conhecida como guerra de movimento por causa do deslocamento das tropas alemãs para o oeste, atacando a França e depois para o leste, buscando atacar a Rússia. Mas os impasses e a resistências das tropas da Entente levaram a uma paralização dos avanços do exército Alemão, ocasionando o que ficou conhecido como guerra de trincheiras ou guerra de posições, com as tropas nas trincheiras em pequenos corredores cavados no solo, colocando frente a frente os postos avançados dos exércitos inimigos. Para além dos combates, essa situação acabou criando um estreitamento de contato entre os soldados, envolvidos na mesma situação de mortes e luta por causas que, aos poucos, perceberam que não eram as deles.  O resultado foi que em muitos locais de batalhas houve confraternização entre soldados de exércitos diferentes, o que deixou em alerta os comandantes e oficiais, pois havia soldados que se recusavam a guerrear contra os novos companheiros.
Outros fatos contribuíram para o fim da guerra. O primeiro foi a entrada dos EUA no conflito em 1917, auxiliando a Entente com sua poderosa produção industrial e bélica. O motivo da entrada dos EUA na guerra foi a derrubada de dois navios estadunidenses pela marinha alemã. Outro fator foi a saída da Rússia em 1918, após a Revolução Bolchevique, consolidada no tratado de Brest-Litovski.
A saída da Rússia ocasionou o deslocamento de tropas alemãs para o ocidente, com o objetivo de enfrentar os EUA e a aliança anglo-francesa. Nesse momento teve início as derrotas dos países próximos à Tríplice Aliança, o que foi agravado por problemas internos do Império Alemão, como rebeliões operárias e de soldados nas principais cidades, com a formação dos conselhos operários e greves, em um processo conhecido como Revolução Alemã de 1918-1919, o que acabou resultando na eclosão de um conflito social que enfraqueceu internamente o país.
Em Novembro de 1918, houve o fim da Guerra com a fuga do Kaiser Guilherme II da Alemanha para a Holanda. O novo governo ocupou o poder e assinou o armistício de Compiegne, pondo fim à Primeira Guerra Mundial, que resultou em 13 milhões de mortos. Mas o Tratado de Versalhes, que ficou responsável por impor as condições do fim do conflito, criou mais problemas, o que levou os mesmos países a entrarem novamente em conflito, iniciando a II Guerra Mundial.
http://www.escolakids.com/a-i-guerra-mundial-1914-1918.htm

Viva a sabedoria...

Thomas Kuhn

Epistemólogo e historiador das ciências americano (n. 1922), famoso pelo seu conceito de paradigma, que permitiria conceber a história das ciências como um processo a dois tempos: a ciência normal, período em que a evolução da ciência seria guiada por um paradigma definido, e ciência extraordinária, quando o paradigma vigente seria posto em causa, dando lugar eventualmente a um novo paradigma. Algumas obras: A estrutura das revoluções científicas, A revolução copernicana.

Cultura viva...


Cosplay
Cosplay é uma atividade que consiste em fantasiar de forma correta, com acessórios e outros artigos, representando um determinado personagem. Esta atividade se originou nos Estados Unidos, em 1970, quando uma determinada convenção promoveu a entrada gratuita de pessoas fantasiadas de super-heróis.
Normalmente os cosplayers se fantasiam a partir de personagens japoneses contidos em animes, mangás e videogames, produzindo sua própria fantasia (réplica), sua apresentação e até mesmo o desenvolvimento do cenário. Essa atividade permite que adultos, adolescentes e crianças participem juntas deste processo, criando vínculos entre diferentes idades.
Existem pessoas que por algum motivo específico e particular não conseguem terminar suas fantasias e estes com muito humor criaram o toscosplay, que consiste na participação do cosplay de uma forma tosca e engraçada. O toscosplay, diferente do cosplay, não prioriza a caracterização e sim sua intenção e irreverência.
No Brasil, o cosplay começou a ser usado na década de 80 de forma tímida e pequena, mas na década de 90 tornou-se uma mania popular e ousada. Já existem concursos e competições no país acerca do cosplay, o que deu aos brasileiros, em 2006, o título de melhores cosplayers do mundo. Estes concursos avaliam a caracterização como um todo (figurino, maquiagem, cabelo, interpretação e cenário) e escolhem ao final o que melhor se empenhou e destacou entre as exigências. Os principais concursos, no Brasil, de cosplay são produzidos por uma empresa especializada em animações japonesas, o que dá mais credibilidade aos vencedores.
http://www.brasilescola.com/artes/cosplay.htm

Mais uma etapa superada...